
Um dia após ter anunciado quase 800 demissões em todo o Brasil, a direção do SERPRO recuou na 3ª feira (14/10), revogando a decisão. A mudança de posição deve-se à repercussão negativa que gerou no governo e nos bastidores da empresa devido à rápida mobilização dos sindicatos, que denunciaram as demissões a parlamentares e, rapidamente, o tema repercutiu no governo. Outro fator decisivo foi a imediata convocação de uma assembleia nacional em que estava pautado entrar em greve imediatamente.
Cerca de mil pessoas estiveram presentes na assembleia virtual nacional da manhã dessa 4ª feira (15/10), debatendo a situação e encaminhamentos a serem tomados. Afinal, a revogação das demissões dos colegas auxiliares foi uma vitória importante, mas os ataques não se encerraram. Na mesma reunião em que os diretores da empresa aprovaram a demissão em massa, agora revogada, também deliberaram pela ampliação da terceirização nas áreas meio do SERPRO, que já vem acontecendo no desenvolvimento. A terceirização é uma clara ação de desmonte da empresa pública.
Teve uma fala que foi uníssona na assembleia nacional: de que não há mais nenhuma condição da maioria da diretoria do SERPRO, que tem aprovado as medidas de ataques contra os trabalhadores e a empresa, permanecer. É urgente que o governo federal coloque essas pessoas para fora do SERPRO.
A luta é de todas as pessoas trabalhadoras do SERPRO por nossos empregos, direitos e pela manutenção da maior empresa pública de TI do Brasil. São os trabalhadores e as trabalhadoras que constroem, dia a dia, com o seu suor, a riqueza da empresa e prestam serviços importantes à população.
Os gestores passam, as pessoas trabalhadoras é que ficam para construir e reconstruir a empresa. Tirem as mãos do SERPRO!
* Texto retirado do site do Sindppd/RS