Componentes da Frente

FNI - Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática {APOIAM ==> SINDPD/SC; SINDTIC/SE; OLT SERPRO/BA; OLT SERPRO/RJ; OLT Dataprev/SP; OLT Datraprev/RS; OLT SERPRO/RS; SINDPD/RS }

O Que é a FNI

A FNI é o instrumento alternativo de organização e de luta que os trabalhadores de TI do Brasil estão construindo. Uma frente que defenda os interesses dos trabalhadores e independente de governos e das empresas.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Enquete realizada pelas organizações da FNI e ANED expõe opinião dos trabalhadores do Serpro e da Dataprev

Organizações sindicais precisam ouvir e respeitar a vontade da categoria
Durante os meses de junho e julho, OLTs do Serpro e da Dataprev, ANED, Sindpd/SC, Sindppd/RS e parte da diretoria do Sindpd/BA realizaram uma enquete nacional nos estados do RJ, DF, SP, SC, RS, BA, PB e SE. No Serpro, foram abrangidos cerca de 5.500 trabalhadores e, na Dataprev, 2.500 trabalhadores.


Essa enquete serve como demonstração do que pensam os trabalhadores de vários estados e serve como indicativo do que pensam os trabalhadores de todo o país.


O resultado por si só já dá uma visão de como os trabalhadores estão vendo as atuais organizações sindicais – de que exigem que se abra o debate democrático em todos os estados sobre a filiação à Fenadados/CUT - e mostraram que existe vontade de mobilização na categoria. Também se expressou de forma acachapante a vontade de que todas as representações sindicais estejam na mesa de negociação. No Serpro, os trabalhadores disseram que não querem que sindicatos/Fenadados controlem suas OLTs ao alterar a cláusula 28 do atual ACT.


Veja o resultado total nacional para cada pergunta encaminhada e ao final os totais por estado para cada pergunta
.

Pergunta - Você concorda que a negociação da Campanha Salarial deve ter a participação de todas as representações, sejam eles integrantes da Fenadados ou não?

No Serpro 85, 51%, e na Dataprev 83,82% responderam SIM.

Pergunta  - Na sua opinião, para a Campanha Salarial 2012/2013, como os votos das assembleias devem ser contabilizados para a definição do resultado final nacionalmente?

No Serpro 85,33%, e na Dataprev 84,17% responderam que querem a contagem por meio do 1 trabalhador 1 voto

Pergunta - Qual a forma de mobilização é a mais conveniente neste momento?

No Serpro 66,61%, e na Dataprev 69,66% propõe atos e mobilizações
Mais de 10% dos trabalhadores de cada empresa aceitam inclusive fazer greve.
Resultados demonstram a vontade de mobilização dos trabalhadores.


Pergunta - Você deseja que seu sindicato realize um plebiscito para debater a filiação à Fenadados e à CUT, se já não tiver sido feito este debate?

No Serpro 80,50%, e na Dataprev 84,46 responderam SIM

Pergunta exclusiva para o Serpro - As OLTs do Serpro são independentes dos sindicatos. A Fenadados quer que os sindicatos passem a controlar as OLTs mudando a cláusual 28 do ACT. Você concorda?

Vejam o resultado total: 90,73% responderam NÃO

Enquete deve servir como exemplo de atuação para todos os sindicatos, OLTs e Fenadados


Unidade na campanha salarial, direito de participação de todos nas mesas de negociação, democracia com participação dos trabalhadores, tudo isso é exigência da categoria. A hora de começar é agora! A Fenadados está com a palavra para dizer como vai agir a partir dessa posição dos trabalhadores.


Veja os resultados por empresas e por estados:




RESULTADO_FINAL_enquete_nacional_DATAPREV

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Sindpd/SC se desfilia da CUT e da Fenadados



No último dia 25 de julho de 2012 o SINDPD/SC se desfiliou da CUT e da FENADADOS (Federação sindical cutista da categoria de processamento de dados). A histórica decisão se deu em assembléia geral extraordinária com apenas 1 voto contrário nas votações que deliberaram pela desfiliação. O que formalizou e avançou numa decisão que a categoria já tinha deliberado há muito anos em cada assembléia de campanha salarial que não repassava a procuração para a federação e que construía mobilizações de forma independente, seja da FENADADOS ou da CUT.

