Componentes da Frente

FNI - Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática {APOIAM ==> SINDPD/SC; SINDTIC/SE; OLT SERPRO/BA; OLT SERPRO/RJ; OLT Dataprev/SP; OLT Datraprev/RS; OLT SERPRO/RS; SINDPD/RS }

O Que é a FNI

A FNI é o instrumento alternativo de organização e de luta que os trabalhadores de TI do Brasil estão construindo. Uma frente que defenda os interesses dos trabalhadores e independente de governos e das empresas.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Compensação dos dias parados mostra, mais uma vez, a lamentável postura da direção do SERPRO


Nessa quarta-feira (25/11), em uma reunião que a direção do SERPRO chamou de informativa, a empresa impôs sua posição punitiva aos trabalhadores que fizeram as mobilizações. A contundente argumentação da representação dos trabalhadores não foi suficiente para demover a intransigência dos representantes da empresa.


CLIQUE AQUI para ver ata




O fato é que a direção do SERPRO impôs a compensação de quase 80% das horas paradas, mesmo tendo dito em audiência no TST (Tribunal Superior do Trabalho), em ata de negociação do dia 14/10, e também em uma vídeoconferência chamada pelo presidente Mazoni, que havia horas no banco para suprir a greve/paralisações até o dia 14 de Outubro.

O ÚNICO item favorável aos trabalhadores que ficou combinado é de que não haverá a obrigatoriedade de fazer os 15 min de intervalo entre o final da jornada de trabalho e o início da compensação.

A empresa, mais uma vez, tratou seus trabalhadores grevistas de forma diferenciada de outras empresas públicas, a exemplo dos abonos que aconteceram no Banco do Brasil e na Caixa Federal, nos Correios e com os servidores federais que fizeram greve por mais de três meses. Mas se engana a empresa que essa "punição" irá calar os trabalhadores, pois daqui a alguns meses estaremos novamente em campanha salarial e lutaremos, mais uma vez, pelos nossos direitos.

Ao final da lamentável reunião, a representação da FNI que estava presente reafirmou os reais motivos de o SERPRO ter cancelado, infelizmente com a anuência da Fenadados, a reunião de 12 de Novembro antes do dia da assinatura do Acordo Coletivo no TST.

De forma deliberada, o SERPRO e a Fenadados jogaram esta reunião para depois da assinatura do ACT (Acordo Coletivo) e, com isso, tiraram a força que ainda havia para buscar um acordo mais favorável aos trabalhadores. E fizeram isso com o único intuito de tentar desacreditar os sindicatos da FNI.

A empresa que não se engane, pois mesmo com todo o autoritarismo a direção dela não conseguiu quebrar o entusiasmo que a greve deixou em todos os que lutaram. E em 2016 tem mais!




Comissão paritária sobre Redução de Jornada




Na reunião também foi encaminhado que nos próximos dias o SERPRO deverá designar o grupo que fará parte da comissão. Por parte dos trabalhadores, deverão estar presentes representações de nove sindicatos, dentre eles SC, BA e RS. No início de Janeiro deve ocorrer a primeira reunião para dar início aos trabalhos.



OLTs e sindicatos que constroem a FNI e entidades parceiras

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

SERPROS - Perdas nos investimentos: a situação é grave e preocupa


Desde os primeiros dias da intervenção no SERPROS o clima de intranquilidade aumentou, pois já se sabia dos graves problemas com os investimentos no BVA em 2013, que havia deixado um prejuízo razoável aos participantes e assistidos. Vale lembrar que os sindicatos da FNI e OLTs parceiras fizeram uma visita ao interventor em 24 de Junho e publicamos um texto na época (LEIA AQUI).

A expectativa de todos os colegas é grande para saber o resultado das investigações da Comissão de Inquérito nomeada pela PREVIC, mas até o momento não temos ainda nenhuma informação oficial. O que sabemos é que continuam os provisionamentos por conta de problemas com os investimentos feitos tanto no PSI quanto no PSII.

Na última vídeo convocada pela direção do SERPRO, com a fala dos diretores Mazoni e Antônio João (a propósito, estamos procurando a gravação da mesma e não encontramos) a sensação que temos é de que exageraram em dizer que não há problemas; mais uma vez, a tentativa foi de esconder a real situação do nosso SERPROS. Eles não disseram a verdade.

É importante lembrar dos estudos encomendados pela ASPAS (Associação dos Participantes e dos Assistidos do SERPROS) que foram divulgados nacionalmente em Setembro passado, os quais mostravam que os investimentos "podres" que antecederam a intervenção ultrapassam a R$ 400 milhões.

