Já estamos em julho e nada de avanço na nossa Campanha Salarial. Mais uma vez, a direção do Serpro aposta na desmobilização. Os trabalhadores, em todo o país, já disseram "não" para a proposta da empresa, que ofereceu somente o IPCA nos itens econômicos.
A categoria não quer a repetição de 2011 quando, depois de várias reuniões, quase ao final do ano, novamente, terminou tudo em "pizza", com desgaste e poucas novidades para os trabalhadores. Nesse ano precisa ser diferente. O país continua arrecadando muito, e o Serpro é fundamental para isso. Não podemos ser esquecidos, mais uma vez, na hora de dividir o bolo.
Nesta sexta-feira haverá nova negociação e, se não houver avanços, devemos começar a discutir em assembleia formas de mobilização.
Somente os trabalhadores podem virar este jogo
Para conquistar ganho real e outros avanços, os trabalhadores precisam construir a mobilização nos estados. Em 2009, fizemos a nossa luta contra a vontade da Fenadados; em 2011, os trabalhadores da Dataprev passaram por cima da Fenadados. Também fizeram greve e, com isso, demonstraram que é possível derrotar as entidades que não defendem os nossos interesses. Já temos a experiência e sabemos como fazer, mas para começar é necessário construir mobilizações em nível nacional. Os servidores federais estão em greve há mais de um mês contra o arrocho salarial do governo federal e estão mostrando o caminho da união e da luta. Não podemos permitir que o governo continue dando milhões de isenção para as grandes empresas e bancos, enquanto nega aumento salarial para os trabalhadores.
Se não aparecer ganho real na próxima negociação, devemos construir um dia nacional de luta em todo o país!
Fenadados continua a fazer o jogo das empresas
Além de rejeitar a unidade nas negociações, fazendo com isso o jogo das empresas, a Fenadados continua a trair a vontade dos trabalhadores. Vem tentando mudar as regras das eleições das OLT sem consultar a categoria e, há poucos dias atrás, fez um acerto com o Serpro para pagamento a menos no passivo das horas extras, novamente sem nenhuma assembleia - nem os sindicatos parceiros foram consultados. Essa forma de agir por conta própria, sem respeitar a vontade dos trabalhadores, está virando uma constante desde 2009. Marcaram a negociação novamente na sede da Fenadados para proteger a direção do Serpro, evitando mobilizações dentro da empresa, e também para afastar os sindicatos e OLTs que realmente representam os interesses dos trabalhadores.
Sindicatos e OLTs que constroem a FNI
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