Esse processo de ruptura com a CUT e a construção de alternativas a federações sindicais chapa-brancas é um debate nacional que abrange vários estados e categorias. No Rio Grande do Sul, por exemplo, os trabalhadores de processamento de dados já romperam com a CUT e a FENADADOS. Na nossa categoria temos em âmbito nacional a FNI, OLTs e a ANED que se organizam de forma independente da federação e da CUT. Trabalhadores da construção civil, servidores públicos, trabalhadores dos transportes, metalúrgicos, trabalhadores dos Correios e vários outros debatem e procuram atualmente se organizar de forma independente das direções de empresas, governos e direções sindicais parceiras dos que atacam direitos dos trabalhadores. A decisão que tomamos aqui é parte de um debate que cada vez mais toma conta do conjunto da classe trabalhadora.


A ruptura com a CUT

Em Santa Catarina há mais de 10 anos que os trabalhadores de processamento de dados não participam mais da CUT por entenderem que esta é uma central que se descaracterizou enquanto uma entidade sindical independente e classista. A CUT das greves da década de 80 e da defesa intransigente dos trabalhadores há muito tempo que não existe mais. Seu processo de burocratização e de integração as esferas de governo não surgiu hoje.

No Governo Collor a CUT se integrou as camaras setoriais (reunindo governo, empresariado e representações sindicais) para implementar acordos que rebaixaram direitos e salários de trabalhadores e contribuiu no país para a introdução em massa de formas de trabalho precarizados, como a terceirização. Em pleno governo FHC, o então presidente da CUT, Vicentinho, sem qualquer consulta as bases da central, negociou diretamente com o governo federal mudanças em regras na aposentadoria que muito nos prejudicaram, visando trocar o tempo de contribuição pelo tempo de serviço. Vicentinho fez isso porque na CUT havia se originado uma estrutura sindical que inibia a participação dos trabalhadores de base e a formação de oposições ao grupo dirigente da central.

Porém, foi nos Governos de Lula e Dilma que esta central passou para o outro lado de vez, levando muitos outros sindicatos junto, a exemplo da FENADADOS. A CUT e diversos sindicatos cutistas passaram a ser parte da própria estrutura de governo, onde vários membros de direção ou conselhos de empresas e até ministros, saíram direto dos sindicatos para ocupar estes cargos. Além disso, entidades cutistas e a CUT passaram a administrar ou coadministrar verbas milionárias e até mesmo bilionárias com o FAT e os fundos de pensão. Não existem mais fronteiras e, inclusive, casos de corrupção nasceram dessas relações.


A ruptura com a FENADADOS

A história da FENADADOS não é diferente da história da CUT. Em 2009 quando os trabalhadores do SERPRO fizeram uma histórica greve a FENADADOS fechou o acordo de compensação dos dias de greve sem consultar a base e muito prejudicou os trabalhadores. Ela impôs junto da empresa o ACT de 2 anos no SERPRO que se estendeu também para a DATAPREV. Em 2011 a federação ficou a campanha salarial inteira fazendo jogada ensaiada com a direção das empresas e o Governo Dilma, e quando a greve saiu na DATAPREV, a seu contragosto, os trabalhadores puderam perceber que o compromisso dessa federação não era com a luta, ao jogar o tempo todo para a desmobilização e o isolamento do movimento grevista, que apesar de tudo, ainda arrancou mais do que a empresa disse que podia conceder no julgamento do dissídio no TST.

Agora em 2012 vemos o filme se repetir. Na DATAPREV a federação entregou uma pauta de apenas 3 itens deixando de fora reivindicações de toda a categoria como a estabilidade do emprego, o adicional de atividade e vários outros itens para não se ter uma campanha salarial de verdade. A empresa depois da última mesa de negociação ofereceu 2% no PCS e caso a FENADADOS tivesse construído uma campanha salarial de verdade seria possível conquistar muito mais. Ainda podemos avançar mais na campanha salarial, porém, se depender da federação isso não acontecerá. No SERPRO, está fresquinho na memória dos trabalhadores, que a FENADADOS sentou com a direção da empresa e negociou o desconto no passivo de horas extras sem consultar a base.

