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FNI - Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática {APOIAM ==> SINDPD/SC; SINDTIC/SE; OLT SERPRO/BA; OLT SERPRO/RJ; OLT Dataprev/SP; OLT Datraprev/RS; OLT SERPRO/RS; SINDPD/RS }

O Que é a FNI

A FNI é o instrumento alternativo de organização e de luta que os trabalhadores de TI do Brasil estão construindo. Uma frente que defenda os interesses dos trabalhadores e independente de governos e das empresas.

sexta-feira, 26 de maio de 2017

A campanha salarial do SERPRO e a luta contra as reformas não podem parar


Os trabalhadores do SERPRO estão questionando o porquê de não ter havido, até agora, reunião de negociação para tratar da pauta de reivindicações da Campanha Salarial, já que estamos em final de Maio. Vale lembrar que aconteceu uma reunião que tratou da assinatura do pré-acordo, o que garante a manutenção das cláusulas do Acordo vigente até a assinatura de um novo ACT.

É de conhecimento público os ofícios trocados entre a direção do SERPRO e a FENADADOS, alem do comunicado, de ambas as partes, que tratam do tema da Campanha Salarial. O fato de não ter acontecido a mesa que estava marcada para o dia 24 de Maio, no nosso entender demonstrou que era um dia impraticável para uma mesa de negociação, dia em que mais de 150 mil trabalhadores estiveram em Brasília para defender as leis trabalhistas e a aposentadoria.

Mas temos que nos reunir logo com o SERPRO. E além das negociações do Acordo Coletivo, tratar das questões gravíssimas que estamos atravessando como o risco do fim de algumas regionais, o fechamento do prédio da Luz/SP, a saída da base de dados de SP, as reduções nas FCT/FCA etc.

Os sindicatos e OLTs que constroem a FNI têm reafirmado insistentemente que as negociações devem ter a participação de todas as entidades sindicais que representam os trabalhadores. Acreditamos, também, que o Acordo Coletivo, uma história de mais de 30 anos de lutas, é uma construção coletiva da categoria e só pode avançar se houver unidade de todos os trabalhadores e de suas representações.

Reconhecemos a legitimidade da FENADADOS, como sempre afirmamos publicamente, mas também achamos que todas as representações sindicais constituídas precisam estar juntas nas mesas de negociação. E mais do que isso: precisam estar organizando, juntas, a mobilização em defesa da nossa empresa e dos direitos dos trabalhadores. Essa opinião não é somente uma vontade da FNI, mas uma necessidade da categoria. A divisão é boa para a empresa e o governo.

Defendemos que é hora de realizarmos assembleias nos locais de trabalho e, juntos, colocar em marcha nossa campanha salarial, pois não temos mais tempo a perder.




SERPRO age de forma autoritária ao não negociar o dia de GREVE GERAL

O registro do SERPRO divulgado em 25 de Maio referente à tentativa de negociação da GREVE GERAL do dia 28 de Abril é arbitrário, pois não quer enxergar os fatos que levaram à realização da maior GREVE GERAL dos últimos 30 anos em nosso país. A Reforma Trabalhista em curso significa alterar completamente as condições atuais de contratação. A mesma também altera as condições atuais das negociações coletivas, dentre outras questões, e nessa medida fica sem sentido a empresa repetir que a GREVE não tem a ver com modificações nas relações de trabalho. Fechar os olhos para essa realidade não significa que ela não exista, mas é sim uma postura que não respeita as decisões dos trabalhadores do SERPRO. Exigimos da empresa que não seja feito nenhum desconto aos trabalhadores que se utilizaram do direito de GREVE e paralisaram no dia 28 de Abril. Já temos vários estados com liminares, basta que a empresa expanda essas decisões para o conjunto das regionais e escritórios, a fim de que possamos negociar uma saída para a questão.




A luta contra as reformas e a Marcha à Brasília em 24 de Maio

A luta, que vinha crescendo desde as lutas unificadas de Março, passando pela GREVE GERAL de 28 de Abril, a maior da nossa história, teve na Marcha à Brasília do dia 24 de Maio outro momento muito importante, pois foram 150 mil pessoas de todo país que estiveram presentes na capital federal. Essa marcha unitária é parte da luta para derrotar as reformas, que continuam nos ameaçando todos os dias, e para colocar para fora este governo corrupto e entreguista dos nossos direitos. O próximo passo precisa ser organizado: uma nova GREVE GERAL, que pare nosso país mais uma vez. Não iremos aceitar a perdas de direitos! A FNI esteve presente nesta luta!


