Componentes da Frente

FNI - Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática {APOIAM ==> SINDPD/SC; SINDTIC/SE; OLT SERPRO/BA; OLT SERPRO/RJ; OLT Dataprev/SP; OLT Datraprev/RS; OLT SERPRO/RS; SINDPD/RS }

O Que é a FNI

A FNI é o instrumento alternativo de organização e de luta que os trabalhadores de TI do Brasil estão construindo. Uma frente que defenda os interesses dos trabalhadores e independente de governos e das empresas.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Boletim da FNI sobre a campanha salarial alternativa 2012

CLIQUE AQUI e veja o primeiro boletim da FNI (Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática) sobre a campanha salarial alternativa deste ano. Primeira tarefa é organizar as assembleias nos estados. Leia! Participe!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Direção do Serpro diz que vai diminuir as caixinhas, será?

E como ficarão as caixas grandes?
Quando assumiu o atual presidente, seu diretor superintendente Paganotto visitou as regionais e informou que era um absurdo a quantidade de caixinhas que haviam no Serpro. Achincalharam os trabalhadores dizendo que produziam pouco e também afirmaram que o Serpro cobrava muito caro pelos seus serviços.

O que mudou de 2007 para cá?

Foram criadas mais duas diretorias, algumas superintendências, muitos departamentos, dezenas de gerências etc. Em 2010, foi o auge da criação de novas GFCs. Muitos amigos foram bem recompensados. Chegou-se ao cúmulo de ter assessores da diretoria nas regionais, coisa que nunca havia acontecido na empresa. Qual o papel de todos esses senhores? 
Em alguns setores da empresa, as chefias estão fazendo reunião para comunicar sobre as pretensas medidas; em outros, o silêncio vigora. 

O Serpro e os balanços negativos. E 2011 como ficou?

Até 2007, o Serpro vinha tendo balanços positivos. Tanto que em 2008, recebemos o maior valor já pago de PPLR. De lá para cá, coincidentemente, o balanço começou a minguar e, em 2010, chegou ao cúmulo de ter um balanço de mais de cento e setenta milhões negativos, com direito a relatório da AGU questionando pesadamente a gestão da empresa. Extra-oficialmente, os comentários dão conta de que o balanço de 2011 também foi negativo. A  pergunta é, qual a repercussão para os trabalhadores por todo esse retrocesso.

Dois anos dessa gestão, ACT só com a inflação e sem PPLR! Onde isso vai parar?


Empresa gera ações judiciais
Foi nessa gestão que foram tomadas atitudes drásticas em relação à FCT/FCA, causando prejuízos aos trabalhadores. Para defender seus direitos, os trabalhadores encaminharam centenas de ações judiciais que começaram no RS, mas estão hoje em todo o Brasil. Agora ouve-se falar que a empresa está estudando incorporar esses valores. O detalhe é que continuam a reduzir os valores.

Outro problema que demoraram a resolver foi sobre o cálculo das horas extras. Já são muitas ações judiciais em andamento. O Serpro tem contrato com um importante escritório jurídico de Brasília para se defender contra o indefensável, muito dinheiro gasto.

Empresa ataca autonomia e livre organização sindical, e gasta dinheiro público para tentar barrar direitos na Justiça


É assustadora a posição da direção do Serpro que, para preservar suas relações de parceria com a Fenadados, cassa liberações de dirigentes sindicais pelo único fato de serem independentes e defenderem as reivindicações dos trabalhadores. No RS, chegaram a cortar plano de saúde  de dirigente sindical que estava garantido pela Justiça. Cortaram da folha de pagamento após liminar garantindo a liberação sindical etc. Após perder na Justiça, mais uma vez a empresa recorre sem nenhuma necessidade e, com isso, gasta mais dinheiro público.

2012 precisamos nos organizar para lutar

O ano só está começando, mas muita coisa já está acontecendo e temos a Campanha Salarial. É necessário retomar forças para enfrentar o que está por vir!


Texto retirado do site do Sindppd/RS

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Notícias da OLT Serpro/RJ - Problemas no Ticket

Coleg@s,

no dia 20/01 foi feito o pagamento do Ticket. O SERPRO disse ter sido engano e solicitou o estorno, conforme noticiado no Primeira Leitura:


Nessa mesma notícia, o SERPRO garantiu que o cronograma do pagamento seria mantido. Ou seja, o crédito ocorreria no dia 25/01.

