Componentes da Frente

FNI - Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática {APOIAM ==> SINDPD/SC; SINDTIC/SE; OLT SERPRO/BA; OLT SERPRO/RJ; OLT Dataprev/SP; OLT Datraprev/RS; OLT SERPRO/RS; SINDPD/RS }

O Que é a FNI

A FNI é o instrumento alternativo de organização e de luta que os trabalhadores de TI do Brasil estão construindo. Uma frente que defenda os interesses dos trabalhadores e independente de governos e das empresas.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

MANIFESTO EM DEFESA DO SERPRO E DAS EMPRESAS PÚBLICAS

Trabalhadores do Serpro e povo brasileiro, levantemos nossas vozes contra o desmonte das estatais empresas públicas e contra o constante ataque à organização dos trabalhadores. Assistimos ao escândalo da Petrobras, mas todos sabemos que o mesmo se repete em muitas outras empresas públicas. Muitas vezes, os trabalhadores temem em denunciar os desmandos devido ao receio de sofrer perseguição por lutarem por suas empresas e por melhores condições de vida.

Não queremos ver o Serpro como uma empresa que, desde 2008, NÃO dá lucro operacional real e com prejuízos disfarçados - pois no ano de 2008 deu lucro APARENTE de R$ 722 mil porque utilizou R$ 97,6 milhões das reservas e contingências financeiras e ainda recebeu mais R$ 271 milhões de aporte de capital. Ou seja, utilizou R$ 368,6 milhões de reservas acumuladas das diretorias anteriores e assim segue ano após ano.

Desde 2011, a empresa vem se utilizando de valores que vão de algo em torno de R$ 130 milhões a R$ 150 milhões pela lei de desoneração da folha de pagamento (Lei 12546/2011). E ainda assim, necessita de  volumosos aportes para seguir funcionando.

Outro fator que destoa da história dos últimos vinte anos da empresa foi a criação de dezenas de assessores da presidência, quase todos lotados nas regionais, sendo alguns de fora da empresa e outros funcionários da casa que haviam perdido cargos gerenciais. Um vexame!

A atual diretoria que assumiu em 2007 usurpou conquistas. Naquele mesmo ano, desvinculou os valores das gratificações técnicas de FCT/FCA sobre o percentual de 1 a 60% do salário e impôs uma tabela de valores fixos.


É a mesma diretoria que:

– Em 2008, semeou um clima de rivalidade e discórdia entre empregados novos e mais antigos ao instituir um Plano de Cargos e Salários (PGCS) sem benefícios aos mais antigos e criando falsas ilusões nos colegas mais novos, pois além do avanço nos pisos o restante não tem beneficiado o conjunto dos trabalhadores, ao não praticar a reclassificação até este momento.

– Que vem praticando, de forma completamente errada, a promoção por mérito para o RARH2, desconhecendo o que está escrito no regramento deste plano - e faz isto como arma punitiva e intimidatória contra os quase 56% de trabalhadores que permaneceram no RARH2;

– Que intimida os trabalhadores, e em 2009 junto com a FENADADOS, homologaram no TST (Tribunal Superior do Trabalho) a punição para que os trabalhadores fizessem o pagamento integral de 26 dias de greve. Ainda fecharam um ACT (Acordo Coletivo) de 2 anos;

– Que não valoriza os seus trabalhadores, os quais estão há 5 anos sem receber bônus de Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mesmo com os lucros aparentes;

– Que discrimina os trabalhadores PSEs e Anistiados que são devolvidos para a empresa e vem demitindo colegas que são devolvidos para o Serpro;

– Que persegue os trabalhadores e, em 2014, puniu trabalhadores de Florianópolis (SC) porque encontraram uma maneira diferente de mobilização, os quais propuseram o regime único de jornada de 6 horas de trabalho;

– Que retira direitos dos trabalhadores e quer impor um Banco de Horas nocivo à nossa classe trabalhadora;

– Que atua com sindicatos que NÃO mais nos representam, que vergonhosamente se manifestam apoiando a direção da empresa em troca de cargos na diretoria, além dos cargos já conseguidos nos escalões inferiores;

– Que coloca o nosso fundo de pensão (SERPROS) sob suspeitas de envolvimento em grupos que dão golpes financeiros em fundos de pensão, resultando em prejuízos milionários para o nosso fundo;

– Descumpre a Lei 12.253/2010, que tornou obrigatória a eleição e participação de um representante dos empregados nos conselhos de administração das empresas estatais.



