CLIQUE AQUI para ver a contestação do Serpro no TST (Tribunal Superior do Trabalho) em resposta ao pedido de negociação encaminhado pelos sindicatos do RS, BA, SC e SE. Essa contestação está assinada por um escritório jurídico contratado pelo Serpro. É bom lembrar que a solicitação ao TST somente foi feita após várias negativas da empresa em negociar com os sindicatos, inclusive com a ausência da empresa na tentativa de mediação no MPT - Ministério Público do Trabalho - em 17/06.
Prestem atenção especial a alguns itens:
1.7 onde o Serpro cientifica os sindicatos a comparecerem na mesa de negociação de 12/07 sem nenhuma exigência, pois sabe que legalmente deve negociar com nossas entidades. Cientificar significa, em termos jurídicos, convocar. Lembrem-se que 6 dias depois, quando os sindicatos já estavam a caminho, a empresa cancelou, apesar da solicitação que fizemos de remarcação de data.
No item 1.9 diz uma inverdade, de que negamos informação, e logo a seguir tenta confundir o TST ao dizer que poderíamos ter ido às mesas quando na verdade em todas as reuniões que realizou com a federação, nunca houve convite aos quatro sindicatos e sim a posição por escrito que a única pauta de reivindicações a ser negociada era a da Fenadados.
No item 1.15 escreve que não existem problemas nas liberações sindicais, quando o Sindppd/RS teve sua liberação cassada faz mais de um ano, além de não liberar os diretores e membros do conselho fiscal da entidade para reuniões bimestrais e trimestrais, diferente do que diz no item 1.16.
Quanto às "negociações" com a Fenadados, a empresa já fez quatro e por isso não é aceitável que tente responsabilizar pelo atraso os estados que não deram procuração, pois são seis regionais, DF, RJ, PR, RS, BA, SC e o escritório de Sergipe, onde os trabalhadores não deram procuração e mesmo assim até agora esse assunto nunca havia sido levantado.
Quem está prejudicando a categoria com a sua intransigência?
Cada um tire as suas conclusões, pois o que está escrito pela empresa não bate com a realidade.
Pergunta que não quer calar: Serpro e Dataprev, por que não fazem como a Petrobras, que há 6 anos negocia com os sindicatos?
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