Acontece que até o momento não há agendamento e muito menos pagamento do benefício.

A OLT/RJ entrou em contato com a Relações Sindicais que apenas pôde informar que a Ticket estaria resolvendo o problema até o período da tarde de hoje (25/01).

Este episódio está causando constrangimento e prejuízo aos funcionários.

Estamos acompanhando a solução desse caso e informaremos assim que tivermos mais notícias, na expectativa de que tanto o SERPRO quanto a Ticket o resolvam o mais rápido possível.

Notícia retirada do BLOG da OLT Serpro/RJ

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Cobertura fotográfica da 2ª Plenária Nacional da FNI

CLIQUE AQUI para ver as fotos da 2ª Plenária Nacional da FNI, que aconteceu nos dias 14 e 15 de Janeiro, no Rio de Janeiro.


Crédito das fotos: Daniel Silveira/ Sindpd/SC e Sindppd/RS

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

2ª Plenária Nacional da FNI: Aumento real é prioridade na campanha salarial alternativa de 2012

Com a presença de trabalhadores de base, representações sindicais e de OLTs de Brasília, BA, RS, SP, SC, SE, RJ, RN e PB aconteceu nos dias 14 e 15 de Janeiro a 2ª Plenária Nacional da FNI. Participaram mais de quarenta trabalhadores do Serpro e da Dataprev e também de empresas públicas estaduais. Foram dois dias de extremo trabalho e dedicação, pois a preocupação de todos era a de construir a Campanha Salarial de 2012.

No primeiro dia de atividade, de manhã os participantes tiveram um debate sobre conjuntura política e econômica. À tarde, foi feito um balanço sobre a primeira campanha salarial alternativa, que aconteceu em 2011, e logo após os trabalhadores tiraram dúvidas jurídicas com os advogados da FNI, Aderson Bussinger, e do Sindppd/RS, Delcio Caye. O domingo foi reservado para o debate e a formulação da pauta de reivindicações.

Os participantes também destacaram as principais pautas da campanha salarial alternativa deste ano, as quais serão os eixos de campanha. Entre elas, estão o aumento real e reajuste do auxílio creche/ escolar. A pauta de reivindicações dos sindicatos e OLTs que se organizam junto à FNI serão apresentadas nas assembleias nos estados. Fique atento à assembleia e participe!

Assembleias estaduais: Por que não dar procuração à Fenadados?

A primeira tarefa dos sindicatos, OLTs e lideranças sindicais, após plenária da FNI, é organizar as assembleias de trabalhadores nos estados. Nestas reuniões, os trabalhadores do Serpro e da Dataprev irão discutir e definir a pauta de reivindicações da campanha salarial alternativa.

É neste momento, também, que os colegas nos estados precisam decidir se repassarão ou não procuração para que a Fenadados os represente nas mesas de negociação junto ao Serpro e à Dataprev. Esta questão é importante tanto do ponto de vista político (não dar procuração significa a categoria afirmar que a federação não representa mais seus interesses) quanto do legal pois, com a procuração dos estados, a Fenadados pode decidir o que bem entender pelos trabalhadores sem precisar realizar assembleias. Ao mesmo tempo em que se rejeita a procuração, é possível construir as condições de formar, junto com os sindicatos, comissões de negociações eleitas em assembleias nos estados.

Na campanha salarial passada, muitos sindicatos ligados à federação fizeram apenas uma ou duas assembleias durante os SEIS meses de negociação. As reuniões foram chamadas só para que os trabalhadores aprovassem as propostas das empresas, com pouquíssimo debate e sem mobilização.

A campanha salarial é o momento de luta dos trabalhadores por melhores salários e condições de trabalho. Não repasse este direito TEU a uma entidade que não representa mais os interesses da categoria.

Venha construir a campanha salarial alternativa da FNI!

