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FNI - Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática {APOIAM ==> SINDPD/SC; SINDTIC/SE; OLT SERPRO/BA; OLT SERPRO/RJ; OLT Dataprev/SP; OLT Datraprev/RS; OLT SERPRO/RS; SINDPD/RS }

O Que é a FNI

A FNI é o instrumento alternativo de organização e de luta que os trabalhadores de TI do Brasil estão construindo. Uma frente que defenda os interesses dos trabalhadores e independente de governos e das empresas.

quarta-feira, 23 de março de 2016

Luta pelas 6h em SC: Trabalhadores obtêm liminar contra o SERPRO por punições pela greve de 2014




Mais uma vitória, não somente dos trabalhadores da Regional Florianópolis, mas sim dos trabalhadores do SERPRO e de outras empresas de todo o país. No dia 16 de Março, a Justiça do Trabalho de Santa Catarina concedeu uma liminar no processo civil público do MPT/SC (Ministério Público do Trabalho), na qual determina que a empresa pare com suas práticas antissindicais contra os trabalhadores que querem se organizar e protestar por melhores salários e condições de trabalho.

A Justiça também determinou que o SERPRO não pode prejudicar colegas que participam de atividades sindicais e reivindicatórias e nem demitir, efetuar descontos salariais ou aplicar qualquer tipo de punição contra esses trabalhadores. O SERPRO ainda ficou obrigado a divulgar, à categoria, essa decisão da Justiça nos e-mails dos empregados e em murais de grande circulação dentro da empresa.


Abaixo, segue um pequeno trecho da liminar. CLIQUE AQUI para ver, na íntegra, o despacho da Justiça do Trabalho de SC






Essa liminar conquistada pelos trabalhadores de SC complementa a decisão do TRT/SC (Tribunal Regional do Trabalho) em Setembro passado, quando o Tribunal declarou ILEGAL os descontos efetuados pela empresa durante a greve parcial em 2014.  Na mesma decisão, o TRT determinou que a empresa devolvesse os valores descontados dos colegas.

Na campanha salarial de 2014, os trabalhadores da Regional Florianópolis inovaram nas mobilizações nacionais trazendo uma nova forma de protesto: a jornada única de 6h. Uma experiência bastante interessante, que na campanha salarial de 2015 foi adotada por vários estados em ação nacional e conjunta, os quais a adaptaram para jornadas de 5h com paralisações de 3h para não sofrer represálias por parte da empresa. A partir da iniciativa dos colegas catarinenses, a pauta de reivindicação da jornada de 6h foi reforçada e ganhou amplitude nacional junto aos demais trabalhadores do SERPRO.

É uma grande vitória da luta dos trabalhadores que sofreram assédio moral, atos antissindicais e a pressão por parte da direção do SERPRO. Uma vitória pelo direito à livre organização e expressão dos trabalhadores. Uma vitória contra a inércia da Fenadados e de seus sindicatos filiados a ela, que não tiveram nenhuma iniciativa de solidariedade aos colegas de SC e contra os desmandos da empresa.


A Luta faz valer!



OLTs e sindicatos que constroem a FNI e entidades parceiras

segunda-feira, 21 de março de 2016

Para defender o SERPROS e o nosso patrimônio, não podemos errar nestas eleições!

Boletim com os candidatos que estão sendo apoiados pelas OLT SERPRO-POA, OLT SERPRO-RJ (de fato), OLT SERPRO-DF e pelo Sindppd/RS nas eleições do SERPROS para os conselhos deliberativo e financeiro.
Divulgamos abaixo o material que está sendo entregue na Regional Porto Alegre.

Vote nos candidatos que estão comprometidos com a defesa e a manutenção do nosso fundo de pensão!


boletim_SERPROS_frente


boletim_SERPROS_verso


segunda-feira, 7 de março de 2016

Notícias sobre cortes no SERPRO preocupam trabalhadores


Os trabalhadores de algumas regionais foram informados pelas gerências de que estão sendo previstos cortes de custos na empresa. Ainda não temos nenhuma nota oficial, mas se fala em fim do serviço de copa, redução nos serviços de jardinagem e na segurança - todos, serviços importantes para os funcionários do SERPRO e que são prestados por terceirizados que trabalham, há muitos anos, nos prédios da empresa.

Outro corte seria o fim do serviço de transporte fretado nos prédios do Socorro, em São Paulo, e no do Horto no Rio de Janeiro - serviço conseguido pela mobilização dos colegas. É inadmissível que novamente os penalizados sejam os trabalhadores da casa e os terceirizados, que perderão seus empregos em meio à grave crise de desemprego que assola o país.