No balancete de Setembro de 2015, disponível na área restrita aos participantes no site do SERPROS, mostra que as perdas do PS II (na parte CD, dos ativos, e BD, dos aposentados) somam R$140 milhões. Isto reduzirá as cotas dos ativos, que terão que trabalhar mais tempo e/ou aumentar suas contribuições para repor as perdas. E o superávit da parte dos aposentados (este superávit não inclui os saldos de contas dos ativos, é só da parte dos aposentados e pagamentos de benefícios de risco) aumenta as chances, no futuro, de haver déficits, o que levará ao aumento da contribuição destes participantes.

E as perdas do PS I somam R$ 60 milhões, aumentando o déficit do plano para cerca de R$ 160 milhões. Se o déficit for mantido por três anos, haverá novo aumento de  contribuição para os ativos e aposentados. Estes pagam hoje 12,5% do benefício recebido. Se o déficit for mantido, a contribuição aumentará para mais de 15% do benefício recebido, quase 20%, o que é um absurdo. Lembramos ainda que o saldamento do plano, em 2013, foi feito exatamente para zerar o déficit, que era de cerca de R$ 100 milhões naquela época



Atitude injustificável em relação aos investimentos de risco feitos no PSI - Plano já saldado

Além do absurdo de fazer aplicações de alto risco para ambos os planos, PSI e PSII, não há nenhuma explicação plausível para aplicar recursos de um plano já saldado e equilibrado como é o caso do PSI, com contribuições altas, em aplicações de alto risco, sem necessidade alguma. Como também do PS II dos aposentados, que está superavitário.

Ainda há informações de que existem mais R$ 170 milhões provisionados,  totalizando R$ 370 milhões de provisionamentos desde Dezembro de 2014, que certamente vão aparecer nos próximos balancetes.

Esses números e as aplicações provisionadas batem com os cerca de R$ 470 milhões constatados pela ASPAS, até Dezembro de 2014. E o que é pior: ainda poderemos ter mais uns R$ 100 milhões de novos provisionamentos.



Direção do SERPRO é responsável por tudo o que aconteceu no SERPROS

Antes mesmo do término da investigação sobre os motivos que levaram a intervenção no SERPROS o último ex-presidente do instituto, que foi indicado pelo presidente Mazoni, ganhou o cargo de assessor da presidência da empresa e está lotado no Rio de Janeiro, no prédio do Andaraí. Em nossa empresa é desta forma que se tratam os problemas de gestão tanto no SERPRO como no SERPROS.

E para tentar manter as aparências, a direção do SERPRO vem mantendo o discurso de sempre: de que está tudo bem!



OLTs e sindicatos que constroem a FNI e entidades parceiras

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Trabalhadores da BB TECNOLOGIA (ex-Cobra) estão em GREVE em todo o país


Agora, são os trabalhadores da BB TECNOLOGIA (empresa de TI do Banco do Brasil, conhecida como "BBTS", ex-COBRA) que estão numa dura batalha contra a intransigência da direção da empresa e do governo federal. A categoria está em GREVE desde o dia 18 de Novembro em todo o país, atingindo os principais centros da empresa: São Paulo, Minas Gerais, Brasília, Goiânia, Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Amapá, Rio Grande do Norte, Paraíba, Piauí, Ceará, Espírito Santo, Amazonas, Maranhão e Pará. A partir desta quarta-feira (25/11), estão se somando à GREVE nacional os estados de Santa Catarina e de Alagoas.

Os trabalhadores exigem a reposição salarial e dos benefícios pela inflação do período (10,33% conforme o medidor ICV - Índice do Custo de Vida do DIEESE) e mais 5% de aumento real. A categoria também reivindica avanços nos reajustes do aluguel do carro pela empresa, no plano de saúde, no PCS (Plano de Cargos e de Salários) e a efetivação da promessa da previdência privada. Já a direção da BB TECNOLOGIA manteve a proposta vergonhosa de reajuste salarial de 4%, que não chega nem à METADE DAS PERDAS COM A INFLAÇÃO.



Porto Alegre (RS)



Maceió (AL)



Florianópolis (SC)



As assembleias nos estados aprovaram ajuizar DISSÍDIO. Os sindicatos da FNI estarão na conciliação!

