Componentes da Frente

FNI - Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática {APOIAM ==> SINDPD/SC; SINDTIC/SE; OLT SERPRO/BA; OLT SERPRO/RJ; OLT Dataprev/SP; OLT Datraprev/RS; OLT SERPRO/RS; SINDPD/RS }

O Que é a FNI

A FNI é o instrumento alternativo de organização e de luta que os trabalhadores de TI do Brasil estão construindo. Uma frente que defenda os interesses dos trabalhadores e independente de governos e das empresas.

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Parabéns pra você... Só que não! Trabalhadores do SERPRO se mobilizam e exigem negociação da campanha salarial


RS_1Essa sexta-feira (31/07), quando completa 60 dias sem negociação da campanha salarial, os trabalhadores voltaram a se mobilizar em todo o país. Na regional Porto Alegre (Rio Grande do Sul), os colegas protestaram de manhã, com direito a bolo para descomemorar a data.
Na assembleia na Capital gaúcha, foi decidido propor aos trabalhadores dos demais estados o debate e a construção de um calendário nacional conjunto de paralisações. Essa mesma ideia também foi discutida na atividade que aconteceu durante a manhã na regional Florianópolis, em Santa Catarina.

RS_2
Porto Alegre




No Rio de Janeiro, os trabalhadores do SERPRO e a OLT colocaram uma faixa com contador que marca os dias sem negociação e também se reuniram com os trabalhadores.

RJ



No Paraná, na regional Curitiba, a OLT chamou os trabalhadores para uma conversa sobre a campanha salarial. Cada vez mais colegas estão participando das mobilizações na regional.

PR



Balões vermelhos foram espalhados na regional de Salvador, na Bahia, para marcar mais esse dia e para avisar que os trabalhadores estão mobilizados.

BA



Em Brasília, a mobilização organizada pela OLT aconteceu na tarde dessa sexta-feira. Mais uma vez, os trabalhadores compareceram em peso para exigir as negociações da campanha salarial, pois quem fica só esperando dificilmente avança em seus direitos e em ganhos salariais. Eles sabem que todo trabalhador só conquista com luta.

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DF_2



E nós também! À luta, colegas do SERPRO!



Após 60 dias sem negociação, Fenadados faz sua primeira mobilização. E não foi com os trabalhadores!

À sombra das OLTs, dos sindicatos e das dezenas de trabalhadores que realizaram sua quarta mobilização nacional da campanha salarial, a Fenadados também fez uma atividade nessa sexta-feira. Foi em frente ao SERPRO em Brasília e contou com representantes e lideranças de sindicatos filiados à federação.
Nas fotos da Fenadados, não vemos trabalhadores da base – o que não é de se espantar, já que algum dos sindicatos que participaram do ato, como o de Brasília (Sindpd/DF), nem sequer convoca assembleia dos trabalhadores. Aliás, faz 60 dias que a federação não convoca assembleias nos estados. Desleixo? Falta de interesse? Ou interesse que não é o trabalhador? Tire suas próprias conclusões, colega.


Afinal, lugar de trabalhador é na luta!
Convidamos todos os colegas a discutir e montar um calendário conjunto de mobilizações nacional, que pressione o SERPRO a negociar. Afinal, a própria empresa disse que não tem data para marcar mesa.
A hora é de todos nós nos mobilizarmos. Por isso colegas, se organizem via as OLTs, um grupo ou pelos sindicatos que estiverem dispostos e vamos à luta. Precisamos mostrar à empresa que os trabalhadores querem e podem mais!


OLTs e sindicatos que constroem a FNI e entidades parceiras

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Serpro Ágil? Já são 60 dias sem negociação da campanha! Dia 31 tem mais mobilização



Para tentar acabar com essa enrolação da direção do Serpro e da Fenadados, é só com MOBILIZAÇÃO colega! Nesta sexta-FEIRA (31 de Julho) tem mais protesto nas regionais. Participe!


O tal do MÉTODO ÁGIL que vem sendo adotado pelo Serpro só serve para beneficiar a empresa, pois para os trabalhadores tudo anda a passos de tartaruga. Será que quer somente maior produtividade via a intensificação do ritmo de trabalho, mas com a mesma carga horária de 8 horas diárias e sem sequer aumento salarial até o momento? Afinal, a empresa não apresentou nenhuma proposta decente para avançar nas tratativas da campanha salarial.

