Componentes da Frente

FNI - Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática {APOIAM ==> SINDPD/SC; SINDTIC/SE; OLT SERPRO/BA; OLT SERPRO/RJ; OLT Dataprev/SP; OLT Datraprev/RS; OLT SERPRO/RS; SINDPD/RS }

O Que é a FNI

A FNI é o instrumento alternativo de organização e de luta que os trabalhadores de TI do Brasil estão construindo. Uma frente que defenda os interesses dos trabalhadores e independente de governos e das empresas.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Chapa 1 vence eleições para a gestão 2013/2016 do Sindppd/RS

131014apuracao_sindppdrs_01

A Chapa 1 - Independência e Luta venceu as eleições para a diretoria do Sindppd/RS - gestão 2013/2016. A chapa se reelegeu com 488 votos - e mantendo-se assim como o grupo majoritário na direção do Sindppd/RS.

A Chapa 2 - Oposição Cutista obteve 194 votos. Foram contabilizados 12 votos brancos e 14 nulos, totalizando até o momento 708 votos. Ainda faltam chegar algumas cédulas de colegas do interior do RS, mas a quantia não deverá alterar significativamente o resultado da eleição.


CLIQUE AQUI para ver a galeria de fotos 

Já para o Conselho Fiscal, até o momento a chapa 1 obteve 446 votos e, a chapa 2, 211 votos. Foram contabilizados 38 votos brancos e 13 nulos.

Assim que os votos faltantes chegarem do interior, iremos disponibilizar a apuração final aqui no site.

O Sindppd/RS agradece a participação de tod@s @s trabalhador@s de TI do RS, que mais uma vez compareceram em peso às eleições, mostrando que é a categoria quem determina a sua própria caminhada. O sindicato, em nome de sua diretoria, compromete-se em continuar atuando e lutando com os trabalhadores, para que possamos conquistar mais avanços e garantirmos a manutenção dos nossos direitos.


Nesta eleição, diretoria da Fenadados desce em peso ao RS

A diretoria da Fenadados (federação nacional dos sindicatos de TI, ligada à CUT) sempre apoiou a Chapa 2 (oposição) nas eleições do Sindppd/RS. Mas neste ano, seus diretores resolveram reforçar seu apoio e vieram em peso ao Rio Grande do Sul fazer campanha para a oposição e fiscalizar as eleições. Estiveram presentes Carlos Alberto Valadares (Gandola), Telma Dantas, Djalma Ferreira e outros.


Ao contrário do que alguns sindicatos da Fenadados fazem em seus estados, o Sindppd/RS, em nenhum momento, hostilizou a presença dos diretores da federação - respeitando, dessa forma, a história de luta e de sindicalismo limpo dos trabalhadores de TI gaúchos. A federação transitou pelas empresas e pelo sindicato normalmente, sem qualquer impedimento. Inclusive, Telma Dantas foi uma das mesárias na apuração (pela chapa 2).  Bem diferente do que aconteceu com uma diretora do Sindppd/RS que, ao participar das eleições para o Sindpd no Rio de Janeiro, foi expulsa das assembleias e chegou a ser agredida fisicamente por seguranças, a mando de diretores daquele sindicato e da Fenadados.


Os únicos constrangimentos sofridos pela direção da Fenadados vieram dos próprios trabalhadores do Serpro, que mostraram toda a sua indignação perante à discriminação que a federação faz à categoria do RS. Também questionaram muito a falta de compromisso da federação com os trabalhadores, pois há tempos prefere fazer o jogo da empresa e do governo federal, em detrimento da categoria. Tudo dentro do bom debate.


131014apuracao_sindppdrs_parcial_22


Com essa vinda ao RS, a direção da Fenadados pôde ver como se faz uma eleição limpa e transparente, com mesários de ambas as chapas, comissão eleitoral proporcional, sempre respeitando a decisão e a vontade dos trabalhadores. Quem sabe, os diretores possam repassar a experiência a alguns de seus sindicatos, que chegam a organizar uma campanha salarial de 6 meses fazendo APENAS UMA única assembleia.

