Componentes da Frente

FNI - Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática {APOIAM ==> SINDPD/SC; SINDTIC/SE; OLT SERPRO/BA; OLT SERPRO/RJ; OLT Dataprev/SP; OLT Datraprev/RS; OLT SERPRO/RS; SINDPD/RS }

O Que é a FNI

A FNI é o instrumento alternativo de organização e de luta que os trabalhadores de TI do Brasil estão construindo. Uma frente que defenda os interesses dos trabalhadores e independente de governos e das empresas.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Campanha Salarial Serpro: Nesta sexta acontece reunião da Campanha Salarial. Trabalhadores exigem negociação com ganho real!

Nesta sexta-feira (31/08) acontece mais uma reunião de negociação entre a direção do Serpro e a Fenadados em Brasília. Os trabalhadores estão há três anos sem aumento real e não aceitam migalhas.

Sabemos que a empresa e o governo federal podem dar mais, como a reivindicação de ganho real dos trabalhadores. Afinal, os servidores públicos federais em luta conseguiram quebrar a política de negociação zero e, nas estatais, os trabalhadores também conseguiram quebrar a intransigência com mobilização. O setor elétrico, por exemplo, conquistou 1,5% de ganho real e mais um abono de R$2.800,00 em tíquete. Na Dataprev, apesar do atropelo da empresa de fazer por fora do Acordo Coletivo, foi colocado 2% de correção na tabela do Plano de Cargos. Nessa quinta-feira (30/08), o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) divulgou balanço que mostra que 97% dos reajustes salariais que ocorreram no 1º semestre deste ano foram acima da inflação.  

Por que para os trabalhadores do Serpro não tem dinheiro? Recentemente foi noticiado que serão gastos R$ 188 milhões na construção de um novo Datacenter em São Paulo. São necessários investimentos na expansão e qualidade da TI, mas também nos trabalhadores, que são os responsáveis por grande parte do  serviço prestado pelo Serpro ao governo federal e à população.

É possível e necessário avançar. Os trabalhadores exigem negociação com ganho real! Não podemos ficar mais um ano sem aumento nos salários e benefícios como creche e outros.

Fenadados, lembre-se: os trabalhadores não aceitam que os sindicatos passem a controlar as eleições das OLTs

A enquete nacional organizada pelas OLTs de vários estados mostrou que 90,73% dos 1.125 trabalhadores consultados do RJ, SE, BA, SC, DF e SC não querem que os sindicatos passem a controlar as eleições das OLTs. Também em assembleia, os trabalhadores do PR e RJ, SC, RS e BA não aceitaram essa decisão da Fenadados, que foi levada para a mesa de negociação como alteração do Acordo Coletivo vigente. Essa medida é para calar as organizações dos trabalhadores que se opõem aos desmandos de alguns sindicatos. Chega de ataque à democracia dos trabalhadores!

OLTs e sindicatos que constroem a FNI

Dataprev: O desfecho insano de uma Campanha Salarial de mentirinha

Poucas assembleias, zero de mobilização, inércia das representações e da Dataprev no tocante a negociar e fechar um Acordo Coletivo de Trabalho. Para completar, uma decisão de cúpula da Fenadados resolve, contra a vontade da efetiva maioria dos empregados, levar a categoria para um dissídio coletivo que, em outros tempos, a própria corrente política que comanda a federação e grandes sindicatos, como o Sindpd-RJ, tentou sempre evitar, e em cenários de forte mobilização dos trabalhadores.

A Campanha Salarial 2012/2013 vai ficar marcada, negativamente, pela apatia originada de anos de agressões e injustiças praticadas pela gestão Rodrigo Assumpção/Janice Brutto contra os trabalhadores e suas representações. Mas também pela própria falta de credibilidade e de ação, mesmo, da Fenadados e seus sindicatos aliados para mudar o quadro a favor dos trabalhadores da Dataprev.