O MÉTODO ÁGIL não está servindo nem mesmo para incentivar a direção do Serpro. Na contramão desse seu novo discurso administrativo, a empresa está há 60 dias sem chamar mesa de negociação da campanha salarial. A inflação já beira quase os 10% e a categoria, cuja data-base é em 1º de Maio, está há mais de ano vendo seus salários e demais ganhos sendo desvalorizados.




Serpro e Fenadados não respeitam a liminar do TST. Só com mobilização mudaremos essa realidade!

O Serpro e a Fenadados não chamam mesa da campanha salarial por um motivo MUITO CLARO: para impedir que os sindicatos do RS, de SC e de AL participem das negociações, conforme decisão do TST (Tribunal Superior do Trabalho). Afinal, a presença de outros sindicatos e de organizações de trabalhadores pode melar todo o esquema de parceria que rola entre empresa, federação e governo.

A Fenadados não convoca assembleias em seus estados faz muito tempo, para evitar que os trabalhadores questionem e queiram se mobilizar contra esse vexame.

Na DATAPREV, a empresa ofereceu apenas o IPCA de forma parcelada e sem os retroativos, e a Fenadados e seus sindicatos estão fazendo de tudo para que não haja mobilização dos trabalhadores. Mas em alguns estados, como SC e CE, os trabalhadores fazem mobilização no dia da mesa (29/07).

No Serpro, não podemos ceder à enrolação. Pelo contrário: para dar fim a essa situação, precisamos pressionar mais e mais a empresa e a Fenadados por avanços na negociação e pelo cumprimento da decisão do TST, permitindo que os sindicatos do RS, de SC e de AL participem das negociações.

Por isso, colegas, chamamos todas as regionais para mais um DIA DE MOBILIZAÇÃO nesta SEXTA-FEIRA (31 de Julho) pela jornada de 6h diárias e por reajuste salarial nos salários e benefícios! Vale tudo: lanches coletivos, assembleias etc. com bolo de descomemoração dos 60 dias sem negociação da campanha salarial, nariz de palhaço e balões vermelhos.

Pode ser atividade organizada pelo sindicato do estado, pelas OLTs ou por qualquer grupo de trabalhadores.

A saída é se MOBILIZAR e PRESSIONAR a direção do Serpro e a Fenadados. E não esqueça de tirar fotos para depois divulgarmos!


Vem pra mobilização!




OLTs e sindicatos que constroem a FNI e entidades parceiras

terça-feira, 21 de julho de 2015

Exigimos marcação de mesa de negociação com o SERPRO. Já são 53 dias sem reunião!

A Fenadados e o SERPRO não marcam NENHUMA mesa de negociação há 53 dias. Os trabalhadores já realizaram dois dias de manifestação na maioria dos estados, e não há movimentação de reunião, para debate das reivindicações e em busca de acordo, nem por parte da empresa, nem da federação. A Dataprev, que também está com a campanha salarial em aberto, teve mesa na semana passada e já marcou uma próxima para o dia 29 de Julho.

Por que não há marcação de reunião com o SERPRO? Será porque há 35 dias os sindicatos da FNI ganharam no TST (Tribunal Superior do Trabalho) uma liminar que garante a participação dos sindicatos de SC, RS e AL nas mesas de negociação coletiva da campanha salarial do SERPRO? Será que a direção da empresa e a Fenadados não estão marcando mesa como forma de impedir que os sindicatos do RS, de SC e de AL participem das negociações?



SERPRO e Fenadados, cumpram a liminar do TST!

Será que o nível de atrelamento entre a federação e a direção do SERPRO chega ao ponto de prejudicar uma categoria com mais de 10 mil trabalhadores em todo o país e de descumprir uma decisão do TST só para não deixar que sindicatos participem das negociações? Por que a Fenadados e a empresa temem tanto que outras representações de trabalhadores participem das mesas?


Tirem suas próprias conclusões, colegas.


O fato é que desde o início da campanha salarial dos trabalhadores do SERPRO, a Fenadados não tem movido um único dedo para organizar as regionais e pressionar a empresa por melhores salários e condições de trabalho. TODAS as mobilizações que ocorreram até hoje foram feitas por fora da Fenadados, sendo organizadas pelos sindicatos da FNI e entidades parceiras, OLTs e inclusive grupos de trabalhadores sem qualquer relação com as entidades da categoria.

A luta da jornada única de 6h, que iniciou no ano passado em Santa Catarina e tem ganho grande reforço em todo o país, somente recebeu a adesão da federação agora - certamente porque viu que a pauta tem forte apelo entre os trabalhadores e não quer ficar de fora. Quando os colegas catarinenses sofreram uma forte retaliação da direção do SERPRO no ano passado por fazerem a greve trabalhando 6h diárias, a Fenadados não atuou, em nenhum momento, em defesa deles. O motivo: porque o sindicato de SC não é mais filiado à federação.

