Componentes da Frente

FNI - Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática {APOIAM ==> SINDPD/SC; SINDTIC/SE; OLT SERPRO/BA; OLT SERPRO/RJ; OLT Dataprev/SP; OLT Datraprev/RS; OLT SERPRO/RS; SINDPD/RS }

O Que é a FNI

A FNI é o instrumento alternativo de organização e de luta que os trabalhadores de TI do Brasil estão construindo. Uma frente que defenda os interesses dos trabalhadores e independente de governos e das empresas.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Dataprev deve respeitar a vontade dos trabalhadores


Novo boletim da FNI traz informações sobre reunião entre Sindppd/RS, Sindpd/SC e a direção da empresa.


Confira o boletim da FNI (Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática) AQUI.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Dataprev fala, fala, mas não diz nada

Ontem (24/05) ao final da tarde, Sindppd/RS e OLT/RS reuniram-se com a representação da Dataprev. A empresa que desde o início do dia estava no estado com uma grande comitiva, veio tentar justificar a sua posição de não negociar com os sindicatos, a pauta de reivindicações aprovada pelos trabalhadores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.

O sindicato registrou na reunião que não existe impedimento jurídico para que a Dataprev continue se negando a negociar com os sindicatos, em que as assembleias soberanamente negaram que a Fenadados negociasse em seu nome. Reafirmamos, assim como já havíamos feito em audiência no Ministério Público do Trabalho, que o fato da Dataprev dar preferência para negociar exclusivamente com a Fenadados, trata-se de uma decisão política da empresa.

Mais uma vez, colocamos para a representação da empresa que processo semelhante ao nosso, com sindicatos estaduais aprovando pauta de reivindicações alternativa numa empresa estatal federal (Petrobras) a exemplo da Dataprev, existe desde o ano de 2006 e que lá a Petrobras negocia com os sindicatos que entregam uma pauta alternativa. Após estas afirmações a empresa não teve como explicar sua postura, limitando-se a dizer que manteria sua política de não reconhecer a decisão dos trabalhadores dos estados que não passaram procuração à Fenadados, mas que iria estudar os exemplos que foram apresentados pelo sindicato.

A Dataprev não deve e não pode exigir que contra a sua vontade os trabalhadores e seus sindicatos continuem a ser representados pela Fenadados. Se a empresa não respeitar essa decisão da categoria de forma negociada poderá ser interpelada judicialmente.

Trabalhadores e suas representações continuam a exigir negociação

O Sindppd/RS também fez uma apelo à empresa no sentido de que ela reveja sua postura, considerando que este processo que iniciou nesta campanha salarial, com os trabalhadores não querendo que a Fenadados os represente, faz parte de uma processo que já vem ocorrendo em outras categorias e que não tem mais como voltar atrás.

Sindppd/RS

Ônibus do SINDPD/RJ – dois pesos, duas medidas

Coleg@s,

vocês têm acompanhado as dificuldades criadas pelo SINDPD/RJ para que os funcionários do Horto participem das assembleias no sindicato.

Além de fazerem as assembleias em horário complicado, não disponiblizam condução para facilitar o acesso dos que quiserem participar.

Porém, para fazer visita ao Andaraí, o SINDPD/RJ rapidamente arruma um ônibus.

Providenciar esse tipo de transporte e organizar visitas ao prédio do Andaraí é a empresa quem deve fazer. Não é atribuição de um sindicato. Mas providenciar que um número considerável de funcionários participe de suas assembleias, criando meios e facilidades para tal, isso sim é atribuição de um sindicato. Mas o SINDPD/RJ não o faz.

SINDPD/RJ, os funcionários do SERPRO-Horto, muitos dos quais sindicalizados e em dia com as suas mensalidades, são oposição? Não somos bem vindos?

* Texto retirado do BLOG da OLT/Serpro RJ

sexta-feira, 20 de maio de 2011

O que pretendem com a nova redação da cláusula 32ª?

Coleg@s,

nas negociações entre Fenadados e Empresa eles estão se entendendo muito bem. Vejam o exemplo do que eles estão acordando:

fenadados  Fenadados
#serpro A empresa propõe rediscutir a redação da clausula 32a. As partes acordam que deve ficar claro que a mesma é para fins sindicais.

A cláusula em questão versa sobre liberações de banco de horas.

É dessa liberação que a coordenação da OLT precisa para as diversas demandas que temos e que tomam tempo, indo aos locais de trabalho e em órgãos públicos, como o Ministério Público do Trabalho.

Podemos deduzir que a interpretação da redação vai ser uma que presume que apenas o sindicato poderá usar essas horas, não restando cláusula em benefício da OLT.

Uma das plataformas da chapa que atualmente está na direção sub-judice do SINDPD/RJ foi fortalecer as OLTs. Essa atitude em mesa de negociação mostra o quanto esta Diretoria tenta impedir o trabalho da OLT/RJ e esvaziar as OLTs do Brasil, cerceando seu ir e vir.

