Os trabalhadores estão impacientes, pois já se passaram quatro meses desde o início da campanha e até agora quase nada foi feito. A maioria dos estados nem assembleia para debater as questões com os trabalhadores faz.
Na Dataprev, é hora de apresentar contraproposta e organizar mobilizações
Na Dataprev, ainda como reflexo da grande greve de 2011, a direção da empresa se antecipou a possíveis mobilizações dos trabalhadores e resolveu fazer, por fora da campanha salarial, um ajuste na tabela do PCS de 2%. Temos que encarar isso como um avanço aos trabalhadores e exigir mais, pois a empresa está acumulando altos lucros por meio do trabalho de seu corpo funcional.
É equivocada a decisão da Fenadados, que mais uma vez descolada da realidade da categoria, indica dissídio para a Dataprev sem antes construir uma contraproposta dos trabalhadores e organizar mobilizações. Este encaminhamento da federação contrapõe-se inclusive a tudo o que havia dito em sua página, nas reuniões com a FNI, assembleias etc, de que não poderia dar margem de ir ao TST (Tribunal Superior do Trabalho) neste ano. A hora agora é de debate com a categoria, construir uma contraproposta e a mobilização. Não dá para priorizar congressos etc, e deixar a Campanha Salarial a ver navios. A entrada com Dissidio Coletivo no TST é uma alternativa que deve ser resultado da mobilização da categoria e não uma medida de gabinete.
Contraproposta dos trabalhadores da Dataprev já aprovada em Porto Alegre:
Rejeição à proposta da empresa;
a) Adicional Atividade equivalente a 15% para o primeiro nível de Analista e Assistente;
b) Abono referente ao retroativo do Adicional Atividade;
c) Reajuste de 9,22% no tíquete, pelo índice de alimentação fora do domicílio calculado pelo Dieese;
d) Garantia do emprego. Item muito importante diante do terror imposto pela empresa nos últimos anos dessa gestão;
e) GEAP
Direção do Serpro APRESENTA balanços negativos para fragilizar a luta dos trabalhadores
a) Adicional Atividade equivalente a 15% para o primeiro nível de Analista e Assistente;
b) Abono referente ao retroativo do Adicional Atividade;
c) Reajuste de 9,22% no tíquete, pelo índice de alimentação fora do domicílio calculado pelo Dieese;
d) Garantia do emprego. Item muito importante diante do terror imposto pela empresa nos últimos anos dessa gestão;
e) GEAP
Direção do Serpro APRESENTA balanços negativos para fragilizar a luta dos trabalhadores
A direção
do Serpro, que com o apoio do Ministério da Fazenda conseguiu fechar dois anos
de balanço negativo e talvez se prepare para o terceiro, se faz de coitada para
gerar mal estar nos trabalhadores e dificultar a campanha salarial. A empresa
quer legalizar a retirada de direitos, como o controle das OLTs, aumento no
plano de saúde etc. Infelizmente estão contando com a parceria da Fenadados para
corroborar com suas atitudes. Outras categorias, como eletricitários e a
própria Dataprev, deram reajuste acima do IPCA. No setor elétrico, com greve
conquistaram 1,5% de ganho real, e mais 4
talões de tíquetes no valor aproximado de R$ 700 cada.
É preciso sair do marasmo e debater com os trabalhadores.
É preciso sair do marasmo e debater com os trabalhadores.
Enquete
realizada pela FNI mostrou o caminho
A enquete
encaminhada pelas OLTs e sindicatos da FNI mostrou que os trabalhadores querem
todos os sindicatos na mesa de negociação, de que estão dispostos a fazer
mobilizações, que não aceitam mais o Pacto Federativo e muito menos o controle
das OLTs do Serpro pelos sindicatos/Fenadados. Os sindicatos e a Fenadados
sabem que é essa a vontade dos trabalhadores e não há como fugir.
Para conquistar é preciso unidade da categoria e mobilização - Plenária nacional já!
Para conquistar é preciso unidade da categoria e mobilização - Plenária nacional já!
Reafirmamos o chamado para a Fenadados no
sentido de realizarmos uma Plenária Nacional, imediatamente, com todos os
sindicatos, OLTs e ANED, para tratar da Campanha Salarial dos trabalhadores da
Dataprev e do Serpro. O objetivo é debater a situação da Campanha Salarial e
construir conjuntamente um calendário de ações para avançar na Dataprev, e
retomar o debate e as ações no Serpro, para parar de perder direitos e buscar
conquistas para os trabalhadores. Não basta que a direção da federação indique
encaminhar o dissídio da Dataprev ao TST, contradizendo todo o seu discurso até
então. É preciso mobilização da categoria, pois caso contrário isso será mais
uma bravata de dirigentes sindicais.
OLTs e sindicatos que constroem a FNI
No Serpro, com a maior parte dos dirigentes sindicais desmoralizados, os funcionários não sentem confiança para tomar qualquer atitude proposta, além disso estes mesmos dirigentes ignoram o fato que a empresa está dividida em dois grupos por plano de cargos RARH e PGCS, como a empresa só deu vantagens aos que puderam ir para o PGCS, criou-se uma disputa de interesses entre os dois grupos, prejudicando a unidade necessária para condução das campanhas.
ResponderExcluirTenho sido procurado por vários companheiros e companheiras, em Salvador, demonstrando preocupação com o marasmo da campanha, são três anos sem nenhuma mobilização no SERPRO e isso, pode provocar um sentimento de abandono das bases, por parte do movimento sindical e gerar desfiliações em massa. É urgente, darmos uma satisfação as nossas bases, buscando mobilizá-las, independente da federação ou começaremos a ser desacreditado nas nossas pretensões.
ResponderExcluirEm momentos como esse (e é o que mais temos visto!) eu me pergunto:
ResponderExcluirnão seria factível (por base legal), viável e até mesmo interessante mover-se um processo contra a FENADADOS por nos lesar (literalmente) ao não cumprir com o seu papel de forma estritamente correta?
Gostaria mesmo de saber sobre isso...
Prezado anônimo, a sua afirmativa de que os empregados que estão dentro do RARH estão em desvantagem são meia verdade porque no PGCS não se tem a progressão automatica por tempo de serviço que existe no RARH, e a promoção por mérito como se sabe vai sempre para os mesmos.
ResponderExcluirNa verdade o PGCS beneficiou os analistas e assim mesmo os mais jovens, pois, o plano foi implantado pensando em retê-los.
Para os técnicos (que aderiram ao plano ou para os novatos) o PGCS tem o percentual de especialização menor do que o RARH.
Eu acredito que a falta de mobilização vem justamente dessa "divisão" que a empresa criou, mas ela ocorre popque o sindicato é inábil para agregar os empregados em torno do que é fundamental para todos. Em vez disso fica dando maior importância às questões de grupos, privilegiando uns em relação ao outros, reforça a desunião e incetiva mais e mais o sectarismo do tipo auxiliaresXanalistas, novatos X antigos, etc
Prezado anônimo, no momento da migração houveram vantagens(financeiras) que justificaram a mudança de plano para os beneficiados, no médio e longo prazo é possível que elas se tornem desvantagens. Quem sabe aí vira o PGCS2? Quando doer no bolso? A questão é que criou mais um instrumento para a desagregação do corpo funcional. Só haverá mudanças com os interesses deixarem de ser setorizados, com a visão do fortalecimento coletivo, da participação e questionamento necessários para o futuro dos empregados e da empresa que está numa situação crítica deficitária por 3 anos seguidos...
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