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FNI - Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática {APOIAM ==> SINDPD/SC; SINDTIC/SE; OLT SERPRO/BA; OLT SERPRO/RJ; OLT Dataprev/SP; OLT Datraprev/RS; OLT SERPRO/RS; SINDPD/RS }

O Que é a FNI

A FNI é o instrumento alternativo de organização e de luta que os trabalhadores de TI do Brasil estão construindo. Uma frente que defenda os interesses dos trabalhadores e independente de governos e das empresas.

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

SERPRO e da DATAPREV: Assine a petição do Senado para pressionar contra a privatização das empresas federais de TI! Ajude a divulgar, precisamos chegar a 20 mil!


Colegas utilizaram o Portal e-Cidadania do Senado para abrir uma petição em defesa das empresas SERPRO e DATAPREV no "Ideia Legislativa". Por meio deste mecanismo de participação social, a rejeição à privatização do SERPRO e da DATAPREV se tornará uma Sugestão Legislativa e será debatida pelos senadores.

Mas para que isso aconteça, precisamos de 20 mil adesões (apoios). Até o momento, SERPRO e DATAPREV têm pouco mais de 7 mil assinaturas CADA UMA.

Portanto colega, apoie esta ideia, ajudando a chegarmos ao limite necessário para que o não à privatização das empresas públicas federais de TI seja debatido no Senado. Assine as duas petições!

SERPRO: https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaoideia?id=126871


DATAPREV: https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaoideia?id=127032


Ajude a divulgar os links entre os demais colegas, parentes e amigos! É urgente e necessário!




PPLR 2020 no SERPRO: empresa insiste em dividir trabalhadores. Não aceitamos discriminação!

O impasse sobre a PPLR 2020 continua devido ao posicionamento da direção do SERPRO. Na 5ª feira passada (24/10), representações da direção da empresa, da FENADADOS e o Sindppd/RS e Sindpd/SC participaram da 3ª reunião de negociação sobre o PPLR 2020 por áudio. Inicialmente, a empresa manteve sua proposta original. No entanto, perante a posição firme das representações dos trabalhadores em não aceitar a EXCLUSÃO dos colegas PSEs da distribuição do PLR, a direção da empresa apresentou uma contraproposta em que prevê a participação dos colegas do quadro externo. A proposta do SERPRO é a seguinte: distribuir, de forma linear, 10% do montante do valor para todos os trabalhadores, incluindo os PSEs; os outros 90% seriam só para o quadro interno. Usando o exemplo dos valores a serem pagos em 2019, daria em torno de R$ 180 reais para os PSEs e, para o quadro interno, um valor próximo a R$ 2 mil podendo chegar a até R$ 4 mil, a depender dos cargos e salários de cada um.

Com isso, cai por terra o argumento da empresa de que não poderia, de jeito nenhum, pagar PLR para os PSEs, mas se verifica ao mesmo tempo que o tratamento é completamente diferente, e pensamos que isso é inaceitável.

Não há data marcada para nova reunião entre as partes. CLIQUE AQUI para acessar a ata da reunião

Importante lembrar que, em relação ao PLR de 2019, foi solicitada mediação no TST (Tribunal Superior do Trabalho) e já aconteceram reuniões unilaterais com o SERPRO e a FENADADOS.




Campanha contra a privatização do SERPRO e da DATAPREV continua em todo o país

Sobre a Campanha contra a Privatização do SERPRO e da DATAPREV, os colegas nos estados prosseguem realizando audiências no Legislativo de seus estados e de suas cidades e audiências públicas com a participação de outras categorias de trabalhadores. Mais recentemente, em 21 de Outubro, ocorreu um importante evento convocado por parlamentares e movimentos sociais no Rio de Janeiro (RJ). Outra medida importante é que o PDT ingressou ao STF (Supremo Tribunal Federal) contra a privatização do SERPRO, DATAPREV e CEITEC.


   Audiência no Rio de Janeiro teve presença dos colegas da DATAPREV, da ANED       (Associação Nacional dos Empregados da DATAPREV) e do SERPRO. 