Todas as assembleias dos trabalhadores da BB TECNOLOGIA nos estados aprovaram o ajuizamento de dissídio coletivo no TST (Tribunal Superior do Trabalho). Assim que ocorrer o ajuizamento pela FENADADOS, deverá acontecer a audiência de conciliação, na qual o Tribunal tenta um acordo entre as partes antes de o processo ir a julgamento. A exemplo do que ocorreu nas campanhas salariais do SERPRO e da DATAPREV, os sindicatos do RS, de SC e de AL que compõem a FNI deverão estar presentes na conciliação como sindicatos assistentes.

E na conciliação, defenderemos os interesses dos trabalhadores da BB TECNOLOGIA, que como ocorreu nas outras empresas federais de TI, estão sendo totalmente desrespeitados pela direção da empresa em que trabalham e pelo governo federal.

Após apenas duas mesas de negociação, a direção da empresa rompeu as negociações UNILATERALMENTE no dia 5 de Novembro e manteve a proposta vergonhosa de 4% de reajuste salarial. O índice não cobre nem mesmo as perdas dos trabalhadores com a inflação.

Agora no dia 20 de Novembro teve nova reunião entre a direção da empresa e a FENADADOS em Brasília, na qual a BB TECNOLOGIA quis negociar apenas o que lhe interessava: o contingenciamento de GREVE. A empresa se negou a tratar das reivindicações dos trabalhadores, afirmando que a sua última proposta era a do dia 5 de Novembro, dos vergonhosos 4% de reajuste. 

Essa proposta, vindo de uma empresa altamente lucrável, que é o Banco do Brasil, que no terceiro trimestre deste ano divulgou um lucro de R$ 3,062 bilhões - aumento de 10,1% em relação ao mesmo período de 2014. 



Colegas da BB TECNOLOGIA de todo o país: como já dissemos acima, os sindicatos da FNI estarão presentes na conciliação do dissídio, pois temos determinação do TST que garante nossa participação como sindicatos assistentes. Portanto, se quiserem entrar em contato com a gente para dar ideias e sugestões ou para falar sobre a GREVE, nos procurem nos sindicatos do RS, de SC e de AL ou nas OLTs do SERPRO da BA, RJ, DF (Brasília), SP, CE, RS, SC, PR, AL, na ANED (Associação Nacional dos Empregados da DATAPREV) e nas OLTs da DATAPREV do RJ, PB, AL, RS e SC.

Podemos ajudar a construir, com vocês, as mobilizações em seus estados, a fim de avançarmos em campanhas salariais que sejam REALMENTE dos trabalhadores. A GREVE do SERPRO deste ano e as constantes campanhas salariais da DATAPREV são exemplos de movimentos feitos pelos e para os trabalhadores.




OLTs e sindicatos que constroem a FNI e entidades parceiras    

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Do BLOG da OLT Dataprev/PB: 98,5% dos trabalhadores da DATAPREV PB não confiam na FENADADOS


Pesquisa feita pela OLT PB, do dia 30/10 a 06/11, apurou votos de 66 trabalhadores da Unidade Paraíba e constatou que 98,5% dos trabalhadores que participaram da pesquisa não confiam mais da FENADADOS como representante nacional da categoria.
O resultado foi obtido pela aplicação web Survio.com.
Apesar do expressivo percentual, o resultado não causa surpresa. Há tempos que a FENADADOS vem golpeando os trabalhadores da DATAPREV ano após ano em suas campanhas, não apoia os trabalhadores desde lutas mais simples como um Banco de Horas até as mais difíceis como a Jornada única de 6 horas.
Esta é somente uma constatação óbvia do cenário que vivemos hoje. Uma total falta de legitimidade da Federação na representação da classe.

2

Matéria retirada do BLOG da OLT Dataprev/PB

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Mais uma tentativa de golpe do SINDPD/RJ à OLT/RJ