As OLTs sempre foram um braço avançado dos Sindicatos, sempre ajudaram nas campanhas, formaram as bases e precisam de liberação. Como aqui no Rio, a OLT-RJ é dissonante da política da Fenadados e do SINDPD-RJ, os mesmos estão construindo um projeto para reprimí-la e atrapalhar seu trabalho, tirando seus direitos que foram construídos historicamente.

Estão fazendo junto com a Empresa um papel triste, repressor e que um dia a Historia cobrará desses ‘companheiros’ seus atos de hoje. A Fenadados está na pior campanha salarial da sua história de erros, o que justifica nosso direito de querer estar fora de seus domínios, e está tão próxima do desejo da Empresa que se confunde com ela como se fora um camaleão.

Mas, se pensam que com essa redação conseguirão justificar o ataque às OLTs, estão muito enganados, pois também a OLT tem o seu papel sindical.

* Texto retirado do blog da OLT Serpro/RJ

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Posicionamento da Assessoria Jurídica dos sindicatos e OLTs da FNI


Sobre as notícias da terceira ata de negociação entre SERPRO e FENADADOS temos, do ponto de vista jurídico, a dizer o seguinte:

1 - A reunião, com a exclusão de 4 (quatro) entidades sindicais que não autorizaram a FENADADOS a negociar por estas, é, por si só, uma manifestação de ato antissindical, de segregação sindical daquelas diretorias que não coadunam com os mesmos pontos de vista do SERPRO e, por isso, não são para tal negociação convidadas.

2 - Por esta razão, fomos obrigados a ingressar no MPT (Ministério Público do Trabalho), a fim de requerer mediação, que constitui um elementar direito, constitucional, de um sindicato, dois, três, ou quatro, como é o nosso caso, realizarem NEGOCIAÇÃO COLETIVA que, conforme já tivemos oportunidade de sustentar, se trata de direito e obrigação, basta ler a constituição.

3 - Mas o SERPRO não pensa assim. E nem a FENADADOS, que se beneficia, ou acredita que se beneficia dessa postura antidemocrática, que, ademais, constitui um acinte a todo o movimento sindical, não importa a central ou federação.

4 - O curioso é que a PETROBRAS, empresa estatal dirigida pelo mesmo Governo Federal, portanto, através de seus dirigentes de sua confiança, já negocia com sindicatos independentes (mesmo antes destes formarem uma federação), há anos, o que demonstra que o SERPRO, bem como a DATAPREV, estão mais retrógrados que a média de tratamento da administração de outras empresas estatais.
 
5 - Sobre a referência em ata de negociação entre FENADADOS e SERPRO em relação ao protesto judicial que ingressamos, bem como a notícia de que haverá uma visita ao Ministro Relator por parte dos mesmos, entendemos que é um direito, sim, visitar  as autoridades do C. TST- o que também faremos em nome dos sindicatos da FNI - mas somente não é direito faltar com a verdade e deixar de  explicar ao Ministro Presidente do TST que, quando procurados pelos 4 (sindicatos) independentes para negociação, SIMPLESMENTE  NEGARAM-NOS  ESTE  DIREITO. Aguardamos, portanto, que digam a verdade dos fatos ao C.TST, pois nós a diremos.

6 - Enfim, NEGOCIAÇÃO COLETIVA NÃO É PRIVILÉGIO DE UMA FEDERAÇÃO, OU CENTRAL SINDICAL, mas direito constitucional de TODOS entes sindicais, a começar pelo mais importante: O SINDICATO DE BASE.

7 - Seria melhor, que em lugar de procurar o TST, buscasse o SERPRO finalmente atender aos 4 sindicatos que insiste em discriminar, apesar do direito constitucional demonstrado.

Rio de Janeiro, maio de 2011
ASSESSORIA JURÍDICA DA FNI

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Serpro FCT/FCA: Vitória judicial com o reconhecimento de um direito dos trabalhadores!

Começa a acontecer a finalização de ações judiciais de FCT/FCA com trânsito em julgado que resultou na definição de incorporação de parcelas aos salários dos trabalhadores.

São centenas de ações em nosso estado que renderam um trabalho cuidadoso da direção do Sindppd/RS/OLT e em especial da nossa assessoria jurídica, Projust, que acompanhou audiências na capital e em todo o interior do estado. Essas ações só aconteceram por conta da postura da empresa em não negociar com a categoria e ter tomado medidas unilaterais, resultando em prejuízos aos trabalhadores.

O outro fato novo é que o Serpro está interpondo recursos extraordinários considerados protelatórios pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Por esse motivo, o mesmo aplicou multa em favor de um trabalhador do nosso estado, R$ 2 mil.

Esperamos que no menor espaço de tempo possível todas essas ações estejam finalizadas e se garanta o direito legal de incorporação desta parcela aos salários dos trabalhadores.

