Componentes da Frente

FNI - Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática {APOIAM ==> SINDPD/SC; SINDTIC/SE; OLT SERPRO/BA; OLT SERPRO/RJ; OLT Dataprev/SP; OLT Datraprev/RS; OLT SERPRO/RS; SINDPD/RS }

O Que é a FNI

A FNI é o instrumento alternativo de organização e de luta que os trabalhadores de TI do Brasil estão construindo. Uma frente que defenda os interesses dos trabalhadores e independente de governos e das empresas.

terça-feira, 22 de novembro de 2016

SERPRO: Trabalhadores e empresa não entram em acordo sobre redução da jornada



Negociações foram encerradas pela empresa. Direção do SERPRO informa que irá aplicar a jornada de 6 horas diárias com até 25% de diminuição nos salários.

Sindicatos da FNI, FENADADOS e representantes do SERPRO voltaram a se reunir nesta terça-feira (22/11) para tratar da proposta de redução da jornada de trabalho para 6 diárias. Foi comunicado à empresa que as assembleias nos estados rejeitaram, por ampla maioria, a proposta da direção do SERPRO.



CLIQUE AQUI para ver a ata



Ao saber da resposta negativa, o SERPRO encerrou as negociações com os trabalhadores e decidiu que irá aplicar administrativamente a proposta das 6h diárias com diminuição de até 25% dos salários. Nada de novo no front, já que mesmo com direção e governo novos, o patrão SERPRO prossegue com seu autoritarismo, que tem sido peculiar infelizmente.

Os estados onde a FNI está organizada deverão realizar assembleias até o dia 30 deste mês para dar informes para os trabalhadores.

Outro tema que foi tratado diz respeito a uma proposta de termo aditivo ao ACT 2016/2017 (Acordo Coletivo) apresentada pela empresa para ajustar o pagamento do adicional noturno - Cláusula 57º. Este tema também será tratado na assembleia.



CLIQUE AQUI
 para ver o termo aditivo ao ACT 2016/2017 proposto pela empresa



Fique atento, colegas do SERPRO. E participem das assembleias! A luta dos trabalhadores se faz no pátio!




OLTs e sindicatos que constroem a FNI e entidades parceiras


quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Eleição no SERPROS: Hora de decidir o voto em defesa dos interesses dos participantes



Após a segunda intervenção,  em menos de um ano, novamente iremos eleger três representantes para o CDE e dois representantes  para o COF. É importante reconhecer que a tarefa desempenhada pelos conselheiros eleitos na última eleição, num mandato
extremamente curto, foi muito relevante, pois conseguiram afastar do Conselho
Deliberativo e da direção do SERPROS pessoas que estavam tomando decisões contrárias aos interesses dos participantes, ativos e aposentados. Agora precisamos escolher novamente nossos candidatos, entre aqueles que já demonstraram e aqueles que assumiram o compromisso com os trabalhadores, ativos ou aposentados, em defesa do SERPROS.




Chamado ao voto


Para as três  vagas no CDE, os sindicatos e OLTs que constroem a FNI indicam o voto nos seguintes candidatos:

Fabiano Turchetto n°01
Fabrício Rorato n°09




Para a terceira vaga no CDE, você pode optar pelos candidatos que defendem propostas positivas para o SERPROS:

Alexandre Jordão nº 04
Mauro Simião nº 07
Paulo Roberto nº 10
Patrícia Miller nº 08





Para as duas vagas do COF, indicamos o voto em:

Luis Antonio Gato n°14
Mário Evangelista n°15





OLTs  e sindicatos que constroem a FNI

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

PEC 241, agora PEC 55: os impactos na vida de todos os trabalhadores e da população

Esta sexta-feira (11/11) será um dia de lutas nacional contra as reformas e a PEC do teto dos gastos (55/2016). 

Além das reformas da Previdência e trabalhista, o Governo Temer colocou mais um projeto no Congresso: a PEC 241 (Proposta de Emenda Constitucional), que determina um “novo teto para o gasto público” para os próximos 20 anos (podendo ser revisto a partir do 9º ano, caso a situação melhore). A PEC já foi aprovada em dois turnos na Câmara dos Deputados e, agora, segue para tramitação no Senado com uma outra denominação: PEC 55/2016. A verdadeira motivação dessa PEC e de todas as reformas é de que, outra vez, quem paga pela crise e pela dívida pública são os trabalhadores.

Apesar de muitos acharem que não serão atingidos com a PEC 55/2016, é preciso compreender que a redução de investimentos públicos atingirá toda a economia do país. Menos investimentos do Estado se refletem em menos serviços públicos, menos empregos, achatamento salarial para todas as categorias, seja do setor público ou privado. Se a lógica é o do enxugamento todos perdem, em nível nacional e também nos estados – claro que menos os grandes empresários.