Cortar os transportes fretados é atacar uma conquista de muitos anos, que minimiza o tempo de deslocamento de trabalhadores em dois locais de difícil acesso. Acabar com o transporte poderá fazer com que os colegas aumentem, em muito, o tempo para chegar ao trabalho. E em alguns casos, poderá até mesmo inviabilizar que alguns permaneçam na empresa.

Como ficam as diretorias que cresceram na última gestão, os muitos cargos de superintendente e de gerente de departamento, as centenas de cargos de chefia, os chefes de si mesmos e as dezenas de assessores da diretoria que são do quadro da empresa??? Afinal, até agora, somente alguns poucos assessores que eram de fora do SERPRO perderam seus cargos.

Não aceitaremos perda de direitos e verificamos que no andar de cima, até agora, não ocorreu nenhuma mudança significativa. Chamamos as OLTs, sindicatos e o conjunto dos trabalhadores a se manifestarem contra essas medidas que retiram benefícios importantes.

Nessa segunda-feira (7/03), uma grande e forte assembleia com quase 300 trabalhadores foi realizada pela OLT/São Paulo para tratar das medidas de corte anunciadas pela direção do SERPRO. Na ocasião, foi passado um abaixo-assinado contra os cortes anunciados, o qual teve adesão maciça dos trabalhadores: http://www.olt-sp-serpro.org/wordpress/?p=1263  

Também nessa segunda, os sindicatos da FNI enviaram ao SERPRO um ofício (abaixo) solicitando oficialmente as informações e pedindo que seja marcada uma reunião com todas as entidades sindicais para tratar sobre o tema. O documento ainda aproveita para requerer que não sejam tomadas medidas unilaterais por parte da empresa, os quais acarretem prejuízos irreparáveis aos colegas do SERPRO e, também, aos trabalhadores terceirizados.















OLTs e sindicatos que constroem a FNI e entidades parceiras

Sindicatos da FNI protocolam pauta da Campanha Salarial 2016 no Serpro e na Dataprev



OLT/DF, Sindppd/RS e Sindados/BA
entregaram pauta de reivindicações
no Serpro em Brasília
Na busca de agilidade na campanha salarial, a FNI encaminhou a pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2016/2017 para as empresas Serpro e Dataprev. As pautas entregues foram construídas democraticamente em plenária nacional e consolidadas nas assembleias dos trabalhadores de SC, RS, BA e AL.

No Serpro, a pauta foi protocolada no dia 2 de Março junto à direção da empresa em Brasília e, na Dataprev, no dia 3 de Março no Rio de Janeiro. O centro desta campanha é por avanços salariais, nos direitos dos trabalhadores e nas condições de trabalho. Relembre os eixos da campanha clicando nesta matéria: Campanha salarial do Serpro e da Dataprev já começou nos estados que constroem a FNI

As fortes mobilizações da campanha salarial de 2015 no Serpro, que culminaram em uma greve de quase um mês, foi alavancada pelas OLTs e sindicatos que constroem a FNI e deverão ser retomadas em 2016 nas duas empresas. Motivos para isso não faltarão.



Veja AQUI a PAUTA de reivindicações dos trabalhadores do SERPRO

AQUI a PAUTA de reivindicações dos trabalhadores da DATAPREV aprovadas nas assembleias





Não custa lembrar para as direções do Serpro e da Dataprev que a data-base é 1° de Maio

Os trabalhadores, de todo o país, não aceitarão que as empresas arrastem as negociações por vários meses, pois nossa data-base é 1° de Maio. Até lá, o Serpro e a Dataprev precisam apresentar propostas à categoria.

Vamos ter que redobrar a atenção, pois a postura do governo tem sido de tentar retirar direitos e cortar reajuste salarial, aumentar tarifas, não corrigir a tabela do imposto de renda etc, tudo em nome do ajuste fiscal. Mas, ao mesmo tempo, libera bilhões para os bancos e grandes empresas.






No Serpro (foto acima), a pauta foi entregue e protocolada pelas representações do Sindppd/RS, do Sindados/BA e da OLT/DF na quarta-feira passada (2/03) em Brasília.