Também participou o advogado Aderson Bussinger,
assessor jurídico da FNI


 

NÃO À PRIVATIZAÇÃO DO SERPRO E DA DATAPREV!

EM DEFESA DA SOBERANIA TECNOLÓGICA BRASILEIRA! 





OLTs e sindicatos que constroem a FNI


segunda-feira, 21 de outubro de 2019

SERPRO: Sindicatos da FNI e FENADADOS entregam contraproposta para a PPLR 2020


O Sindppd/RS e o Sindpd/SC, representando a FNI; sindicatos e a FENADADOS e seus sindicatos participaram  da 2ª reunião de negociação do PPLR 2020 com a direção do SERPRO. O encontro aconteceu na 6ª feira passada (18/10) por meio de videoconferência.

CLIQUE AQUI  para ver a ata da reunião

Os sindicatos da FNI e a federação apresentaram uma contraproposta à empresa em que defendem a contemplação e a distribuição de PLR para todos os trabalhadores do SERPRO sem qualquer tipo de diferenciação e com o valor sendo dividido de forma linear. Também propuseram outras alterações e exclusões de 2 itens do programa para garantir que todos os trabalhadores sejam contemplados.

Uma próxima reunião deverá ocorrer entre 23 e 25 de Outubro, na qual a direção do SERPRO irá apresentar uma resposta à proposta das representações dos trabalhadores.



Situação da PPLR 2019


Em relação ao PPLR de 2019, em que o SERPRO apresentou uma proposta fechada que não permitia alterações, foi solicitada uma MEDIAÇÃO ao TST (Tribunal Superior do Trabalho), que ocorrerá nesta 4ª feira (23/10). Esta primeira conversa será unilateral, somente com a representação dos trabalhadores no tribunal.

À medida que tivermos mais informações, comunicaremos.


OLTs e sindicatos que constroem a FNI
*Texto retirado do BLOG da FNI


quarta-feira, 16 de outubro de 2019

SERPRO divulga nota que não corresponde aos fatos sobre o PPLR 2018. Veja também as diferenças entre PLR e RVA

Ficamos, novamente, assombrados com informações que não correspondem com os acontecimentos reais, colocadas em nota da empresa nesta quarta-feira (16/10). Em 2018, a empresa fez uma breve reunião com a representação dos trabalhadores para apresentar sua posição em relação à retomada do PPLR, mas desde aquela reunião de Outubro/2018 nenhum novo encontro foi feito e sequer foi proposta, pela empresa, a realização de negociação. 

O assunto só veio a ser retomado no segundo semestre de 2019. Lembramos que a representação da empresa foi questionada  sobre a situação do PPLR na mediação do Acordo Coletivo no TST (Tribunal Superior do Trabalho) no primeiro semestre deste ano, e naquele momento, a resposta dos representantes foi de que o assunto seria retomado posteriormente. Isso demonstra que nunca esteve em real negociação o PPLR no ano de 2018, mas tão somente uma apresentação da empresa sobre o assunto. Sobre o fato de ter tributos no PPLR de 2018, por enquanto é uma inferência da empresa, que está extrapolando seu papel e agindo como um sindicato empresarial.

É muito grave a postura da direção do SERPRO em relação a este tema, e suspeitamos que o PPLR também esteja sendo usado como cortina de fumaça para desviar o foco dos temas centrais neste momento da empresa: aprovação, pelo Conselho de Administração, da terceirização de serviços na área fim da empresa; processo de desmonte de regionais; e o encaminhamento de privatização da empresa. Ações que põem em risco a existência do SERPRO como empresa pública 100% estatal e que contribui para a perda de soberania do país, destruição do patrimônio intelectual que fez da nossa empresa um gigante a serviço do Brasil para arrecadar mais e gastar menos e, por consequência, o risco da destruição de milhares de empregos.




SERPRO: PLR para os trabalhadores X RVA para os diretores das empresas públicas, quais as diferenças e semelhanças


Caso você não saiba, no SERPRO, assim como nas outras empresas estatais, o programa da PLR  não abrange a todo o quadro, pois estão excluídos os diretores da empresa. Para a diretoria, o programa de distribuição dos lucros se chama RVA (Remuneração Variável) e tem outros parâmetros bastante diferentes em relação ao conjunto dos trabalhadores.