A exemplo das reformas, essa PEC vem sendo fortemente propagandeada pelo governo, empresários e pela mídia comercial como sendo a tábua de salvação para o déficit das contas públicas. É repetido por todos de que o governo federal gasta mais do que arrecada. E justamente para equilibrar as contas públicas, que estão no vermelho, a solução dada por eles é cortar os “gastos”, nos quais acabam sendo incluídos os recursos para serviços públicos importantíssimos como a saúde e a educação e as aposentadorias
.



O que é a PEC 55 (antiga PEC 241)

O projeto visa instituir um novo regime fiscal no país com o argumento de, num prazo de 20 anos, equilibrar as contas e conter o aumento da dívida pública brasileira. Seguindo a cartilha do que foi feito em países europeus quando a economia entrou em recessão, o governo Temer quer criar um novo teto para os gastos públicos: pela PEC, o crescimento das despesas/ investimentos de um ano para outro não pode ser maior do que a correção da inflação do ano anterior. O índice a ser usado para isso seria o IPCA.


Ou seja, o orçamento do governo a ser gasto/ investido será reajustado somente pelo IPCA durante 20 anos. É como se o patrão/ administrador pudesse reajustar os salários dos trabalhadores apenas pela inflação, estando proibido de dar qualquer outro aumento. E na verdade, é o que vai acontecer aos serviços públicos e aos trabalhadores do setor público federal caso a PEC seja aprovada no Senado.



Outros caminhos que não a PEC 55/2016

Há outros caminhos para o Brasil, dependem da opção política dos governos. Existem, no mínimo, duas medidas que poderiam trazer muito dinheiro para investir nos serviços públicos. A primeira delas é taxar as grandes fortunas e aumentar as faixas do IMPOSTO de RENDA para quem ganha muito. Hoje, a classe média paga mais do que que os bilionários por conta do limite da alíquota em 27%. Outra saída é cobrar as dívidas dos GRANDES devedores do país, que poderiam render ao ano em torno de R$ 100 bilhões. A mineradora Vale (antiga Vale do Rio Doce), por exemplo, deve R$ 42 bilhões de impostos.



Por que a SAÚDE e a EDUCAÇÃO perderão ainda mais com a PEC 55 (antiga PEC 241)?

Para conter protestos e conseguir apoio para aprovação no Congresso, especificamente para essas áreas o texto do projeto propõe que os gastos/ investimentos sejam reajustados, no mínimo, pelo IPCA do ano anterior. Com essa redação, a PEC estaria prevendo que, caso o governo tenha dinheiro sobrando em caixa, poderia gastar mais do que o índice inflacionário em saúde e em educação.


Atualmente, a Constituição do país determina que a União invista, no mínimo, 18% da arrecadação com impostos para educação e, para a saúde, 13,2% da Receita Corrente Líquida. Mesmo estipulando os reajustes pelo IPCA como um mínimo, a PEC 55 estaria reduzindo sim os recursos a serem aplicados, já que o índice da inflação tem sido mais baixo do que essas porcentagens constitucionais.


Para agravar a situação, a realidade mostra que a legislação não é respeitada pelos governos.
 Do orçamento geral da União executado pelo governo federal em 2015 (total de R$ 2,268 trilhões), a saúde recebeu apenas 4,14% do montante e, a educação, 3,91%. Será que a PEC 55, se aprovada, seria respeitada pelos governos?



Banqueiros, especuladores e megaempresas não seriam afetados pela PEC 55

O teto previsto na PEC não se aplica aos gastos com os juros da dívida pública. O governo federal se agarra ao fato de os juros serem determinados pelo mercado financeiro para dizer que não pode fazer nada em relação a isso. No entanto, já tivemos situações em que países, inclusive da América Latina, se negaram a pagar esses juros abusivos. O governo Temer já sinalizou que não tem interesse em comprar essa briga com os banqueiros.


No ano passado, a maior parte do orçamento executado pela União (cerca de 42,43%) foi usado para pagar APENAS OS JUROS E AMORTIZAÇÕES da dívida.
 Ou seja, o valor real da dívida muito pouco foi abatido. A PEC 55, que se propõe a equilibrar as contas públicas do Brasil, não mexe na principal torneira que faz vazar nosso dinheiro: os juros da dívida pública.

A “solução” encontrada pelo Governo Temer é tirar ainda mais dos trabalhadores, arrochando salários e precarizando serviços públicos, dos quais grande parte da população necessita, para equilibrar o caixa. Assim, o governo não se indispõe com os ricos banqueiros, especuladores e as megaempresas que possuem títulos da dívida ou são acionistas dos bancos – que prosseguirão vivendo muito bem, às custas dos impostos pagos pela população, os quais são revertidos para o pagamento dos juros da dívida.