As direções das estatais devem ser do quadro de carreira das empresas

É preciso mudar mudar completamente esse modo de gerir o Serpro e todas as empresas públicas, mas para fazer valer este novo modo de gestão é preciso uma transformação total nas políticas governamentais, iniciando pela forma de escolha das novas diretorias. Defendemos que as empresas sejam geridas por quem as conhece profundamente e, para isso, nada melhor que seus técnicos, os funcionários de carreira, dirijam estas empresas.

E uma forma interessante e muito positiva para colocar gestões verdadeiramente interessadas em que as empresas cumpram seu papel social seria a de que todos os interessados em participar da direção das empresas Serpro e outras empresas de nossa categoria como a BB Tecnologia e Dataprev, colegas do quadro funcional, apresentassem ao governo e ao conjunto dos trabalhadores um programa para ser debatido e deliberado entre os funcionários de cada empresa.

Quem sabe dessa forma, poderemos ter gestões compromissadas, fiscalizadas, que atuem com transparência; que saibam dialogar com os trabalhadores e suas representações sindicais e parem de fazer o que fazem hoje: punir trabalhadores e interferir na organização dos mesmos.

Sabemos que não será simples nem fácil lutar por esta forma de gestão, mas se não começarmos, nunca saberemos se é possível conquistar!


Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática (FNI) e Entidades Parceiras

sábado, 6 de dezembro de 2014

5ª Plenária Nacional da FNI: Organizar-se para avançar e resistir às tentativas de retirada de direitos dos trabalhadores




Iniciou, neste sábado (6/12) em Florianópolis (SC), a 5ª Plenária Nacional da FNI (Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática) e entidades parceiras. Participam integrantes das OLTs do Serpro e da Dataprev da Bahia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Alagoas, Paraíba, Ceará e Rio de Janeiro, diretores do Sindpd/SC, do Sindppd/RS e do Sindpd/AL e a assessoria jurídica. Entre as entidades parceiras, estão colegas do SindSerproCE e da ANED (Associação Nacional dos Empregados da Dataprev).

O encontro começou por volta das 10h, com as boas vindas dadas pelos integrantes do Sindpd/SC, anfitrião da atividade neste ano. Realizar a plenária em Santa Catarina também é uma forma da FNI e parceiros darem sua solidariedade aos colegas catarinenses da Dataprev e do Serpro, que fizeram mobilizações inovadoras pela jornada de trabalho diária de 6h - e que nessa última empresa, devido aos fortes protestos, foram duramente penalizados pela direção do presidente Mazoni.

O primeiro ponto de debate foi a conjuntura política e econômica atual do país. A diretora do Sindppd/RS, Vera Guasso, fez uma breve retrospectiva sobre o ano de 2014, marcado pela Copa do Mundo FIFA, eleições nacionais e pelos anúncios de crises e demissões nos setores produtivos – especialmente o automobilístico. Ela também citou o prognóstico de alguns economistas de que os cortes em investimentos públicos e a ampliação de isenções e incentivos aos empresários e indústrias devem ser ampliados ainda mais pelo governo federal em 2015. Ao mesmo tempo, categorias de trabalhadores se movimentaram e se mobilizaram em defesa de seus direitos e por avanços, como os funcionários da EMBRAER (fabricante de aviões), que fizeram sua primeira greve depois de 10 anos após a privatização da empresa.



   Vera Guasso, do Sindppd/RS (esq.) e Ronaldo Gariglio, do Sindpd/SC (dir.)

Guasso abordou ainda a estreita relação de diversos sindicatos e de sindicalistas com o governo federal, bem como a articulação deles em torno de projetos que ameaçam retirar direitos já conquistados pelos trabalhadores. O principal perigo, articulado e defendido por diversas organizações sindicais (como a CUT, à qual a Fenadados é filiada) é o PPE (Programa de Proteção do Emprego), que com a desculpa de evitar o desemprego aumenta a flexibilização dos direitos trabalhistas e reduz impostos dos empresários. Ou seja, além de os governos quererem que os trabalhadores paguem pela dita crise, agora são as representações que se dizem estar ao lado dos trabalhadores que defendem isso.

No Serpro e na Dataprev, os colegas presentes na plenária lembraram das campanhas “Fica Mazoni” (presidente do Serpro) e “Fora Rodrigo” (presidente da Dataprev), encabeçada por sindicalistas da TI ligados a CUT/Fenadados e que têm participação e até mesmo cargos no governo federal – campanhas realizadas não pela necessidade dos trabalhadores, mas sim em consequência de disputas por cargos e privilégios nessas empresas da TI.