Plenária reafirmou a FNI como alternativa de luta real dos trabalhadores

Os trabalhadores que participaram da atividade têm a certeza de que não existe mais espaço para que categoria seja representada por entidades que, na prática, já mostraram que não defendem os interesses dos trabalhadores.  É o caso da Fenadados (federação nacional dos sindicatos de TI) que há tempos deixou de lutar pela categoria, defendendo os interesses das direções das empresas e do governo federal. A greve da Dataprev em 2011 e a as experiências no Serpro desde a greve de 2009 são fatos que comprovam a experiência feita pelos trabalhadores das duas empresas.

A campanha salarial de 2012 não será fácil. Os trabalhadores precisam se mobilizar

É importante que tenhamos presente que o governo e nem as direções das empresas estão dispostos a conceder avanços aos trabalhadores. Ainda há a crise econômica mundial, que será usada como argumento para não dar aumento salarial, apesar de que no Brasil a crise ainda não teve grandes impactos, como na Europa e nos EUA.

Só teremos conquistas se construirmos a pressão e mobilização da categoria. Vale lembrar que as bases e os sindicatos da FNI conseguiram chegar à mesa de negociação a partir da greve da Dataprev.

Colega, acompanhe desde já o BLOG da FNI. Siga no twitter: @fnialternativa

Procure o teu sindicato ou a OLT da tua empresa e ajude a organizar as assembleias para discutir a pauta e deliberar sobre a não entrega da procuração à Fenadados.
A campanha salarial inicia desde a organização e a preparação. Participe!

Sindicatos, OLTs e FNI

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

SERPRO condenado em 2ª instância por Assédio Moral e FCT

Coleg@s:

Dia 13/01/2012, foi publicado no site do SINDPD/RJ o comunicado de que o “TRT condena Serpro a pagamento de indenização por assédio moral à trabalhadora”. Essa ação foi movida pela Trabalhadora Maria Auxiliadora de Medeiros Valle (Dorinha).


Em 2006, a Dorinha, após sofrer um ano e meio assédio moral, com consequente redução da sua Função Comissionada Técnica – FCT (que em determinado momento foi até zerada), solicitou ao SINDPD/RJ, através do departamento jurídico,  mover uma ação de assédio moral e concomitante recuperação da FCT.


Em outubro/2009, o jurídico do SINDPD/RJ, por solicitação da Dorinha, requereu inclusão “DOS FATOS NOVOS QUE COMPROVAM QUE O ASSÉDIO CONTINUA”.


Em 18/01/2011 (após 5 anos), saiu a sentença favorável do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) em 1ª instância: pagamento de R$ 30.000,00 pelos danos morais sofridos e reconhecimento do caráter salarial da FCT, determinando sua incorporação.


O SERPRO recorreu e em 03/11/2011 saiu, novamente, a sentença favorável do TRT em 2ª instância: manteve a decisão da 1ª instância, apenas reduzindo o pagamento dos danos morais para R$ 15.000,00.


Cabe observar que no decorrer do Processo, o SERPRO argumentou que a autora foi instruída a procurar uma outra área na empresa para trabalhar. O TRT considerou este argumento inadmissível, esclarecendo que “o poder diretivo recai sobre o empregador, e é ele quem deve atribuir tarefas ao empregado. Não cabe ao trabalhador buscar uma função na empresa – o que seria até humilhante”.


O SERPRO apresentou Recurso de Revista, que foi indeferido.


Em dezembro/2011 apresentou Agravo de Instrumento, que será julgado pelo Tribunal Superior do Trabalho(TST).


Mesmo ainda sem o julgamento do TST, as decisões favoráveis do TRT podem ser consideradas como conquistas da Dorinha, mas extensiva a todos os Trabalhadores(as).


Segue, abaixo, a publicação que está no site do SINDPD/RJ:



“TRT condena Serpro a pagamento de indenização por assédio moral à trabalhadora
Publicado por Imprensa em janeiro – 13 – 2012 com Comentários desativados

Após quase cinco anos, a trabalhadora do Serpro Maria Auxiliadora de Medeiros Valle (Dorinha) teve sentença favorável em relação ao processo de 2006 que, através do Departamento Jurídico, o Sindpd-RJ moveu reclamação trabalhista objetivando a reparação pelos danos causados à associada pelo assédio moral sofrido, cujo Serpro manteve a trabalhadora por mais de 1 (um) ano sem lhe oferecer trabalho, em verdadeiro contrato de inação e, por conseguinte, reduziu sua gratificação FCT, caracterizando redução salarial o que é vedado pela Constituição Federal de 1988.


