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O Que é a FNI

A FNI é o instrumento alternativo de organização e de luta que os trabalhadores de TI do Brasil estão construindo. Uma frente que defenda os interesses dos trabalhadores e independente de governos e das empresas.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Vitória da categoria!

Fracassou o golpe dos pseudo-sindicalistas vinculados aos patrões e ao governo, que planejavam criar outro sindicato de TI em nosso estado


Estes senhores fizeram uma primeira tentativa, convocando uma assembleia para o dia 07/02/2013. Logo depois publicaram um segundo edital cancelando esta assembleia. A seguir publicaram um terceiro edital, mas agora convocando a assembleia para o DOMINGO DE CARNAVAL. Esta sucessão de marca e desmarca assembleia tinha a intenção de gerar confusão além de ser uma grande fraude a realização de uma assembleia em pleno feriado. Que trabalhador apareceria numa assembleia dessas?

Eles queriam ficar à portas fechadas para preparar um golpe contra a categoria, fazendo o jogo dos empresários de TI do nosso estado, que não ficaram satisfeitos com as duas últimas campanhas salariais, onde o Sindppd/RS organizou os trabalhadores em diversas atividades, como dias de mobilização, paralisações em frente às empresa e inclusive a importante greve dos trabalhadores da Stefanini em São Leopoldo, que resultaram em ganhos importantes para a categoria (aumento real de salários, reajuste no tíquete alimentação e auxílio-creche e outras avanços importantes). Mas estes senhores, além de fazer conchavos com os patrões, também têm o rabo preso com o governo. 

Só os trabalhadores é que não tem vez com esta turma

A assembleia que ocorreria no domingo de carnaval (10/02), que tinha o objetivo de criar um outro sindicato de TI no estado, foi frustrada por uma ação judicial movida pelo Sindppd/RS, que obteve uma antecipação de tutela (liminar)  que impedia a realização da reunião. Tivemos conhecimento que a "Comissão Organizadora" responsável pela convocação, tentou derrubar a liminar até o último momento, mas não obtiveram êxito. A partir desta primeira derrota judicial, nem compareceram no local previsto para a realização do evento, conforme foi atestado pela oficial de justiça designada pelo Tribunal Regional do Trabalho para notificá-los da decisão, uma vez que a tal "Comissão" também não havia sido localizada anteriormente.
Veja abaixo trecho da decisão da juíza, no processo n° 0000141-69.2013.5.04.0020 cujas movimentações podem ser consultadas no seu inteiro teor na página www.trt4.jus.br, que previa inclusive a requisição de força policial:
....

Vistos, etc.

Autorizo o cumprimento do mandado em qualquer dia e horário e havendo resistência ou ocultação o Oficial de Justiça, deverá requisitar força policial, na forma dos artigos 172, § 2º e 662, ambos do CPC, para o fiel cumprimento da ordem.
Face ao autorizado, expeça-se ofício ao Batalhão da Brigada Militar solicitando que seja disponibilizado policial para acompanhar o Oficial de Justiça na diligência.
Em 08/02/2013.
....

Diretores do Sindppd/RS e outros  trabalhadores da categoria testemunharam esta tentativa frustada de destruição do nosso sindicato. Sabemos que não foi a última tentativa, mas essa foi uma primeira e importante vitória para os trabalhadores de TI que compõem a base do Sindppd/RS. Tivemos o irrestrito apoio da CSP-Conlutas/RS que acompanhou toda a batalha junto com a diretoria do Sindppd/RS e Organizações por Local de Trabalho/OLTs.

As direções das empresas estatais e os respectivos governos também têm interesses diretos nessa iniciativa frustada. A criação dessa nova entidade faria desse "sindicato laranja" um braço dos governos e dos empresários, destruindo anos de luta e resistência da categoria não só no estado, mas também no restante do país.

Sabemos que este foi só o primeiro round da batalha. Ela continuará com o processo que ajuizamos, pois temos certeza de que seremos alvo de novas tentativas dos patrões para impedir os avanços nas lutas dos trabalhadores. Mas o mais importante é que estamos organizando uma série de ações com a categoria para continuar enfrentando estes ataques aos trabalhadores.

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