Passados
10 meses de negociação e há 2 meses da próxima data base, ainda sem
perspectiva de avanços por parte da empresa, as representações dos
trabalhadores construíram alguns exercícios na mesa de negociação
realizada com o Serpro nesta quarta-feira (21).
Neste sentido apresentamos a indicação de fechar acordo para dois anos, mantendo a íntegra do atual ACT, com a reposição nos salários e benefícios, e abrimos para
a empresa a possibilidade de negociar a cláusula das horas extras,
exclusivamente para o período de validade do ACT de dois anos. Em
relação a posição do Serpro, de jornada de 12x36,
apresentamos a proposta de formação de um grupo de trabalho exclusivamente para tratar deste tema. Veja ata AQUI.
apresentamos a proposta de formação de um grupo de trabalho exclusivamente para tratar deste tema. Veja ata AQUI.
A representação da Feittinf que havia apresentado outro encaminhamento, após breve avaliação dos exercícios que apresentamos em mesa, também concordou com as propostas apresentadas. Esta
alternativa que colocamos em mesa de forma unitária, na busca de
solução para o impasse, deverá passar pela análise das assembleias dos
trabalhadores.
A direção da empresa/governo precisa fazer a sua parte
Agora
a palavra está com a empresa que ficou de analisar nossas alternativas
em um prazo de 15 dias. Este esboço de contra proposta que foi
apresentado e assumido de forma unitária pela representação dos
trabalhadores é o exercício possível. A empresa que já fez bastante
economia as custas de alguns direitos tais como suspensão da venda da
licença prêmio, cortes nas verbas da FCT, jornada de 6h com redução
salarial, precisa agora dar um passo rumo ao fechamento do ACT
Mobilização para a próxima mesa é muito importante!
Nesta
quarta-feira (21), enquanto acontecia a mesa de negociação, várias regionais
entre elas Salvador, Florianópolis, Recife, Belo Horizonte e Fortaleza
realizaram mobilizações e manifestações. Para a próxima mesa que etá
prevista para o dia 14 de março será fundamental que organizemos um
forte dia de MOBILIZAÇÃO. Pois a empresa e o governo não tem demonstrado
interesse em buscar acordo que garanta nossos direitos e a devida
recomposição nos salários e benefícios, além de retirar direitos, INSISTEM em reajuste ZERO.
A ação dos trabalhadores demonstrando que querem uma solução para o impasse poderá ajudar a mudar o rumo da campanha salarial.