Seguidamente
recebemos notícias de denúncias de perseguições aos trabalhadores de diversas
regionais. Um caso bastante antigo
refere-se à trabalhadora Maria Auxiliadora de Medeiros
Valle, a Dorinha, do RJ. A mesma vem sofrendo assédio moral desde o
ano de 2005 e a matéria foi conduzida pela DRT/RJ, com sentença favorável já em
2ª instância, não restando, portanto, dúvida sobre este tema. Apesar da ação
judicial favorável, a perseguição a esta colega prossegue com novas
conotações: em 30/novembro/2011 seu chefe emitiu um Siscor com acusações contra
ela e os órgãos da empresa, aos quais a mesma recorreu, não
fornecem as provas necessárias para a funcionária desfazer o Siscor. Parece uma
ação coordenada de várias superintendências para tentar destruir sua imagem e
assim prejudicá-la."
Faz poucos dias, tivemos a denúncia de uma demissão no RJ, de um
reintegrado, que até hoje não está bem explicada e nem poderia, pois
demissão em empresa pública sempre tem conteúdo arbitrário. É importante frisar que é a 2ª vez que a empresa
demite este funcionário. Isso mostra o perfil da empresa que hoje é dirigida
pelo PT, do qual poderíamos esperar que esses dirigentes mostrassem uma postura
solidária com os trabalhadores.
Na sexta –feira (27/04/2012), recebemos
a denúncia de que dois colegas de Curitiba, da direção do Sindpd/PR, sofreram
perseguição sem nenhuma justificativa cabível por parte da empresa. Apesar de
não comungarmos das mesmas posturas sindicais destes dois representantes
sindicais, não temos nenhuma dúvida de dizer que estamos e estaremos sempre ao
lado dos trabalhadores quando de perseguições por parte das direções das
empresas. A última notícia que recebemos de forma muito positiva foi de que
neste caso a empresa voltou atrás na sua decisão de prejudicar os
trabalhadores. Postura essa muito diferente dos outros casos em que a
direção se mostra dura e irredutível. Qual o motivo dessa mudança de atitude em
relação a esses dois casos?
É importante lembrar que os sindicatos que constroem a FNI já tiveram a
cassação da liberação sindical em SC e RS, como parte da postura da empresa
para dificultar as ações dos sindicatos em defesa dos direitos dos
trabalhadores. Também sabemos de caso de perseguição de um trabalhador de São
Paulo, e também existe um caso que se encontra com denúncia no MPF (Ministério
Público Federal). São várias situações inadmissíveis em uma empresa
pública.
Esperamos que a direção do Serpro pare de perseguir e punir os trabalhadores
e as organizações sindicais.
Pelo livre direito de expressão e organização dos
trabalhadores!
Sindicatos e OLTs que constroem a FNI!
Perseguição nunca deve ter justificativa plausível. Se tem algum problema com o trabalhador deve-se seguir a lei.
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