Sindppd/RS

terça-feira, 17 de maio de 2011

Direção do Serpro passa por cima da vontade dos trabalhadores nas negociações


Os trabalhadores da maioria dos estados não deram procuração em assembleias para a Fenadados negociar em seu nome. No entanto, a empresa, fingindo desconhecer tal fato, em conjunto com a federação e diretores sindicais continua fazendo de conta que não sabe de nada. Aliás, isso vem se tornando costumeiro em nosso país.
 
Mais de metade dos quase onze mil trabalhadores da empresa não confiam na federação e não repassaram poderes para a mesma negociar em seus nomes, mas o Serpro se faz de desentendido e passa por cima da vontade da categoria. Enquanto isso, centenas de trabalhadores continuam pagando pela absurda punição imposta pela direção do Serpro em comum acordo com seus pares da federação.

A próxima mesa de negociação entre federação e Serpro será em Curitiba e soa como provocação, tendo em vista que esta base também votou contra a entrega da procuração. O sindicato local que abandonou a assembleia continua desrespeitando a vontade dos trabalhadores da regional.
 
A discussão da PPLR, mais uma vez, está sendo encaminhada sem o aval da categoria. Porém, para demonstrar que é possível fazer diferente o Sindppd/RS e os diretores do Serpro do Sindados/BA, em conjunto com as OLTs, convocaram assembleia por edital e construíram uma proposta que está sendo entregue para a empresa.

Dataprev volta a apresentar acordo por dois anos e quer acabar com a maioria das OLTs

Após festejar o acordo rebaixado e por dois anos em 2009 em parceria com a Fenadados, a direção da empresa resolveu aplicar agora um golpe mais forte. Além de mais um acordo por dois anos, a direção da Dataprev quer acabar com as OLTs em quase todos os estados, pois pretende alterar a composição prevendo OLTs somente nos estados que tenham mais de cem trabalhadores. Coube a uma direção do PT, partido do Lula, ex-operário, acenar com tão trágica proposta. Fica cada vez mais nítida a visão de que, de trabalhadores neste partido, só existe vaga lembrança no nome

Dataprev: Em negociação esvaziada, empresa propõe novamente ACT de dois anos e ataca OLT
 
Em uma mesa de negociação composta apenas por representações da Fenadados, pois se nega a negociar com os sindicatos e bases ligados à FNI, a Dataprev jogou pesado mais uma vez: não apresentou proposta salarial e propôs alterações, no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), que só causam prejuízos aos trabalhadores. Para completar, a reunião de 27 de abril mostrou que a atual direção da empresa pretende mesmo impor restrições à organização dos trabalhadores, e enfiar goela abaixo de todos, novamente, um ACT com validade de dois anos. Isso tudo para quê? Para operar tranquilamente o seu plano de demissões? Para retirar ou reduzir benefícios formalizados apenas nas normas internas?

Em defesa da OLT

Repudiamos veementemente o ataque que a atual direção da Dataprev lançou, em mesa, às Organizações por Local de Trabalho (OLTs). Pelo texto da contrapauta da Dataprev, só poderão ser compostas OLT nas regionais com mais de cem empregados. Além disso, as liberações parciais de expediente, a que os membros de OLT têm direito há muito tempo, sofreriam a restrição da negociação prévia com a chefia imediata. Se, com a atual redação, já há dificuldades pontuais para fazer valer esse direito expresso em ACT, não é difícil imaginar o que farão certos gerentes regionais se depender deles a liberação de algumas horas do trabalhador membro de OLT para o cumprimento das atividades pertinentes ao seu mandato.
 
Denúncias graves contra a direção do Sindpd/RJ e Fenadados
Como confiar em uma diretoria sub judice que sofre denúncias dentro de seu próprio grupo?
 
Os colegas da Dataprev e do Serpro estão recebendo por e-mail notas com o título: GOLPE NO SINDICATO, que foi assinada e enviada por um dos atuais diretores do Sindpd/RJ. As denúncias são gravíssimas, pois são citadas negociações nada transparentes, posturas ditatoriais e má utilização de dinheiro da categoria. Segundo o relato desse diretor, está sendo usado de forma irresponsável o dinheiro da categoria em festas, dentre outras questões.   
 
Vale à pena lembrar que há uma semana circulou pelo país matéria da Revista Época do mês de maio, também com denúncias muito graves contra o presidente da Fenadados e sua assessoria jurídica. Todas essas denúncias só vêm comprovar o que temos informado para a categoria: está no Sindpd/RJ uma diretoria que não respeita a categoria e sofre denúncias do seu próprio grupo.

A categoria não merece isso!
 
Algumas perguntas que ficam sem resposta

Como ficarão as campanhas salariais com toda essa situação e tão graves denúncias, como ficam os trabalhadores do Serpro e da Dataprev que têm uma tradição de luta em defesa de seus direitos e das empresas?

Por que será que as direções das empresas preferem negociar a Campanha Salarial com essas representações?
 
