Como já ocorreu em anos anteriores, prossegue a dobradinha DATAPREV – SERPRO para rebaixar os direitos dos trabalhadores. No dia 17 de Abril aconteceu a 3ª mesa de negociação com a direção da empresa no Rio de Janeiro (RJ). A FNI esteve representada pelos colegas do Sindpd/SC.
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A DATAPREV não propôs, até o momento, retirar ou mexer em cláusulas do ACT (Acordo Coletivo de Trabalho), a exemplo da direção do SERPRO. No entanto, a direção da empresa também ofereceu reajustar os salários e os benefícios (cláusulas de impacto econômico, entre elas o auxílio-alimentação e os reembolsos pré-escola e escolar) APENAS PELA METADE DO INPC. É interessante registrar que o índice da inflação da nossa data-base, que é divulgado logo após o dia 1º de Maio pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nem sequer foi fechado, mas governo federal e a direção da DATAPREV já estão dizendo que não irão repor.
Outro item de impasse é a assinatura do pré-acordo, garantindo a validade das cláusulas do Acordo Coletivo para além da data-base caso não se encerre a campanha salarial até lá. A direção da DATAPREV não nega a assinatura do pré-acordo mas também não se compromete a fazê-lo, afirmando que espera que o ACT seja encerrado até o dia 30 de Abril. Essa aparente indecisão é uma clara pressão da DATAPREV para que os trabalhadores aceitem logo o que o governo e a empresa estão oferecendo, a fim de manterem o Acordo Coletivo em vigor.
As representações dos trabalhadores questionaram ainda em relação aos anistiados, à GEAP, que está cada vez mais cara, e quanto ao compartilhamento dos espaços físicos do SERPRO e da DATAPREV. A direção da empresa disse que poderá tratar das duas primeiras questões em mesa separada com os sindicatos e a FENADADOS, mas afirmou que não tem mais informações a repassar em relação ao tema do compartilhamento dos espaços entre as empresas.
A próxima mesa de negociação está marcada para 26 de Abril, às 10h, em Salvador, na Bahia.
Colegas da DATAPREV: precisamos nos organizar para RESISTIR. Ganhar apenas a METADE da reposição, sendo que nossos salários já estão defasados, é rebaixar e MUITO os nossos ganhos.
Devemos exigir o que nos é de DIREITO. À luta!
OLTs e sindicatos que constroem a FNI
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