Mas tem um detalhe que é fundamental: a diretoria não pode receber o RVA se não cumprir alguns requisitos, e um deles é este: “VI – Pagar Participação nos Lucros e Resultados – PLR aos empregados”. Acreditamos que este seja um forte motivo, dentre outros, para a intensa pressão que a empresa fez, por duas semanas, para tentar aprovar sua proposta de PLR, mesmo sem ter negociado com a representação dos trabalhadores – e apesar de ter excluído mais de 3 mil colegas.

Outra grande diferença é que o valor a ser pago tem parâmetros completamente diferentes dos nossos. Em média, nas empresas estatais as informações que temos é de que a RVA pode ser de 4 a 8 salários dos diretores das estatais. Calculando a média dos salários dos diretores, que pode chegar a R$ 40 mil, dá para ter uma ideia do tamanho dos ganhos que cada um poderia vir a ter. Não sabemos qual o teto máximo de valores previsto para os diretores do SERPRO, mas sabemos que o assunto foi definido pelas instâncias da empresa conforme ata de diretoria de 2018.

É importante que saibamos de todos os temas que estão envolvidos no debate da PLR, especialmente na situação que estamos vivendo de ameaça iminente de desmonte total ou parcial, terceirização e privatização deste patrimônio que é a nossa empresa, construída por décadas, para chegar onde chegou. Uma empresa com trabalhadores qualificados, uma empresa que garante continuidade nos serviços mesmo quando o governo não paga, uma empresa que guarda os dados fundamentais do país com o zelo necessário.

Vale lembrar também que o pagamento de PLR é parte das metas para buscar rentabilidade de uma empresa em processo de privatização.

Nossa vida funcional está intimamente ligada à empresa pública SERPRO, e apesar de sabermos que toda a remuneração é muito bem vinda, não podemos cair em armadilhas que poderão nos derrotar ali adiante.








NÃO À PRIVATIZAÇÃO DO SERPRO E DA DATAPREV!

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OLTs e sindicatos que constroem a FNI

terça-feira, 15 de outubro de 2019

Audiência pública no Senado defende SERPRO e DATAPREV e a soberania tecnológica


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Senador Paulo Paim (PT/RS) apoia a campanha contra a privatização do SERPRO e da DATAPREV



Representantes da FNI, da ANED (Associação Nacional dos Empregados da DATAPREV) e da FENADADOS participaram de audiência pública na Comissão de Direitos Humanos (CDH) na 2ª feira (14/10) para defender as empresas públicas federais de TI SERPRO e DATAPREV. A diretora do Sindppd/RS, Vera Guasso, esteve na atividade em Brasília pelas OLTs e sindicatos da FNI a convite do senador Paulo Paim (PT/RS), presidente da comissão.

A audiência pública integrou o ciclo de debates Previdência e Trabalho, que na manhã dessa 2ª feira focou a agenda de privatizações anunciada pelo governo federal e o  impacto que essas medidas terão na população. Além de Vera, estiveram presentes os trabalhadores da DATAPREV, Maria do Perpétuo Socorro (FENADADOS) e Ugo Cavalcanti (ANED), e o diretor da FENTECT e trabalhador dos CORREIOS, José Rivaldo.




CLIQUE AQUI para assistir a audiência pública na íntegra


Repercussão da audiência pública nos links abaixo:


Agência Senado: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2019/10/14/para-debatedores-privatizacao-de-empresas-de-dados-coloca-em-risco-a-soberania-nacional 

Rede Brasil Atual (RBA): https://www.redebrasilatual.com.br/economia/2019/10/pais-privatizar-serpro-dataprev/




A primeira a se manifestar foi a diretora da FENADADOS, Maria do Socorro. Trabalhadora da DATAPREV há 31 anos, Socorro contou um pouco da história da empresa de TI, que desenvolveu tecnologias as quais contribuíram muito para agilizar o encaminhamento dos pedidos de aposentadoria e de benefícios sociais e previdenciários. Ela lembrou que, antigamente, as pessoas precisavam passar por longas e intermináveis filas para acessar ao que tinham direito; hoje, este processo não leva mais de 15 dias. A DATAPREV processa 35 milhões de benefícios previdenciários em todo o país, estando presente no cotidiano de grande parte dos brasileiros. “A DATAPREV e o SERPRO estão presentes do nascimento ao óbito da população”, disse.


