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FNI - Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática {APOIAM ==> SINDPD/SC; SINDTIC/SE; OLT SERPRO/BA; OLT SERPRO/RJ; OLT Dataprev/SP; OLT Datraprev/RS; OLT SERPRO/RS; SINDPD/RS }

O Que é a FNI

A FNI é o instrumento alternativo de organização e de luta que os trabalhadores de TI do Brasil estão construindo. Uma frente que defenda os interesses dos trabalhadores e independente de governos e das empresas.

sexta-feira, 25 de abril de 2025

Campanha Salarial 2025/2026: aconteceu a primeira negociação com o SERPRO, mas não tivemos resposta para a pauta de reivindicações dos trabalhadores



A reunião de negociação aconteceu às 10h desta sexta, 25 de abril, de forma virtual. A empresa fez a apresentação da sua comissão de negociação e também informou que, apesar de já ter enviado as informações da empresa para a SEST, até este momento ainda não tem resposta e não há previsão exata de quando terá. Sugeriu a marcação de nova reunião para o dia 26 de maio, na expectativa de já ter retorno da resposta para a pauta dos trabalhadores.

A representação dos trabalhadores mostrou seu descontentamento com o fato de que, mesmo a empresa ter recebido a pauta de reivindicações há mais de 45 dias, ainda não tem a resposta. Soma-se o fato de ter que esperar mais de um mês para que isso aconteça. Cabe lembrar que a categoria está revoltada com a situação do plano de saúde, quer celeridade na resposta para a correção dos salários e tíquete e exige, também, a garantia dos mesmos direitos a todos os trabalhadores, além de resposta para todas as reivindicações da pauta.

A representação lembrou que enquanto isso, a empresa apresenta lucros recordes, fruto do trabalho de seus funcionários. Apesar dos discursos de como se estivesse em dificuldades financeiras, em 2024 foram mais de R$ 1,9 bilhões em caixa e R$ 141 milhões em rendimentos de aplicações. É inadmissível que a direção do SERPRO não aplique sua capacidade de articulação para buscar celeridade nas conversas com a SEST, já que usa deste mesmo poder para resolver assuntos que são de seu interesse, tais como o reajuste salarial para diretores e GVR, dentre outros.

Por fim, a empresa informou que o Acordo Coletivo será renovado por mais 30 dias, a partir de 1° de maio.

Conforme definido na Plenária Nacional de Campanha, em 6 de maio a categoria estará reunida em ASSEMBLEIA NACIONAL para avaliar os próximos passos da campanha salarial e exigir, da empresa, celeridade nas negociações. Não é aceitável uma mesa de negociação por mês! Queremos solução para as demandas dos trabalhadores!



ASSEMBLEIA NACIONAL DA CAMPANHA SALARIAL DAS PESSOAS TRABALHADORAS DO SERPRO - Campanha Salarial 2025/2026

Em 6 de maio - Às 9h30min
Virtual



Divulgaremos o link da sala e demais informações mais próximo da data.

Agende-se desde já para participar! Contamos com a presença de todas e todos!

Unid@s seremos mais fortes! 


Sindppd/RS e Sindpd/SC/ FNI, FENADADOS e sindicatos filiados 


Trabalhadores de Santa Catarina e Sindpd/SC protestam contra demissões na DATAPREV em todo o país

Trabalhadores e Sindpd/SC protestaram nessa 5ª feira (24/04), em Florianópolis, contra as demissões efetivadas pela direção da DATAPREV nos estados, inclusive em Santa Catarina. O Sindppd/RS se solidariza com os trabalhadores demitidos de SC e de todo o país.

Apoiamos a luta dos colegas! Basta de demissões!







Sindppd/RS


quarta-feira, 16 de abril de 2025

Direção do Serpro aplica um plano que retira direitos dos trabalhadores, desmonta as estruturas físicas da empresa e dá continuidade aos projetos de terceirização, que colocam em risco a empresa pública

Vivenciamos anos de profundas ameaças à existência da nossa empresa por diversos motivos, como a ausência de concurso público por 10 anos; administração voltada a "fazer caixa" por meio da penalização aos trabalhadores, que não receberam por vários anos sequer o reajuste das perdas salariais e perderam direitos no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). O Serpro foi tirado do programa das privatizações, o que trouxe enormes expectativas de que iríamos inaugurar um novo ciclo, com debates democráticos e solução para problemas estruturais que impactavam os trabalhadores.

Infelizmente, deparamos com uma situação inversa, em que a direção da empresa tem se esforçado em atacar o quadro funcional e a empresa pública: mantendo e ampliando a terceirização na área de desenvolvimento de sistemas; utilizando um discurso de redução de custos; vendo o patrimônio físico do Serpro como um empecilho e buscando, de forma acelerada, o compartilhamento da maior parte dos espaços das regionais em detrimento das áreas para os trabalhadores da casa, culminando com a ideia de vender prédios, como é o caso do Rio de Janeiro e a sede da empresa em Brasília. Além disso, os espaços de coworking não são espaços condizentes com o que prevê as NRs 12 e 17. É real a possibilidade de alienação do patrimônio da empresa com risco de perda da identidade construída durante décadas!

