Pelo fato de o Carnaval acontecer no início de Fevereiro, muitos colegas estão se preparando para suas merecidas férias - e até o final do mês de Fevereiro esta será a realidade. Acreditamos que o momento é de começar a debater a pauta de reivindicações e decidir somente após o Carnaval, quando os trabalhadores começarem a voltar das férias. Cada sindicato e OLT deve fazer uma agenda de atividades e assembleias pensando no envolvimento e na participação democrática do máximo de colegas, desde a construção da pauta de reivindicações, para que se sintam representados pela mesma.
Marcar
assembleias às vésperas do Carnaval vai dificultar a participação dos
trabalhadores
Muitos
trabalhadores foram surpreendidos pelo calendário divulgado pela Fenadados, que
prevê assembleias na semana de véspera do Carnaval. Para o Serpro, seria em
04/02 e, em 05/02, na Dataprev. Não faz sentido para os trabalhadores, para os
sindicatos e para todos que querem uma campanha salarial com participação da
categoria que aconteçam assembleias nessas datas, pois não existe nenhuma
justificativa para essa situação.
Campanha
salarial precisa ter a unidade da categoria e de suas representações
Assim como
em 2012, os sindicatos e OLTs que atuam na FNI têm a firme convicção de que a
unidade da categoria e de todos os sindicatos e federações será fundamental.
Voltamos a defender esse caminho como condição para construir conquistas para a
categoria e barrar qualquer tentativa de retirada de direitos. O compromisso de
todas as representações é de defender os interesses de quem representamos e sob
nenhuma hipótese abrir mão dessa postura.
Fatos novos
no TST poderão impactar positivamente na Campanha Salarial
Uma nova
súmula do TST (Tribunal Superior do Trabalho) garante a vigência dos Acordos
Coletivos até assinatura de outro que o substitua. Pelo novo entendimento da
Corte, os benefícios concedidos aos
trabalhadores serão automaticamente renovados e somente revogados se houver uma
nova negociação.
Outra
posição nova e importante foi verificada no julgamento do dissídio dos
trabalhadores em Correios, em que o TST, em Setembro de 2012, alterou, para
melhor, seu entendimento sobre a participação dos sindicatos de base - não
somente em termos de negociação coletiva, com a autorização de ingresso nos
dissídios. Estamos nos referindo à participação tanto nas conciliações e
mediações, como em julgamentos de dissídios coletivos de sindicatos
independentemente de sua filiação a federações ou centrais sindicais.
Embora não tenhamos a prática de achar que a solução de nossos problemas se dá via TST, também não estamos dentre aqueles que fazem do uso do TST um tipo de fatalismo e derrotismo. Portanto, temos que estar preparados, sim, para essa hipótese - como tiveram que enfrentar os trabalhadores da Dataprev na greve de 2011, os dos Correios em 2011 e 2012 e outras categorias.
Embora não tenhamos a prática de achar que a solução de nossos problemas se dá via TST, também não estamos dentre aqueles que fazem do uso do TST um tipo de fatalismo e derrotismo. Portanto, temos que estar preparados, sim, para essa hipótese - como tiveram que enfrentar os trabalhadores da Dataprev na greve de 2011, os dos Correios em 2011 e 2012 e outras categorias.
Sindicatos e OLTs que constroem a FNI
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