Além do pedido de indenização pelo assédio moral sofrido, a autora requereu o restabelecimento das condições de trabalho e ainda integração ao salário da gratificação da FCT tendo em vista sua natureza salarial e o pagamento da diferença da referida gratificação em razão de sua redução.


Em 03/11/2011 foi publicado no Diário Oficial a decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região que deu parcial provimento ao Recurso Ordinário do Serpro apenas para reduzir a condenação por danos morais de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) para R$ 15.000,00 (quinze mil reais), sendo o restante da decisão mantida.


No processo em questão o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) manteve ainda a decisão que reconheceu o caráter salarial da FCT determinando sua incorporação à remuneração da autora para todos os fins, bem como o pagamento da diferença da verba FCT observando o pagamento do percentual de 50%, sob a fundamentação de que uma vez demonstrada que, na prática, a verba era paga sem a observância de critério objetivo, afigura-se inadmissível sua redução ou supressão. Reconhecendo a natureza salarial da parcela, portanto intangível.


O Serpro apresentou Recurso de Revista que foi indeferido. Apresentou Agravo de Instrumento que será julgado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), porém não podemos perder de vista que foi mais uma conquista do Sindpd-RJ para a trabalhadora que teve a decisão favorável mantida pelo TRT.


O Sindpd-RJ reitera que o trabalhador que perceber a existência de situações similares com as acima mencionadas procure imediatamente o Departamento Jurídico do Sindpd-RJ, para que sejam tomadas as medidas judiciais cabíveis.”

domingo, 15 de janeiro de 2012

2ª Plenária Nacional da FNI: Trabalhadores avaliam a primeira campanha salarial alternativa


Mesa da assessoria jurídica
A tarde de sábado foi destinada à avaliação da primeira campanha salarial alternativa organizada por sindicatos, OLTs, diretores da ANED (Associação Nacional dos Empregados da Dataprev) e a FNI (Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática). No primeiro momento, trabalhadores da Dataprev de SC, SP, PB, RJ, RS e RN, que estavam presentes no encontro, relataram como se deu a organização da greve e analisaram seus efeitos para a categoria.

Foi consenso, entre os colegas, que a greve teve papel fundamental para os avanços econômicos - embora pequenos - obtidos no TST (Tribunal Superior do Trabalho). No entanto, o principal ganho aconteceu junto aos trabalhadores, que se fortaleceram e se animaram com o movimento.

Já os trabalhadores do Serpro presentes no encontro ponderaram que, na campanha salarial de 2011, a postura da categoria ainda foi reflexo do acordo prejudicial de compensação da greve assinado entre a direção da empresa e a Fenadados. Mesmo com todas as dificuldades, os trabalhadores ainda se mobilizaram nos estados, com uso de balões pretos nos locais de trabalho, paralisações etc.

Tanto no Serpro quanto na Dataprev ficou claro a importância de ampliar a união e iniciar a mobilização dos trabalhadores dos estados desde o início do ano a fim de iniciar com força a campanha salarial deste ano.

Jurídico também faz balanço de 1º ano da FNI 

No final da tarde, o advogado Aderson Bussinger, assessor jurídico da FNI e Delcio Caye, assessor do Sindppd/RS, analisaram os avanços e os empecilhos enfrentados no primeiro ano da campanha salarial alternativa. Também apontaram os desafios para este ano, entre eles expandir nos estados a rede de advogados da FNI.

O domingo, segundo e último dia da 2ª Plenária Nacional da FNI, irá definir os eixos da campanha salarial deste ano. Aguarde mais informações.

Siga no twitter: @fnialternativa


Crédito da foto: Daniel Silveira/ Sindpd-SC

sábado, 14 de janeiro de 2012

2ª Plenária Nacional da FNI: Resistência e mobilização dos trabalhadores garantiram conquistas em 2011

Debate sobre conjuntura política e econômica
Para Mauro Puerro (na foto, em pé), diretor do SINPRO/Guarulhos (sindicato dos professores do setor privado) e membro da CSP-Conlutas, a autonomia e a independência dos trabalhadores são prioritárias para obter avanços frente à estagnação da economia e a crise capitalista. Este foi o debate na manhã deste sábado (14/01) na 2ª Plenária Nacional da FNI (Frente Nacional de Informática), no Rio de Janeiro.

