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O Que é a FNI

A FNI é o instrumento alternativo de organização e de luta que os trabalhadores de TI do Brasil estão construindo. Uma frente que defenda os interesses dos trabalhadores e independente de governos e das empresas.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Problemas graves que enfrentamos no Serpro têm a mesma origem

Nos últimos dias, recebemos várias informações que se conectam e vão fechando uma caracterização sobre alguns dos principais problemas que estão sendo denunciados pelos trabalhadores.

Prejuízo no balanço do Serpro em 2010 e 2011. O que acontecerá em 2012?

Já é de conhecimento público que nossa empresa fechou os dois últimos anos com balanço negativo. Os sindicatos e OLTs que pertencem à FNI já se posicionaram de que acham muito estranho que o Serpro, que tem feito investimentos na ordem de muitos milhões, como reformas de prédios, não tem dinheiro para PLR e ganho real e fica postergando dívidas trabalhistas. Perguntas que ficam: quando o Serpro vai cumprir a decisão do TCU (TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO, Ata Nº 28, de 14.08.2012) de anulação das contratações de assessores que não são funcionários de carreira da empresa? O que realmente acontece para que a empresa tenha balanços negativos?

O corte nas promoções por mérito para o RARH e a subjetividade nas promoções do PGCS

Mais uma vez, os trabalhadores que permanecem no RARH estão sendo prejudicados por decisão da direção da empresa, ao serem cortados das promoções por mérito. Em 2010, alguns sindicatos fizeram denúncia no MPT (Ministério Público do Trabalho) e SRTE (Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, ex-DRT) e conseguimos de volta as promoções. No entanto, a empresa frustou a maioria dos trabalhadores ao conceder grande parte dessas promoções por critérios considerados não justos. Novamente, iremos denunciar o Serpro por discriminação. Agora muitos colegas do PGCS se sentem injustiçados pela forma e pela subjetividade como foram feitas as promoções.

Possíveis prejuízos no Serpros

Fomos surpreendidos pelos jornais de que bancos "pequenos", onde o Serpros tinha consideráveis somas aplicadas, foram liquidados. Bancos que estavam em perigo há bastante tempo. E para complicar ainda mais a situação, as notícias são de que a maioria das aplicações eram de fundos de pensão de empresas públicas, sugerindo com isso que foram feitas aplicações de riscos com conhecimento da situação destes bancos.

Veja parte da matéria divulgada no Jornal Correio Brasiliense: "O que mais tem chamado a atenção dos fiscais do BC e de integrantes da Polícia Federal e do Ministério Público (MP) é o fato de serem os fundos de estatais os maiores perdedores. 'A coincidência é impressionante. Em quase todos os bancos fechados por fraudes, há fundos de pensão de empresas públicas com dinheiro preso. Parece um movimento combinado, muito suspeito', diz um técnico do BC. Os indícios de irregularidades são grandes, acreditam os policiais envolvidos nas investigações abertas a pedido do MP. Uma das suspeitas é que gestores das fundações estariam recebendo comissões “por fora” dos banquinhos para fazerem aplicações de recursos com eles".

Plano de saúde - Serpro diz que vai expandir o "plano de autogestão"

Duas regionais - RS e CE - têm seus planos de saúde hoje, por decisão judicial, sendo geridos pelo Serpro, que na verdade terceirizou parte da gestão para uma empresa contratada. Essa empresa terceirizada, dentre outros problemas, demora muito para fazer os repasses aos médicos e hospitais conveniados, e isso vem acarretando dificuldade em manter e aumentar o número de médicos credenciados, além da liberação de procedimentos previamente marcados nos hospitais conveniados. Fomos informados de que o Serpro vai colocar em funcionamento esse modelo de autogestão parcialmente terceirizado para todas as regionais do país dentro de pouco tempo. A pergunta que fica é: se já está difícil o gerenciamento hoje, que só tem duas regionais, como ficará essa situação para todo o país

Entendemos que a responsabilidade sobre todas essas questões é da direção do Serpro, e precisamos agir nacionalmente para mudar a rota e barrar fatos tão graves. Mas, ao mesmo tempo, perguntamo-nos cadê a Fenadados que nada faz para denunciar e agir contra essas situações?

Sindicatos e OLTs que constroem a FNI

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