Unidade nas negociações, reconhecendo o direito à participação de todas as entidades sindicais!


Em defesa dos nossos direitos e contra as reformas do Governo Temer!





Sindicatos e OLTs que constroem a FNI e entidades parceiras

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Fechamento da unidade da Luz em São Paulo: uma postura equivocada da direção do SERPRO?






A medida tomada pela direção da empresa, de encerrar as atividades no prédio da Luz em SP, é equivocada e prejudicial para o SERPRO e seus trabalhadores. As entidades que constroem a FNI manifestam sua revolta contra essa medida tomada de forma de forma intempestiva e sem propósito concreto. No final deste post, transcrevemos a nota divulgada pela OLT/SP sobre o assunto.


A decisão de fechar esse prédio foi tomada após a implementação de uma comissão de estudos que não contemplava sequer os trabalhadores daquele local de trabalho. Quando os trabalhadores tiveram conhecimento dessa comissão, solicitaram entrada e demonstraram que não era necessária essa medida por parte do SERPRO. Mas, infelizmente, a decisão já estava tomada pela direção; só faltava fazer o comunicado aos trabalhadores.

Essa "reestruturação" do SERPRO, iniciada com diminuição nas extensões de UGs e, agora, com a definição do fechamento da unidade da Luz, nos indica um caminho ruim, com cara de desmonte da nossa empresa e das empresas públicas em geral.





Ainda é tempo da direção do SERPRO mudar sua posição!

Exigimos que o SERPRO mude sua posição, pois não existe nenhuma garantia de que fechar o prédio da Luz possa trazer economias importantes. Além disso, essa medida trará um prejuizo incalculável aos trabalhadores de SP, uma importante regional para o conjunto da empresa. Outro dado bastante relevante é o fato de que o prédio da Luz é de propriedade do SERPRO. 

Hoje é a vez da unidade da Luz, amanhã poderá ser qualquer escritório ou regional da empresa. E nós trabalhadores, faremos o que? Ficaremos calados, assistindo tudo desmoronar ao nosso redor, até chegar o dia em que nós próprios cairemos no buraco? Infelizmente, a FENADADOS não fez nenhum pronunciamento, até esta data, sobre este grave problema. 

Nossa solidariedade, das OLTs e sindicatos que controem a FNI e entidades parceiras, aos colegas da Luz e de São Paulo. Podem contar com a gente nesta luta. Deixamos aqui também nosso convite a todos os trabalhadores e trabalhadoras que queiram se juntar a nós para lutar contra a retirada dos nossos direitos e por avanços!

À luta! 




Nota da OLT SERPRO/SP

A OLT lamenta a forma como todo o processo de “reestruturação” da empresa está sendo conduzido. A suposta transparência da atual gestão é apenas um representação sem qualquer objetivo que não o de dar um aspecto democrático a uma série de decisões tomadas pela diretoria sem qualquer possibilidade de contestação, mesmo que fundamentada no interesse da empresa. Engana-se quem pensa que se trata de um processo isolado que hoje acontece em São Paulo, amanhã em outro Escritório ou Regional.Trata-se da implantação de uma política em larga escala de desmonte do Serpro, das empresas públicas e do Estado.




Nota elaborada pelo comitê de empregados da Luz sobre o fechamento da unidade:

Prezados colegas,

No intuito de prestar contas sobre o nosso trabalho desenvolvido na comissão instituída pela Decisão Diretiva OE-010/2017, e principalmente frente à confiança que nos foi depositada para trazer a aquele grupo nossas insatisfações sobre o processo de fechamento da Luz, que quando começamos era apenas um rumor não confirmado, mas que no decorrer dos trabalhos notamos ser muito mais que isso, somos compelidos a informar a vocês que, em contato com gestores responsáveis pela decisão, nos foi comunicado que a decisão pelo fechamento da Luz foi agora concretamente tomada, e será publicada muito em breve, com início dos trabalhos para a sua realização.

Importante frisar que nos solidarizamos com o sentimento de insatisfação geral, notado no dia a dia dos empregados atingidos. Essa insatisfação é também nossa, e a todo momento nos incumbimos de levar isso ao conhecimento da Comissão.

