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O Que é a FNI

A FNI é o instrumento alternativo de organização e de luta que os trabalhadores de TI do Brasil estão construindo. Uma frente que defenda os interesses dos trabalhadores e independente de governos e das empresas.

segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Campanha Salarial 2024/2025: trabalhadores do Serpro voltam ao trabalho. A luta segue para derrubar a Resolução CGPAR 52, que impõe retirada de direitos!

 



Das 11 regionais da empresa, 9 aceitaram, em suas assembleias realizadas ainda na 6ª feira passada (6/09), a proposta de conciliação feita pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho). Categoria retornou ao trabalho nessa 2ª feira (9/09) em todo o país, com a certeza de que precisa seguir mobilizada e em luta!

Os estados de PE e PA foram as regionais que rejeitaram a proposta do tribunal, com a maioria (RS, SC, PR, SP, MG, BA, CE, DF e RJ) deliberando por acatá-la, encerrando assim a paralisação.


O que consta na proposta de conciliação do TST:

# Reajuste salarial e dos benefícios: INPC (3,23%) + 1% de aumento real;

# Plano de Saúde – A empresa manterá a comissão paritária de saúde. A proposta traz a imposição do Serpro contratar uma empresa especializada para realizar estudos técnico-atuariais, antes do reajuste anual, para avaliação da elevação possível de aumento da participação da empresa no custeio do plano de saúde;

# Adicional por Tempo de Serviço (anuênio/quinquênio): trabalhadores contratados depois da assinatura do ACT 2024/2025 não terão direito ao ATS;

# Programa de Demissão Voluntária (PDV): a cláusula do PDV foi ajustada para que os trabalhadores e as trabalhadoras que aderirem ao programa não precisem desistir de ações judiciais;

# Abonados todos os dias da GREVE



GREVE NACIONAL dos trabalhadores e das trabalhadoras iniciou em 27 de agosto, após 3 meses sem o atendimento a importantes reivindicações dos trabalhadores, por parte da direção do Serpro. A categoria decidiu paralisar em todas as 11 regionais da empresa e no estado do Piauí para resistir à retirada de direitos e por avanços no ACT (Acordo Coletivo de Trabalho).

Foram 9 dias de greve com a participação ativa da categoria. Fazíamos reuniões virtuais nacionais diárias, concentrando mais de 800 pessoas de forma simultânea nas salas, em que o comando nacional repassava informes e colegas de todo o Brasil podiam se manifestar. Resistimos contra a postura autoritária da direção da empresa, especialmente no debate que tratou da contingência por conta da GREVE.

Não cedemos à pressão do Serpro, que retirou suas propostas da mesa e ajuizou dissídio coletivo quando não aceitamos a conciliação mediada pelo TST e prosseguimos em GREVE, devido à falta de comprometimento e de garantia da própria empresa nas negociações.

Tanto na audiência de mediação quanto na de conciliação que ocorreram no TST, a direção do SERPRO apresentou números astronômicos nos gastos com o plano de saúde, quando na verdade 66% é custo que recai para os trabalhadores. A empresa poderia ter assumido no mínimo 50% do no custeio, mas preferiu deixar o dinheiro no banco. Neste tema, depois de muita insistência na conciliação, a empresa teve que assumir o que negou por várias vezes: vai ter que aumentar o custeio. Ainda não sabemos de quanto será.

Mesmo sendo aceito esse acordo, os trabalhadores e as trabalhadoras do SERPRO sabem que não acabou a luta. Precisamos seguir organizados junto com outras categorias para derrubar a Resolução CGPAR 52 que é utilizada para tirar direitos e rebaixar nossas conquistas. O governo federal não pode continuar com a mesma postura de outros governos que editaram normas para tirar e limitar direitos.

Foi a união e a mobilização da categoria que fez com que muitos direitos fossem preservados e também ajudaram a manter o SERPRO público, temos que persistir.

Seguimos na luta!

Sindppd/RS

*Retirado do site do Sindppd/RS

terça-feira, 3 de setembro de 2024

TRABALHADORES E TRABALHADORAS DO SERPRO EM GREVE!

 
É hora de AMPLIAR A GREVE para fortalecer nossas reivindicações!



Quem imaginava que esta diretoria do SERPRO iria adotar postura tão retrógrada e autoritária nesta campanha salarial?

Disse um determinado presidente que devemos procurar o RH se não estivermos satisfeitos.  Essa afirmação lamentável foi expressa numa fala nacional aos trabalhadores.

Não estamos satisfeitos, senhor presidente, mas não procuramos o RH. Preferimos fazer GREVE, direito constitucional que temos, para mostrar nossa insatisfação com o tratamento dado às nossas reivindicações e à retirada de direitos históricos.

O presidente parece estar desorientado. Afinal de contas, como conter trabalhadores que têm consciência dos seus direitos? 

A manipulação para tentar confundir e pressionar os trabalhadores é enorme, mas está “fazendo água”, melhor dizendo, está aumentando a indignação e ampliando a participação de mais pessoas na GREVE!

Sabemos que na GREVE nosso contrato de trabalho fica suspenso, então não chamem os trabalhadores grevistas para validar ponto! Isso é para tentar disseminar a desinformação?!

Buscamos resolver o impasse nas mesas de negociação, mas o presidente do SERPRO e sua diretoria pediram mediação no TST (Tribunal Superior do Trabalho). Depois, já não quiseram mais mediação e suscitaram dissídio de GREVE. Lamentável a falta de disposição em negociar e tentar esvaziar a GREVE!

Nós defendemos o SERPRO da privatização e você, presidente, passa por cima da nossa luta e continua a tomar medidas no sentido da privatização da empresa "por dentro" por meio da terceirização sem limites, entre outros problemas.

Agora é tempo de mostrar ao presidente do SERPRO, que representa mais do mesmo (velha política), que é autoritário e guarda quase R$ 2 bilhões no banco ao invés de atender às reivindicações dos trabalhadores, que não vamos tolerar seus desmandos! 

Ainda é tempo de ampliar a GREVE e reforçar a nossa luta em defesa das nossas reivindicações!

À luta, que é justa e necessária!


Fenadados, Sindppd/RS, Sindpd/SC, Feittinf e Assindados