Quem sabe, a visita sirva para eles verem de perto como funciona a democracia dos trabalhadores. E para que respeitem a vontade da categoria do RS, dos demais sindicatos que integram a FNI (Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática) e das OLTs, de quererem fazer campanhas salariais diferentes - sem procuração para a Fenadados - e de poderem participar das negociações com as empresas e nas instâncias da Justiça do Trabalho.

O autoritarismo pode amedrontar os trabalhadores por um tempo, mas não os impedirá para sempre.  E aí, "Você vai se amargar/ Vendo o dia raiar/ Sem lhe pedir licença".

Sindppd/RS

terça-feira, 22 de outubro de 2013

ELEIÇÕES SINDPPD/RS: Sindicato conquista, na Justiça, liberação de diretora sindical do Serpro

O Sindppd/RS obteve, na Justiça do Trabalho, uma liminar que obriga a direção do Serpro a dar a liberação sindical da diretora do sindicato e trabalhadora PSE, Hilda Dobal, durante as eleições. Caso a empresa descumpra a decisão, o Serpro será multado em R$ 1 mil por dia. As eleições para a nova diretoria do Sindppd/RS, gestão 2013/2016, acontecem nesta quarta e quinta-feiras (dias 23 e 24/10).

CLIQUE AQUI para ver a decisão judicial
Undetermined canada cialis buy. Many drugs can connect to Coreg cialis 20mg I find taking after enjoying is less effective so wonder if beneath tounge allow dissolve is okay? online professional viagra.
A liminar é uma resposta à ação judicial interposta pela assessoria jurídica do Sindppd/RS requerendo tratamento igual a todos os diretores sindicais.  A direção do Serpro havia se negado a liberar a dirigente sindical Hilda Dobal, integrante da chapa do grupo majoritário do Sindppd/RS. A empresa também condicionou que a liberação solicitada pelo sindicato fosse pedida por intermédio da Fenadados, para que a mesma autorizasse.  No entanto, o Serpro já tinha permitido o benefício da liberação há mais de quinze dias a outro diretor sindical, Nerci Kern, que é integrante da chapa de oposição, em pleno período eleitoral.

Com essa postura, a empresa fere a isonomia entre os diretores e entre as chapas que concorrem à eleição - mesmo entendimento teve a Justiça do Trabalho.

Sindppd/RS

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Risco iminente de flexibilização de conquistas do ACT em negociação pela Fenadados e direção da Dataprev no Tribunal Superior do Trabalho (TST)

Na tarde da quarta-feira (16/10), aconteceu a segunda conciliação entre a Fenadados e a Dataprev. O Sindppd/RS e o Sindpd/SC estiveram representados nessa conciliação. A Dataprev reafirmou sua proposta econômica, não apresentando nenhum avanço.

As práticas da Fenadados, mais uma vez, repetem-se agora com a Dataprev, em total desrespeito com os trabalhadores. A federação e a direção da empresa estavam em tratativas sobre cláusulas sociais que hoje estão na Sentença Normativa (pós-julgamento do TST em 2011) para voltarem a fazer parte de um Acordo Coletivo (ACT). No entanto, em nenhum momento, até a data da conciliação, informou sobre isso aos trabalhadores.

Na quarta-feira (16/10), na conciliação no TST, quando solicitado pelas representações dos sindicatos de RS e SC, o advogado da federação chegou a afirmar que os trabalhadores da Dataprev de todo o país tinham conhecimento de tudo. Mas nenhum trabalhador de base da Dataprev sabia disso, e continua sem saber.

O grave problema das conversas entre Dataprev e Fenadados é que 15 cláusulas ficariam "de fora" das garantias de manutenção no ACT e iriam para discussão entre as partes. Em caso de não haver acordo, passariam a não existir mais, já que em 1º de maio de 2015 se extingue todo o conteúdo da Sentença Normativa julgada em 2011 pelo TST.