Sindppd/RS e ANED protocolaram
a pauta da Dataprev no RJ
Já a pauta da Dataprev (ao lado) foi entregue e protocolada um dia depois, quinta-feira (3/03), no prédio da Álvaro Rodrigues, na cidade do Rio de Janeiro. Na ocasião, também exigimos da direção da Dataprev que aceite a participação dos sindicatos da FNI nas mesas de negociação. O exemplo da participação dos sindicatos da FNI nas mesas do Serpro em 2015, por meio de liminar do TST (Tribunal Superior do Trabalho), demonstrou que a participação de todas as entidades dos trabalhadores em mesa de negociação foi importante para a categoria - e também para a empresa, pois a pluralidade das representações ajudou com que as mais diferentes reivindicações fossem debatidas e evitou as disputas judiciais, como ocorreu em campanhas salariais anteriores.





Em 2016 é preciso unidade, democracia e sindicatos que atuem com independência das direções das empresas

O desafio de termos uma campanha salarial forte, unificada e pela base está, mais uma vez, colocado. Os sindicatos e OLTs que constroem a FNI já entraram em campo e esperam que a Fenadados e seus sindicatos que farão sua plenária nos próximos dias debatam sobre a necessidade de fazer campanhas salariais democráticas, nas quais nenhum sindicato ou federação seja excluído do processo de negociação e mobilização, tanto no Serpro como na Dataprev.

A experiência de 2015 no Serpro demonstrou, de forma clara e inequívoca, que com unidade, independência em relação às direções das empresas e muita democracia é possível vencer a intransigência.

Mais uma vez retomando a greve de 2015 no Serpro, vale lembrar que a base construiu, junto com as OLTs e sindicatos, uma das maiores greves da sua história. Fazemos um chamado à Fenadados e a seus sindicatos para que, em 2016, façamos um protocolo de ação conjunta na campanha salarial, com negociações e mobilizações comuns, sem a necessidade dos sindicatos da FNI recorrerem à Justiça para participarem das mesas de negociação.

A luta no Serpro já mostrou que, com a unidade de todos os colegas, quem ganha são os trabalhadores. Não há motivos para que seja diferente na Dataprev!


Venha desde já para a campanha salarial, colegas do Serpro e da Dataprev!



OLTs e sindicatos que constroem a FNI e entidades parceiras


sexta-feira, 4 de março de 2016

SERPRO: Relato da terceira reunião da Comissão Paritária para a Redução da Jornada


Nos dias 1 e 2 de Março aconteceu a reunião da Comissão Paritária e, mais uma vez, a representação dos trabalhadores cumpriu seu papel de levar experiências de empresas públicas e privadas que reduziram a jornada de trabalho. Nesta mesma reunião foi fechada a ata da segunda reunião ocorrida em 18 de Fevereiro.


CLIQUE AQUI para ver a ata da 2ª reunião

E AQUI para acessar a ata da 3ª reunião da comissão paritária


É possível verificar, pelas atas, que os exemplos de redução de jornada em sua maioria trouxeram avanços para os trabalhadores, para as empresas e também para os serviços públicos prestados à população.
As representações da FNI, por meio dos sindicatos da BA, SC e RS, estão contribuindo na paritária com a convicção da possibilidade de chegarmos a uma proposta de redução de jornada, em bases concretas, para todos os trabalhadores.
Nesta reunião, a representação dos trabalhadores, cumprindo com um dos objetivos da comissão, apresentou um esboço de proposta de redução de jornada para que o conjunto dos trabalhadores e a representação da empresa comecem a refletir sobre os caminhos que poderemos trilhar.


Sobre o esboço de proposta apresentada pelos trabalhadores

Algumas Premissas:
– Um projeto piloto nacional de um ano ainda sem alteração contratual;
– Instituição de uma comissão paritária com o objetivo de acompanhar o projeto e construir um relatório antes do término do prazo estabelecido, a fim de servir como instrumento de avaliação sobre a continuidade do projeto piloto;
– A decisão sobre continuidade do projeto será debatida conjuntamente pela empresa e pela representação dos trabalhadores.


Quando assinávamos a ata, a representação da empresa solicitou um tempo para fazer um registro de que rejeita parte dos objetivos da construção da Paritária. Frente a essa situação, solicitamos que a empresa reflita sobre os compromissos que firmamos na audiência de conciliação no TST (Tribunal Superior do Trabalho) e que retomemos os debates na próxima reunião, dias 5 e 6 de Abril, com o mesmo clima com que iniciamos os trabalhos desde a primeira reunião da Comissão Paritária.
Os sindicatos que constroem a FNI deverão realizar assembleias nos próximos dias para repassar os relatos aos trabalhadores sobre o andamento dos trabalhos da comissão.


OLTs e sindicatos que constroem a FNI e entidades parceiras