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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Redução de FCT/FCA: economia só no “andar de baixo”?

Coleg@s, para pensar:

As FCT antes do PGCS significavam 19% da folha. Em janeiro/2011 estavam em 11,7% da Folha. A empresa extra-oficialmente afirma que tem que ficar no valor de 9,5% por conta do DEST. Existe uma resolução GP – 011/2009 assinada pelo DP Mazoni em 01 de julho de 2009 (disponível para consulta no SINOR) onde a partir daquela data as FCT/FCA passariam a 9,5% da folha e até hoje nunca foi posto em prática.

Por outro lado, em 2010 as GFC cresceram em torno de 20%, chegando a quase 7% da folha.
Não encontramos qualquer limitação ou preocupação com a evolução dos gastos com as GFC.
Comparando: são 7% da folha para GFC de mais de 1100 chefes, contra 9,5% para cerca de 9800 do restante dos funcionários.

Onde se encontra a suposta determinação do DEST ou de qualquer órgão de controle para a redução do percentual de FCT/FCA da folha, que motivou a resolução citada?
Quando se substituiu o sistema de percentual sobre o salário base pela tabela de níveis, já nesse momento houve economia para a empresa e grande perda para os funcionários, que têm aumentado  ao longo dos anos.

Com o advento do APA, muitos colegas aderiram e saíram da empresa. E essas FCT? Como foram aproveitadas? Resposta: mais economia para a empresa.

Antes do PGCS,  a FCT também era usada para “melhorar” o salário dos concursados, que era baixo comparado ao do mercado. Era dado o percentual de 30% para todo novo funcionário, na tentativa de retê-los na empresa. Porém, após o PGCS, os novos concursados não têm recebido FCT, ou recebem um valor baixo. Em todos caso, fica claro que esse pagamento contínuo passou a compor o salário dos funcionários.

No Rio de Janeiro já tem sido praticada uma política de redução das FCT/FCA sem justificativa ou transparência. Há mais de 2 anos foram reduzidas as FCT/FCA mais altas, entre outras. E agora se fala de nova redução.

Foi comunicado no DERJO pelos chefes aos seus funcionários que haveria redução global das FCT/FCA para se adequar ao valor de 8,5% da folha, variando as motivações e informações de acordo com o setor.

Por que no DERJO o percentual definido foi de 8,5%, bem abaixo do teto mencionado na resolução?
Todos sabem que o sucesso de uma empresa está relacionado com o respeito e a motivação do corpo funcional, o que não tem ocorrido no SERPRO, pois apenas o “andar de baixo” fica com o ônus da economia.
* Texto retirado do blog da OLT Serpro/RJ

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