O trabalhador não será silenciado!
Teremos todas as representações em mesa?
Ou mais uma vez apenas parte dos trabalhadores serão representados?
O processo negocial é um processo que envolve várias etapas e uma delas é o seu planejamento. Esta etapa envolve os negociadores, os termos da negociação que estarão em nosso ACT 2014/2015, como também os meios que serão usados durante a negociação para equilibrar forças e agregar valor aos itens em negociação. E as mobilizações, greves são alguns desses mecanismos de força que os trabalhadores e seus verdadeiros representantes possuem para uso quando as partes não conseguem chegar a um acordo satisfatório para todos os envolvidos ou atingidos pelo processo negocial.
Então, nesta fase inicial uma pergunta que teima em ser repetida e assim será:
TEREMOS TODOS OS REPRESENTANTES EM MESA DE MODO QUE TODOS OS TRABALHADORES SEJAM REPRESENTADOS E OUVIDOS?
Todos nós temos alguma experiência de negociação, desde pequenos somos acostumados a negociar, dialogar para chegar a um consenso seja em casa com nossos pais e conquistar o direito a uma tão sonhada viagem ou final de semana na casa dos colegas. Como também, em nossa fase adulta junto a bancos, instituições e outras conquistas de nosso dia a dia onde a união familiar ou de um grupo faz toda diferença para ampliar o leque de resultados ou possibilidade de crédito para investir na construção de um sonho ou projeto.
Logo, a empresa, Federação, FNI, sindicatos filiados ou não, como OLTS devem ter seu lugar em mesa de negociação para que em conjunto possam chegar a um resultado mais positivo e construtivo para todas as partes, sem maiores impactos.
Pois, quando já começamos uma negociação excluindo negociadores que agregam peso ao processo por sua representatividade dentro de todo o corpo funcional. É como começar um jogo de cartas marcadas, onde os parceiros certos já sabem o rumo da partida como também sua duração.
Logo, nós da OLT-RJ como legítimos representantes dos trabalhadores não deixaremos silenciar a voz de nossos colegas e pensando na construção de um ambiente de negociação vantajoso para todas as partes envolvidas, reivindicamos a presença de representantes da Federação em mesa, mas também de representantes da FNI, Sindicatos Filiados ou não, como também OLTs. De modo, a dar voz a todo o corpo funcional e tornar o processo o mais transparente possível. Agregando assim valor ao processo negocial e obviamente suscitando meios para um desfecho favorável a todas as partes sem a necessidade de uso de mecanismos de pressão, que certamente trazem desgastes a ambas as partes envolvidas no processo como também atrasos para o cliente final.
A empresa considerando seu posicionamento estratégico para a área de TI do Estado(país), porte e volume de demandas há de considerar que um processo negocial bem conduzido é aquele com menor impacto em suas atividades. Não deve, apenas visar o lado financeiro, deve ponderar os impactos em produção/rendimento do seu reconhecimento em mesa pelos serviços prestados por seu corpo funcional de forma global. E a melhor forma de alcançar isso, é mostrando-se aberta ao diálogo com todas as representações.
TODOS EM MESA JÁ!
* Texto retirado do blog da OLT Serpro/RJ
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