Isso tudo é possível porque a FENADADOS tem uma estrutura profundamente anti-democrática que impede que a base decida ou que qualquer oposição possa se organizar livremente e influir nos rumos da federação. Os atuais dirigentes da federação e os membros da CUT na categoria, por exemplo, são delegados natos nos fóruns da federação possuindo o mesmo poder de voto de um trabalhador eleito pela base. Ainda por cima a federação impõe o pacto federativo, onde os votos para as decisões da categoria são contabilizados por sindicatos (na sua maioria controlados pela federação) e não pelo trabalhador de base. Como se fosse pouco, em conluio com o SERPRO e a DATAPREV, a FENADADOS literalmente impede o SINDPD/SC e outras representações sindicais independentes de participarem das negociações da campanha salarial para apresentar a pauta deliberada nas assembleias de base.

Durante muitos anos foi feita uma grande oposição para tentar mudar por dentro a federação e as coisas só pioraram e as únicas vezes que a categoria conseguiu de fato questionar a política da empresa e ter força foi quando se mobilizou e se organizou de forma independente da federação, a exemplo das greves no SERPRO e na DATAPREV.


Apostamos na Unidade para Lutar!

Romper com a FENADADOS e a CUT é uma necessidade para os trabalhadores da área de TI. A unidade para os trabalhadores é algo muito imprescindível para garantir e ampliar direitos. No entanto, a unidade que a FENADADOS e a CUT vem na prática demonstrando defender é a unidade submetida aos interesses das direções de empresas e governos, que arrocham nossos salários e deterioram nossas condições de trabalho. Já a unidade que os trabalhadores precisam é a voltada para a luta e com independência para que se ampliem as conquistas.

Nesse sentido, o debate da desfiliação de modo algum deve ser encarado como a negação da necessidade de organização sindical dos trabalhadores, seja regional ou nacional. Mas sim, como a necessidade dos trabalhadores de TI resguardarem sua autonomia e independência para lutar diante dos governos e patrões, que hoje a FENADADOS e a CUT há muito tempo não possuem mais. Os próximos rumos do debate sobre a organização sindical dos trabalhadores de processamento de dados de Santa Catarina vão ser definidos pelos trabalhadores junto do sindicato.

Por isso, fazemos desde já dois desafios a FENADADOS: 1) atenda ao chamado dos sindicatos, OLTs e ANED para que realizemos democraticamente uma Plenária Nacional com todas as representações sindicais da categoria para tratar da Campanha Salarial dos trabalhadores da Dataprev e do Serpro e da construção unificada de um calendário de ações para avançar na mobilização e organização autônoma dos trabalhadores; 2) que se abra em todos os sindicatos do país um debate democrático sobre a filiação ou não a CUT e a FENADADOS para que a base decida sobre qual organização sindical quer ter.

* Texto retirado do site do Sindpd/SC

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Sindppd/RS e OLT Serpro/RS divulgam campanha salarial no FISL 13


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Diretores do Sindppd/RS fizeram uma panfletagem na tarde dessa quarta-feira (25/07) no FISL 13 (Fórum Internacional de Software Livre), que acontece em Porto Alegre.

CLIQUE AQUI
para ver o boletim

O material fala sobre a campanha salarial dos trabalhadores do Serpro e da Dataprev e da intransigência da direção das empresas em apresentar propostas com ganho real à categoria.


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No prédio da regional do Serpro, os trabalhadores também penduraram duas faixas, saudando os participantes do FISL 13 e denunciando a direção da empresa, que não quer conceder aumento real aos trabalhadores.

OLT Serpro/RS e Sindppd/RS

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Campanha Salarial 2012: A Dataprev apresentou, além do IPCA, mais 2% no PCS. Os trabalhadores acreditam que é possível avançar mais


A Dataprev anunciou aos seus trabalhadores que irá colocar 2% no Plano de Cargos e Adicional Atividade, além do IPCA, que já havia sido apresentado. Este pequeno avanço é resultado da importante greve nacional realizada em 2011, que sacudiu a Dataprev, pegou de surpresa a direção da empresa e impôs um resultado positivo para os trabalhadores, apesar do desconto em pecúnia de parte dos dias da greve.

É de conhecimento dos funcionários que a empresa está tendo altos lucros, resultado do trabalho da categoria. Sabemos também que parte desse acumulado tem a ver com as centenas de demissões realizadas na atual gestão. Essa situação financeira da empresa coloca a possibilidade de avançar nas conquistas para os trabalhadores.

