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FNI - Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática {APOIAM ==> SINDPD/SC; SINDTIC/SE; OLT SERPRO/BA; OLT SERPRO/RJ; OLT Dataprev/SP; OLT Datraprev/RS; OLT SERPRO/RS; SINDPD/RS }

O Que é a FNI

A FNI é o instrumento alternativo de organização e de luta que os trabalhadores de TI do Brasil estão construindo. Uma frente que defenda os interesses dos trabalhadores e independente de governos e das empresas.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

A quem interessa o desmonte das empresas estatais e dos serviços públicos?

 



Mais uma vez a população está à mercê de uma enxurrada de “notícias de que se faz necessário para o “bem” do país reduzir o Estado. Para isso, o Governo atual, volta a demonizar e encontrar um culpado: O servidor e empregado público.

Já vimos isso no passado, aliás no mundo, o movimento hoje é inverso, reestatizar serviços típicos de Estado para atender a população, tendo em vista que a privatização não trouxe melhorias nos serviços para a população, ao contrário, os preços aumentaram e a qualidade diminuiu.  E mesmo na contramão desse movimento, o Brasil segue na sanha das privatizações e o desmonte do país vai se dando em detrimento das funções públicas e da soberania nacional.

Remeter ao servidor público e aos trabalhadores das estatais a responsabilidade da crise econômica é maquiar a verdade e tentar jogar a população contra quem lhe presta os serviços.

Nesta pandemia e crise sanitária, a população percebeu a importância do serviço público para atender as demandas. Se não fosse o Serviço Público, nossa tragédia seria muito pior. A Caixa Econômica, fazendo cadastramento e pagamentos do auxílio emergencial em tempo recorde e a Dataprev, empresa pública de TI, desenvolvendo as soluções para a execução das políticas públicas necessárias. Serpro e receita federal, no processamento de milhões de informações, com a garantia da confidencialidade, integridade e disponibilidade. Ao mesmo tempo, vimos o gigante SUS atendendo a população e os cientistas desenvolvendo a vacina contra a COVID. Esses são apenas alguns exemplos do papel do Estado para a população brasileira.

Por isso, é fundamental a luta contra o desmonte e a defesa do Serviço Público. O que dizer das prioridades de um Governo quando no meio de uma pandemia, onde o país precisa urgente de vacinas, o Governo gasta bilhões em “compra de votos” de parlamentares na eleição da Câmara?

Na contramão do mundo, como já mencionamos, o Governo Brasileiro encaminhou para a privatizar as maiores empresas de Tecnologia da Informação pública da América Latina.

Mas o que a cidadã e o cidadão tem a ver com isso?  Os dados, todos os dados pessoais, dados das empresas e do próprio Governo, serão oferecidos ao mercado privado nacional e internacional.

A luta em defesa do país segue entre os trabalhadores contra o Governo entreguista.

Privatizar é jogar na mão dos interesses das grandes empresas privadas o que é obrigação do Estado e que o faz, visando o interesse público e não, o lucro. Contudo, ainda assim, importante mencionar que as duas empresas não são deficitárias, ao contrário, são lucrativas e premiadas por sua excelência.

Privatizar é retomar os “cabides de emprego” e a troca de favores políticos por cargos.

Privatizar é transferir para a iniciativa privada uma imensa quantidade de dados pessoais de todos os cidadãos, incluindo dados sensíveis à luz da Lei Geral de Proteção de Dados, sem qualquer tipo de debate democrático sobre os riscos envolvidos para as liberdades civis e os direitos fundamentais dos titulares dos dados. Privatizar coloca em risco sistemas estruturantes para o funcionamento de nosso país. Coloca em risco nossa cidadania, nossa democracia e nossa soberania. Privatizar faz mal ao Brasil!


Sindppd/RS e Sindpd/SC/ FNI, Fenadados e sindicatos filiados 

 

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Reunião de mediação no MPT sobre fechamento dos escritórios do SERPRO

Ocorreu, na 2ª feira (1º/02/2021), reunião de mediação no MPT (Ministério Público do Trabalho) para tratativas sobre o fechamento dos escritórios do SERPRO e, consequentemente, a manutenção dos postos de trabalho.

CLIQUE AQUI para ver a ata da mediação


O SERPRO explicou que o total de trabalhadores afetados em diferentes cidades do país (Aracaju, Boa Vista, Campo Grande, Cuiabá, Goiânia, João Pessoa, Macapá, Maceió, Manaus, Natal, Porto Velho, Rio Branco, São Luís, Teresina, Vitória) são de 164 pessoas, sendo que destas, 121 já foram realocadas em outras unidades da própria empresa ou de clientes.

O SERPRO informou ainda que permanecem sem lotação definida 43 trabalhadores, das seguintes especialidades: 26 auxiliares; 6 técnicos; e 11 analistas.

Na reunião, foi solicitado ao SERPRO, pelo procurador, informações referentes a esses trabalhadores, que deverão ser apresentadas nos autos do procedimento até o dia 8 de Fevereiro de 2021 para que a representação dos trabalhadores possa construir propostas até a audiência seguinte.


A próxima reunião está agendada para o dia 12 de Fevereiro, às 14h30min.

 

Sindppd/RS e Sindpd/SC, sindicatos da FNI; FENADADOS e sindicatos filiados