As OLTs e sindicatos que compõem a FNI (Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática) e entidades parceiras estão chamando todos os colegas do Serpro e da Dataprev em nível nacional a participarem do 1º de Julho (quarta- feira). A ideia é que essa data seja um Dia Nacional de Luta por avanços nas campanhas salariais das duas empresas (principalmente em relação a ganhos econômicos e de melhorias nas condições de trabalho) e pela jornada de trabalho das 6h semanais. Também servirá de "esquenta" para a nossa próxima mobilização nacional, no dia 14 de Julho.
Vale realizar qualquer atividade nas regionais ou escritórios em todo o país, para marcar este dia: sejam paralisações, mobilizações, assembleias, lanches coletivos, festas e/ou comemorações julinas, bate papo nas entradas ou nos pátios dos prédios. Se o sindicato do seu estado não quiser participar, as OLTs ou até mesmo qualquer grupo de trabalhadores podem organizar alguma ação. Quanto mais mobilizações acontecerem, mais este dia se tornará representativo, servindo para que os trabalhadores do Serpro e da Dataprev se animem, unam-se e retomem a luta nacional. Apenas os trabalhadores, mobilizados, conseguem resistir à tentativa da retirada de direitos e conquistar ganhos e vitórias.
Tire fotos do evento, pois é importante a cobertura desse dia, para depois divulgarmos entre os demais colegas e para outras categorias de trabalhadores. Envie as fotos para as OLTs e sindicatos da FNI e as entidades parceiras, para colocarmos aqui no blog e em demais materiais de divulgação. Se quiserem, as informações e fotos do que aconteceu na sua empresa podem ser enviadas para contatofni@gmail.com
A crise financeira não é dos trabalhadores. É possível ter aumento salarial e jornada de 6h
O ano de 2015 não tem sido nada fácil para os trabalhadores. Em nome da crise financeira e sem responsabilizar os grandes empresários e os endinheirados, os governos federal e estaduais e o Legislativo têm descontado nos trabalhadores. A presidente Dilma sancionou as medidas provisórias 664 e 665, portanto já valem as alterações no seguro-desemprego, pensão por morte e em demais direitos. O mesmo governo federal mudou os cálculos para a aposentadoria, dificultando ainda mais o acesso ao benefício pelos trabalhadores, e reduziu os orçamentos para importantes programas e áreas sociais, como de moradia e de educação.
Ainda há o PL 4330 de ampliação das terceirizações no país, que já foi aprovado na Câmara dos Deputados e tramita agora no Senado Federal - projeto que, se aprovado, irá precarizar amplamente o trabalho no Brasil.
Nessa onda, as empresas públicas federais querem fazer a sua parte, arrochando os salários dos trabalhadores e tomando medidas que podem parecer simpáticas à população, mas são enganosas, já que não atacam os reais problemas. Um exemplo é o Serpro, que cortou os gastos com os cafezinhos, lanches e com o uso de elevadores nas regionais - custos ínfimos, se comparados à enorme lista de assessores da diretoria do Serpro e os polpudos salários de CCs que ocupam cargos na empresa. Na Dataprev, a direção está demitindo trabalhadores como corte de despesa, sofrendo quem é demitido; os funcionários que ficam, com o aumento do serviço; e o restante da população, com a precarização do atendimento da Previdência.
Não vimos, até agora, os tão necessários ajustes nos ganhos dos bancos e das grandes empresas, que durante a pujança da economia do país lucraram milhões em cima dos trabalhadores, que prosseguiram com baixos salários, e em cima de isenções fiscais e investimentos feitos com dinheiro público pelo BNDES. Também não vimos ajustes nos altos salários do Legislativo, do Judiciário e das direções e dos CCs nas empresas públicas.
Novamente, é o trabalhador que irá pagar pela crise?
O tema da jornada única de 6h está tomando corpo em todo o país. Já foram distribuídos mais de três mil cordões de crachá (foto acima), e os pedidos não param de chegar. Esse tema é muito interessante e dialoga com melhoria na qualidade de vida, bem como pode servir como economia na infraestrutura das empresas. Faça parte dessa corrente, que cresce a cada dia no Serpro e começa a aparecer também na Dataprev.
Vem pra luta, colega!
Serpro e Fenadados: quando faremos a próxima mesa de negociação?
Os sindicatos da FNI estão aguardando ser marcada a próxima mesa de negociação da campanha salarial do Serpro. Como já divulgado, liminar do TST (Tribunal Superior do Trabalho) garante aos sindicatos da FNI o direito de participar das negociações da campanha salarial, junto com a direção da empresa e a Fenadados.
Até o momento, não recebemos nenhuma convocatória de negociação. Até quando seguiremos sem mesa? Lembramos que a data-base dos trabalhadores já passou e, até agora, não há nenhuma proposta da empresa que converse com os reivindicações dos trabalhadores.
OLTs e sindicatos que constroem a FNI e entidades parceiras
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