Socorro lembrou que nos últimos anos, os países considerados centrais na economia mundial têm retomado para o Estado serviços considerados cruciais à população e que haviam sido privatizados. Ela argumentou que até mesmo nos EUA (Estados Unidos), país bastante liberal, setores estratégicos estão sob a tutela do Estado.


Ugo Cavalcanti, com o
senador Paulo Paim (PT/RS)
Ugo Cavalcanti, também trabalhador da DATAPREV (Paraíba) e integrante da ANED,  lembrou que a DATAPREV resulta da junção dos serviços prestados por diferentes institutos de previdência no país. A empresa existe há mais de 40 anos e é bastante moderna e eficiente. Foi a DATAPREV que desenvolveu a central 135, que acabou com as filas nas agências do INSS, e o app para celular “Meu INSS”. Os trabalhadores da empresa hoje se dedicam ao desenvolvimento do Sistema de Prova de Vida por biometria, permitindo que idosos ou pessoas com problema de saúde mais grave façam a prova de vida de casa pelo celular, sem precisar ir até uma agência.

A DATAPREV, observou Ugo, também é responsável por atender o Ministério do Trabalho, segundo maior cliente da empresa depois da Previdência Social, por meio dos sistemas de seguro-desemprego, licença-maternidade, CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e CTPS digital (carteira de trabalho digital). Parte desses sistemas foi remetida à DATAPREV após o caso negativo da privatização da DATAMEC em 1999. A empresa foi comprada pela UNISYS, que prestou os serviços de TI ao governo federal até 2005. Mas devido ao preço alto cobrado pela UNISYS e os problemas nos sistemas devido à descontinuidade e à grande rotatividade de funcionários, o governo federal da época retomou os serviços e passou à DATAPREV.

Ugo também utilizou o momento para rebater alguns mitos em relação às empresas públicas, como os que elas são atrasadas e ineficientes e que a privatização delas irá permitir mais investimento em saúde e educação. A própria DATAPREV, analisou o representante da ANED, é lucrativa, embora não seja este o principal objetivo da empresa, é competitiva e vem ganhando diversos prêmios na área de TI.


 
Mesa de debate da audiência pública na CDH (Comissão de Direitos Humanos) do Senado. Crédito: Geraldo Magela/ Agência Senado



Já Vera Guasso, trabalhadora do SERPRO e diretora do Sindppd/RS, fez uma análise mais geral do processo de privatização das empresas, que integra o projeto liberal do ministro da Economia, Paulo Guedes, e é dirigido pelo secretário da Desestatização, Salim Mattar. Ela comparou que projeto semelhante foi aplicado pelo Governo Macri na Argentina, resultando em 35% da população vivendo na pobreza e na miséria.



CLIQUE nos links abaixo para assistir às duas manifestações da diretora Vera Guasso na audiência pública no Senado:

1ª manifestação: https://www.facebook.com/sindppd/videos/436717993619060/

2ª manifestação:
https://www.youtube.com/watch?v=Ak38DxEmnOE&feature=youtu.be




Vera também falou um pouco dos serviços prestados pela empresa em que trabalha, SERPRO, e da importância da segurança no armazenamento das informações, dados e processos econômicos que tanto o SERPRO quanto a DATAPREV guardam e cuidam em seus sistemas. Uma fonte riquíssima, bastante almejada por empresas privadas que querem lucrar com os dados de milhares de brasileiros e do próprio governo brasileiro e que ameaçam a soberania do país.


Colegas do SERPRO e da DATAPREV: assistam os vídeos, pois a audiência pública foi de grande qualidade, e divulgue!



NÃO À PRIVATIZAÇÃO DO SERPRO E DA DATAPREV!

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* Texto retirado do site do Sindppd/RS