Os sindicatos da FNI e entidades parceiras entregaram ainda em março a pauta de reivindicações para Serpro e Dataprev, mas as empresas se negaram a marcar mesa de negociação para discuti-las. As pautas dos trabalhadores foram assinadas pelos estados de SC, RS, SE, AL, Serpro da BA e SINDSERPROCE (Ceará).
Os nossos sindicatos fizeram duas tentativas de construir uma mesa única, com participação nas negociações marcadas pela Fenadados e as empresas Serpro e Dataprev em Brasília em 29 de Abril. Nas duas tentativas, tanto as empresas como a Fenadados negaram a participação dos sindicatos que não são filiados à federação e que não repassaram procuração.
Frente as esses fatos, os sindicatos de SC, RS, SE e AL fizeram uma representação (denúncia) junto ao MPT, denunciando as empresas por atos antissindicais e para exigir o direito constitucional à negociação coletiva. Nesta terça-feira, estaremos em Brasília com a presença dos sindicatos de SC, RS, SE, SINDISERPROCE e representação sindical do Serpro da BA.
Apesar da negativa de negociação, as bases dos sindicatos da FNI e entidades parceiras já realizaram assembleias nos estados para dialogar com os trabalhadores e organizar atividades de mobilização. Enquanto isso, os sindicatos da Fenadados ainda não realizaram nenhuma atividade em suas bases.
No Serpro do Rio Grande do Sul já teve balão preto, lanche coletivo e encomenda de charges para a campanha salarial, que serão divulgadas em todo o país. Queremos ganho real, avanços nos benefícios e não nos calaremos enquanto não houver negociação da nossa pauta de reivindicações.
Na Dataprev em Santa Catarina, na semana passada - no dia da negociação marcada pela empresa e Fenadados - teve paralisação de duas horas em frente à empresa. Essa mobilização é para barrar as tentativas de retirada de direitos que a direção da Dataprev quer fazer e está alardeando por todo o país.
Mas é importante compreender que as empresas estão agindo em consonância com o governo federal, que quer economizar dinheiro com os trabalhadores. No entanto, todos os dias faz jorrar recursos públicos com isenções fiscais e dinheiro para grandes obras privadas - como as da Copa - e para outras grandes empresas nacionais e multinacionais.
A mobilização vai continuar nas duas empresas por:
- Ganho real e avanços nos benefícios
- Exigimos também o direito à negociação com os sindicatos, direito este que está previsto na Constituição Federal
Veja também AQUI matéria que está no blog da FNI sobre a ação judicial de SC e RS referente às horas paradas no Serpro em 2013
Sindicatos e OLTs que constroem a FNI e entidades parceiras
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