Dissemos
de forma firme na reunião que não estamos fazendo leilão dos nossos
direitos duramente conquistados, inclusive os 6 dias de APPD, pecúnia na
licença prêmio e tantas outras conquistas. Não aceitaremos trocar
direitos conquistados em troca da alteração da jornada para dezenas de
trabalhadores, que pode impor a médio prazo uma mudança enorme na vida
destes trabalhadores e suas famílias.
É preciso sair da inércia, abril tem que ser de mobilização
Pela
primeira vez na história do Serpro vamos entrar abril sem Acordo
Coletivo fechado, também pela primeira vez vamos ter a possibilidade de
fazer mobilizações que possam ter impacto direto nos prazos da
Declaração do Imposto de Renda.
Temos
que reagir, pois se a empresa só produz pelo trabalho de seus
funcionários, não é possível que fiquemos alheios a tudo isso e assistir
a perda do gozo de 6 APPDs e o não direito a pecúnia da licença prêmio, tudo isso em 2017 e já passados quase três meses de 2018.
Os sindicatos e OLTs que constroem a FNI propõe que comecemos já a preparar ações nacionais de mobilização em abril. Não podemos esperar novamente um NÃO da empresa.
Em
Brasilia, a assembleia com mais de 250 colegas aprovou greve para o dia
02 de abril. Em Florianópolis os trabalhadores continuam em greve
(jornada) de 6h como forma de mobilização. Precisamos unificar nossas
ações e transformar nossa indignação em mobilização, pois 12 meses sem
acordo coletivo, sem reposição, sem Appds e sem licença prêmio em
pecúnia não dá!
A proposta é realizar ASSEMBLEIAS DELIBERATIVAS em TODOS OS ESTADOS, a partir desta semana, para preparar as mobilizações de ABRIL, em todas as regionais e escritórios. Devemos mostrar ao Serpro/governo que não aceitaremos mais esta situação.
Conclamamos a todos os sindicatos da Fenadados e também da Feittinf a fazermos assembleias deliberativas nos próximos dias para debater os rumos da campanha e as mobilizações em abril.
Jornada 12x36 e o risco de um novo padrão de exploração dos trabalhadores brasileiros
A
malfadada reforma trabalhista trouxe prejuízos enormes aos
trabalhadores, um deles é a jornada 12x36, e esta alteração é tão
prejudicial que foi colocada separada de outros itens obrigatórios e
passou a ser exigido negociação com os sindicatos para que a mesma seja
aplicada.
A
representação dos trabalhadores ao apresentar em ata da reunião do dia
21 de fevereiro um conjunto de propostas para a solução do impasse,
neste tema indicou a construção de uma comissão paritária ou até mesmo
um grupo de trabalho para que empresa e trabalhadores debatam sobre esta
questão. Não podemos aceitar o ultimato do Serpro que quer impor esta
medida a qualquer custo.
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