Componentes da Frente

FNI - Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática {APOIAM ==> SINDPD/SC; SINDTIC/SE; OLT SERPRO/BA; OLT SERPRO/RJ; OLT Dataprev/SP; OLT Datraprev/RS; OLT SERPRO/RS; SINDPD/RS }

O Que é a FNI

A FNI é o instrumento alternativo de organização e de luta que os trabalhadores de TI do Brasil estão construindo. Uma frente que defenda os interesses dos trabalhadores e independente de governos e das empresas.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Serpro e Dataprev: Sindicatos e OLTs preparam 2ª Plenária da FNI nos dias 14 e 15/01

Atividade acontece nos dias 14 e 15/01, no Rio de Janeiro. Na pauta, avaliação da campanha de 2011 e organização da campanha salarial de 2012.

No próximo final de semana acontece, na cidade do Rio de Janeiro, a 2ª Plenária Nacional aberta da FNI (Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática). Participam lideranças sindicais e trabalhadores do Serpro e da Dataprev do RS, SC, BA, SP, RJ, Brasília e SE. Estão sendo confirmadas mais presenças que já ajudaram a organizar a campanha salarial alternativa em 2011 e querem avançar mais em 2012.

O encontro fará uma avaliação da primeira campanha salarial não alinhada à Fenadados (federação dos sindicatos de TI, ligada à CUT). Os trabalhadores também irão debater as pautas de reivindicações alternativas do Serpro e da Dataprev para este ano e organizar as prioridades da campanha salarial de 2012.

A plenária é aberta à participação de todos os trabalhadores e trabalhadoras que se dispõem a construir uma campanha salarial que represente e respeite a vontade da categoria. Para participar entre em contato pelo blog fnialternativa.blogspot.com

A cobertura da plenária pode ser acompanhada pelo blog e pelo twitter @fnialternativa


FNI é alternativa real de luta dos trabalhadores do Serpro e da Dataprev
O ano de 2011 serviu para consolidar a FNI (Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática) como um instrumento real de luta dos trabalhadores, construído pela categoria de forma independente das empresas e dos governos. Foram dos sindicatos e OLTs ligados à FNI a postura de organizar a luta nos estados, pois a Fenadados e suas entidades nem sequer chamavam assembleias para debater a campanha com os trabalhadores.

No Serpro, tivemos dificuldades de mobilização impostas pelo resultado do acordo de 2009 armado pela empresa e apoiado pela Fenadados. Mesmo assim, os trabalhadores protestaram utilizando balões, adesivos, camisetas e ainda realizaram pequenas paralisações.

Na Dataprev, tivemos uma forte greve. Os trabalhadores, após longos meses de negociação sem nenhum resultado, ao serem atacados por medidas ditatoriais e redução de direitos por parte da direção da empresa, responderam com uma forte greve nacional. O estopim foi a paralisação de resistência que começou em SC e se espalhou por todo o país. A Dataprev e a Fenadados foram pegas de surpresa. O forte movimento dos trabalhadores e a intransigência da empresa levaram a campanha salarial ao TST (Tribunal Superior do Trabalho), resultando em pequenos ganhos econômicos, com a correção do adicional atividade, e fundamentalmente um ganho na organização dos trabalhadores, que enfrentaram a intransigência da empresa e as traições de uma parte dos sindicatos.

Os sindicatos e OLTs ligados à FNI também obtiveram vitórias importantes em lutas específicas em 2011. Barraram, na Justiça, o concurso viciado da Dataprev, alterações na GEAP e outras mudanças prejudiciais que a empresa queria implementar. No Serpro, foram feitas ações para não permitir as alterações no plano de saúde, dentre outas medidas.


Aumento real deve ser prioridade na campanha salarial

Todas essas lutas aconteceram em um ano cheio de mobilizações em várias categorias, como os bancários, trabalhadores dos Correios, professores e policiais. Em 2011, o governo federal atuou pesado contra todas as reivindicações dos trabalhadores e cortou verbas para os serviços públicos, com a justificativa de blindar a economia contra a crise econômica. Ao mesmo tempo, bancos e grandes empresas ganharam milhões de dinheiro público.

Os trabalhadores do Serpro e da Dataprev, mais uma vez, amargaram reajustes salariais pela inflação (IPCA). Em 2012, precisa ser diferente. O governo federal tem dinheiro para dar em isenções e programas às empresas e aos bancos. Por que não concede aumento real aos seus trabalhadores, que são quem presta serviços públicos de qualidade ao povo brasileiro?

Defesa dos direitos já conquistados e avanços nos ganhos. Estas deverão ser as principais lutas dos trabalhadores, OLTs, sindicatos e da FNI em 2012. Venha com a gente!

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