Mas a inverdade durou pouco e na noite do dia 16/10, pela primeira vez a Fenadados divulgou em sua página ofícios que trocou com a empresa. Nenhuma assembleia após as duas conciliações; e no RJ, chamaram uma "assembleia" no sindicato, para ninguém.

É por todos esses motivos que a Dataprev e a Fenadados não aceitam a participação dos sindicatos da FNI em mesa de negociação, pois desejam fazer as negociações sem a participação da categoria.

Não à flexibilização das conquistas de mais de 20 anos de luta

Entre as 15 cláusulas que deverão ser negociadas entre Fenadados e Dataprev, a direção da empresa quer impor reduções no adicional por tempo de serviço, no reembolso pré-escola e escolar, no auxílio alimentação e nas Organizações por Local de Trabalho (OLTs), entre outros Itens fundamentais para os trabalhadores.

Se a Fenadados tinha a intenção de fazer esse debate, porque não organizou uma campanha salarial com pauta completa para dar peso, mobilizando os trabalhadores de todo o país para garantir que todas as conquistas de mais de 20 anos não ficassem fragilizadas?Agora atacam e querem responsabilizar os trabalhadores e as entidades que diziam isso desde 2012.

Se não querem mobilizar agora, por que não deixar este debate para a Campanha Salarial de 2014, organizando uma forte mobilização para garantir essas conquistas, negociando com cacife a manutenção de todo o Acordo Coletivo dos Trabalhadores? Mas na verdade, o que estão fazendo é abrir espaço para que a empresa, sem nenhuma resistência organizada dos trabalhadores, tente reduzir direitos fundamentais.

A Fenadados está abrindo as portas para mais prejuízos para os trabalhadores, pois se em 2015 as cláusulas poderão ser extintas, a forma que está sendo adotada agora ainda terá o carimbo dos sindicatos. Não há nenhuma explicação para fazer um acordo nos termos propostos na conciliação, pois é injustificável que neste momento, se ajuste condições desfavoráveis aos trabalhadores a partir de 2015.

Defendemos que façamos uma grande Campanha Salarial em 2014 e, a partir da organização dos trabalhadores, façamos uma grande luta para garantirmos todas as cláusulas no Acordo Coletivo.

Os sindicatos do RS e SC informam que não irão participar na conciliação que ocorre nesta segunda-feira no TST, pois não tiveram acesso à discussão sobre as cláusulas em debate e são contrários à flexibilização de direitos. Somos defensores da incorporação da totalidade das cláusulas e acreditamos que somente os trabalhadores mobilizados podem conquistar.

Sindicatos e OLTs que constroem a FNI

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

ELEIÇÕES SINDPPD/RS: Serpro nega mediação no TRT e mantém liberação sindical para somente uma das chapas

131017mediacaoTRT_serpro

Aconteceu, entre a quarta e a quinta-feiras, a audiência de mediação no TRT (Tribunal Regional do Trabalho) solicitada pelo Sindppd/RS, referente à discriminação da direção do Serpro nas liberações sindicais. A empresa se negou a liberar a dirigente sindical Hilda Dobal (PSE/ Serpro), integrante da chapa do grupo majoritário do Sindppd/RS. No entanto, tem permitido o benefício da liberação há mais de quinze dias a outro diretor sindical, Nerci Kern, que é integrante da chapa de oposição, em pleno período eleitoral.

CLIQUE AQUI para ver a ata

A audiência iniciou na quarta-feira (16/10). Após intenso debate entre as partes, foi apresentada a proposta de que o Serpro buscasse praticar um tratamento isonômico, liberando diretores sindicais de ambas as chapas. A empresa pediu um prazo para responder. Foi marcada nova reunião de mediação nessa quinta-feira, em que o Serpro condicionou que a liberação solicitada pelo sindicato fosse pedida por intermédio da Fenadados, para que a mesma autorizasse. Ou propôs que o sindicato pagasse essa liberação.
O Sindppd/RS não aceitou nenhuma das propostas colocadas pelo Serpro. Afinal, com essa postura, a empresa fere a isonomia entre os diretores e entre as chapas que concorrem à eleição. Por que dar liberação sindical a um trabalhador e não a outro, se ambos se remetem ao mesmo sindicato, que inclusive é desfiliado da Fenadados?