Sobre essa falta de credibilidade da federação, na condução do processo negocial, não dá para deixar de lembrar de algumas “façanhas” que levaram inclusive que fosse organizada, em vários estados, uma frente de representações, a Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática (FNI). Representações estas, que não creem mais que a estrutura da Fenadados permita aos trabalhadores se organizarem, com independência e autonomia, para enfrentar seus patrões – no caso da Dataprev o Governo Dilma, apoiado pelos dirigentes da federação e de sindicatos aliados, como o Sindpd-RJ. A maior dessas “façanhas”, sem dúvida nenhuma, é o uso oportunista do instrumento conhecido como “pacto federativo”: de acordo com a conveniência da hora, o voto de um estado vale e o de outro não; faz-se assembleia para dar uma procuração ou aprovar uma proposta ou não se faz.

Depois de uma Campanha Salarial invisível e “acompanhada” somente pela cúpula dos sindicatos e da Fenadados – quem era contrário à atual política da federação era excluído das mesas de negociação, caso da Aned e dos sindicatos não filiados à Fenadados –, eis que surge como solução para todos os problemas dos trabalhadores da Dataprev jogar a decisão sobre as nossas condições de trabalho nas mãos do Judiciário, antes alcunhado por eles mesmos de “Justiça Burguesa”. Isso sem ter proposto qualquer plano de lutas ou movimento, ao longo de toda a Campanha Salarial. Sem ter, aliás, sequer apresentado uma pauta de reivindicações que contemplasse além de três itens econômicos.

O que aconteceu, para chegarmos até o TST? Simples, muita briga interna no próprio partido deles. Na Dataprev, o estopim teria sido a atitude unilateral da Empresa de reajustar a tabela salarial em 2%, em uma clara intenção, da parte da gestão neoliberal petista de Rodrigo Assumpção e Janice Brutto, de mostrar quem manda, ignorando inclusive os parceiros da Federação na gestão do Serpro, cujos trabalhadores ficaram a ver navios até mesmo nos 2%.

Levar uma categoria, por interesse político-partidário, para um dissídio coletivo. Parafraseando Lula, "nunca, na história” das nossas lutas, as representações se ausentaram tanto da vontade da base, quanto neste momento. Em estados como CE e PB, os trabalhadores sequer foram ouvidos. Mas o voto para ir a dissídio está lá, na conta do Pacto Federativo da Fenadados. Em SP, o golpe veio via procuração – aquela mesma que a Fenadados e seus asseclas diziam ser desnecessária votar, no início da campanha que não existiu. Por esses e outros motivos, lutaremos contra esse dissídio que pode prejudicar e abalar ainda mais a autoestima dos trabalhadores da Dataprev, haja vista que conhecemos a gana da gestão neoliberal PeTista de Rodrigo Assumpção e Janice Brutto quando o assunto é diminuir conquistas e desprezar direitos dos dataprevianos.

Estamos CONTRA O DISSÍDIO COLETIVO. Você, trabalhador da Dataprev. Assine nosso Abaixo-Assinado e diga NÃO ao Dissídio Coletivo da Fenadados.

OLT – Álvaro Rodrigues (RJ)
Elizabeth Spingola (presidente da Aned)
José Carlos Mendes Fonseca (Oposição Sindpd-RJ)
Rozângela Barbosa da Silva (Oposição Sindpd-RJ)

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Circo, pão e um dia de luta da federação

Segue o relato de Luiz Carlos Ferreira (Luizinho), da OLT-DF do Serpro, sobre o ato realizado pela Fenadados em frente à empresa na terça-feira (28/09). 


Circo, pão e um dia de luta da federação

Não fizeram uma única assembleia em Brasília e depois surgem na maior cara de pau, na porta do Serpro, jurando amor e dedicação aos anseios dos trabalhadores. Senão vejamos:

Primeiro ato - eis que surgem as lideranças da federação em 20 ou 30, todos em cima do carro de som, com discursos inflamados e entonação de luta, deixando transparecer sentimentos de ruptura com a direção da empresa.

Segundo ato - adentram nas instalações do Serpro, numa simulação típica de que fossem invadir a diretoria da empresa, para forçar uma nova rodada de negociação.

Terceiro ato - depois de 15 minutos sobem no carro de som, afirmam que mesmo não tendo a procuração dos trabalhadores de Brasília, eles estão ali cumprindo com seus papéis. Em seguida, informam que devido à fortíssima manifestação dos trabalhadores e trabalhadoras, o Serpro recuou, deixando de lado a postura hostil e agendou reunião de negociação para o dia 29/08, nas instalações da Fenadados.