A cada dia que passa os trabalhadores vão entendendo porque as empresas preferem negociar com a Fenadados

Retirada de direitos e nenhum avanço nos assuntos de interesse dos trabalhadores, sem consulta à categoria aceitam o que não representa nenhuma conquista aos trabalhadores e só retrocessos vêm sendo feitos a revelia do corpo funcional. Tudo isso encobre um fato bem concreto: as empresas não suportam a ideia de ter que negociar com sindicatos e representações que têm independência em relação ao governo, ou seja, não participam das indicações na direção do Serpro e da Dataprev. Mas as empresas não poderão encobrir essa situação por muito tempo. A cada dia que passa novos fatos vêm mostrando os atos praticados em conivência entre quem representa os patrões e aqueles que deveriam representar os empregados.

FNI

Corte total das liberações sindicais no Serpro. Onde está a democracia?

A direção do Serpro continua interferindo na organização sindical dos trabalhadores do Rio Grande do Sul.
Em reunião da diretoria do Sindppd/RS realizada em 25/04/2011 foi aprovado, por unanimidade, uma nota de repúdio contra a continuada interferência do Serpro na organização sindical e o corte das liberações sindicais do sindicato, inclusive para as reuniões bimestrais da entidade.

A direção do Serpro, que tem vários ex-diretores da Procempa e da Procergs, continua se negando a fazer qualquer tipo de negociação e sequer responde aos ofícios do sindicato para tratar do tema liberações sindicais. Estamos recebendo um tratamento completamente desigual em relação a outros sindicatos por pura retaliação à decisão da base do RS, que aprovou a desfiliação da Fenadados, federação nacional que traiu a categoria ao se tornar braço da empresa, e pelo papel que vem desempenhando o nosso sindicato na busca da livre organização dos trabalhadores. Essa postura da direção do Serpro se assemelha ao que fez a ex-governadora Yeda em relação ao CPERS, sindicato dos educadores do RS.

O respaldo dos trabalhadores em nível nacional à proposta de não dar procuração à Fenadados fez com que a mesma ficasse em minoria na base, se somarmos o conjunto dos trabalhadores do Serpro. Na Dataprev também teve um peso grande a rejeição à representação da federação. Essa situação ensejou uma resposta da empresa no sentido de buscar fragilizar a organização da categoria.

Querem tentar imobilizar as representações que vêm atuando de forma autônoma e independente das direções das empresas e governos. Neste momento em que estamos em meio à Campanha Salarial, isso significa um profundo desrespeito aos trabalhadores e suas representações.

Exigimos a retomada imediata de todas as liberações sindicais do Sindppd/RS, no sentido de resgatar a legítima representação desta entidade sindical e dos seus trabalhadores.

Enquanto isso ...


Os cargos de chefia não param de crescer e os problemas internos continuam a surgir criando mais insatisfação no corpo funcional.

Sindppd/RS

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Índices da inflação ultrapassam projeções do governo. Reajustes salariais do Serpro e da Dataprev terão que ser maiores!

Os índices da inflação acumulados dos últimos doze meses foram divulgados pelo governo federal e também pelo Dieese na última sexta-feira (06/05). Estes dados têm grande importância para os trabalhadores do Serpro e da Dataprev, cuja data-base é em maio.
Seguem os índices:

INPC: 6,30%
IPCA: 6,51%
ICV: 7,33%

A inflação tem subido no país nos últimos meses, ultrapassando até mesmo as projeções iniciais do governo federal. Os principais atingidos são os trabalhadores, já que seus salários ficam cada vez mais defasados com o alto custo da cesta básica de alimentação, da gasolina (que é repassado para o gás de cozinha e transporte), do vestuário e demais bens e serviços. As compras a prazo, financiamentos, aluguéis também ficam mais caros devido ao aumento da inflação.
O item reajuste salarial da pauta de reivindicações entregue pelos sindicatos e bases que compõe a FNI (Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática) foram atualizados para 17,5% (engloba as perdas do ano, perdas desde 2003 e mais 5% de ganho real). Inicialmente, a pauta de reivindicações previa 16% de reajuste, com base nas projeções de inflação no início do ano.

Não podemos e não devemos aceitar apenas a reposição da inflação. Exigimos aumento real para valorizar o nosso salário e o nosso próprio trabalho. Lembremos também que ainda existem perdas não repostas de 2003 até agora e que estão no cálculo do índice total da campanha salarial 2011/2012.

FNI

Sindpd/SC protesta e consegue reunião com presidente da Dataprev

O presidente da Dataprev visitou a URSC/UDSC nesta quarta-feira (11/maio) e os trabalhadores foram notificados apenas na véspera. A intenção da visita era discutir o Plano de Metas da empresa em 2011.

O SINDPD/SC promoveu um ato nesta quarta de manhã (11/05) na porta da empresa com faixas e distribuição de botons da campanha salarial alternativa da FNI para defender os direitos dos trabalhadores e tentar uma negociação com a direção da empresa. Mas sua política era clara de não negociar com o sindicato.


