Assembleia na Regional Serpro em SP na unidade do Socorro |
Com a adesão de São Paulo, a mobilização nacional dos trabalhadores do SERPRO na Campanha Salarial 2014/2015 chega a 10 regionais e alguns escritórios em todo o país. Essa é a maior jornada nacional de luta unificada da categoria desde a campanha salarial de 2009, quando a greve foi traída, pois a Fenadados não aceitou a deliberação dos trabalhadores de ir a dissídio e também não levou à votação a discussão sobre os 28 dias da greve. Naquele ano, os colegas tiveram que pagar quase 20 mil minutos de greve, custando muitos anos de esforço para retomarmos as mobilizações em nível nacional.
Aos poucos, os trabalhadores do SERPRO vão superando a desconfiança porque a vida nos mostra que é a MOBILIZAÇÃO da categoria que pode obter algum resultado - e que as negociações com a direção da empresa e com o governo federal dificilmente avançam se não tiver LUTA. A mobilização é fundamental, pois estamos enfrentando um governo que quer cobrar de nós, trabalhadores, o custo da crise criada pelos banqueiros e grandes empresários, com o apoio deste mesmo governo.
O momento é de manter a UNIDADE e reforçar nossa MOBILIZAÇÃO, colegas do SERPRO. Não podemos retroceder em nossa jornada nacional; pelo contrário, precisamos ampliá-la e deixá-la cada vez mais forte para podermos pressionar a empresa e o governo federal a negociarem um Acordo Coletivo (ACT) decente. A proposta do SERPRO de fechar um ACT para 4 anos sem sequer repor as perdas da inflação em nossos salários e benefícios é IMORAL e ILEGAL - já que pela legislação, podem ser assinados acordos com abrangência de no máximo 2 anos.
Ou seja, a direção da empresa em que trabalhamos e damos nosso suor quer que os seus trabalhadores concordem em fechar acordo com perda salarial.
Contra tamanho disparate, não basta resistir; é preciso lutar. Nossa arma é a FORÇA DA NOSSA MOBILIZAÇÃO. Por isso colega, entre no movimento em seu estado; participe das atividades, ajude a organizá-las. Se o seu estado não está organizado, entre em contato com a FNI, pois podemos ajudar.
Neste momento, cada trabalhador faz a diferença sim. Vem pra luta!
Queremos a negociação REAL das nossas reivindicações. Não aceitaremos enrolação do SERPRO e nem de sindicalistas
A proposta da direção da empresa foi rejeitada por todas as assembleias dos trabalhadores nos estados. Frente a essa situação, corremos o perigo de a direção do SERPRO dar um gelo nas negociações e de alguns sindicalistas fazerem corpo mole para não desgastar a empresa e nem o governo federal.
Os trabalhadores exigem uma mesa de negociação para logo, a fim de dar continuidade às tratativas da campanha salarial. Afinal, hoje somos 10 regionais e escritórios em mobilização e que querem uma solução.
Se a empresa não marcar negociação ou não mudar sua proposta, é o momento de decidirmos em dar passos mais fortes na mobilização, inclusive construindo uma forte greve a partir do dia 30 de Setembro. Também buscarmos alternativas para fazer a empresa negociar, como mediação, pressionando a empresa a se mexer.
OLTs e sindicatos que constroem a FNI e entidades parceiras
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