Colegas do SERPRO, precisamos preparar novas mobilizações nacionais, pois juntos somos cada vez mais fortes! Vamos continuar unidos e mobilizados! Somente com mobilização garantiremos mais conquistas!


Negociação já e com a participação dos sindicatos de SC, RS e AL!



OLTs e sindicatos que constroem a FNI e entidades parceiras 

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Demissões na Dataprev: o terror continua

Na semana passada, tomamos conhecimento de uma demissão na unidade da Dataprev/RS. A colega demitida foi notificada por três gerentes da filial sobre as justificativas da demissão, que jamais foram tratadas com a trabalhadora antes do comunicado de desligamento. Inclusive, um dos motivos explicitados na carta de demissão é contraditório com a condição de retorno da colega à empresa, que esteve em afastamento previdenciário por um longo período, em função de limitação na sua capacidade laborativa.

Lembrando que a colega foi assistida pelo jurídico do sindicato, que está preparando sua defesa administrativa.

Mas são as contradições vividas dentro da Dataprev, a partir da política da direção da empresa, de seu sucateamento e entrega de seus serviços para a iniciativa privada, conforme denúncias que já fizemos junto ao Ministério Público Federal, Procuradoria Geral do Trabalho e Tribunal de Contas da União (ver mais detalhes em: http://www.sindppd-rs.org.br/dataprev-demissoes-a-tentativa-de-desmonte-da-dataprev-continua/).




Demissões pontuais: a mesma explicação para a mesma política

Faz tempo que a Dataprev vem implementando essa política de demissões que diz ser “pontuais”, mas que na realidade vão no sentido de exterminar com os assistentes, além de contribuírem com o perfil que o presidente da empresa vem tentando construir desde a sua chegada: entrega dos serviços executados pela Dataprev para o setor privado, assim como já vem acontecendo com as várias consultorias que parasitam na empresa, a exemplo da TOTVS, Accenture, Microsoft etc.
Por isso, está na hora de dar um basta a esses ataques da direção da Dataprev.

Exigimos que a Dataprev retome o seu papel social e pare de alimentar as sanguessugas do setor privado.

Basta de demissões e sucateamento da empresa!

Sindppd/RS

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Dataprev faz proposta salarial que afronta os trabalhadores



Mobilização da Dataprev de Sergipe
Após setenta e cinco dias da nossa data-base a direção da Dataprev, depois de muita enrolação, resolveu apresentar sua proposta de recomposição salarial. A proposta prevê pagamento somente do IPCA, de forma parcelada e sem retroatividade do conjunto das parcelas. E estamos falando de uma empresa que foi novamente premiada pela Revista Exame.

É injustificável que a Dataprev, assim como vem fazendo o governo federal, queira jogar a conta da crise ecônomica criada pelo grande capital nas costas dos trabalhadores. Não aceitaremos que os funcionários sejam penalizados, enquanto o governo destina muito dinheiro para quem já tem: os bancos e as grandes empresas. É ainda necessário lembrar que a Dataprev continua com a política de demissões em todo o país, como se os trabalhadores fossem artigos descartáveis - demissões, inclusive, de trabalhadores com doença do trabalho e aposentados. O fato de terem conquistado o direito de receber a aposentadoria não os torna automaticamente alvos de demissões sem justa causa que a empresa insiste em aplicar. Esse comportamento da direção da Dataprev torna o ambiente de trabalho péssimo, com pressões psicológicas e assédio moral constante. Os trabalhadores da Dataprev querem respeito pelo trabalho que já realizaram e continuam a realizar para a Previdência Social.




Mobilização dos trabalhadores da Dataprev de Sergipe durante a mesa de negociação dessa quarta-feira. Está na hora de se mobilizar, colegas da Dataprev de todo o país!





É necessário preparar a mobilização dos trabalhadores

Não temos tempo a perder e devemos começar a preparar atividades em nível nacional, pois é fundamental que os trabalhadores entrem em campo. A mobilização será um importante caminho para enfrentar o desrespeito da direção da empresa. Não dá para aceitarmos calados que, enquanto a inflação se aproxima dos dois dígitos, os trabalhadores não tenham nem a garantia de recuperar todas as perdas salariais.