Essa foi a queda de braço mais rápida que os trabalhadores presenciaram em toda história das campanhas salariais. Depois de 5 meses negociando a portas fechadas com a direção da empresa, sem dar qualquer satisfação aos trabalhadores, a direção da federação chega às 14h30min do dia 28/08, em um caminhão de som, com discursos radicais, demonstrando a ruptura das negociações. Às 14h45min, vão até a direção da empresa e, às 15h do mesmo dia, informam que o impasse havia sido resolvido.

 A trapalhada ficou evidente que até pessoas do corpo gerencial deram gragalhadas. Como dizia o grande mestre do humor Chico Anísio. É VAPTH e VUPTH! E o salário oh .....!

Excelente performance, para eles que são atores amadores. Deixaram no chinelo grupos teatrais de renome com G7 e Melhores do Mundo.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

CAMPANHA SALARIAL SERPRO: Chega de enrolação, negociação de verdade!

A direção do Serpro segue à risca a cartilha do governo federal e não negocia. Só enrola! A Fenadados não tem disposição de fazer qualquer ação que se choque com os interesses da direção da empresa e, com isso, cinquenta dias se passaram desde a última mesa. E os trabalhadores? São os mais prejudicados!

Nesta quarta-feira (29/08), foi marcada mesa na sede da Fenadados. Se não tiverem fatos positivos para a categoria, precisamos reagir, para não perder.

As coisas podem ser diferentes. Mas para isso precisamos nos unir e agir! Os servidores públicos federais em luta conseguiram quebrar a política de negociação zero e, nas estatais, os trabalhadores também conseguiram quebrar a intransigência com mobilização. O setor elétrico, por exemplo, conquistou 1,5% de ganho real e mais um abono de R$2.800,00 em tíquete.

É possível e necessário avançar, e não retroceder como quer a direção do Serpro. Os servidores das universidades federais também tiveram uma importante conquista, que foi o avanço salarial que vai de 15% a 70% para quem tiver curso superior, mestrado ou doutorado. Isso serve como exemplo para um pedido que está na nossa pauta, que é a titulação. Após 3 meses de greve não haverá nenhum desconto, somente reposição dos serviços

Fenadados, lembre-se: os trabalhadores não aceitam que os sindicatos passem a controlar as eleições das OLTs

A enquete nacional organizada pelas OLTs de vários estados mostrou que 90,73% dos 1.125 trabalhadores consultados do RJ, SE, BA, SC, DF e SC não querem que os sindicatos passem a controlar as eleições das OLTs. Também em assembleia, os trabalhadores do PR e RJ não aceitaram essa decisão da Fenadados, que foi levada para a mesa de negociação como alteração do Acordo Coletivo vigente. Essa medida é para calar as organizações dos trabalhadores que se opõem aos desmandos de alguns sindicatos. Chega de ataque à democracia dos trabalhadores!

Vamos organizar mobilização nas regionais!

Estão surgindo propostas de mobilização em algumas regionais, com uso de faixas, balões lanche coletivo etc. Vamos debater isso nos nossos estados com as OLTs e os sindicatos que se dispõem a organizar atividades com os trabalhadores, em todo o país! Usar balões, faixas, apitos, nariz de palhaço etc. Vale a pena buscar a unidade para acabar com o desrespeito da empresa!
  
"Pensa! O pensamento tem poder. 
Mas não adianta só pensar. 
Você também tem que dizer! 
Diz! Porque as palavras têm poder. 
Mas não adianta só dizer. 
Você também tem que fazer! 

Faz! Porque você só vai saber se o final vai ser feliz depois que tudo acontecer." 

Gabriel, O Pensador.


Sindicatos e OLTs que constroem a FNI


sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Será que o papo do Serpro estar sem dinheiro era só para confundir os trabalhadores?

Nada mais, nada menos do que R$ 188 milhões serão gastos na construção de um novo Datacenter em São Paulo. Vejam notícia no link abaixo. Para além do debate sobre a real necessidade desse investimento, é muito importante sabermos que a empresa está com uma boa verba para continuar crescendo. A pergunta que fica é se os trabalhadores também não seriam parte desse investimento. Já são três acordos coletivos assinados com a atual diretoria que não tem aumento real e avanço nos benefícios, não pagamento de PPLR e o que estamos tendo é perda de direitos. Enquanto isso, outras empresas federais como as elétricas e a própria Dataprev já fizeram reajustes reais nos salários via acordo coletivo ou nas tabelas do PCS.  