É preciso resistir e ir à luta contra essa PEC 55 e as reformas da Previdência e trabalhista, que retiram direitos dos trabalhadores

Por esses motivos, mais de 1 mil escolas e universidades públicas e privadas estão sendo ocupadas por estudantes contra a PEC 55 e a reforma do Ensino Médio. Aos poucos, os trabalhadores, especialmente do serviço público, estão aderindo às mobilizações.

Os veículos de comunicação comerciais tentam jogar a população contra esse movimento, dando destaque ao fato de que o ENEM não ocorreu conforme o programado nesse final de semana devido às mobilizações. Divulgou que o governo federal irá gastar em torno de R$ 12 milhões a mais para aplicar as provas que faltaram; também andou ensaiando situações em que os estudantes que não conseguiram fazer o ENEM estariam desesperados porque estudaram o ano inteiro para isso etc.


No entanto, se a PEC 55 e as reformas da Previdência e trabalhista forem aprovadas, os trabalhadores brasileiros perderão muito mais do que os R$ 12 milhões a mais gastos pelo governo para aplicar o ENEM. E é por isso que precisamos ir à luta!



Dia 11 de Novembro (sexta-feira) é dia de mobilização nacional. Participe!

As principais centrais sindicais do país estão com um calendário de lutas para pressionar contras as reformas da Previdência e trabalhista e a PEC 55/2016, a PEC do teto. Participarão deste dia todas as entidades dos servidores públicos do Executivo, Legislativo e Judiciário, todo o setor de educação federal em luta, as escolas ocupadas e o setor de transporte. O Sindppd/RS apoia as mobilizações e convida os trabalhadores da TI a se organizarem e a participarem!



Sindppd/RS


*Texto retirado do site do Sindppd/RS


Trabalhadores do Serpro no RS rejeitam proposta de 6h da empresa


Mais de 60 trabalhadores da Regional Porto Alegre e PSEs da Receita Federal participaram da assembleia que rejeitou a proposta da direção da empresa para a redução da jornada de trabalho com redução proporcional nos salários. A assembleia aconteceu nessa quinta-feira (10/11) em frente ao prédio do SERPRO, em Porto Alegre (RS).
O principal motivo para rejeição se deve à postura irredutível da empresa em manter uma diminuição de salário em torno de 25% para quem aderisse à jornada das 6h diárias – gerando um grande impacto à categoria. Os trabalhadores chegaram a apresentar uma contraproposta em que aceitavam até 5% de redução salarial, mas o SERPRO não se colocou a debater nenhuma alternativa diferente.
Mesmo rejeitando a proposta, os trabalhadores prosseguem abertos à negociação e dispostos a construir alternativas – se a direção da empresa realmente quiser negociar a redução de jornada que privilegie também as reivindicações dos trabalhadores. Afinal, as 6 horas diárias são uma reivindicação antiga e cara aos funcionários do SERPRO. Essa foi uma das principais pautas que moveu a greve de 15 dias da categoria no ano passado. No entanto, os trabalhadores não aceitam que a reivindicação seja utilizada pela direção da empresa com o objetivo econômico de apenas reduzir “custos” ao governo federal, onerando, para isso, os funcionários.
Os estados têm até o dia 21 de Novembro para deliberar sobre a proposta da direção do SERPRO. A Regional Fortaleza (CE) fez sua assembleia nessa quinta-feira e também rejeitou a proposta apresentada pela empresa.


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Diego Braga (na foto), do ILAESE, conversou com os trabalhadores sobre os projetos de lei que tramitam no Congresso e retiram direitos dos trabalhadores e da população mais pobre, entre elas, a PEC do teto de gastos (PEC 55, antiga 241) – que além de reduzir os gastos e investimentos nos serviços públicos de saúde e de educação por até 20 anos, irá limitar reajustes salariais e concursos públicos. Diego também alertou sobre as reformas trabalhista e da Previdência e a liberação geral e irrestrita da terceirização em áreas fins das empresas públicas e privadas, questão que se encontra sob decisão do STF (Supremo Tribunal Federal). O mesmo STF já deliberou, nos últimos quinze dias, contra o direito à desaposentação e pelo corte de ponto nas greves dos servidores públicos.



Plano de Saúde não é aceito em vários estabelecimentos na Capital e no interior do RS
Integrantes da OLT e diretores do sindicato relataram que os trabalhadores estão tendo dificuldades em agendar consultas médicas pelo PAS/CASSI em Porto Alegre e, principalmente, no interior do estado. A OLT ficou de fazer um levantamento desses problemas e cobrar uma solução da direção regional do SERPRO. Caso a empresa não tome medidas imediatas, o sindicato irá fazer encaminhamentos requerendo os direitos dos colegas.