Fenadados volta atrás e diz defender, na mesa de negociação, a redução da jornada para 6H

A Fenadados, que em conjunto com seus sindicatos se negou a colocar na pauta de reivindicações entregue para a empresa em Março/2015 a reivindicação de redução de jornada para 6h, tentou criar um fato político na mesa de negociação do dia 15 de Julho, pressionada pela força que está tendo a reivindicação de jornada única de 6h no Serpro. 

Lá no Serpro, os trabalhadores espalharam por todo o país uma bandeira que surgiu em SC no ano de 2014, por fora da maioria dos sindicatos, e estão usando um cordão de crachá com essa reivindicação. Esperamos que essas frases proferidas na reunião e registradas na ata não sejam somente para inglês ver e sirvam para organizar a luta dos trabalhadores da Dataprev por melhores salários, benefícios e por redução de jornada sem diminuição salarial.


Exigimos:

# Reposição das perdas, ganho real e avanços nos benefícios

# Fim das demissões

# Debate sério e aprofundado sobre a redução da jornada para 6H


# Presença, nas mesas de negociação, dos sindicatos não filiados à Fenadados: SC, RS e AL


OLTs e sindicatos que constroem a FNI e entidades parceiras

Trabalhadores do Serpro pressionam por avanço na campanha salarial e pela jornada de 6h

Mobilização em Brasília
Às vésperas de completar 75 dias da data-base sem ter acordo e com uma inflação de quase dois dígitos, os trabalhadores do Serpro voltaram a se mobilizar nessa terça-feira (14/07) em várias regiões do país. Colegas das regionais Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro, Brasília e Salvador (BA) realizaram atividades em seus locais de trabalho para pressionar por avanços.



A reivindicação da jornada de 6h continua motivando os trabalhadores. Com os cordões de crachá da campanha pelas 6h, foram realizadas assembleias, bate-papos e pequenas paralisações durante o expediente. Em Santa Catarina, colegas da regional Florianópolis e o Sindpd/SC lembraram, com um bolo, o 1 (um) ano das punições implementadas pelo Serpro aos trabalhadores na campanha salarial passada - justamente porque a categoria daquele estado se mobilizou trabalhando em jornada única de 6h.




Florianópolis


Belo Horizonte


Nessa terça-feira, destacou-se a disposição das OLTs e dos próprios colegas que, perante à inércia e má vontade dos sindicatos de alguns estados, organizaram atividades com os trabalhadores. Foi o caso do Rio de Janeiro, de Curitiba e de Brasília, locais em que as entidades que deveriam representar os trabalhadores estão mais preocupadas em poupar a direção da empresa e o governo e agem em parceria com a Fenadados, que colocou no seu site a chamada para a jornada de 6h, mas não apareceu nos locais de trabalho para organizar as mobilizações.



Brasília

Curitiba

Rio de Janeiro (Andaraí)


Rio de Janeiro (Horto)

Rio de Janeiro (PSEs - Ministério da Fazenda)



Reforçar as mobilizações para avançar em direitos e marcação imediata de mesa de negociação

Não há mais o que esperar. Os trabalhadores que já estão se unindo devem avançar ainda mais e transformar sua indignação, já mostrada nas ações dos dias 1º e 14 de Julho, em novas e mais fortes mobilizações, exigindo o atendimento das suas reivindicações e o debate real sobre a redução da jornada única de 6h. Queremos também que seja marcada imediatamente mesa de negociação para que as representações dos trabalhadores, com a presença dos sindicatos de SC, RS e AL, os quais garantiram, por meio de liminar, sua participação, possam debater sobre a pauta de reivindicações da categoria. Chamamos a todos os sindicatos e à Fenadados para que venham conosco construir as mobilizações dos trabalhadores e exigir a retomada da negociação.


Exigimos:

# Reposição salarial e avanços nos benefícios!
# Jornada única de 6h!
# Cumprimento da liminar e marcação imediata de mesa de negociação!




Salvador



Porto Alegre



OLTs e sindicatos que constroem a FNI e entidades parceiras


sexta-feira, 10 de julho de 2015

14 de Julho: Vai ter mais MOBILIZAÇÃO por avanços na campanha e pela jornada de 6 horas. Vem pra luta, colega do SERPRO!





Na próxima TERÇA- FEIRA (14 de Julho), terá mais um Dia Nacional de Mobilização dos trabalhadores do SERPRO. Será uma atividade para mostrar à direção da empresa e à Fenadados o descontentamento dos trabalhadores com os rumos da campanha salarial. Nossa data-base é 1º de Maio e, passados já dois meses, a direção da empresa não se posicionou sobre o conjunto das reivindicações da categoria e não marca mesa de negociação. Vamos, juntos e em todo o país, pressionar a empresa a negociar!