Esse fato abre precedente para pensarmos que, além da discriminação, há favorecimento político do Serpro a uma das chapas, como forma de penalizar a luta feita pelo Sindppd/RS em favor dos trabalhadores - e que, claro, tem desagradado à empresa.

O sindicato repassou a questão ao MPT (Ministério Público do Trabalho), para que seja avaliada por caracterização de crime contra a organização do trabalho. Também está sendo analisada a possibilidade de ação judicial contra essa interferência da direção do Serpro, que possibilita o favorecimento a uma das chapas na eleição do Sindppd/RS. Mais um fato lamentável da direção da empresa contra os trabalhadores.

Sindppd/RS

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Denúncia: Direções das empresas Serpro e Procergs interferem no processo eleitoral do Sindppd/RS

Não bastassem as dificuldades que os trabalhadores, as OLTs e o Sindppd/RS enfrentam no dia a dia na luta por melhores salários e condições de trabalho, algumas empresas resolveram interferir na ação do sindicato em pleno processo eleitoral, buscando favorecer uma das chapas que concorre na eleição.

A direção do Serpro vem negando, durante os últimos três anos, a liberação dos diretores do sindicato para reuniões bimestrais da direção da entidade. Mas agora, no mês da eleição do sindicato, a empresa resolveu liberar por vários dias um dos diretores do Sindppd/RS para atuar nas eleições, a trabalho de uma das chapas inscritas. Essa liberação dada pelo Serpro decorreu de um pedido da Fenadados. E para afrontar ainda mais a direção do sindicato, o Serpro negou a liberação de outra diretora sindical para atividades cotidianas - diretora esta, que é da atual maioria da diretoria do sindicato. É importante lembrar que o Sindppd/RS não é filiado à Fenadados por deliberação de assembleia da categoria.

Já a direção da Procergs, que não agenda reunião com a CT e o Sindppd/RS há mais de dois meses, ao ser questionada novamente sobre a marcação de data para reunião informou que não marcaria até que aconteça a eleição do sindicato. Resposta inaceitável e completamente descabida, pois é uma interferência direta na ação do sindicato, que continua tendo uma direção eleita pela categoria até que nova diretoria seja empossada. Desrespeita os trabalhadores, ao não tratar de temas importantíssimos como PCCS e outras pendências.

A direção do Sindppd/RS denuncia a atitude dessas empresas e buscará os meios para reverter tais situações, pois isso significa um grande desrespeito aos seus trabalhadores e ao sindicato.

Sindppd/RS 

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Sem avanços na audiência de conciliação da Dataprev no TST

Diretores do Sindppd/RS, Sindpd/SC e o assessor jurídico da FNI, Aderson Bussinger Carvalho, participaram na tarde dessa quarta-feira (02/10) da audiência de conciliação que aconteceu no Tribunal Superior do Trabalho (TST) em Brasília/DF. A reunião deve-se ao ajuizamento do dissídio coletivo de natureza econômica movido pela Fenadados contra a Dataprev.

Apesar do ministro Barros Levenhagen, vice-presidente do TST, não ter decidido sobre a participação dos sindicatos da FNI neste dissídio, com a alegação de que tal decisão seria da competência do ministro relator do processo em caso de julgamento, ele concordou com a participação dos dois sindicatos que integram a FNI, na condição de assistentes. Empresa e Fenadados não se opuseram ao encaminhamento.

Depois das exposições e argumentações das partes envolvidas, o ministro Levenhagen apresentou a seguinte proposta para conciliação: 7,5% de reajuste sobre os salários e o adicional por atividade. Destaca-se que, na proposta, o tíquete alimentação fica limitado ao reajuste de 6,49%.