Não fomos omissos ao apresentar todos os fatores negativos envolvendo a operação, elencado detalhadamente cada prejuízo que o SERPRO irá ter (sem mencionar o custo de realização dessa operação) não apenas na estrutura do SERPRO, como indiretamente, com o prejuízo que será concretamente causado a cada um dos empregados atingidos pela medida e inequivocamente mina a produtividade.

Necessário também frisar que nosso ingresso na Comissão ocorreu tardiamente, e somente após solicitação expressa à Sra. Presidente, em verdadeiro protesto, e tomamos conhecimento de estudos que já haviam sendo realizados de longa data a pedido da Diretoria (e que a Sra. Presidente, na reunião com os empregados em 04/04/2017, sequer tinha conhecimento da realização), sem a devida transparência aos atingidos.

O elemento “clima organizacional”, presente expressamente no item d1 da Decisão que instituiu a comissão, apontado como relevante na tomada das decisões sobre os escritórios do SERPRO, não foi sequer cogitado, pois os trabalhos ainda estão em andamento, sem a obtenção de nenhum dado que traga resposta quanto ao tema, ou sequer a consideração da movimentação que vem sendo realizada pelos empregados aqui lotados pelas mais diversas formas, como mídia, missivas diretas, chamados em ouvidoria, dentre outras, e que de forma muito coerente, respeitadora, e pública, demonstra a insatisfação generalizada.

As alternativas de redução de custos apresentadas por nós não foram suficientes para a mudança na decisão pelo fechamento do prédio, sequer o relevante fato de que o prédio da Luz não se enquadra na mesma situação que outros escritórios do SERPRO pelo Brasil afora, posto que a propriedade do imóvel é própria, sem custos de locação mensais como ocorre em outras localidades.

Aliás, nem sequer se considera que o prédio está localizado em região de fácil acesso em São Paulo e que por esse motivo poderia abrigar muito mais funcionários que estão fisicamente lotados no prédio em Socorro; que poderiam ter seu trajeto diário abreviado, o que certamente resultaria numa melhor qualidade de vida e consequentemente um ganho direto para a organização, já que a produtividade de um empregado tem vínculo direto com sua condição de vida.

Fomos informados que serão compostas duas comissões, a primeira com gestão e participação do corpo gerencial de São Paulo abrangendo aspectos da mudança em si e a segunda para destinação dos prédios da Luz  com participação mais técnica (Ex: Advogados).

Não temos maiores informações sobre a forma que a decisão irá ocorrer, sequer foram levadas em consideração alternativas menos gravosas, que efetivamente foram levadas a conhecimento da Diretoria em diversas ocasiões.



* fotos tiradas do blog da OLT SERPRO/SP


quinta-feira, 11 de maio de 2017

CAMPANHA SALARIAL SERPRO E DATAPREV: a urgência da unidade para avançar e derrotar as reformas Trabalhista e da Previdência


Estamos iniciando a Campanha Salarial 2017/2018, mas nossos problemas não mudam e, de uma certa forma, se aprofundam. Afinal, estamos preocupados - e com toda a razão - com as perdas salariais, com a situação das empresas, com a perda de direitos, mas também com o que está acontecendo no Congresso Nacional com as reformas Trabalhista e da Previdência - que se aprovada, mutila quase tudo o que temos hoje em relação aos direitos trabalhistas.

Fatores internos das empresas, como no SERPRO em que se acumulam perdas nas FCTs/FCAs e ocorre a redução de setores que podem significar perdas futuras, e na DATAPREV, que enfrenta dificuldades com os absurdos aumentos da GEAP e tantas outras questões, precisam de toda a nossa dedicação em construir a resistência e a luta nacional para garantir direitos e lutar por avanços.



É equivocada a posição da FENADADOS, de impedir que as representações sindicais, inclusive a FEITTINF, estejam juntos nas mesas da Campanha salarial

Os trabalhadores do SERPRO foram informados, por meio de ata de reunião entre a empresa e a Fenadados, de que a federação não aceita a presença da FEITTINF nas mesas de negociação e chama, para si, o direito à representação por ser a federação mais antiga. Os sindicatos e OLTs que constroem a FNI estão, mais uma vez, registrando sua contrariedade e preocupação frente a essa postura de não reconhecimento das entidades sindicais.