Esse dia de mobilização também é para marcar a luta pela jornada das 6 horas, um desejo que tem sido fortalecido pelas mobilizações dos trabalhadores em todo o país. Nesse 14 de Julho, completa 1 ano que os trabalhadores do Serpro de Santa Catarina foram punidos, pela direção da empresa, por terem feito greve no formato de jornada de 6h na campanha salarial passada. Além de não tolerar ter visto que as 6h são viáveis de serem praticadas, a direção do SERPRO puniu os trabalhadores de SC como forma de impedir quem ousa lutar.

Pelo SEGUNDO ANO CONSECUTIVO, os trabalhadores do SERPRO/SC que estiveram na mobilização pelas 6h no ano passado estão proibidos de participar de promoções na empresa!

Portanto colegas, esse 14 de Julho não se limita a ser um Dia Nacional de Mobilização pela jornada de 6h; é uma data de RESISTÊNCIA dos trabalhadores do SERPRO pelo DIREITO de lutarem por avanços salariais, de melhores condições de trabalho e de qualidade de vida. As punições aos colegas de Santa Catarina não calarão nem eles, nem outros trabalhadores do SERPRO em qualquer lugar desse país.

Exigimos também a marcação de negociação com a presença dos sindicatos de SC, RS e AL, conforme liminar do TST (Tribunal Superior do Trabalho).




Ousemos lutar, para conseguirmos avanços!

Como aconteceu na mobilização passada, do dia 1º/07, nesse 14 de Julho vale realizar qualquer atividade nas regionais ou escritórios em todo o país para marcar a data: sejam paralisações, mobilizações, assembleias, lanches coletivos, festas e/ou comemorações julinas, bate papo nas entradas ou nos pátios dos prédios. Se o sindicato do seu estado não quiser participar, as OLTs ou até mesmo qualquer grupo de trabalhadores podem organizar alguma ação. Lembrem de usar os cordões das 6h, que já é um símbolo de unidade em todo o país.

Quanto mais mobilizações acontecerem, mais este dia será representativo, servindo para que os trabalhadores do SERPRO unam-se e retomem a luta nacional.

Lembre-se de tirar fotos do evento para depois divulgarmos entre os demais colegas e para outras categorias de trabalhadores. Envie as fotos para as OLTs e sindicatos da FNI e as entidades parceiras, para colocarmos aqui no blog e em demais materiais de divulgação. Se quiser, as informações e fotos do que aconteceu na sua empresa podem ser enviadas para contatofni@gmail.com




SERPRO IMPLANTA MÉTODO ÁGIL. Mas a jornada dos trabalhadores continua 8h

A direção do SERPRO está aplicando na empresa o chamado "método ágil", que é baseado no SCRUM - um conjunto de práticas de gerenciamento de projetos e de gestão "moderna" criado por Jeff Sutherland.  Ele é autor do livro "SCRUM - A arte de fazer o dobro de trabalho na metade do tempo", sobre maneiras mais eficientes de se fazer as coisas, aumentando a produtividade no trabalho.

Todo o movimento ágil que vem acontecendo no "mundo empresarial" tem como fundamento os valores e princípios descritos no "Manifesto Ágil" (www.manifestoagil.com.br), o qual é assinado por Sutherland. Ao adotar o "método ágil", o SERPRO quer se modernizar e se tornar mais produtivo, na visão das empresas.

No entanto, na sua visão moderna a direção do SERPRO mantém a jornada de trabalho em 8h e, ainda, pune os trabalhadores que lutaram pela redução para 6h diárias.

A maior produtividade do SERPRO com o seu "método ágil" será torcendo e sugando os trabalhadores?

Trabalhador do SERPRO, no Dia 14 de Julho se mobilize e apoie esta luta! 6h para tod@s!



OLTs e sindicatos que constroem a FNI e entidades parceiras

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Enquanto o governo federal fala em crise econômica, Serpro mantém assessores com vencimentos de alto valor





Além dos ajustes fiscais, da retirada de direitos dos trabalhadores e do corte nos orçamentos de áreas importantes à população, o governo Dilma Rousseff chamou as empresas públicas a também darem sua parcela de contribuição reduzindo custos. Nesse sentido o Serpro, empresa de TI do governo federal, adotou medidas para conter gastos cortando no café, reduziu o uso de elevadores nas regionais nos estados e demitiu trabalhadores terceirizados da limpeza, portaria e de manutenção.

