A política de demissões embute ainda perseguições e abre espaço para a manutenção de um autoritarismo deslavado, principalmente em setores onde os gerentes, alguns deles ad nutum, já praticaram as tais “demissões pontuais”. Enquanto isso, ex-sindicalistas petistas, hoje em postos-chave da empresa, e outros sindicalistas petistas, como alguns que estão na direção sub judice do Sindpd-RJ e na Fenadados e os que ainda procuram a sua “boquinha”, fingem que nada está acontecendo e ainda acusam quem tenta lutar contra as demissões de praticarem terrorismo.
O que está por trás dessa política de demissões é a redução de custos para cumprir à risca a orientação do governo Dilma, às custas dos mortais funcionários, já que nada falam em redução dos tantos cargos comissionados. Com esse ataque direto ao emprego e também a benefícios há muito praticados pela Empresa, esse grupo vai tentando, apesar de o Ministério da Previdência ter ido para as mãos do PMDB, se cacifar para permanecer na direção de altos cargos na empresa, como o hoje ocupado pelo nosso questionado presidente-ator.
Está claro que as demissões pretendem pôr os trabalhadores na defensiva, às vésperas de nossa data-base. O alto escalão petista pode tentar o que for, porém ninguém vai esquecer do estrago feito pelo pior presidente da história da Dataprev. Gabas, Palocci e cia. querem seguir tocando o barco? Que passem então a respeitar os trabalhadores da Dataprev, que não querem mais Rodrigo Assumpção à frente da Empresa e não querem ver a Dataprev servir de troco em barganha política.
Nos estados, sucateamento dos empregos
A situação nos estados é preocupante. A Dataprev já perdeu diversos serviços que prestava ao INSS nos postos, como os de infraestrutura de redes lógicas. Em recente licitação, a Dataprev foi excluída até mesmo da instalação de equipamentos nas agências e do treinamento de pessoal do INSS para lidar com a tecnologia necessária para suportar os programas e serviços que a própria Dataprev fornece, o que pode pôr em risco a própria segurança dos dados da Previdência Social. O que teria a dizer a diretoria da Dataprev e os sindicalistas comprometidos com a cúpula governista sobre essa situação?
Unidade sim, mas para fazer a luta! Unidade para facilitar a vida do patrão, jamais!!!
Já se passaram mais de vinte dias que a Dataprev reiniciou seu processo de demissões e até esse momento a direção do Sindpd-RJ não tomou qualquer atitude. A Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática (FNI) é um movimento que está à disposição para trabalhar em conjunto com qualquer sindicato, associação, representação de empregados e OLT no sentido de fazer a luta dos trabalhadores. Não podemos, no entanto, concordar com omissão, confusão de papéis e peleguismo.
Vamos preparar a Campanha Salarial 2011/2012 e exigir um basta na política teatral e no filme de terror em que se transformou a Dataprev e parte do movimento sindical.
FNI – Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática
FNI – Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática
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