A primeira atividade do encontro da FNI apimentou a discussão entre os trabalhadores e sindicalistas da área de TI (Tecnologia da Informação). Puerro fez uma breve análise da crise financeira e do fim do atual ciclo do capital - que iniciou na década de 90 com o Neoliberalismo e encerra com a crise instalada a partir de 2008. Este ciclo se baseou na flexibilização dos direitos dos trabalhadores e da população em geral, contando para isso com a ajuda de muitos sindicatos.

O sindicalista considera que o cenário atual é subproduto da crise financeira de 2008. No entanto, diferentemente de há quatros anos atrás, os governos hoje não têm mais dinheiro para salvar bancos e empresas, como anteriormente. O endividamento mundial das pessoas e dos governos chega a corresponder a 10% do PIB mundial (Produto Interno Bruto), mas pode chegar a 25%. Outra diferença é que, se em 2008 o centro da crise eram os Estados Unidos, a bola da vez é a União Européia.


Abertura do encontro. Na foto, em pé, trabalhadores
do RS, SC, RJ, BA, SE, SP e Brasília
 

Para a população e os trabalhadores, a forma de o capital enfrentar a sua crise e manter a sua margem de lucro os afetam diretamente, diz Mauro. Atualmente o salário médio está estagnado nos países centrais, mas os economistas prevêem que deve reduzir. Pela primeira vez, desde 1948, os jovens serão mais pobres do que a geração anterior, os seus pais. O sindicalista também alerta para os ataques à Previdência e a redução do acesso gratuito à educação.

Brasil: Em nome da crise e do pagamento da dívida, mais arrocho para os trabalhadores

No país, o pagamento da chamada dívida pública é o que vem custando caro aos trabalhadores. O governo de Dilma Rousseff cortou recentemente R$ 50 bilhões no orçamento. Corte maior do que o feito pelo Governo Lula em 2008. Ao mesmo tempo, no ano passado, 49,16% do orçamento da União (praticamente a metade) foi destinado ao pagamento da dívida pública – tendência que deve prosseguir em 2012, em que a previsão é de destinar 48% do orçamento para a dívida.



Para os trabalhadores, especialmente os servidores e funcionários públicos – entre eles, o Serpro e a Dataprev, a política do governo federal deve ser dura, de arrocho salarial. Para implementar esta política, alerta o sindicalista, o governo irá contar com os sindicatos “parceiros”, que já deixaram há tempos de representar os interesses dos trabalhadores. Mas também resistência dos trabalhadores, como a FNI. “As categorias que mais se mobilizaram e mantiveram a independência, mais conquistaram. Nesse aspecto, a organização independente será fundamental nesse período”, avalia Puerro.


Fotos: Daniel Silveira/ Sindpd-SC

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Texto-base da 2ª Plenária Nacional da FNI

CLIQUE AQUI para ver o texto que servirá de base para as discussões dos trabalhadores e sindicatos na 2ª Plenária Nacional da FNI (Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática), que acontece neste final de semana no Rio de Janeiro.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Local e programação da 2ª Plenária Nacional da FNI

Informações da organização da Plenária aberta da FNI
Local da Plenária: Hotel Rios Nice, Rua Riachuelo 204. Bairro Centro/Lapa 

Hospedagem para quem é de fora do Rio também será no Hotel Rios Nice.

Dia 14/01 - Sábado
09h30min - Abertura
10h às 12h - Debate Conjuntura e as campanha salariais em 2012
12h às 13h30min - Almoço
13h30min às 18h - balanço da campanha salarial 2011 e Painel Jurídico

Dia 15/01 - Domingo
09h às 10h - Debate em plenário Pontos centrais da Campanha 2012 - Calendário 
10h30min às 12h30min - Grupo por empresa preparar Pré-pauta de Reivindicações
14h às 16h30min - Plenária final  


Comissão Organizadora 

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Serpro e Dataprev: Sindicatos e OLTs preparam 2ª Plenária da FNI nos dias 14 e 15/01

Atividade acontece nos dias 14 e 15/01, no Rio de Janeiro. Na pauta, avaliação da campanha de 2011 e organização da campanha salarial de 2012.