Essas medidas enganosas não atacam os reais problemas da empresa. A “economia” a ser obtida com esses cortes é bem menor do que a empresa gasta com os polpudos salários dos assessores da diretoria e de centenas de CCs que ocupam cargos no Serpro.
Em um breve levantamento feito no Portal Transparência do governo federal, apuramos que o Serpro pode estar tirando do seu caixa, por mês, entre salários e encargos e outros benefícios até R$ 900 mil para manter em torno de 27 assessores da diretoria em todo o país. Estamos falando apenas de ASSESSORES, ou seja, não estão inclusos os diretores e outras centenas de cargos de confiança.
Pelas informações que conseguimos levantar, somente os valores das gratificações desses assessores vão de R$ 6.895,00 e podem chegar a mais de R$ 18.000,00. Dos quase 30 assessores, uma pequena parte ganha até R$ 10 mil, somadas a gratificação e o salário; e mais de metade dos assessores têm remuneração acima de R$ 20 mil, se somarmos as gratificações e seus salários. Seria muito interessante que a empresa abrisse a caixa preta e divulgasse, para todo o corpo funcional, a real situação dos assessores: quantos são, o que fazem e quanto custa para o Serpro.


Os amigos-assessores
Quem são esses quase 30 assessores? Alguns são funcionários de carreira do Serpro. Outros, não, os quais são cedidos por outras empresas públicas a pedido da diretoria do Serpro. No caso desses assessores cedidos, o Serpro paga duas vezes a eles: uma gratificação pelo cargo de assessor e o valor do salário e benefícios que ele receberia na empresa de origem. Esse montante é repassado pelo Serpro.
Na regional da empresa em Porto Alegre, estão lotados 4 (QUATRO) assessores de diretoria; desses, apenas UM é funcionário de carreira, com salário de R$ 9.355,74 – o segundo valor mais baixo deles, perdendo apenas para o de R$ 6.895,00, que é um assessor cedido da PROCERGS que, com o salário que o Serpro repassa, deve ter ganhos em torno de R$ 12 mil. Os outros dois assessores também são cedidos; um deles recebe, somente em gratificações, R$ 14.037,06 – e somado ao salário da empresa dele, a PROCERGS, pode chegar perto de R$ 26 mil reais. O assessor que resta tem a gratificação de R$ 18.769,70, e somado ao salário da empresa dele, a PROCEMPA, pode estar ganhando mais de R$ 40 mil.
Ainda na Regional POA, um desses quatro assessores é ex-diretor do Serpro e, pasmem: a gratificação de assessor dessa pessoa é mais alto do que o salário da sua empresa de origem, a PROCERGS. Outro assessor, que é funcionário originário da PROCEMPA e ex-diretor da PROCERGS, é quem pode estar ganhando a “irrisória” soma de mais de R$ 40 mil. Dentre o grupo dos assessores da diretoria do Serpro em nível nacional, estão vários ex-superintendentes e ex-gerentes que perderam o lugar para outros funcionários e, para não ficarem sem as volumosas gratificações, foram agraciados com o cargo de assessor.
O que fazem esses assessores lotados nas regionais de todo o país e na sede? É uma pergunta bastante pertinente, pois não sabemos quais são as funções deles. Esse cargo de “assessor da diretoria” não existia na hierarquia da empresa, sendo criado pela atual gestão do presidente Marcos Mazoni. Embora a direção da empresa não diga exatamente quantos cargos desses existem, especula-se que hoje sejam em torno de 30 no Brasil. No entanto, esse número já foi maior, cerca de 40 em 2013.
O fato é que a boa parte das pessoas que ocupam esses cargos de assessoria têm relação direta com a diretoria da empresa, com o PT (Partido dos Trabalhadores) ou já foram sindicalistas. Um dos quatro assessores do Serpro no Rio Grande do Sul, inclusive, já foi diretor da PROCERGS (empresa deTI do governo estadual) durante a gestão do governador Tarso Genro (PT). Ao sair da direção da empresa pública estadual de TI, foi recontratado como assessor do Serpro na Capital gaúcha, quando deveria ter voltado para a sua empresa de origem, que é a PROCEMPA.
Em nível nacional, há um assessor que é um ex-sindicalista conhecido na área da TI do Rio de Janeiro, com estreita ligação com a Fenadados (federação dos sindicatos da TI). Ao sair do Sindpd/RJ, ele assumiu a direção do fundo de pensão (SERPROS). Com a intervenção, perdeu o cargo no SERPROS e passou a ser assessor de diretoria da empresa, ganhando R$ 16.235,27.
Infelizmente, o SERPRO vem sendo utilizado como um BOM cabide de emprego aos amigos da direção da empresa e do governo federal. Não é à toa que qualquer organização ou movimento dos trabalhadores que conteste essa situação é duramente podada pela administração da empresa.
Até quando pessoas que assumiram o governo federal e a direção das empresas públicas, com o discurso de que iriam moralizá-las, irão continuar com essa prática viciada e absurda de criar cargos muito bem remunerados, sem nenhuma necessidade?
Até quando essas pessoas que ocupam cargos de assessoria continuarão se utilizando desse tipo de subterfúgio para fazer crescer de forma vertiginosa suas remunerações, enquanto dizem os governos que falta dinheiro para a saúde, para a educação e tantos outros serviços públicos.
Até quando senhores?