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Novas eleições no SERPROS
Também foi repassado o informe de que o SERPROS, fundo de pensão dos trabalhadores, irá enfrentar sua TERCEIRA eleição em apenas 2 anos. Os colegas Fernando Rorato (Regional POA) e Fabiano Turchetto (Regional Florianópolis/SC) irão concorrer ao CDE (Conselho Deliberativo), dois nomes  apoiados pelo Sindppd/RS e pelos sindicatos e OLTs que constroem a FNI.

As novas eleições do SERPROS irão ocorrer de 19 a 24 de Novembro. Participe!


Sindppd/RS

*Texto retirado do site do Sindppd/RS

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

SERPRO: Também vai descumprir o Acordo Coletivo de Trabalho?



Petição online da OLT-RJ, na qual denuncia o Sindpd/RJ por desrespeitar o Acordo Coletivo de Trabalho ao organizar eleições irregulares para a nova gestão da organização por local de trabalho.

No documento, a OLT cobra que a direção do SERPRO intervenha imediatamente a fim de que seja assegurada a manutenção das regras costumeiramente previstas em ACT para eleição da OLT.







CLIQUE AQUI para assinar e apoiar o abaixo-assinado.




Participe, deixando sua assinatura!

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Direção do SERPRO não avança na proposta da redução da jornada


Representações dos trabalhadores ligadas à FNI e à FENADADOS tiveram, nessa quinta-feira (3/11), a terceira reunião para tratar da jornada de 6h diárias com a direção do SERPRO. No encontro, que aconteceu em Brasília, a empresa reafirmou sua proposta já rejeitada pelos trabalhadores, pela qual os salários e demais ganhos seriam reduzidos em até 25%.


CLIQUE AQUI para ver a ata


O SERPRO apresentou apenas um pequeno avanço: ampliou a proposta de redução de jornada para os demais planos (PACCS e RARH), além do PGCS. Embora tenha ocorrido essa alteração, a empresa manteve ainda a discriminação em relação aos trabalhadores do quadro externo.

Os sindicatos da FNI presentes na reunião deixaram claro que a proposta da direção do SERPRO está bastante distante da expectativa dos trabalhadores. Representa também um contrassenso aos estudos realizados pela Comissão Paritária, já que não é vantajoso para ambas as partes.

Na ata da reunião, as representações registram que a empresa está usando o resultado do trabalho da Comissão Paritária apenas para efetuar seus ajustes financeiros.



DIREÇÃO DO SERPRO MANTÉM INTRANSIGÊNCIA

Nesse terceiro encontro em Brasília, a direção do SERPRO ignorou a rejeição dos trabalhadores e, de forma unilateral, disse que essa é a sua última proposta. Nesse sentido, a empresa anexou à ata a redação do Acordo Coletivo prevendo jornada de 6h diárias com diminuição de até 25% dos salários. A direção do SERPRO antecipou que levará à implementação desse projeto, mesmo que a categoria o rejeite nas assembleias nos estados.

A partir da próxima semana, até 21 de Novembro, deverá acontecer assembleias nos estados para avaliar e deliberar sobre a proposta da empresa. É importante que os trabalhadores participem desse debate, pois este tema é caro para a categoria, que vem há quase um ano tratando do assunto.



Sindicatos e OLTs que constroem a FNI e entidades parceiras 

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

SERPRO: Horas da greve poderão ser compensadas até Abril do ano que vem


Prorrogação do prazo era reivindicada pelos trabalhadores do SERPRO e defendida pelos sindicatos da FNI nas negociações com a direção da empresa.

Nesta quinta-feira (3/11), aconteceu mais uma mesa de negociação entre o SERPRO e as representações dos trabalhadores pela FNI e pela FENADADOS em Brasília. O assunto principal era a redução da jornada de trabalho, mas os sindicatos da FNI pediram para que as horas da greve de 2015 fossem inseridas também na pauta como um ponto prévio.

Essa questão era urgente, já que o prazo para que os trabalhadores compensassem todas as horas de greve encerraria neste mês de Novembro.

Após a representação dos trabalhadores defender a prorrogação do prazo, pelo fato de que os colegas não conseguiram "pagar" todas as horas da greve, a direção da empresa aceitou estender o período de compensação para até 30 de Abril de 2017. Essa é mais uma vitória dos trabalhadores e da FNI, visto que o SERPRO estava demorando para garantir a alteração desse prazo, o que gerava apreensão entre os trabalhadores.

A empresa se comprometeu em informar a todo o corpo funcional, ainda hoje, deste novo prazo.

Estamos de olho!


OLTs e sindicatos da FNI e entidades parceiras