O ato foi importante porque a postura da direção regional, com aval da presidência da Dataprev, foi logo de início barrar a participação dos diretores do sindicato na reunião do Plano de Metas de 2011. Devido a pressão que houve, ocorreu uma reunião no período da tarde entre os representantes do sindicato/OLT e o presidente Rodrigo Assumpção, o diretor Varley e o assessor da URSC Ronei Amândio para tratar das reivindicações.
 

O que foi debatido na Reunião?

O principal debate foi a campanha salarial da categoria. A direção da empresa afirmou que não reconhece a FNI votada pela base dos trabalhadores como representante para negociar a campanha salarial. O Presidente da empresa afirmou ainda que não reconhecerá a FNI como representante da categoria mesmo que o Ministério Público a legitime. 

Também foi tratado nessa reunião o PPLR 2009/2010, o PCCS e o futuro do cargo de  assistentes de tecnologia da informação. Quanto a PPLR será atrelada ao SAF. Sobre o PCCS a frase do Presidente de que “não se propunha a fazer justiça, mas a ter regras claras”, diz muito que as demandas da categoria não pretende atender. Sobre o cargo de assistente de tecnologia da informação, o presidente afirmou que não é política da empresa abrir mais concursos para a função, ameaçando sua continuidade na empresa.

É hora de começar a mobilização!
 
SINDPD/SC – SINDICATO DOS EMPREGADOS EM EMPRESAS DE PROCESSAMENTO DE DADOS DE SANTA CATARINA

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Campanha democrática pela posse a Edson no Conselho Deliberativo do Serpros

Estamos todos perplexos com a decisão intempestiva e fora de propósito tomada pela comissão eleitoral e, posteriormente, a negativa de reversão da medida de anular a candidatura do candidato Edson, o mais votado para o conselho deliberativo do Serpros. Foi ferido o direito de escolha e o respeito à vontade dos trabalhadores, que deram 1.362 votos ao colega Edson.

Todos os argumentos, poucos na verdade, que foram dados para a anulação da candidatura do colega não encontram nenhuma base nas regras prévias às eleições e são fruto de um casuísmo com o processo em andamento. Por esses motivos, entendemos que a medida tomada fere todas as regras e o direito de manifestação dos eleitores que depositaram a confiança no Edson.

Esta postura adotada agride o princípio do direito que temos enquanto garantidores da existência do nosso Instituto chamado Serpros. Não existe nenhuma possibilidade de aceitarmos as regras impostas de controle das regras do jogo por parte de um pequeno grupo que pode ter o poder, mas não tem a legitimidade para agir da forma que está agindo em relação ao Serpros e também em outras instâncias de organização para a defesa das reivindicações da categoria. Vide o que está acontecendo na Campanha Salarial, em que é negado o direito de negociação aos sindicatos que tem a procuração da categoria e também a interferência da empresa na livre organização sindical, cassando liberações sindicais e toda a sorte de ações que são um verdadeiro ataque ao direito democrático de livre associação e organização dos trabalhadores.

Estamos reforçando a campanha nacional no sentido de que se volte atrás na anulação da candidatura do Edson e que se reconheça o direito democrático de escolha feito pelos trabalhadores, sob pena de se colocar em cheque, mais uma vez, a história de luta em defesa do nosso Serpros. Aproveitamos para conclamar a categoria a continuar assinando a petição pública e apoiando as ações organizadas em defesa da posse do candidato mais votado ao Conselho Deliberativo do Serpros.

FNI, OLTs e Sindicatos

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Onde tem fumaça, tem fogo

Reproduzimos aqui no blog a matéria da Revista Época que detalha as relações do presidente da Fenadados, Carlos Alberto Valadares, conhecido como Gandola, e do jurídico da federação com o governo federal e com a disputa de poder. Esta é mais uma demonstração de que toda vez que o movimento sindical disputa poder e cargos nos governos, acaba traindo os interesses dos trabalhadores.


REPORTAGEM REVISTA ÉPOCA

Com a estrela no bolso
Delúbio Soares volta ao PT, de onde nunca saiu de verdade, e traz com ele os negócios de sua família, tocados à sombra do poder público
Diego Escosteguy e Murilo Ramos. Com Marcelo Rocha

Num dia ensolarado em setembro do ano passado, o petista Delúbio Soares encaminhou-se ao complexo empresarial Brasil XXI, no centro de Brasília, entrou pela garagem e se dirigiu à sala 320 do Bloco E. Lá, o grupo petista ligado ao ex-ministro José Dirceu mantém um discreto escritório, destinado a encontros políticos reservados e a negociações obscuras. Na portaria do prédio, uma placa informa que ali funciona a “Lobato Advocacia e Consultoria Jurídica”, do advogado Marthius Lobato. Ele presta serviços ao Fenadados, sindicato petista que reúne trabalhadores de empresas de informática. O Fenadados é chefiado pelo sindicalista Carlos Alberto Valadares, conhecido como Gandola, amigo de Delúbio. (grifo do BLOG)