Entendemos como legítimas todas as entidades e, mais do que isso: entendemos como fundamental a unidade de todos as entidades sindicais para enfrentar um momento tão complexo como o que estamos vivendo em nosso país e em nossas empresas. A unidade de 9 centrais sindicais e de milhares de sindicatos na GREVE GERAL de 28 de Abril mostrou que é possível a UNIDADE para defender os direitos dos trabalhadores.

Na DATAPREV, mais uma vez a FENADADOS não aceita a participação dos sindicatos da FNI e da FEITTINF. Entendemos essa postura como equivocada e prejudicial à toda a categoria, pois os acordos coletivos e a construção dos mesmos é uma ação coletiva, em primeiro lugar, dos TRABALHADORES, e nenhuma entidade sindical pode pretender ser dona dos Acordos Coletivos de Trabalho.

Em assembleia realizada no SERPRO Porto Alegre, assim como já aconteceu em outros momentos nos estados onde temos sindicatos ou diretores sindicais que reivindicam a FNI, a assembleia dos trabalhadores de Porto Alegre reafirmou, por UNANIMIDADE, a deliberação de que TODAS as entidades sindicais devem fazer parte da mesa de negociação. A ratificação dessa nossa posição é muito importante, pois a FENADADOS está dizendo que não concorda com a presença de uma outra federação, a FEITTINF, na mesa de negociação.

Um bom exemplo de que é possível trilhar outro caminho foi o que aconteceu nas negociações da Campanha Salarial da BB TECNOLOGIA, em que fizemos todos juntos, sindicatos da FNI, FENADADOS e FEITTINF, a Campanha Salarial em 2016.

Pelo direito a que todas as representações sindicais estejam nas mesas de negociação do SERPRO e da DATAPREV!



É inaceitável a divisão, queremos unidade na negociação e na luta!

Quem dividir será responsabilizado pelos trabalhadores pelo risco que essa postura representa!

A luta para derrotar as reformas Trabalhista e da Previdência e pela manutenção das empresas públicas é decisiva!

A unidade, desde a base da categoria até as entidades sindicais, é urgente!



Sindicatos e OLTs que constroem a FNI e entidades parceiras

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Assembleia no Serpro Porto Alegre (RS) delibera sobre ponto do dia 28 de Abril



Trabalhadores também reforçaram a necessidade de UNIÃO na Campanha Salarial 2017/2018 para lutar contra os ataques aos nossos direitos

Cerca de 60 trabalhadores da Regional Porto Alegre e PSEs da Receita Federal estiveram presentes na assembleia que aconteceu na manhã desta segunda-feira (8/05). O registro ponto do dia da GREVE GERAL em 28 de Abril e a campanha salarial foram os principais assuntos discutidos.
Em relação ao registro do ponto, já é de conhecimento amplo dos colegas que a direção do SERPRO não está permitindo que registremos com o código de “DIA DE GREVE” (código 32), numa clara postura de tentar desconhecer quem aderiu a essa legítima luta contra a retirada dos nossos direitos.

 
Sobre essa questão, a assembleia deliberou, por ampla maioria:
1) Não colocar código de compensação ou APPD. Até pelo fato de que vários colegas não teriam como utilizar este expediente, e porque fizemos GREVE GERAL, cumprindo os ritos da Lei de Greve. Cada trabalhador (a) deve escrever, no espaço de observação do Siscop, que fez greve.
2) Iremos aguardar o resultado da liminar que a assessoria jurídica do Sindppd/RS ingressou na última sexta-feira (5/05) na Justiça do Trabalho, pela qual exige o cumprimento da Lei de Greve e que os trabalhadores do SERPRO possam usar o código determinado para este fim.


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No que tange à Campanha Salarial 2017/2018, a assembleia dos trabalhadores reafirmou, por UNANIMIDADE, a deliberação de que TODAS as entidades sindicais devem fazer parte da mesa de negociação. A ratificação dessa nossa posição é muito importante, pois a FENADADOS está dizendo que não concorda com a presença de uma outra federação, a FEITTINF, na mesa de negociação.

O momento que estamos enfrentando é terrível, de muitos e brutais ataques aos trabalhadores. Portanto, a UNIDADE para enfrentar essa realidade é a CAMPANHA SALARIAL, que acaba sendo decisiva.

À luta, colegas do SERPRO!

 
Não às reformas da Previdência e Trabalhista!
Não às terceirizações!


* Texto retirado do site do Sindppd/RS