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sexta-feira, 13 de abril de 2012

SERPRO: Mais uma vez, discussão de PPR sem a participação efetiva dos empregados


Empresa quer criar diferenciação entre os trabalhadores e os cargos gerenciais
Na segunda-feira (09/04), o Serpro apresentou para a Fenadados e vem divulgando internamente, com algum esforço, seu "novo" programa de PPR. As representações que constroem a FNI já haviam se manifestado sobre o equívoco de fazer negociação de PPR sem debate entre os sindicatos e
sem a eleição de comissão nacional pelos trabalhadores. A empresa, como de costume, quer implantar “novidades”, diferenciando os trabalhadores.

O Serpro está apresentando essa proposta após ter visitado e conhecido o PPR da Procergs (empresa estadual de Processamento de Dados do RS). Infelizmente, o Serpro está piorando significativamente a proposta da Procergs, pois lá o montante distribuído é equivalente a um salário anual para cada trabalhador, independentemente de seu cargo. Existe um debate entre as áreas sobre as metas setoriais, e na Comissão Paritária tem representantes eleitos pelos trabalhadores, além do acompanhamento do Sindppd/RS. Não significa, com isso, que o programa da Procergs é o melhor dos mundos, mas a proposta do Serpro é muito ruim para os trabalhadores.


Diferenciar os trabalhadores e mais ainda os cargos gerenciais!

A proposta da empresa é pagar valores diferenciados, começando com maior valor para cargos gerenciais e, a seguir, para analistas, técnicos e auxiliares. Também quer impor metas que os trabalhadores não podem interferir e deixar os PSEs de fora da distribuição de 30% do montante que seria repassado por meio de metas setoriais.


Vejamos alguns itens muito questionáveis do PPR:

- São 18 metas corporativas. Um número de metas de difícil realização.

- Contraditoriamente com o que diz no programa, que não mais está vinculado a lucros, a empresa criou uma meta que  é ter R$ 30 milhões de lucro em 2012.
- Tem uma meta de "Aumento da área do Datacenter de Brasília". Como controlar essa meta?
- Meta propõe redução do passivo trabalhista. Tenta-se responsabilizar os trabalhadores por acionar a Justiça para defender seus direitos.


É importante lembrar que no programa anterior, o montante do PPLR era distribuído de forma igualitária.


Direção do Serpro definitivamente precisa ouvir os trabalhadores!

Os trabalhadores, juntamente com as OLTs e seus sindicatos, precisam debater esse "novo" programa de PPR proposto pela empresa. Também devem exigir um debate democrático sobre a construção de um programa que seja benéfico para a categoria - e não somente a criação de expectativas que não irão se confirmar.

Sindicatos e OLTs que constroem a FNI

5 comentários:

  1. Realmente os critérios são diferenciados sem os mesmos saberem o que realmente o auxiliar produz em determinadas áreas da empresa no qual muitas vezes as atribuições entre técnico e auxiliar são identicas e em outras o auxiliar desempenha o trabalho de técnico por não haver esse profissional na área.
    Na página divulgada não é possivel adicionar comentarios, porque será?

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  2. Mais uma vez os AUXILIARES serão discriminados. o que nós fizemos de tão grave para tal ?
    Crescemos junto com essa Empresa e hoje somos nada . ou melhor, teremos as moedinhas que sobrarem da divisão do PPR.


    Muito triste,

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    1. Eu fiz um comentário aqui na sexta-feira, respondendo este post acima. Gostaria de saber por quê não foi publicado? É porque está em desacordo com a política ditatorial que a FNI tenta impor, fingindo representar os trabalhadores? Publiquem o conteúdo ou denunciarei aos opositores de vocês: a Fenadados, o Sindpd-rj e à diretoria do Serpro.

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  3. Mais uma vez o Serpro vai empurrar guela abaixo suas maldades contra o trabalhador como aconteceu na criação do Rhah 1, corte no intertício com RHAH 2 e PGCS benificiando quem a eles interessava, prejudicando sempre e principalmente o auxiliar que participou da construção desta empresa principalmente na área de produção, e isso tudo nas barbas da nossa representação, FENADADOS e SINDPD que nada fizeram, porque? Conivência ou incompetência? Das duas uma! Agora o que doi é que são decisões tomadas por gestão transitória, nomeados por partidos políticos, que na maioria das vezes não entendem nada de Gestão. Depois vão embora para outro cargo em outra empresa! (boquinha). Gostam mesmo de responder processo e pagar escritório de advocacia!

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  4. Não quero iniciar novamente a guerra entre categorias de funcionários do Serpro, mas cada um tem que saber o peso do seu trabalho na empresa.
    Não se pode colocar todos no mesmo patamar. Se fosse assim, todos teriam o mesmo cargo e salário. O capitalismo é assim.
    Eu como analista acho injusta a participação nos lucros igualitária. E viva o direito de expressão.
    CR

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