No próximo final de semana acontece, na cidade do Rio de Janeiro, a 2ª Plenária Nacional aberta da FNI (Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática). Participam lideranças sindicais e trabalhadores do Serpro e da Dataprev do RS, SC, BA, SP, RJ, Brasília e SE. Estão sendo confirmadas mais presenças que já ajudaram a organizar a campanha salarial alternativa em 2011 e querem avançar mais em 2012.

O encontro fará uma avaliação da primeira campanha salarial não alinhada à Fenadados (federação dos sindicatos de TI, ligada à CUT). Os trabalhadores também irão debater as pautas de reivindicações alternativas do Serpro e da Dataprev para este ano e organizar as prioridades da campanha salarial de 2012.

A plenária é aberta à participação de todos os trabalhadores e trabalhadoras que se dispõem a construir uma campanha salarial que represente e respeite a vontade da categoria. Para participar entre em contato pelo blog fnialternativa.blogspot.com

A cobertura da plenária pode ser acompanhada pelo blog e pelo twitter @fnialternativa


FNI é alternativa real de luta dos trabalhadores do Serpro e da Dataprev
O ano de 2011 serviu para consolidar a FNI (Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática) como um instrumento real de luta dos trabalhadores, construído pela categoria de forma independente das empresas e dos governos. Foram dos sindicatos e OLTs ligados à FNI a postura de organizar a luta nos estados, pois a Fenadados e suas entidades nem sequer chamavam assembleias para debater a campanha com os trabalhadores.

No Serpro, tivemos dificuldades de mobilização impostas pelo resultado do acordo de 2009 armado pela empresa e apoiado pela Fenadados. Mesmo assim, os trabalhadores protestaram utilizando balões, adesivos, camisetas e ainda realizaram pequenas paralisações.

Na Dataprev, tivemos uma forte greve. Os trabalhadores, após longos meses de negociação sem nenhum resultado, ao serem atacados por medidas ditatoriais e redução de direitos por parte da direção da empresa, responderam com uma forte greve nacional. O estopim foi a paralisação de resistência que começou em SC e se espalhou por todo o país. A Dataprev e a Fenadados foram pegas de surpresa. O forte movimento dos trabalhadores e a intransigência da empresa levaram a campanha salarial ao TST (Tribunal Superior do Trabalho), resultando em pequenos ganhos econômicos, com a correção do adicional atividade, e fundamentalmente um ganho na organização dos trabalhadores, que enfrentaram a intransigência da empresa e as traições de uma parte dos sindicatos.

Os sindicatos e OLTs ligados à FNI também obtiveram vitórias importantes em lutas específicas em 2011. Barraram, na Justiça, o concurso viciado da Dataprev, alterações na GEAP e outras mudanças prejudiciais que a empresa queria implementar. No Serpro, foram feitas ações para não permitir as alterações no plano de saúde, dentre outas medidas.


Aumento real deve ser prioridade na campanha salarial

Todas essas lutas aconteceram em um ano cheio de mobilizações em várias categorias, como os bancários, trabalhadores dos Correios, professores e policiais. Em 2011, o governo federal atuou pesado contra todas as reivindicações dos trabalhadores e cortou verbas para os serviços públicos, com a justificativa de blindar a economia contra a crise econômica. Ao mesmo tempo, bancos e grandes empresas ganharam milhões de dinheiro público.

Os trabalhadores do Serpro e da Dataprev, mais uma vez, amargaram reajustes salariais pela inflação (IPCA). Em 2012, precisa ser diferente. O governo federal tem dinheiro para dar em isenções e programas às empresas e aos bancos. Por que não concede aumento real aos seus trabalhadores, que são quem presta serviços públicos de qualidade ao povo brasileiro?

Defesa dos direitos já conquistados e avanços nos ganhos. Estas deverão ser as principais lutas dos trabalhadores, OLTs, sindicatos e da FNI em 2012. Venha com a gente!