Outra questão importante é nos darmos conta de que este papo de Serpro quebrado, sem dinheiro, fechando balanços negativos não está convencendo, pois uma empresa com tantas dificuldades não estaria arrumando dinheiro para uma obra tão vultuosa. Será que tudo isso tem por trás o fim da PPLR, a não solução para a ação de Minas Gerais, o não pagamento de ganhos aos trabalhadores?

Enquanto isso, na Campanha Salarial... Cadê as assembleias em todo o país?

A Fenadados está encaminhando nesta semana, de forma surpreendente, por meio do Pacto Federativo, um dissídio econômico na empresa Dataprev sem nenhuma preparação ou debate aprofundado com seus trabalhadores. A grande maioria dos funcionários está contrária a essa medida neste momento. Já no Serpro, a Fenadados e a maioria dos sindicatos estão em silêncio desde 06/07, data da última "negociação". Há poucos dias atrás, o presidente do Serpro falou para toda a empresa e nem citou a campanha. Precisamos resgatar nossa história e tradição de luta para pôr um fim a essa situação absurda que vivem os trabalhadores do Serpro.

OLTS e sindicatos que constroem a FNI 

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Campanha Salarial do Serpro: Situação insustentável!

Estamos nos aproximando de completar cinco meses de campanha salarial; é um verdadeiro faz de conta. O Serpro faz de conta que não sabe de nada e, a Fenadados e seus sindicatos, ficam em silêncio. Será que estão preparando um final fúnebre para a Campanha Salarial? Cadê as assembleias nos estados? Não precisam mais consultar os trabalhadores? 

Greve dos Servidores Federais mostra o caminho da luta 
São dezenas de categorias, algumas em greve há mais de três meses. A solução ainda está a caminho, mas já existem negociações em algumas dessas categorias e propostas que poderão solucionar o impasse. Nas elétricas, com alguns dias de greve, saiu ganho real de 2% e mais quatro cartelas de tíquete, que somam R$ 2.800,00. 

Por que a Fenadados se negou a unificar a Campanha Salarial
A cada dia que passa ficam mais óbvios os motivos para não existir Campanha Salarial de verdade. A verdade é que a direção da empresa conta com a Fenadados para manter tudo como está.

Após a traição da federação em 2009, a direção do Serpro vem se sentindo muito a vontade para negar qualquer avanço para a categoria. Já a Fenadados não tem nenhuma disposição de fazer qualquer ação contra a empresa. Assim, o tempo vai passando e os trabalhadores vão se cansando até a hora que saia a fumaça branca dos iluminados sindicalistas que resolvem pôr um fim à campanha propondo greve ou qualquer coisa que os trabalhadores sejam incapazes de fazer porque não foram preparados para tal. A Fenadados sabe que, com o Pacto Federativo e outras atitudes que já tomou, não vai contar com a confiança dos trabalhadores. 

A categoria mostrou que queria unidade desde o início. Os trabalhadores responderam positivamente à enquete da FNI, em que mais de 85,5% disse que queria a participação de todas as entidades nas negociações da Campanha Salarial. Mas, infelizmente, se negaram a construir a unidade com todos os sindicatos, OLTs e Fenadados. Não fazer a unidade significa não lutar, pois os trabalhadores não confiam na federação!

Por que os trabalhadores estão calados?
Para começar, não existem mais assembleias na campanha salarial. E cada um de nós percebe, ao conversar com cada colega, que com Pacto Federativo, com sindicalistas não confiáveis, é muito mais difícil organizar ações em nível nacional. O problema em tudo isso é que, enquanto eles se locupletam com as parcerias que garantem cargos, privilégio etc, quem perde são os trabalhadores. E já temos uma lista de exemplos de perdas: deságio no passivo das horas extras, sem PPLR, sem ganho real, notícias extra-oficiais de aumento no Plano de Saúde Cassi em mais de 40% etc. 