Rejeitar a proposta da empresa e apresentar uma contraproposta

Queremos avanços e colocamos abaixo uma contraproposta para ser discutida nas assembleias em todo o país:

a) Adicional Atividade equivalente a 15% para o primeiro nível de Analista e Assistente;
b) Abono referente ao retroativo do Adicional Atividade;
c) 
Reajuste de 9,22% no tíquete, pelo índice de alimentação fora do domicílio calculado pelo Dieese;
d) Garantia do emprego. Item muito importante diante do terror imposto pela empresa nos últimos anos dessa gestão;
e) GEAP

Um chamado à Unidade, com uma plenária de todos os sindicatos, OLTs, ANED e Fenadados

Já está demonstrado na nossa categoria que quando os trabalhadores se unem, se mobilizam e vão até o fim na sua luta, é possível avançar e conquistar, como aconteceu em 2011 na Dataprev.

Por tudo isso, fazemos um chamado para a Fenadados para que realizemos uma Plenária Nacional imediatamente com todos os sindicatos, OLTs e ANED, para tratar da Campanha Salarial dos trabalhadores da Dataprev e do Serpro. O objetivo é debater a situação da Campanha Salarial e construir conjuntamente um calendário de ações para avançar na Dataprev, e possibilitar o fim da inércia no Serpro, que está trazendo a perda de direitos aos trabalhadores. 

A experiência nos diz que é possível virar o jogo imposto pela direção das empresas e ser respeitado por elas. Para isso, a  Fenadados e a maioria dos sindicatos têm que mudar sua postura e usar toda a sua estrutura para ajudar na organização e na mobilização dos trabalhadores do Serpro e da Dataprev. Devem parar de acertar com as empresas a retirada de direitos, como aconteceu com o passivo das horas extras, pois isso só desmoraliza a entidade e facilita para que as direções das empresas façam como têm feito ultimamente. 

Campanha Salarial do Serpro: virar o jogo para avançar”

Não vamos aceitar a farsa dos balanços negativos que será novamente usada pela direção do Serpro/governo para não garantir conquistas aos trabalhadores. Essa negociação de faz de conta que está acontecendo desde o início de maio já cansou os trabalhadores, e somente quem pode mudar essa situação é a mobilização da categoria.

Se você não confia nas entidades que deveriam te representar, faça valer sua posição: exija assembleia em seus estado para debater esta realidade, contate com os trabalhadores dos outros estados e, se houver disposição da maioria, é possível virar o jogo, derrubar pactos e passar por cima de quem não quer enfrentar a direção do Serpro.

Precisamos preparar um dia nacional de mobilizações para as duas empresas. Com unidade e mobilização é possível conquistar! 

Sindicatos e OLTs que constroem a FNI

terça-feira, 17 de julho de 2012

Campanha Salarial do Serpro não é para perder. Ainda é tempo de mudar os rumos!

Os sindicatos da FNI participaram da primeira mesa de negociação, que foi dentro da sede do Serpro, e a partir desse fato as mesas passaram a ser dentro da Fenadados. Lá, eles tuítam o que querem e as atas descrevem somente uma pequena parte do que conversam. São mesas longe dos trabalhadores do Serpro e com segurança na porta.

O que o Serpro e a federação/sindicatos "negociaram" contra os trabalhadores até agora:


- Controle dos sindicatos sobre as OLTs (essa questão é muito mais ampla que em nossa categoria, pois a CUT/metalúrgicos do ABC estão negociando esta e outras mudanças com o governo e os empresários. E junto com isso, vêm mudanças na CLT para pior);


- Mudança no processo administrativo (PAD), que ainda não conhecemos;


- IPCA pelo terceiro ano consecutivo;


- Deságio de até 25% no passivo das HE e DSR;


- Aumento no plano de saúde, que estão tratando sem informar os trabalhadores; 


- Compromisso de não denunciar a exigência da fim dos Cargos de Confiança externos e da terceirização dos escritórios jurídicos, que foi decidido pelo TCU. A diretoria da empresa recorreu e está gastando tempo e dinheiro com isso.


Além de não haver nada de positivo, ainda estão entregando os direitos dos funcionários ou incentivando a empresa a diminuir esses direitos. E estão fazendo de forma escancarada. Esta situação é gravíssima!


