A representação dos trabalhadores reitera sua disposição em negociar a contingência, nos termos da Lei de Greve, garantindo a manutenção dos sistemas essenciais. Mas a empresa apresentou uma lista de sistemas em que, com base nas reuniões que ocorreram até o momento, concretamente não demonstrou a essencialidade deles, com exceção de um, para o qual a entidade estadual está verificando a necessidade de contingência, tendo em vista que tem trabalhadores que não estão na GREVE.
Não é verdade que a empresa já se reuniu com todos os estados. Ontem, ocorreram mais duas reuniões de negociação de contingência com os sindicatos do Ceará e Santa Catarina e, nesta terça-feira, terá no Rio de Janeiro.
Não é verdade que a empresa respondeu a todos os questionamentos que foram feitos pelos sindicatos. Para várias entidades, a empresa se comprometeu a retornar com informações que foram solicitadas e não o fez, nem tampouco registrou em ata essa resposta. Há perguntas fundamentais que ainda não foram respondidas pelo SERPRO.
O fato é que a empresa quer um alargamento do conceito de essencialidade, para abarcar outros sistemas que são essenciais para ela, e está impondo um prazo de 24 horas que sabe que não possui amparo legal. A negociação está em curso, os sindicatos se reuniram e estão aguardando informações adicionais para conversarem com os trabalhadores e concluírem as negociações de contingência.
Estamos tratando do assunto e queremos garantir a manutenção de todos os sistemas essenciais, mas a empresa, mais uma vez, tenta impor a sua vontade! Atacar a representação dos trabalhadores, solicitar a manutenção de sistemas não essenciais, impor prazos exíguos sem amparo legal não acelerará as negociações, pelo contrário, tumultua ainda mais as relações entre as partes.
Se o SERPRO usasse toda a sua capacidade de produzir informações (muitas vezes inverídicas) para solucionar a GREVE, apresentando propostas que resolvam o impasse, talvez a paralisação já tivesse se encerrado.
Queremos avançar nas negociações e solução para a GREVE, já!
Sindppd/RS e Sindpd/SC/FNI, FENADADOS e sindicatos filiados
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