Advogado da Fenadados é também defensor de acusado no mensalão
Como se não bastassem os vários problemas já apresentados pela direção da Fenadados, na última semana tivemos conhecimento de que o advogado da federação esteve no STF (Supremo Tribunal Federal) fazendo sustentação oral para defender um dos acusados no esquema do mensalão. Estão cada vez mais longe da base e mais próximos do governo e das direções das empresas. Isso era inimaginável até que se torna realidade!

Sindicatos e OLTs que constroem a FNI

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

O Serpro, em conluio com a FENADADOS, cortou novamente a liberação sindical do SINDPD/SC



A direção do SERPRO, em conluio com a Fenadados, investe mais uma vez contra a organização sindical autônoma dos trabalhadores.  A última ação aconteceu no início desse mês, logo após a assembleia que desfiliou o sindicato da FENADADOS e da CUT, com um novo corte da liberação sindical do SINDPD/SC no SERPRO.

A última tentativa de corte da liberação ocorreu em 30 de janeiro deste ano, no início da campanha salarial, quando após o repúdio dos trabalhadores e o não referendamento do Ministério Público diante de tal absurdo, houve o recuo momentâneo.

Na DATAPREV a liberação sindical se dá através de cada sindicato, mas no SERPRO a federação conseguiu escrever no Acordo Coletivo que quem controla os pedidos de liberação são eles. Esse acordo foi construído em muitos anos luta da categoria e é um total abuso o que estão fazendo. Sabemos que é mais uma jogada ensaiada entre a empresa e a federação. São 28 liberações ao todo e eles usam em torno de 15. Isso só demonstra o medo que tem da organização independente dos trabalhadores.

Esse é mais um golpe que querem dar nos trabalhadores. A Federação na DATAPREV tenta impor agora um dissídio coletivo contra a vontade da categoria, se valendo do Pacto Federativo. No SERPRO, pactuou com a empresa um acordo de desconto do pagamento das horas extras sem consultar a categoria. Como se fosse pouco, inúmeros sindicatos cutistas fazem agora campanha para desonerar o capital privado, a exemplo da defesa do Plano Brasil Maior, e nada fazem de concreto para defender as empresas e os serviços públicos ou para fazer valer direitos históricos dos trabalhadores, como a redução da jornada de trabalho, a estabilidade de emprego e a valorização salarial.

REPUDIAMOS O CORTE DA LIBERAÇÃO SINDICAL DO SINDPD/SC!
PELA RESTITUIÇÃO IMEDIATA DA LIBERAÇÃO SINDICAL!
EM DEFESA DA AUTONOMIA E DA LIBERDADE DE ORGANIZAÇÃO SINDICAL!
EM DEFESA DOS DIREITOS DOS TRABALHADORES!

SINDPDSC – WWW.SINDPDSC.ORG.BR

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Campanha Salarial da Dataprev: Algumas das principais bases não acataram posição da Fenadados. Agora vem o Pacto Federativo!


A direção da Dataprev sabia que poderia haver mobilizações nos estados - a exemplo da grande greve que a pegou de surpresa em 2011 - e resolveu colocar 2% de ganho real dentro da tabela do Plano de Cargos e também no adicional atividade. Sabemos que é insuficiente e que poderíamos arrancar mais. Isso aconteceu após vários meses de negociação, sem nenhuma ação concreta da Fenadados junto às bases. E agora, quase quatro meses após o início da campanha, a Fenadados tira da cartola e tenta enfiar goela abaixo da categoria um indicativo de dissídio econômico, sem que tenha construído qualquer forma de mobilização.

É mais uma postura arrogante de dirigentes que se mostram cada vez mais incapazes de representar suas bases. Essa decisão de gabinete se apoia, mais uma vez, no famigerado Pacto Federativo, usado pela federação e seus aliados para manobrar os trabalhadores, segundo os seus interesses partidários e as brigas por cargos no governo - desta feita, indicando um dissídio que no ano passado eles próprios tentaram derrotar, assim como fizeram com a forte greve da categoria.

