
Já são inúmeras campanhas salariais em que os trabalhadores precisam passar por cima dos conchavos dos sindicalistas que fazem de tudo para proteger a direção da empresa e o governo. E em 2015 não está sendo diferente, mas há alguns fatos que chamam atenção. Entre eles, o fato de a direção do Sindpd/RJ, juntamente com a Fenadados, chegar a inventar em mesa de negociação que eram defensoras da jornada de 6h, quando na verdade essas duas entidades não permitiram que essa reivindicação fizesse parte da pauta entregue para a DATAPREV em final de Março.
Outro fato absurdo foi a proteção que deram à direção da empresa ao defender, na assembleia no prédio da Álvaro Rodrigues, apresentar uma contraproposta que era o IPCA, o mesmo índice que a DATAPREV já havia oferecido, mas de forma parcelada e sem o retroativo - e pasmem, o argumento era de que a empresa não tem dinheiro. Uma vergonhosa manobra que tem como pano de fundo a proteção ao governo que o sindicato e a federação defendem.
Talvez os trabalhadores da DATAPREV não saibam, mas os sindicatos de SC, do RS e de AL conquistaram uma liminar que lhes dá o direito de participar das mesas de negociação da empresa Serpro, juntamente com a Fenadados. A federação esquece de informar isso aos trabalhadores. O motivo desse esquecimento é a necessidade de colocar uma cortina de fumaça nos assuntos que não lhe interessa e tentar desmoralizar a ANED, as OLTs e os sindicatos que defendem os interesses dos trabalhadores e não concordam com as atitudes pelegas e pró-governo de vários sindicatos.
O Sindppd/RS, o Sindpd/SC e os diretores sindicais do Serpro na Bahia (BA) se somam a todas as entidades que, apesar de todos os ataques, continuam na defesa dos interesses dos trabalhadores. E a ANED, com certeza, está entre essas entidades.
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