A luta pela jornada de 6h em Santa Catarina



À tarde, foi o espaço para avaliação da plenária sobre as campanhas salariais de 2014. Os colegas de Santa Catarina e do Sindpd/SC relataram a experiência da greve no formato de jornada única de 6 horas diárias. Trabalhadores do Serpro e da Dataprev praticaram, por duas semanas, essa jornada como forma de protesto e, também, para mostrar que essa reivindicação é possível de ser praticada e de ser atendida pelas direções das empresas.

No Serpro, a mobilização foi duramente reprimida pela direção da empresa, que ordenou que os diretores punissem os grevistas com descontos e, até mesmo, suspendessem os funcionários que participaram da atividade. Com a antecipação de tutela obtida pelo Sindpd/SC na Justiça do Trabalho, a qual determinou que o Serpro não efetuasse os descontos salariais, a direção da empresa deu advertências severas e suspensões aos grevistas.

Atualmente, o caso está em litígio na Justiça do Trabalho e também está sendo investigado pelo MPT (Ministério Público do Trabalho). A Fenadados, que se intitula a representação nacional dos sindicatos e dos trabalhadores da TI, não fez nenhuma defesa dos colegas de SC. Seria uma retaliação pelo fato de o Sindpd/SC não ser mais filiado à federação? Mais uma incoerência por parte da entidade que diz que defende os trabalhadores. Afinal, a jornada de 6h é uma reivindicação de toda a nossa categoria.

A luta dos trabalhadores pela jornada de trabalho reduzida continua e precisa ser ampliada. Não é a repressão das empresas e do governo federal que irá parar a mobilização da categoria.



No PR, OLT retoma mobilização dos trabalhadores

A OLT do Serpro no Paraná  enviou dois representantes à plenária da FNI e das entidades parceiras. Os colegas contaram que assumiram a OLT já durante a campanha salarial e com os trabalhadores da regional bastante desacreditados nas mobilizações. Mesmo assim, conseguiram reaproximar diversos colegas e reforçar as assembleias, que estavam bastante esvaziadas.

Os representantes da OLT/PR também trouxeram à plenária a decisão do grupo: de que reconhece a FNI como um espaço de debate e de organização dos trabalhadores.


Assessores jurídicos

Colegas da OLT Serpro/RJ

Colegas do RS e do PR



Em 2014, sindicatos filiados à Fenadados fizeram mobilização

Esse foi outro ponto positivo da campanha salarial deste ano. Os trabalhadores do Serpro e da Dataprev de Pernambuco, apoiados pelo sindicato, mobilizaram-se durante a campanha salarial – o que já vem acontecendo desde o ano passado.

Colegas do Serpro do Pará e da Dataprev do Rio de Janeiro e da Paraíba, cujos sindicatos são alinhados à federação, também fizeram mobilizações. No caso específico do RJ, para conseguir se mobilizar os trabalhadores tiveram que assumir funções que cabiam ao sindicato.  A participação da ANED foi fundamental para a articulação e a organização da categoria da Dataprev.

Mais uma vez, vemos que nada impede os trabalhadores, quando eles estão dispostos a se mobilizar. Não há amarras que os segurem!

A FNI e as entidades parceiras estarão com todos os que queiram lutar em defesa dos direitos e para os avanços dos trabalhadores em 2015. Venham junto também, colegas!

No domingo, a plenária da FNI e das entidades parceiras irá organizar as pautas de reivindicações e os eixos principais, bem como o calendário de atividades da campanha salarial 2015 que serão levados indicativamente para as assembleias nos estados.



FNI e entidades parceiras
 

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Encontro da FNI e entidades parceiras em 06 e 07/12, em Florianópolis (SC). Reforçar a união que tem feito a diferença!


Neste final de semana estaremos reunidos na cidade de Florianópolis (SC) para avaliar as campanhas salariais de 2014, debater sobre a conjuntura para o próximo período e organizar as ações e campanhas salariais de 2015.

Cabe registrar que o evento acontece em Florianópolis para marcar simbolicamente a nossa solidariedade com os trabalhadores do Serpro e da Dataprev desta regional, que tiveram a coragem de empunhar novas bandeiras de luta como foi a da jornada de 6h. Em especial aos trabalhadores do Serpro, que sofreram pesada punição da direção da empresa, a qual tentou barrar a mobilização da categoria. Não nos calaremos e a luta vai seguir em 2015!