As bases da BA, SP, SC, RS, SE e RJ disseram não ao indicativo da federação. As bases da Dataprev da PB e do CE foram proibidas de deliberar, e o argumento é de que não podem decidir porque rejeitaram dar a procuração para a Fenadados. Tudo isso porque estão preparando para que entre em ação o Pacto Federativo. O dado interessante é que os sindicatos desses estados são filiados à Fenadados, e os diretores desses sindicatos vão aos comandos, mesas de negociação etc. Não tem mais limites para suas posturas!

Fenadados se negou a unificar a Campanha Salarial para derrotar a Dataprev

A Fenadados preferiu entregar uma pauta com três itens para a empresa, em que não constava nem mesmo a garantia de emprego, apesar das mais de setenta demissões feitas no início do ano. Os trabalhadores mostraram que queriam unidade desde o início; responderam positivamente à enquete da FNI, em que mais de 83% disseram que queriam a participação de todas as entidades nas negociações da Campanha Salarial. Mas infelizmente, negou-se a construir a unidade com todos os sindicatos, OLTs e ANED. Agora está em silêncio, mas sabemos que apesar de não representar a vontade da maioria dos trabalhadores, pode continuar agindo contra a categoria.

Advogado da Fenadados é também defensor de acusados no mensalão

Como se não bastasse os vários problemas já apresentados pela direção da Fenadados, na última semana tivemos conhecimento de que o advogado da federação esteve no STF (Supremo Tribunal Federal) fazendo sustentação oral para defender um dos acusados no esquema do mensalão.

Reestruturação nas Unidades Regionais (URs)
  
A Dataprev, ao longo da sua história (tecnológica, política e de gestão), realizou diversas reestruturações contextualizadas, visando compatibilizar processos de trabalho, serviços, produtos e o alinhamento no modelo de gestão.

Estranhamente, no atual governo do Partido dos Trabalhadores (PT), nos deparamos com as mesmas práticas de gestão de pessoas adotadas em governos anteriores (Collor e FH): DEMISSÕES e extinção de postos de trabalho sem o devido planejamento para novas atividades. Novamente, a direção da empresa atropela os trabalhadores, desrespeitando o conhecimento acumulados por seus funcionários e adotando uma nova modalidade de discriminação - a segregação laboral.

Como trabalhadores exigimos, no mínimo, que o processo ocorra de forma transparente e que os trabalhadores sejam ouvidos por meio de suas representações, sindicatos, OLTs e federações, e que não ocorram demissões. 

Sindicatos e OLTs que constroem a FNI

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Presidente do Serpro falou de sua nova forma de aproximação com os trabalhadores. Redução de direitos!

Na tarde dessa quarta-feira (08/08), fomos convocados a assistir a TV Serpro. Já havia indícios de que a parte importante da conversa era sobre o deságio do passivo das Horas Extras e também justificativas sobre os balanços negativos, e isso se confirmou. Ouvimos pérolas que ficarão na história da nossa empresa.

Entre outras frases, o presidente disse que o tal acordo em que somente os trabalhadores perderam é uma forma da empresa abrir o diálogo com os funcionários. Deixou claro que essa fórmula será usada mais vezes, pois é vantajoso para todos os lados. Só o presidente do Serpro viu isso!

Para fechar com chave de ouro, disse que este é um legado. Uma iniciativa nova que muda comportamentos dentro do Serpro. Os colegas que ainda estão em dúvida se entram na Justiça podem agora se decidir, pois da empresa não virão boas notícias.

Com certeza mudou o comportamento, pois nem no governo FHC, em que o Serpro estava afinadíssimo com ele, viu-se tamanho absurdo em que a empresa diminui direito dos trabalhadores, falando o bom português, descumpre a legislação trabalhista e, quando descoberto, propõe-se a pagar menos do que deve aos trabalhadores. E ainda tem a cara de pau de dizer que está fazendo aproximação e dialogando. E quem diria que a Fenadados, fazendo o papel dos antigos pelegos, e assinaria embaixo!

Em relação à Campanha Salarial nenhuma notícia do presidente, silêncio total! Para a empresa, parece que não existe campanha. E para a Fenadados, também não!

Em relação aos dois balanços negativos, a conversa foi de que a empresa está procurando uma reversão de resultado. Disse ainda que estão renegociando contratos para ter um equilíbrio financeiro para 2012 e um possível resultado muito favorável em 2013. Como era de se esperar as melhorias são para o futuro, coincidentemente no ano das eleições.