Cristiano Borges
NEGÓCIOS
Sede da empresa de Delúbio em Goiânia, que administra um site de lançamentos imobiliários. O principal anunciante é a incorporadora Brookfield

A mesma sala 320 serve de sede oficial de outro escritório de advocacia, do petista e sindicalista Luiz Egami, também amigo de Delúbio e nome ligado a José Dirceu em Brasília. Lobato, Egami e Gandola são personagens desconhecidos do público, assim como Delúbio, companheiro de todos eles, uma vez foi. Nenhum deles tem cargo no governo, mas todos transitam pelos mesmos gabinetes do poder onde o setor do PT capitaneado por Dirceu reina há oito anos. A missão dessa equipe, assim como a de Delúbio sempre foi, é defender os interesses políticos e econômicos do PT. A sala 320 é um dos principais pontos de encontro do grupo.


O próprio Dirceu, o “chefe da organização criminosa” do mensalão, nos dizeres da Procuradoria-Geral da República, costuma frequentar as reuniões na sala 320. Desta vez, porém, ele não estava lá. Numa das salas do escritório, em volta de uma mesa quadrada de vidro, Delúbio e outros sete companheiros reuniram-se para discutir os rumos da campanha de Dilma Rousseff. Dois deles, que frequentam o local, aceitaram contar a ÉPOCA o que se passava ali. Naquela ocasião, a turma de Dirceu debatia formas de captar mais recursos para a campanha de Dilma. Também discutiam estratégias políticas, sobretudo ações em redes sociais como o Twitter, para enfraquecer a candidatura do tucano José Serra. Segundo petistas, políticos e lobistas ouvidos por ÉPOCA, Delúbio fez de tudo para ajudar na campanha presidencial de Dilma.


Ao final da reunião, Delúbio compartilhou com os amigos duas boas notícias. Primeiro, contou que sua vida financeira estava melhorando. “Passei momentos difíceis, mas eles estão me ajudando muito”, afirmou Delúbio, apontando com um aceno de cabeça três torres que se erguiam em frente à ampla janela da sala 320, construídas pela incorporadora Brookfield. Egami, seu amigo e lobista de empresas de informática, deu mais explicações: “Ele (Delúbio) está prestando consultorias para a Brookfield”. Um ano antes, em 2009, a Brookfield vendera duas das torres para a Previ, o bilionário fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil. A Previ não investia em novos imóveis havia nove anos. Valor do negócio: R$ 342 milhões.


Alan Marques
DE VOLTA
Às vésperas de ser readmitido no PT, Delúbio Soares apareceu num restaurante em Brasília e serviu-se apenas de salada

A Brookfield também constrói imóveis para o principal programa habitacional do governo, o Minha Casa Minha Vida. Segundo a Caixa Econômica Federal, a Brookfield construiu 1.808 imóveis. Marcelo Borba, executivo da Brookfield s que tocou a venda das torres à Previ e coordena as construções do Minha Casa Minha Vida, é amigo da família de Delúbio. Na reunião, Delúbio não deu mais detalhes sobre a natureza de seus serviços à incorporadora.


Em seguida, deu a segunda boa notícia. “Assim que a Dilma ganhar, eu finalmente volto ao partido”, disse Delúbio. “O Lula já me garantiu.” No último fim de semana, era dada como certa a demonstração de que Delúbio não se jactara levianamente com amigos. Até o fechamento desta edição de ÉPOCA, estava tudo preparado para que o PT aceitasse o pedido de refiliação encaminhado por Delúbio dias antes [Atualização: diretório nacional do partido reintegrou Delúbio]. Fora do partido, o retorno oficial do tesoureiro do mensalão provocou perplexidade, indignação. Dentro, provocou choros catárticos, especialmente dos que, como Delúbio, assumiram o papel de vítimas – dizendo-se injustiçados pela imprensa, pela Polícia Federal, pelo Ministério Público, pela Justiça.



Na reunião em que discutiu sua volta, Delúbio apelou ao sentimento que define muitos dos petistas: a lealdade ao partido. “A minha identidade política é a mesma do PT. Preciso da minha identidade política de volta”, afirmou Delúbio em seu discurso. Alguns dos dirigentes petistas lacrimejaram. Nos bastidores, próceres do PT admitem que o retorno de Delúbio deu-se pelo “sacrifício” que ele fez pelo partido. Permaneceu em silêncio quando o PT mais precisou. Se tivesse falado o que fizera e o que sabia, teria causado danos ainda maiores ao partido. É por essa lealdade que o ex-presidente Lula deu aval à volta de Delúbio.