Antes disso, os sindicatos que representam a FNI relembraram do clima de terror instalado pela direção da Dataprev nas últimas campanhas salariais, por conta das demissões implementadas no início de cada ano. Também reafirmaram a necessidade de que os trabalhadores da empresa sejam valorizados, considerando a excelência  dos serviços prestados pela categoria.

Ainda foi destacado pelos representantes do RS e SC, que se o governo federal investe recursos em diversas áreas como as da Copa do Mundo de 2014, ele também deve investir nos trabalhadores da empresa, que é responsável pelo sistema que processa os pagamentos de aposentadorias e pensões de milhões de brasileiros, dentre outras atividades importantes.

Como os sindicatos da FNI participaram na qualidade de assistentes, nossas propostas não puderam ser registradas em ata, mas verbalmente reafirmamos na audiência as deliberações das assembleias realizadas nos dois estados:

- 5% de aumento real;
- Aumento no tíquete alimentação, conforme índice de alimentação fora de domicílio do DIEESE;
- Promoção de 1 nível da tabela salarial para cada trabalhador


Ministro propõe que trabalhadores e empresa firmem acordo sobre as demais cláusulas (sociais, sindicais etc)

O ministro também apresentou proposta de que empresa e a representação dos trabalhadores definissem, por acordo, cláusulas que hoje fazem parte da sentença normativa oriunda do julgamento do Dissídio Coletivo de 2011, as quais poderiam ser alteradas (redação alterada ou mesmo excluída). Outras não sofreriam qualquer modificação, mas teriam a sua vigência limitada à vigência da sentença normativa, qual seja, abril/2015.


E agora o que será feito?

Essas propostas deverão ser submetidas para discussão e deliberação dos trabalhadores, sendo que nova audiência de conciliação ficou agendada para o dia 16/10, às 15h30min, no TST.

É importante destacar que a proposta apresentada na conciliação é inferior àquela que a empresa já apresentou na negociação, pois o percentual de 6,49% aplicado sobre os salários vigentes em 30/04/2013, acumulados com a aplicação de 1% no Plano de Cargos e Salários a partir de 1º de maio de 2013 resultaria num percentual total de 7,55% (1,0649 x 1,01 = 1,0755), quando a proposta da conciliação é de 7,5%, ou seja, é menor.
Pelas  informações que chegam ao conhecimento de todos nós (Revista Exame e outras publicações), a Dataprev e o governo federal têm condições de oferecer um aumento real que os trabalhadores merecem. Basta ter disposição e vontade política para valorizar aqueles que realmente tocam a empresa.

Veja abaixo as nossas reivindicações:

- Aumento real de 5% nos salários e em todas as demais cláusulas econômicas;
- Reajuste no tíquete-alimentação pelo índice de alimentação fora de domicílio do DIEESE;
- Promoção de um nível salarial para todos os trabalhadores.


Sindicatos e OLTs que constroem a FNI

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Campanha salarial: Fenadados e Serpro discriminam trabalhadores do RS e de SC

Nessa terça-feira (1/10), a Fenadados e o Serpro voltaram a se reunir, em Brasília, e o tema da convocação era a assinatura do Acordo Coletivo. Mas a reunião se transformou em um teatro de discriminação a uma parte dos trabalhadores que se mobilizaram.

A Fenadados, que se proclama representante dos trabalhadores - mas que na prática, tem sido uma grande aliada da direção do Serpro e do governo federal - apresentou a seguinte contraproposta à empresa (veja a ata AQUI):

- compensação de 50% das horas paradas até Novembro de 2013 (podendo ser utilizadas as APPDs para abatimento);

- abono das demais 50% paradas, para APENAS os sindicatos filiados ou que entregarem procuração,  com o crédito que a representação dos trabalhadores mantém na Cláusula 32ª do Acordo Coletivo de Trabalho.