Ou a categoria responde com mobilizações ou teremos perdas irreparáveis se consumado o que estão fazendo na "mesa de negociação".



Trabalhadores do setor elétrico entram em greve


Enquanto falamos em perdas, os trabalhadores do setor elétrico (empresas públicas federais), que também têm data-base em maio, entraram em greve nessa segunda-feira, pois não aceitaram a proposta de IPCA. Essa categoria teve ganhos reais nos últimos quatro anos. Os servidores federais também estão com uma greve nacional muito forte e que já dura mais de um mês, fazendo com que o governo abra negociação.



Exigimos Plenária Nacional com todos os sindicatos e OLTs para dar uma virada na Campanha salarial 


Se estivermos unidos poderemos virar o jogo, que hoje está favorável às direções das empresas. Vamos exigir dos sindicatos e da Fenadados uma Plenária Nacional onde participem todas as representações sindicais, sem nenhuma pré-condição, a exemplo do que acontece com os servidores públicos federais, que têm um comando unificado com todas as entidades.


Se a categoria não der uma resposta, o risco é de perdermos ainda mais. Precisamos refletir sobre essa situação e mudar o rumo da prosa. Na Dataprev em 2011, a categoria passou por cima dos indicativos equivocados da Fenadados. Chegou a vez dos trabalhadores do Serpro e da Dataprev irem para a rua novamente.


Mobilização já! Podemos começar devagar, mas é preciso iniciar, vestindo uma roupa preta, noutro dia apitaço, depois nariz de palhaço em lanches coletivos e mostrar a indignação e dar forças aos mais de dez mil trabalhadores espalhados pelo país a fora.



A Farsa dos balanços negativos para fragilizar o Serpro

O fato de o Serpro estar há dois anos com balanço negativo é uma demonstração da farsa que a direção da empresa e o governo estão praticando e que pode facilitar o desmonte da empresa, destruindo nossas conquistas e possibilidade de avanços. Existe algum interesse grande por trás de tudo o que está acontecendo, e somente com mobilização poderemos desmascarar. No balanço de 2010, o órgão fiscalizador já apontou indícios de irresponsabilidade na gestão da empresa. 



OLTS e sindicatos que constroem a FNI

Campanha Salarial do Serpro não é para perder. Ainda é tempo de mudar os rumos!

Os sindicatos da FNI participaram da primeira mesa de negociação, que foi dentro da sede do Serpro, e a partir desse fato as mesas passaram a ser dentro da Fenadados. Lá, eles tuítam o que querem e as atas descrevem somente uma pequena parte do que conversam. São mesas longe dos trabalhadores do Serpro e com segurança na porta.
O que o Serpro e a federação/sindicatos "negociaram" contra os trabalhadores até agora:

- Controle dos sindicatos sobre as OLTs (essa questão é muito mais ampla que em nossa categoria, pois a CUT/metalúrgicos do ABC estão negociando esta e outras mudanças com o governo e os empresários. E junto com isso, vêm mudanças na CLT para pior);


- Mudança no processo administrativo (PAD), que ainda não conhecemos;


- IPCA pelo terceiro ano consecutivo;


- Deságio de até 25% no passivo das HE e DSR;


- Aumento no plano de saúde, que estão tratando sem informar os trabalhadores; 


- Compromisso de não denunciar a exigência da fim dos Cargos de Confiança externos e da terceirização dos escritórios jurídicos, que foi decidido pelo TCU. A diretoria da empresa recorreu e está gastando tempo e dinheiro com isso.

Além de não haver nada de positivo, ainda estão entregando os direitos dos funcionários ou incentivando a empresa a diminuir esses direitos. E estão fazendo de forma escancarada. Esta situação é gravíssima!

Ou a categoria responde com mobilizações ou teremos perdas irreparáveis se consumado o que estão fazendo na "mesa de negociação".


Trabalhadores do setor elétrico entram em greve

Enquanto falamos em perdas, os trabalhadores do setor elétrico (empresas públicas federais), que também têm data-base em maio, entraram em greve nessa segunda-feira, pois não aceitaram a proposta de IPCA. Essa categoria teve ganhos reais nos últimos quatro anos. Os servidores federais também estão com uma greve nacional muito forte e que já dura mais de um mês, fazendo com que o governo abra negociação.