Apesar de dizer que sempre seguiu as ordens de Dirceu e de Lula, Delúbio assumiu a responsabilidade pelo esquema de compra de apoios no Congresso montado pelo PT. É réu no Supremo Tribunal Federal por corrupção ativa e formação de quadrilha no caso do mensalão. Delúbio também é réu por corrupção ativa, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro por seu envolvimento na máfia dos vampiros, que fraudava licitações de medicamentos no Ministério da Saúde – a PF descobriu que parte do dinheiro público foi desviada para o PT. Há um ano, Delúbio foi condenado por improbidade administrativa pela Justiça de Goiás. Ele apresentava declarações falsas para receber salários como professor da rede pública de ensino do Estado. Ele morava em São Paulo quando recebia o salário. Seus direitos políticos foram cassados e ele terá de devolver R$ 165 mil aos cofres públicos.


A empresa do irmão de Delúbio firmou contratos com uma construtora que tem negócios com o governo


Os problemas com as autoridades não impediram a volta de Delúbio ao PT nem atrapalharam seus negócios. ÉPOCA descobriu que Delúbio e sua família prosperaram como empresários – sempre perto do poder público, de uma forma ou de outra. Em 2007, Delúbio criou um site para divulgar anúncios imobiliários em Goiânia. Em sociedade com sua irmã, Delma Soares, investiu R$ 30 mil na constituição da Geral Imóveis, que funciona em duas salas minúsculas de uma galeria encravada numa área nobre de Goiânia. Delúbio distribui cartões da empresa em que aparece como diretor. Até metade de 2009, o site era pobre em ofertas de imóveis. Hoje, há ofertas de lançamentos, alguns com valores superiores a R$ 500 mil, loteamentos e fazendas. O site e a empresa também ajudam os interessados a conseguir um financiamento do governo no Minha Casa Minha Vida.


O site de Delúbio Soares agora tem publicidade. Um dos anunciantes é o grupo Brookfield, o mesmo que, segundo Delúbio contou aos companheiros na reunião e reiterou em outras ocasiões, tem lhe ajudado. Em entrevista a ÉPOCA, Marcelo Borba, executivo da Brookfield, negou que Delúbio tenha ajudado na venda dos prédios à Previ – ou em qualquer outro negócio da empresa com o governo. Borba afirmou, no entanto, ter relações com a família de Delúbio. Também contou que se encontrou “algumas vezes, por acaso”, com Delúbio nos últimos meses. (Em 2004, empresas de Borba doaram R$ 75 mil à campanha de um irmão de Delúbio a vereador, em Goiânia.) “Nós costumamos contratar a empresa Brasil Gerais, de Carlos Rubens Soares, irmão do Delúbio, para prestar serviços de logística nas obras da construtora”, afirmou Borba. Ele confirmou que a empresa do irmão de Delúbio participou da construção dos prédios vendidos à Previ. “E de muitos outros”, disse Borba. Ele não informou quanto foi pago à Brasil Gerais. 


Felipe Barra/ÉPOCA, Mantovani Fernandes/Jornal O Popular e Igo Estrela/ÉPOCA
TRIANGULAÇÃO
Marcelo Borba (no alto à direita), executivo da Brookfield, contratou os serviços da Brasil Gerais (casa acima à direita), empresa de Carlos Rubens Soares, irmão de Delúbio. Soares atuou na construção dos prédios do Parque Corporate (à esquerda), vendidos à Previ



ÉPOCA foi até a sede da Brasil Gerais, em Goiânia. Trata-se de uma casa sem identificação na porta. Dentro, uma secretária informou que ali funciona a empresa, confirmou que o irmão de Delúbio trabalha no local e que Delúbio frequenta a casa. Ela se recusou a fornecer os contatos dos donos. Nos registros da Junta Comercial de Goiás, Carlos Rubens Soares não consta como sócio da empresa.


Logo após a reportagem deixar a sede da Brasil Gerais, na manhã da última sexta-feira, Delúbio ligou para ÉPOCA e disse que não prestaria esclarecimentos. Em seguida, ÉPOCA telefonou duas vezes para Delúbio e questionou-o sobre sua participação na empresa Brasil Gerais e nos demais negócios da família. Delúbio ouviu, pausou por um momento e afirmou: “Não, não vou dar entrevista”. 

terça-feira, 3 de maio de 2011

Serpro prossegue com sua intransigência habitual e Fenadados continua “negociando” sem procuração ou autorização dos trabalhadores

Empresa insiste em não abrir negociação com a representação da ampla maioria dos trabalhadores do Serpro. Os trabalhadores da BA, DF, RS, PR, SC, SE, RJ, MG e SP não deram procuração em assembleia para a Fenadados negociar em seu nome, mas a empresa, a Fenadados e alguns diretores sindicais fazem de conta que não sabem de nada, aliás isso vem se tornando costumeiro em nosso país. Agora apareceu em mesa de negociação uma nova entidade chamada Fettinf, que tem 4 sindicatos que não representam os trabalhadores do Serpro e Dataprev e mais o Sindpd/SP que inclusive não votou em assembleia o repasse de procuração para a Fenadados. Para camuflar a não autorização dos trabalhadores, tem sindicatos que estão terceirizando seu papel de representantes da categoria.