Texto do BLOG da OLT Serpro/RJ



alerta_golpe

No último dia 10/11/2015, a OLT/RJ se reuniu com a diretoria do SINDPD/RJ para tratar da eleição da OLT/RJ, uma vez que o atual mandato se encerra em 01/12/2015. Tivemos em 2013 uma excelente eleição, onde tudo correu de forma tranquila e democrática, de comum acordo entre a gestão passada da OLT/RJ e a atual diretoria do sindicato. Nossa expectativa era repetir o sucesso daquela eleição e acreditávamos que seria uma reunião rápida, pois os temas mais complexos já haviam sido decididos em 2013, bastando definirmos basicamente as datas.
Contudo, nada é fácil com a atual diretoria do SINDPD/RJ. Em mais uma atitude teratológica, o diretoria do SINDPD/RJ resolveu dar uma nova interpretação ao Acordo Coletivo, no que diz respeito à OLT, querendo mudar, por conta própria a sua forma de composição.
Vajamos o que diz o ACT Serpro 2015/2016:
Cláusula 27ª. Será reconhecida, em cada estado da Federação, uma Organização por Local de Trabalho – OLT eleita para um mandato de até 2 (dois) anos, prorrogável em circunstâncias emergenciais, pelo período máximo de 2 (dois) meses, hipótese em que os titulares encaminharão à Empresa cópia da ata por intermédio da qual a assembleia dos trabalhadores tenha deliberado nesse sentido.
O texto é claro ao afirmar que haverá apenas uma OLT por estado. O número de representantes será definido de acordo com o número de empregados no estado, conforme cláusula abaixo:
Cláusula 28ª. A composição das OLT será estabelecida de Acordo com o quantitativo de empregados, contratados por prazo indeterminado, em cada Estado, nas seguintes proporções:
I – Até 250 empregados – 2 representantes;
II – de 251 a 1.000 empregados – 4 representantes;
III – 1.001 a 2.000 empregados – 6 representantes;
IV – 2.001 a 3.000 empregados – 8 representantes;
V – 3.001 a 4.000 empregados – 10 representantes.
Parágrafo Único – Será assegurado, para cada representante, um suplente.
No caso do Rio de Janeiro, temos 1.916 empregados, o que nos garante 6 representantes titulares e 6 representantes suplentes, totalizando 12 membros.
Como se depreende do ACT, a OLT/RJ deve ser composta por um único grupo, como ocorre na atual gestão e como ocorre em todos os outros estados. Ela é a responsável por representar todos os trabalhadores do Serpro no Rio de Janeiro, que estão espalhados pelos mais diversos locais do estado. Desta forma, a eleição deve se dar através da disputa entre chapas únicas.
Para nossa surpresa, a diretoria do SINDPD/RJ decidiu reinterpretar a cláusula 27ª do ACT, para atender a seus interesses, e quer que ocorram eleições independentes em cada local de trabalho. Desta forma, sem nenhum embasamento, propõe que se tenham 4 eleições para se eleger representantes da seguinte forma:
Andaraí – 2 representantes e 2 suplentes
Horto – 2 representantes e 2 suplentes
Ministério da Fazenda – 1 representante e 1 suplente
Niterói – 1 representante e 1 suplente
Para justificar a tentativa de golpe, a diretoria do sindicato tenta travestí-la de democrática, argumentado que tal proposta é mais inclusiva, pois garantiria que Niterói tivesse um representante na OLT/RJ. Afirmam também que a OLT deve ser por local de trabalho.
Ocorre que ao invés de inclusiva, a proposta é ridiculamente exclusiva. Se por um lado garante um representante em Niterói, por outro exclui qualquer possibilidade de representação nos demais locais que não os 4 indicados. Locais como Aeroporto, Teca, Porto, Ministério da Pesca,  Unidade 13 de maio, Ministério da Pesca, Volta Redonda e demais locais onde haja trabalhadores do Serpro no Rio de Janeiro não terão representantes e não poderão participar da eleição. Além disso, no sistema atual, Niterói, e qualquer outro local, pode ter um ou mais representantes na OLT/RJ, basta que faça parte de uma chapa e vença a eleição.
O sindicato também é incapaz de definir o que é local de trabalho. Se considerarmos todos os locais onde haja trabalhadores do Serpro, pela proposta do sindicato, teríamos mais de 20 OLT’s no Rio de Janeiro, o que é impraticável. Se considerarmos apenas os endereços oficiais do Serpro, teríamos OLT’s apenas no Horto e no Andaraí.
Neste contexto é importante frisar que a eleição para OLT já ocorreu de forma independente em cada ambiente de trabalho, com previsão no ACT . Niterói e Madureira já tiveram suas próprias OLT’s, mas isso aconteceu quando eram pólos de digitação e possuíam mais de 500 funcionários. Isto estava previsto até o ACT 1990/1991, que continha as seguintes cláusulas:
Cláusula 57ª. Será reconhecida, em cada estado da Federação, nos ambientes de trabalho do SERPROuma Comissão de Trabalhadores, composta de empregados contratados pom prazo indeterminado, para defesa dos interesses dos empregados do SERPRO no que se refere a problemas funcionais e condições de trabalho.
Cláusula 58ª. A composição das Comissões de Trabalhadores será estabelecida de acordo com o quantitativo de empregados, contratados por prazo indeterminado, em cada Estado, na seguinte proporção:
a) Até 1.000 empregados – 4 representantes;b) 1.001 a 2.000 empregados – 6 representantes;c) 2.001 a 3.000 empregados – 8 representantes;d3.001 a 4.000 empregados – 10 representantes.e) de 4.001 empregados em diante, 13 representantes.§1º. Em qualquer caso, fica assegurado um número de representantes pelo menos igual ao número de endereços de instalações do SERPRO no Estado, desde que no endereço tenha no mínimo 250 (duzentos e cinqüenta) empregados.§2º. Assegurar-se-á para cada representante um suplente.
Como visto, até aquele ano, as OLT’s podiam ser por prédio. Porém, a partir do ACT 1991,o formato das Comissões de Trabalhadores, atuais OLT’s, foi definido como o atual, tendo, inclusive, a empresa reconhecido e aceitado, exclusivamente, este formato em mediação feita na Delegacia Regional do Trabalho em 2006. A diretoria do SINDPD/RJ sabe disso tudo, mas pretende tumultuar e tenta a última cartada para dividir a OLT/RJ.
Ainda, a escolha dos supostos locais de trabalho e sua quantidade de representantes não segue nenhuma lógica. Niterói possui em torno de 50 funcionários, não justificando ter apenas um representante a menos que o Andaraí, que possui 10 vezes mais funcionários. Talvez, tal fato se justifique, na visão da diretoria do sindicato, por ter sido em Niterói que a chapa do sindicato obteve a maior diferença percentual em relação a chapa vencedora da última eleição.

