Aconteceu, entre a quarta e a quinta-feiras, a audiência de mediação no TRT (Tribunal Regional do Trabalho) solicitada pelo Sindppd/RS, referente à discriminação da direção do Serpro nas liberações sindicais. A empresa se negou a liberar a dirigente sindical Hilda Dobal (PSE/ Serpro), integrante da chapa do grupo majoritário do Sindppd/RS. No entanto, tem permitido o benefício da liberação há mais de quinze dias a outro diretor sindical, Nerci Kern, que é integrante da chapa de oposição, em pleno período eleitoral.
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A audiência iniciou na quarta-feira (16/10). Após intenso debate entre as partes, foi apresentada a proposta de que o Serpro buscasse praticar um tratamento isonômico, liberando diretores sindicais de ambas as chapas. A empresa pediu um prazo para responder. Foi marcada nova reunião de mediação nessa quinta-feira, em que o Serpro condicionou que a liberação solicitada pelo sindicato fosse pedida por intermédio da Fenadados, para que a mesma autorizasse. Ou propôs que o sindicato pagasse essa liberação.
O Sindppd/RS não aceitou nenhuma das propostas colocadas pelo Serpro. Afinal, com essa postura, a empresa fere a isonomia entre os diretores e entre as chapas que concorrem à eleição. Por que dar liberação sindical a um trabalhador e não a outro, se ambos se remetem ao mesmo sindicato, que inclusive é desfiliado da Fenadados?
Esse fato abre precedente para pensarmos que, além da discriminação, há favorecimento político do Serpro a uma das chapas, como forma de penalizar a luta feita pelo Sindppd/RS em favor dos trabalhadores - e que, claro, tem desagradado à empresa.
O sindicato repassou a questão ao MPT (Ministério Público do Trabalho), para que seja avaliada por caracterização de crime contra a organização do trabalho. Também está sendo analisada a possibilidade de ação judicial contra essa interferência da direção do Serpro, que possibilita o favorecimento a uma das chapas na eleição do Sindppd/RS. Mais um fato lamentável da direção da empresa contra os trabalhadores.
Sindppd/RS
Esse fato abre precedente para pensarmos que, além da discriminação, há favorecimento político do Serpro a uma das chapas, como forma de penalizar a luta feita pelo Sindppd/RS em favor dos trabalhadores - e que, claro, tem desagradado à empresa.
O sindicato repassou a questão ao MPT (Ministério Público do Trabalho), para que seja avaliada por caracterização de crime contra a organização do trabalho. Também está sendo analisada a possibilidade de ação judicial contra essa interferência da direção do Serpro, que possibilita o favorecimento a uma das chapas na eleição do Sindppd/RS. Mais um fato lamentável da direção da empresa contra os trabalhadores.
Sindppd/RS
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