Enquanto isso, a empresa, a cada ano que passa, apresenta lucros recordes, fruto do trabalho de seus trabalhadores. Apesar dos discursos como se estivesse em dificuldades financeiras, em 2024 foram mais de R$ 1,9 bilhões em caixa e R$ 141 milhões em rendimentos de aplicações.

O exemplo mais absurdo se relaciona ao plano de saúde em que a empresa, a cada dia que passa, coloca menos dinheiro. Com isso, impõe um pesado custo aos trabalhadores que, em muitos casos, não têm como pagar ou saem do plano para buscar condições mais acessíveis no mercado, mesmo que seja em planos de menor qualidade.

Mas tivemos outros ataques muito graves: a tentativa de demitir dezenas de colegas que completassem 70 anos, uma política etarista e de total desrespeito aos trabalhadores que vem sendo impedida pelo judiciário; as regras impostas sem diálogo para a incorporação da FCT/FCA, que atacam direitos adquiridos em centenas de ações judiciais pelo país, cuja jurisprudência foi consolidada na decisão do TST (Tribunal Superior do Trabalho), que fixou a incorporação em tese vinculante.

A "cereja do bolo" foi a manutenção da contratação de uma empresa chamada FIA, que na prática vem fazendo a gestão da estatal e buscando transformá-la numa empresa privada. A FIA tem sala própria na sede da empresa e está por trás das propostas exdrúxulas que atacam o Serpro público. Além da FIA, a direção da empresa aumentou os valores do contrato com a GARTNER, e agora são em torno de R$ 80 milhões destinados às duas empresas sem licitação.

Vivemos, dentro da empresa, uma gestão sem diálogo com as pessoas trabalhadoras e suas representações. A direção do Serpro, e em especial seu presidente, vem impondo medidas que tiram direitos dos trabalhadores. Isso não pode continuar!

Os delegados e delegadas do Serpro na Plenária Nacional de Campanha entendem que esse projeto é um erro e que precisa ser descontinuado imediatamente para que, de forma democrática e participativa, a categoria possa conhecer e opinar sobre esses temas, sob pena de chegarmos numa situação irreversível. Afinal, essa gestão afirma ser democrática e aberta ao diálogo.

Delegados (as) da Plenária Nacional de Campanha Salarial 2025/2026 dos Trabalhadores (as) do Serpro e da Dataprev

segunda-feira, 14 de abril de 2025

Pela reintegração dos trabalhadores da Dataprev demitidos durante a pandemia de 2020

 



Em 2020, de forma autoritária, a filial Dataprev/RS foi incluída nas 20 unidades da empresa que foram sumariamente fechadas em nível nacional. Isso fez com que as agências do INSS desses estados deixassem de contar com o acompanhamento e suporte diretos em TI (Tecnologia da Informação), providos por uma força de trabalho dedicada, o que refletiu negativamente no atendimento a milhares de clientes da previdência social.

Como consequência dessa arbitrariedade, aproximadamente 500 trabalhadores, que efetivamente labutaram para a construção e manutenção dos serviços de tecnologia da informação da Previdência brasileira, acabaram sendo demitidos. O que acarretou efeitos devastadores nas vidas, famílias e demais relações dos atingidos por tal ação.

Pressão, dor, impotência, tristeza e incerteza subitamente inundaram corações e mentes de uma massa de trabalhadores sumariamente rebaixados a números e descartados como inúteis à “reestruturação” proposta pela empresa.

As consequências, como não poderiam deixar de ser, foram enormes à saúde física e mental de pessoas que dedicaram suas vidas, com esforço, profissionalismo e aplicação, à missão de excelência da Dataprev. Serem rejeitados e expulsos, da noite para o dia, da casa que ajudaram a construir foi a tragédia insuperável que assolou todos.

Inclua-se, neste quadro, o mal que também se abateu sobre aqueles que cederam à pressão para aderirem ao Plano de Adequação ao Quadro (PAQ), um programa de demissão voluntária que, como resultado emocional, equiparou-os aos mesmos pesares e consequências sofridos pelos demitidos.

Hoje, com um governo voltado às causas trabalhistas, nosso pedido é claro: ANISTIA NACIONAL para todos os empregados da Dataprev, que foram vítimas dessas manobras espúrias engendradas com clara intenção de privatização da empresa.

Desde a terrível realidade que se abateu sobre nós, há cinco anos, temos lutado, estadual e nacionalmente, para reverter tal perversidade e restabelecer a dignidade que merecemos.

Já conseguimos dar um passo importante: os demitidos da Dataprev foram incluídos como emenda no Projeto de Lei 1.189/2023, de autoria do deputado Túlio Gadêlha e outros, que busca a integração de trabalhadores da Eletrobras e suas subsidiárias demitidos sem justa causa. O relator desse PL é o deputado Rogério Correia (PT/MG). Esse é um primeiro passo, mas a nossa mobilização é urgente, pois a resistência também é forte.

Além disso, temos outra conquista significativa: o Projeto de Lei 2370/2024, de autoria do deputado Carlos Veras (PT/PE), que propõe a recontratação dos desligados por programas de incentivo. Isso é uma vitória parcial, mas ainda temos um longo caminho pela frente.

A luta continua!

Vamos seguir em frente, organizar a resistência e buscar reparação pela injustiça que vivemos!


Sindppd/RS e Comissão dos trabalhadores demitidos no Rio Grande do Sul

*Matéria divulgada no site do Sindppd/RS