Resumidamente, a proposta do sindicato é absurda pelos seguintes argumentos:
1 – É contrária ao ACT vigente;
2 – Exclui a participação e a representação dos trabalhadores que não estejam lotados nos 4 locais indicados (Andaraí, Horto, MF e Niterói);
3 – Divide a OLT, diminuindo a sua força e capacidade de representação, permitindo que pessoas com visões e objetivos antagônicos ocupem o mesmo espaço;
4 – É mais difícil e custosa de ser implementada, uma vez que serão várias votações;
5 – Não possui critérios sobre o que é um local de trabalho;
6 – Não possui lógica na definição de locais e distribuição de representantes;
7 – Diferencia-se de todos os outros estados, mesmo daqueles que possuem mais de um endereço, como São Paulo e Distrito Federal;

Diante do impasse entre OLT/RJ, que entende que o atual modelo de chapa única é o maiscorreto e que o ACT deve ser ser respeitadoe SINDPD/RJ, que apresentou a proposta de eleições independentes em 4 locais, a eleição para a gestão 2015/2017, que deveria ocorrer até o final deste mês, está comprometida. A diretoria do sindicato, como sempre é intransigente e se recusa a cumprir mais um item do ACT, que diz:
Cláusula 27ª, § 3º. As eleições dos membros das OLT’s serão coordenadas pelos sindicatos estaduais, cabendo aos empregados, em conjunto com essas entidades, decidir sobre a forma das eleições que acontecerão por intermédio do voto direto e secreto.
O responsável pela coordenação e organização das eleições das OLT’s em cada estado sempre foram as próprias OLT’s. Em mais um golpe da Fenadados, que denunciamos aqui, isto foi alterado no ACT 2012/2013, que ficou com a redação acima.  Como OLT/RJ e SINDPD/RJ divergem sobre a eleição, requisitamos que a decisão seja dos trabalhadores, conforme previsto na cláusula acima. Mais uma vez a diretoria do SINDPD/RJ foi intransigente e disse que levará o caso ao Ministério Público do Trabalho, travando o processo eleitoral.
Sabemos quais são os verdadeiros anseios da diretoria do sindicato. Sabemos que há muito tempo eles querem controlar e silenciar a OLT/RJ, que ainda resiste de forma independente. Nada aplaca a sanha pelo poder deste grupo, que tenta se enraizar por todo o país, em todos poderes, e que cada vez mais demonstram ser nefastos para a democracia. Para impedí-los, contamos apenas com os trabalhadores de boa-fé, que resistem ao nosso lado.
No dia 17/11/2015, encaminhamos um ofício ao sindicato cobrando a reconsideração de sua postura e tentando manter o diálogo e a solução amistosa da questão. Demos um prazo até o dia 19/11/2015 para que eles se manifestem de forma definitiva. Caso optem pela manutenção de sua posição ou não respondam a este e-mail, a partir do dia 23/11/2015 tomaremos as medidas legais cabíveis.

Contamos com a ajuda de todos para pressionar o sindicato através de e-mail (secretaria@sindpdrj.org.br), facebook e twitter, para que façam a coisa certa.