Exigimos Plenária Nacional com todos os sindicatos e OLTs para dar uma virada na Campanha salarial 

Se estivermos unidos poderemos virar o jogo, que hoje está favorável às direções das empresas. Vamos exigir dos sindicatos e da Fenadados uma Plenária Nacional onde participem todas as representações sindicais, sem nenhuma pré-condição, a exemplo do que acontece com os servidores públicos federais, que têm um comando unificado com todas as entidades.

Se a categoria não der uma resposta, o risco é de perdermos ainda mais. Precisamos refletir sobre essa situação e mudar o rumo da prosa. Na Dataprev em 2011, a categoria passou por cima dos indicativos equivocados da Fenadados. Chegou a vez dos trabalhadores do Serpro e da Dataprev irem para a rua novamente.

Mobilização já! Podemos começar devagar, mas é preciso iniciar, vestindo uma roupa preta, noutro dia apitaço, depois nariz de palhaço em lanches coletivos e mostrar a indignação e dar forças aos mais de dez mil trabalhadores espalhados pelo país a fora.





A Farsa dos balanços negativos para fragilizar o Serpro
O fato de o Serpro estar há dois anos com balanço negativo é uma demonstração da farsa que a direção da empresa e o governo estão praticando e que pode facilitar o desmonte da empresa, destruindo nossas conquistas e possibilidade de avanços. Existe algum interesse grande por trás de tudo o que está acontecendo, e somente com mobilização poderemos desmascarar. No balanço de 2010, o órgão fiscalizador já apontou indícios de irresponsabilidade na gestão da empresa. 



OLTS e sindicatos que constroem a FNI

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Negociação com a Dataprev não apresenta nenhum avanço. Trabalhadores querem ganho real


Como já era esperado a Dataprev, mais uma vez, enrolou a categoria e manteve sua proposta de correção dos salários somente pelo IPCA. Enquanto isso a creche, os alimentos e serviços estão mais caros, e os trabalhadores que constroem a boa condição financeira da empresa continuam a perder poder aquisitivo dos seus salários.  Mais uma vez, a direção da Dataprev aposta na desmobilização. Os trabalhadores, em todo o país, já disseram "não" para a proposta da empresa, e ela nada mudou. O fato de estar em negociação pela federação somente três itens de pauta facilitou muito a postura da direção da empresa.

A categoria sabe que sem mobilização a situação não vai mudar e, se continuar assim, no final do ano terminará em "pizza", talvez aparecendo alguma migalha para encerrar de vez com o teatro montado pela empresa e seus parceiros sindicalistas. Em 2011, os trabalhadores surpreenderam a empresa e acabaram com a festa deles. A empresa continua crescendo e não podemos deixar que a Dataprev esqueça, mais uma vez, os trabalhadores na hora de dividir o bolo.

Para virar esse jogo, somente com a mobilização dos trabalhadores

Para conquistar ganho real e outros avanços, os trabalhadores precisam construir a mobilização nos estados. Em 2009, tivemos um acordo horrível valendo por dois anos. Em 2011, os trabalhadores da Dataprev passaram por cima da Fenadados e fizeram uma forte greve. Isso demonstra que é possível derrotar as entidades que não defendem os nossos interesses. Já temos a experiência e sabemos como fazer; e para começar, é necessário construir mobilizações em nível nacional. Os servidores federais estão em greve há mais de um mês contra o arrocho salarial do governo federal e estão mostrando o caminho da união e da luta. Não podemos permitir que o governo continue dando milhões de isenção para as grandes empresas e bancos, enquanto nega aumento salarial para os trabalhadores.

É hora de começar a construir a mobilização em nível nacional. Devemos construir um dia nacional de luta em todo o país!

Fenadados continua a fazer o jogo das empresas ao negar a unidade na Campanha Salarial

Além de apresentar uma pauta absurda de três itens e rejeitar a unidade nas negociações, fazendo com isso o jogo das empresas, a Fenadados continua a trair a vontade dos trabalhadores. Essa forma de agir desrespeitando a vontade dos trabalhadores está virando uma constante desde 2009. Na última mesa, marcaram a negociação para a sede da Fenadados com o objetivo de proteger a direção da Dataprev, evitando mobilizações dentro da empresa, além de afastar os sindicatos e OLTs que realmente representam os interesses dos trabalhadores.
OLTs e sindicatos que constroem a FNI

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Trabalhadores do Serpro exigem avanços e ganho real

Já estamos em julho e nada de avanço na nossa Campanha Salarial. Mais uma vez, a direção do Serpro aposta na desmobilização. Os trabalhadores, em todo o país, já disseram "não" para a proposta da empresa, que ofereceu  somente o IPCA nos itens econômicos.