O Serpro deu 5 úteis dias para que a Fenadados responda; caso a proposta seja rejeitada pelos trabalhadores, a empresa irá descontar integralmente os dias parados.

Mais uma vez, a Fenadados atua com uma clara intenção de penalizar os trabalhadores do RS e de SC - cujos sindicatos não são mais filiados à federação. Sindicatos que também compõem a FNI (Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática), organização que tem se colocado como uma alternativa viável e combativa, bem diferente da federação. 

A direção do Serpro concordou com a contraproposta elaborada pela Fenadados, demonstrando mais uma vez que ambos estão do mesmo lado ao não negociar com os sindicatos do RS e SC e ao tentar discriminar esses trabalhadores. 

A Fenadados mostra, com isso, que quer penalizar os que ousam romper com sua lógica de subserviência aos empresários e ao governo; ela cria medo e terror na categoria, acabando com qualquer outro tipo de questionamento, de crítica e de um outro modo de fazer sindicalismo e de representar a categoria. 

No entanto com essa posição, a federação deixa finalmente cair sua máscara. Ao não incluir, na negociação, a categoria do RS e de SC, assume oficialmente que "representa" SOMENTE os trabalhadores dos sindicatos que estão sob as suas asas; quem não está, que se rale. Não existe solidariedade de classe no dicionário dessa entidade, que diz que está em defesa dos trabalhadores. Até que enfim, ela mostra que o sindicalismo que faz não é  dos e para os trabalhadores, mas sim para os seus diretores; para manterem a relação  benefícios e de favores para com a direção do Serpro e com o governo federal; para terem ganhos próprios.

É triste, já que achamos que as entidades sindicais e de representação da categoria, como as OLTs, devem estar a serviço de tod@s os trabalhadores. E lutamos, sempre com essa premissa. Mas mostra, até que enfim, quem é quem nessa história.

Já chegou a hora, também, de nós trabalhadores de todo o país nos posicionarmos. Os sindicatos do RS, de SC e de SE e as OLTs da BA, RJ, RS e SC têm organizado, nos últimos anos, lutas reais em defesa dos interesses dos trabalhadores e de combate ao peleguismo da  Fenadados. E têm sido duramente reprimidos. Mesmo assim, continuamos resistindo.

E os colegas dos demais estados, o que pensam sobre tudo isso? O sindicato e os trabalhadores de Pernambuco, que mesmo sem existir convocação da Fenadados se mobilizaram muito neste ano e que, agora, estão sendo parcialmente anistiados pela proposta da federação, se contentarão com este acordo? Concordam com que tenham trabalhadores que sejam penalizados, com o desconto dos dias parados? Aceitarão os desmandos da Fenadados nas próximas campanhas? E os colegas de estados como o PA, que neste ano também engrossaram as mobilizações e que poderão ter abonados parte dos dias parados, aceitarão um acordo desses? Não questionarão os seus sindicatos, para que tomem uma posição e passem a fazer campanhas salariais de verdade?

E os demais colegas dos estados que não conseguiram se unir às manifestações pelo bloqueio dos seus sindicatos, o que pensam? Manteremos a lógica do "se eu garanti o meu, o resto que se vire"?

A assessoria jurídica da FNI está analisando o que pode ser feito em defesa dos trabalhadores do RS e SC. Com certeza, convocaremos assembleias com a categoria para debater sobre essa situação. Mas nenhuma medida judicial ou política, NADA vai poder apagar o que a Fenadados está fazendo.

É hora de tomarmos decisões, pois o tempo não para. E continuar em cima do muro se chama omissão e gera a responsabilidade de não ter feito nada.

Sindppd/RS e sindicatos e OLTs que constroem a FNI

RS, SC e Aned acompanham dissídio da Dataprev em Brasília

Representantes dos trabalhadores do RS e de SC e da ANED estão, neste momento em Brasília, para acompanhar a audiência de conciliação do dissídio da Dataprev no TST (Tribunal Superior do Trabalho).

Assim que tivermos mais informações, divulgaremos.