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quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Sobre o reajuste no plano de saúde e a falta de reajuste nos salários e benefícios, até onde iremos!


Não é de hoje que o reajuste no PAS tem sido maior do que a reposição nos salários, e para piorar, todo o ano aparecem informações assustadoras nas atas da Comissão Paritária falando na necessidade de reajuste de 30, 40 e até 50%. Um assombro! Mas por outro lado o governo federal trabalha incessantemente para destruir o SUS, único caminho que terão os trabalhadores caso persistir estes reajustes maiores que a inflação ou sem a devida recomposição salarial como está acontecendo neste ano. O plano reajustou em 13,55%, mas a proposta da empresa para a reposição salarial, até agora, é ZERO.


Dentre outras coisas, o relatório aponta como importantes fatores para o aumento nos custos do plano: a alta sinistralidade, o aumento nos custos médicos e a previsão de crescimento real de salário de 0,00%. Podemos constatar que, quanto menos salários, menos sobra para o plano de saúde. Sempre soubemos disso! Outra constatação é que a crise econômica, jogada nas costas dos trabalhadores, faz crescer custos e diminuir direitos.


Por outro lado continuamos a ter dificuldade em manter a regularidade nos exames periódicos, a falta de campanhas de promoção da saúde e outras medidas que ajudam a contribuir na diminuição do custeio do plano. Até a ginástica laboral, um importante mecanismo de prevenção de doenças do trabalho, foi cancelada em todas as regionais. A atuação em conjunto com as CIPAs neste tema é muito importante!


Defendemos que não podemos mais separar os debates do plano de saúde, PAS, inclusive o seu custeio, das nossas campanhas. Um benefício que está previsto no Acordo Coletivo e faz parte do conjunto da negociação. Se continuar esta situação de reajuste zero, ou reajustes do PAS bem maiores que a reposição salarial, dentro de pouco tempo teremos trabalhadores escolhendo se ficarão ou não no plano de saúde como infelizmente já acontece em outras empresas da nossa categoria.


Também é necessário que se estabeleçam as comissões paritárias regionais que estão previstas no Acordo Coletivo há vários anos. Os trabalhadores querem discutir os vários problemas que persistem quando vão utilizar os serviços médicos e querem também discutir o custeio.


Na próxima semana, 17 de janeiro, tem mesa de negociação com o Serpro e iremos cobrar sobre todas estas questões que envolvem nosso plano de saúde. Esperamos que a Fenadados e as outras representações sindicais da categoria se manifestem sobre esta situação em que foi reajustado o PAS para os trabalhadores, mas mantém sem nenhum reajuste de salário, auxílio creche, auxílio alimentação etc. O PAS não está separado do conjunto da cláusulas do ACT, então não dá para dar acordo para o reajuste de 13,55% no plano de saúde e o restante ficar em ZERO.



Precisamos cobrar também da empresa solução para o nosso Acordo Coletivo com recomposição salarial e sem nenhuma perda de direitos.

Um comentário:

  1. É uma vergonha e, do meu ponto de vista, ilegal a não instituição das comissões paritárias que há anos estão previstas no ACT - Aonde estavam as federações nestes últimos anos??? Com todo o respeito, apenas duas pessoas da fenadados participaram da decisão, qual é o currículo dessas pessoas na área da saúde, o que elas entendem de ciência atuarial, qual a capacitação independente que já receberam para discutir plano de saúde? Vamos falar sério? O único jeito é termos um plano independente, no estilo do Serpros, com contribuição paritária mas gestão independente, com eleição de conselheiros e tudo o mais.

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