A categoria não quer a repetição de 2011 quando, depois de várias reuniões, quase ao final do ano, novamente, terminou tudo em "pizza", com desgaste e poucas novidades para os trabalhadores. Nesse ano precisa ser diferente. O país continua arrecadando muito, e o Serpro é fundamental para isso. Não podemos ser esquecidos, mais uma vez, na hora de dividir o bolo.


Nesta sexta-feira haverá nova negociação e, se não houver avanços, devemos começar a discutir em assembleia formas de mobilização.


Somente os trabalhadores podem virar este jogo


Para conquistar ganho real e outros avanços, os trabalhadores precisam construir a mobilização nos estados. Em 2009, fizemos a nossa luta contra a vontade da Fenadados; em 2011, os trabalhadores da Dataprev passaram por cima da Fenadados. Também fizeram greve e, com isso, demonstraram que é possível derrotar as entidades que não defendem os nossos interesses. Já temos a experiência e sabemos como fazer, mas para começar é necessário construir mobilizações em nível nacional. Os servidores federais estão em greve há mais de um mês contra o arrocho salarial do governo federal e estão mostrando o caminho da união e da luta. Não podemos permitir que o governo continue dando milhões de isenção para as grandes empresas e bancos, enquanto nega aumento salarial para os trabalhadores.


Se não aparecer ganho real na próxima negociação, devemos construir um dia nacional de luta em todo o país!


Fenadados continua a fazer o jogo das empresas


Além de rejeitar a unidade nas negociações, fazendo com isso o jogo das empresas, a Fenadados continua a trair a vontade dos trabalhadores. Vem tentando mudar as regras das eleições das OLT sem consultar a categoria e, há poucos dias atrás, fez um acerto com o Serpro para pagamento a menos no passivo das horas extras, novamente sem nenhuma assembleia - nem os sindicatos parceiros foram consultados. Essa forma de agir por conta própria, sem respeitar a vontade dos trabalhadores, está virando uma constante desde 2009. Marcaram a negociação novamente na sede da Fenadados para proteger a direção do Serpro, evitando mobilizações dentro da empresa, e também para afastar os sindicatos e OLTs que realmente representam os interesses dos trabalhadores.



Sindicatos  e OLTs que constroem a FNI

terça-feira, 3 de julho de 2012

SERPRO: Diferenças do cálculo errado sobre as horas extras

Colegas,

o Serpro divulgou hoje para os trabalhadores que fizeram horas extras entre 2007 e 2011, os valores devidos e também o valor com o desconto entre 5% e 25%, que na verdade é um deságio. Não existe nenhuma informação sobre FGTS e outras rubricas. Lembrem-se que quando da compensação dos dias da greve não houve perdão a nenhum minuto por parte do Serpro; nem os 15 min, que poderiam ter sido somados do intervalo, foram considerados. Agora, o Serpro quer descontos sobre uma dívida que é líquida e certa.


O Sindppd/RS e a OLT, após debate em assembleia na regional, encaminharam ofício ao Serpro exigindo pagamento de 100% da dívida, mas não obtivemos resposta da empresa. Nesse caso, a decisão da assembleia foi de entrar com ação na Justiça e estamos tomando as medidas necessárias para isso.


Conforme informações do jurídico, essa ação deverá ter no máximo dois anos de duração e não sobe para instâncias superiores, como o TST. Pelo fato de o Serpro já ter reconhecido em ata essa dívida, o trâmite deve ficar ainda mais rápido. Na ação judicial, todos os valores serão corrigidos, conforme requisitado no ofício encaminhado ao Serpro pelo Sindppd/RS 
(VEJA AQUI o documento).


OLT e Sindppd/RS


* Texto divulgado pela OLT Serpro/RS e pelo Sindppd/RS nesta terça-feira (03/07) aos trabalhadores gaúchos.