Sindados MG na coordenação da Mesa da Fenadados?
Chama atenção também o fato de MG, que sempre se posicionou como oposição à direção da federação e não deliberou em sua base procuração para ela, hoje estar como parte da coordenação da mesa da Fenadados. É incompreensível para a categoria tal situação. O Sindados MG deve estar ao lado dos estados que constroem a Campanha Salarial alternativa e são a maioria na base.

A cada dia que passa os trabalhadores vão entendendo porque as empresas preferem negociar com a Fenadados
Retirada de direitos e nenhum avanço, discussões de PPLR sem consulta à categoria e para piorar não representam nenhuma conquista aos trabalhadores, na verdade só retrocesso. Tudo isso encobre um fato bem concreto: a empresa não suporta a ideia de ter que negociar com sindicatos e representações que tem independência em relação ao governo e à direção do Serpro. São sindicatos e OLTs que respeitam a vontade dos trabalhadores. Mas a direção do Serpro não poderá encobrir essa situação por muito tempo. 

Dataprev volta a apresentar acordo por dois anos e quer acabar com maioria das OLTs
Após festejar o acordo por dois anos em 2009 em parceria com a Fenadados, a direção da empresa resolveu aplicar agora um golpe mais forte. Além de mais um acordo por dois anos, a direção da Dataprev quer acabar com as OLTs em quase todos os estados, pois pretende alterar a composição prevendo OLTs somente nos estados que tenham mais de cem trabalhadores. Coube a uma direção do PT, partido do Lula, acenar com tão trágica proposta. Condenamos essas medidas para os colegas da Dataprev e devemos ficar alertas, pois mais dia menos dia isso poderá aparecer para os trabalhadores do Serpro.

Nos próximos dias deverá ser marcada, no Ministério Público do Trabalho, audiência para tratar da negativa do Serpro em negociar com os sindicatos e bases que constroem a Campanha Salarial Alternativa.

OLTs, sindicatos e Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática - FNI

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Escândalo: Dataprev pede Bis para ACT de dois anos e quer desmontar OLTs

Após festejar o acordo por dois anos em 2009 em parceria com a Fenadados, direção da empresa resolveu aplicar agora um golpe mais forte e quer além de mais um acordo por dois anos, desmontar as OLTs em quase todos os estados, pois pretende diminuir o número de integrantes, na maioria dos estados. Coube a uma direção do PT, partido do Lula, acenar com tão trágica proposta.

Em 2009, a grande maioria dos trabalhadores da Dataprev rejeitou o acordo de dois anos, pois sabia que isso era só o começo dos ataques da direção da empresa. Desde 2009 aconteceram demissões sem sequer respeitar o direito de defesa garantido aos trabalhadores, punições a funcionários que denunciaram fatos graves na empresa, redução de direitos e um clima ditatorial dentro da empresa.

Federação se cala frente às posições da Dataprev
Na reunião de negociação com a Fenadados, a direção da Dataprev resolveu novamente voltar a carga e, até esse momento, nenhuma denúncia da federação frente a esses ataques, que pretendem de forma paulatina acabar com as OLTs, as quais são uma conquista histórica da organização da categoria. 

Começa a aparecer porque a empresa tem preferência por negociar com a Fenadados e estavam tão articuladas na reunião do MPT em 19/04 para enfrentar os sindicatos do RS, SC, SE e as bases que constroem a campanha alternativa e reivindicam a FNI (Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática).

Dataprev quer desmontar as OLTs, para reforçar os sindicalistas chapa branca!
As OLTs são a base da organização, pois estão nos locais de trabalho, encaminhando as preocupações dos trabalhadores.

A Dataprev sabe que boa parte dos dirigentes dos sindicatos, ao invés de defender os trabalhadores, vem servindo como base de apoio das decisões do governo e das direções das empresas: é o chamado sindicalismo chapa branca. Por tudo isso é que o desmonte das OLTs se tornou uma forma de controlar a luta pela base contra as medidas da empresa. Os trabalhadores não podem aceitar o desmonte das OLTs.


Trabalhadores não podem aceitar acordo por dois anos e devem reagir
Precisamos organizar reuniões, assembleias e ações para não permitir que a empresa, com a conivência de alguns sindicalistas, imponha esses retrocessos para os trabalhadores da Dataprev

Sindpd/RJ passa por cima da vontade dos trabalhadores e coordena mesa de negociação junto com a Fenadados  
Direção subjudice do Sindpd/RJ, a mesma que passou a defender o pacto federativo contra os trabalhadores, está na coordenação da negociação da Fenadados sem ter votado procuração em assembleia dos trabalhadores.

Pacto Federativo continua para massacrar vontade dos trabalhadores
A Fenadados e seus sindicatos parceiros mantêm o pacto federativo, para logo logo forçar os trabalhadores a aceitar os ditames da direção da federação.  


Sindicatos, OLTs e FNI