Temos uma possibilidade de mudar tudo isso, se construirmos ações nacionais que ponham um fim a essa forma de tratar os trabalhadores.

Sindicatos e OLTs que constroem a FNI

Campanha Salarial 2012 Serpro: Paciência tem limite. Queremos campanha salarial de verdade!

Os trabalhadores do Serpro e da Dataprev, mais uma vez, não têm que o que comemorar em sua campanha salarial. As direções das empresas querem impor sua vontade, não garantem ganho real e avanços nos benefícios.
Os trabalhadores estão impacientes, pois já passaram quatro meses desde o início da campanha e até agora quase nada foi feito. Os sindicatos da maioria dos estados nem assembleia fazem para debater as questões com os trabalhadores.

Na Dataprev, é hora de apresentar contraproposta e organizar mobilizações

Na Dataprev, ainda como reflexo da grande greve de 2011, a direção da empresa se antecipou a possíveis mobilizações dos trabalhadores e resolveu fazer, por fora da campanha salarial, um ajuste na tabela do PCS de 2%. Temos que encarar isso como um avanço aos trabalhadores, que é resultado da forte greve do ano passado. A Fenadados, depois de ter sido ignorada pela direção da empresa, indicou entrar com dissídio, contrariando seu discurso terrorista anti-TST que fazia até 2011. Entendemos que a entrada com Dissídio Coletivo no TST é uma alternativa que deve ser resultado da mobilização da categoria e não uma medida de gabinete.

Direção do Serpro APRESENTA balanços negativos para fragilizar a luta dos trabalhadores, e Fenadados prioriza outros eventos


A direção do Serpro, que com o apoio do Ministério da Fazenda conseguiu fechar dois anos de balanço negativo e talvez se prepare para o terceiro, se faz de coitada para gerar mal-estar nos trabalhadores e dificultar a campanha salarial. A empresa quer legalizar a retirada de direitos, como o controle das OLTs, aumento no plano de saúde etc. Infelizmente estão contando com a parceria da Fenadados para corroborar com suas atitudes. Outras categorias, como eletricitários e a própria Dataprev, deram reajuste acima do IPCA. No setor elétrico, com greve conquistaram 1,5% de ganho real e mais 4 talões de tíquetes no valor aproximado de R$ 700 cada, totalizando dois mil e oitocentos reais.
A hora de debater com a categoria é agora, para construir a mobilização. Não dá para priorizar congressos etc, e deixar a Campanha Salarial a ver navios. Faz quase quatro meses que a Campanha Salarial começou e até agora Fenadados e Serpro se fazem de mortos.

Enquete realizada pela FNI mostrou o caminho
A enquete encaminhada pelas OLTs e sindicatos da FNI mostrou que os trabalhadores querem todos os sindicatos na mesa de negociação, que estão dispostos a fazer mobilizações, que não aceitam mais o Pacto Federativo e muito menos o controle das OLTs do Serpro pelos sindicatos/Fenadados. Os sindicatos e a Fenadados sabem que é essa a vontade dos trabalhadores e não há como fugir.

Para conquistar é preciso unidade da categoria e mobilização - Plenária nacional já!


Reafirmamos o chamado para a Fenadados no sentido de realizarmos uma Plenária Nacional, imediatamente, com todos os sindicatos e OLTs para tratar da Campanha Salarial dos trabalhadores da Dataprev e do Serpro. O objetivo é debater a situação da Campanha Salarial e construir conjuntamente um calendário de ações para avançar na Dataprev, e retomar o debate e as ações no Serpro, para parar de perder direitos e buscar conquistas para os trabalhadores. Não basta que a direção da federação indique encaminhar o dissídio da Dataprev ao TST, contradizendo todo o seu discurso até então. É preciso mobilização da categoria, pois caso contrário isso será mais uma bravata de dirigentes sindicais.

OLTs e sindicatos que constroem a FNI

terça-feira, 7 de agosto de 2012

A campanha salarial 2012 Serpro e Dataprev - Para conquistar é preciso unidade e mobilização

Os trabalhadores do Serpro e da Dataprev, mais uma vez, não têm que o que comemorar em sua campanha salarial. As direções das empresas querem impor sua vontade, não garantem ganho real e avanços nos benefícios.