Para Lembrar que o Sindppd/RS já denunciou outras empresas da categoria por atitudes ilícitas e farra com dinheiro público:

Presidente da PROCERGS com caixinha e a farra dos CCs na PROCEMPA
O Sindppd/RS já denunciou situações semelhantes ocorridas na PROCERGS (empresa pública de TI do RS) e na PROCEMPA (empresa pública de TI do município de Porto Alegre), de uso da máquina pública em benefício a indivíduos ou grupos específicos, prejudicando os funcionários e a população em geral.
Na PROCERGS, de 2005 a 2008 o sindicato, a CT PROCERGS e os trabalhadores da empresa, em peso, se mobilizaram e realizaram denúncias nos meios de comunicação e em órgãos da Justiça e do Legislativo gaúcho. Divulgamos a terceirização ilegal e desmedida e, até mesmo, a prática da “quarteirização” na empresa (Terceirizações na Procergs gerarão Ação Civil Pública). Chegou-se ao cúmulo de, em 2006, um funcionário terceirizado pela direção da PROCERGS, por meio de contrato de serviços temporários da empresa Line, estar lotado como assessor de gabinete da diretoria, recebendo polpudos salários (Uma Audiência Pública de polêmicas). Denunciamos a contratação, sem licitação, de empresas fornecedoras de produtos e serviços, que resultou numa fraude de R$ 18 milhões aos cofres públicos. Entre essas empresas, estava uma que havia sido contratada sem licitação em 2004, cujo sócio foi presidente da PROCERGS anos depois: Ronei Ferrigolo (Nova fraude no Detran confirma denúncias antigas dos trabalhadores da Procergs e Ferrigolo está prestes a ser julgado por fraude no TCE).
Já a farra dos CCs externos (cargos em comissão) na PROCEMPA é bem mais recente. As irregularidades tiveram destaque entre 2013 e 2014, quando as denúncias feitas pelo Sindppd/RS chegaram à mídia e geraram uma CPI na Câmara de Vereadores; no entanto, o sindicato já tinha levado a situação ao conhecimento da prefeitura, da própria Câmara e do ministério público e tribunal de contas.
A empresa vinha sofrendo um crescimento absurdo do número de CCs. No final de 2004, havia 10 CCs para um universo de 250 funcionários de carreira. Em 2012, este número chegou a 63; muitos deles não compareciam à empresa. Em 2014, na PROCEMPA havia 52 CCs (Cargos em Comissão), 134 estagiários e 144 terceirizados. Ou seja, mais da metade dos funcionários da empresa naquela época (56%) não eram de carreira, portanto não tinham passado por concurso público ou qualquer seleção formal e de conhecimento da população, já que é uma empresa pública. Grande parte desses cargos eram usados como barganha política, em que partidos “ajeitavam” a vida de parceiros ou correlegionários (Sindppd/RS denuncia situação da Procempa na Câmara).
 
Crédito da foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas (Portal Exame.com)

terça-feira, 7 de julho de 2015

DATAPREV: Mesa é adiada e trabalhadores continuam a ver navios


A mesa de negociação prevista para o dia 7 foi adiada para 15 de julho, a pedido da própria Fenadados, que argumenta ser este um tempo necessário para finalização de um estudo do DIEESE sobre os números do balanço financeiro da Dataprev. Embora reconheçamos o trabalho histórico, importantíssimo prestado pelo DIEESE, há necessidade, por parte dos trabalhadores, em ter seus salários atualizados – de preferência com ganho real – dado que a inflação corrói o nosso poder de compra. A Dataprev opera como manda o figurino: enrola, como sempre, para apresentar um índice. O que espera a empresa é nos ganhar pelo cansaço.

Não se justifica o adiamento! Ou será que a Fenadados acha que ficaremos com pena da empresa por causa do calote que o INSS está dando?