Os trabalhadores estão impacientes, pois já se passaram quatro meses desde o início da campanha  e até agora quase nada foi feito. A maioria dos estados nem assembleia para debater as questões com os trabalhadores faz.

Na Dataprev, é hora de apresentar contraproposta e organizar mobilizações

Na Dataprev, ainda como reflexo da grande greve de 2011, a direção da empresa se antecipou a possíveis mobilizações dos trabalhadores e resolveu fazer, por fora da campanha salarial, um ajuste na tabela do PCS de 2%. Temos que encarar isso como um avanço aos trabalhadores e exigir mais, pois a empresa está acumulando altos lucros por meio do trabalho de seu corpo funcional.

É equivocada a decisão da Fenadados, que mais uma vez descolada da realidade da categoria, indica dissídio para a Dataprev sem antes construir uma contraproposta dos trabalhadores e organizar mobilizações. Este encaminhamento da federação contrapõe-se inclusive a tudo o que havia dito em sua página, nas reuniões com a FNI, assembleias etc, de que não poderia dar margem de ir ao TST (Tribunal Superior do Trabalho) neste ano. A hora agora é de debate com a categoria, construir uma contraproposta e a mobilização. Não dá para priorizar congressos etc, e deixar a Campanha Salarial a ver navios. A entrada com Dissidio Coletivo no TST é uma alternativa que deve ser resultado da mobilização da categoria e não uma medida de gabinete.

Contraproposta dos trabalhadores da Dataprev já aprovada em Porto Alegre:

Rejeição à proposta da empresa;

a) Adicional Atividade equivalente a 15% para o primeiro nível de Analista e Assistente;
b) Abono referente ao retroativo do Adicional Atividade;
c) Reajuste de 9,22% no tíquete, pelo índice de alimentação fora do domicílio calculado pelo Dieese;
d) Garantia do emprego. Item muito importante diante do terror imposto pela empresa nos últimos anos dessa gestão;
e) GEAP

Direção do Serpro APRESENTA balanços negativos para fragilizar a luta dos trabalhadores

A direção do Serpro, que com o apoio do Ministério da Fazenda conseguiu fechar dois anos de balanço negativo e talvez se prepare para o terceiro, se faz de coitada para gerar mal estar nos trabalhadores e dificultar a campanha salarial. A empresa quer legalizar a retirada de direitos, como o controle das OLTs, aumento no plano de saúde etc. Infelizmente estão contando com a parceria da Fenadados para corroborar com suas atitudes. Outras categorias, como eletricitários e a própria Dataprev, deram reajuste acima do IPCA. No setor elétrico, com greve conquistaram 1,5% de ganho real, e mais 4 talões de tíquetes no valor aproximado de R$ 700 cada.

É preciso sair do marasmo e debater com os trabalhadores.

Enquete realizada pela FNI mostrou o caminho

A enquete encaminhada pelas OLTs e sindicatos da FNI mostrou que os trabalhadores querem todos os sindicatos na mesa de negociação, de que estão dispostos a fazer mobilizações, que não aceitam mais o Pacto Federativo e muito menos o controle das OLTs do Serpro pelos sindicatos/Fenadados. Os sindicatos e a Fenadados sabem que é essa a vontade dos trabalhadores e não há como fugir.

Para conquistar é preciso unidade da categoria e mobilização - Plenária nacional já!

Reafirmamos o chamado para a Fenadados no sentido de realizarmos uma Plenária Nacional, imediatamente, com todos os sindicatos, OLTs e ANED, para tratar da Campanha Salarial dos trabalhadores da Dataprev e do Serpro. O objetivo é debater a situação da Campanha Salarial e construir conjuntamente um calendário de ações para avançar na Dataprev, e retomar o debate e as ações no Serpro, para parar de perder direitos e buscar conquistas para os trabalhadores. Não basta que a direção da federação indique encaminhar o dissídio da Dataprev ao TST, contradizendo todo o seu discurso até então. É preciso mobilização da categoria, pois caso contrário isso será mais uma bravata de dirigentes sindicais.

OLTs e sindicatos que constroem a FNI