Não temos culpa da incompetência dos administradores da empresa, que não fez um caixa nos tempos de “vacas gordas”.


O Governo Federal, por meio do INSS, está confundindo economia com calote.

Não podemos nos conformar em pagar a conta sozinhos. Vamos nos mobilizar!

Não custa lembrar que esse atraso nas negociações e que esse esforço de nos ganhar pelo cansaço, muitas vezes, serve é de combustível para a classe trabalhadora. O fato de não termos tido, nas últimas negociações, fortes movimentos paredistas é um falso sinal, para quem está encastelado seja no poder das empresas ou no de sindicatos acomodados. Grandes greves, como a de 2009, também aconteceram em cenários em que o poderio estabelecido não dava nada pelo movimento dos trabalhadores.

O que queremos dizer é que esse adiamento tem que ser usado, por nós trabalhadores, para alavancarmos nossa luta! Que a mesa do dia 15 aconteça com a categoria mobilizada. E que a Dataprev pare de nos tratar com negligência e de fazer o jogo de um governo que cumpre tabela, e em favor do grande capital, com um ajuste fiscal que só pega no pescoço dos trabalhadores.

No dia 15, nosso movimento vai ser maior!



ANED - Associação Nacional dos Empregados da Dataprev

Ramal: 7634/7102/7034
E-mail: aned.dataprev@gmail.com

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Jornada de 6h mobilizou trabalhadores de Norte a Sul do país


Trabalhadores do Serpro de várias regionais se mobilizaram nessa quarta-feira (1/07) por avanços na campanha salarial. O destaque ficou para a pauta da redução da jornada de trabalho de 6h, ressaltada no ano passado pelos colegas de Santa Catarina e que, dia a dia, vem recebendo cada vez mais apoio dos trabalhadores.  

Em alguns estados, ocorreram assembleias, lanches coletivos e atividades curtas, mas que marcaram a posição da categoria. Foi o que ocorreu em Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC - foto ao lado), Brasília, Belo Horizonte (MG) e Salvador (BA). Em outros, como em Belém (Pará), colegas usaram o dia para distribuir os cordões da campanha pelas 6h. Já enviamos cordões a colegas das onze regionais do Serpro (DF, RJ, PE, MG, PA, RS, SC, SP, CE, BA e PR) e alguns escritórios.

Todas as atividades dessa quarta foram bem importantes e esperamos que a adesão dos trabalhadores à luta por avanços na campanha salarial e pela redução da jornada para 6h cresça cada vez mais. Afinal, quantos mais formos, mais forte ficaremos! 

Convidamos desde já tod@s @s colegas a participarem da mobilização nacional no dia 14 de Julho. Essa data marca as punições que foram sofridas pelos trabalhadores de Santa Catarina por terem feito greve na forma das 6 h na campanha salarial passada - punições efetuadas pela direção do Serpro e contra as quais a Fenadados não moveu um único dedo.

O objetivo é que o Dia Nacional de Mobilizações em 14 de Julho seja para nos manifestarmos contra a repressão da direção do Serpro aos que lutam e, especialmente, para reafirmarmos a vontade e a luta dos trabalhadores pela jornada de 6h.



Abaixo, fotos das atividades dessa quarta-feira nos estados:


Colega da OLT de Belém (PA)




Brasília (DF)




Salvador (BA)




Colega da OLT de Belo Horizonte (MG)

Mobilização em Belo Horizonte (MG)





Florianópolis (SC)



Porto Alegre (RS)





RETROSPECTO: Punição do Serpro aos colegas de Santa Catarina 


Trabalhadores do Serpro e da Dataprev daquele estado praticaram, por duas semanas na campanha salarial passada, a jornada de trabalho de 6h como forma de protesto e, também, para mostrar que essa reivindicação é possível de ser efetuada e de ser atendida pelas direções das empresas.

No Serpro, a mobilização foi duramente reprimida pela direção da empresa, que ordenou que os diretores punissem os grevistas com descontos e, até mesmo, suspendessem os funcionários que participaram da atividade. Com a antecipação de tutela obtida pelo Sindpd/SC na Justiça do Trabalho, a qual determinou que o Serpro não efetuasse os descontos salariais, a direção da empresa deu advertências severas e suspensões aos grevistas.

Atualmente, o caso está em litígio na Justiça do Trabalho e também está sendo investigado pelo MPT (Ministério Público do Trabalho). A Fenadados, que se intitula a representação nacional dos sindicatos e dos trabalhadores da TI, não fez nenhuma defesa dos colegas de SC. 



OLTs e sindicatos que constroem a FNI e entidades parceiras