Um chamado a todas as OLTs e a todos os sindicatos a participar do encontro e enviar opiniões

As OLTs e os sindicatos que constroem a FNI e entidades parceiras convidam a todas as entidades e representações dos trabalhadores que não estão de acordo com as posturas da Fenadados a participarem do encontro neste final de semana. É preciso unir todos que tiverem concordância com a necessidade de fazer uma campanha salarial independente. Queremos unir todos e todas que querem fazer uma nova história nas empresas federais de TI.

Venha construir, com a gente, um grande encontro da FNI em 06 e 07/12, em Florianópolis/SC!




Importante apoio aos trabalhadores do Serpro de Florianópolis





Deputado lê carta com críticas à perseguição aos grevistas do Serpro


O deputado Sargento Amauri Soares (PSOL) leu, na tribuna da Assembleia Legislativa, carta aberta do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados (SindPD/SC) criticando duramente os dirigentes do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) “ligados ao Partido dos Trabalhadores”, os quais estariam perseguindo servidores que participaram de greves em 2013 e 2014 nos estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.


- Link da matéria: http://www.sargentosoares.com.br/noticia.php?id=1751
- Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=mCgsE5hYhY8


OLTs e sindicatos que constroem a FNI e entidades parceiras

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Atos Institucionais “Acordo Coletivo de Trabalho – Sistema Alternativo de Registro de Jornada de Trabalho 2014/2015” e “Norma GP 078” – dois retrocessos

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  1. Em Agosto/2014 foi decretado o Ato Institucional “Acordo Coletivo de Trabalho – Sistema Alternativo de Registro de Jornada de Trabalho 2014/2015”, assinado pela FENADADOS e pelo SERPRO, que suspendeu o Ponto por Exceção.
  1. No dia 29/10/2014 foi decretado o Ato Institucional “Norma GP 078” assinada pelo Superintendente de Pessoas do SERPRO, que determina, entre tantas famigeradas regras de cumprimento de jornada de trabalho e frequência, no seu item 4.5 “O registro de frequência de forma divergente da definida nesta Norma será considerada falta funcional, ficando a empregada e o empregado sujeitos às medidas previstas no regime disciplinar do Serpro” (grifo nosso).
  1. Alguém se lembra dos anos de chumbo, quando se decretava os Atos Institucionais (AIs)?
  1. Decretar Atos Institucionais é uma forma de acabar com os avanços dos trabalhadores e, pior, torná-los à margem da Lei.
  1. O Registro de ponto no SERPRO que desde 1999 era por Exceção foi um avanço duramente conquistado, que se baseia na CONFIANÇA empregados e chefes e que veio no sentido de acompanhar a era pós-industrial e o avanço da TIC: cada vez mais as empresas deixam de relacionar a produtividade, a criatividade e a eficiência à carga horária. O sucesso desta conquista foi tão grande, que a grande maioria da empresa o adotou.
  1. O SISCOP atual e a Norma GP 078 demonstram arrogância, desrespeito, desprezo do SERPRO pelos seus empregados, que são de vital importância para o desenvolvimento da Empresa, que deveriam ser tratados com tapete vermelho e não com ameaças de “falta funcional” (item 4.5 da Norma GP 078).
  1. Que empresa atual é esta que enquanto somos submetidos a esta escravidão do ponto e ameaças de falta funcional nos faz assistir à Promoção por Mérito do Presidente do SERPROS e de um dos seus Diretores, ambos ex-Diretores do Sindicato/RJ? (ver Edital nº 3, de 04 de novembro de 2014 – Promoção por Mérito PGCS – 2014 – Quadro Externo). É muito escárnio com os serprianos, que perdem seu poder aquisitivo a cada campanha salarial, que perderam o ponto por exceção no ACT-2014/2015 e assiste a Empresa promover por “Mérito” dois ex-sindicalistas em atuais cargos de Presidente e Diretor do SERPROS.
  1. Que empresa é esta que nos assombra com relatórios do tipo “Consultas Desvios de Horário” e “Ocorrências de registro de ponto em desacordo com portaria do MTE”?
    1. Para quem não conseguiu acessar/ver, no dia 18/11/2014 estava na opção “Relatórios/Consultas” do SISCOP a opção “Consultas Desvios de Horário”.
    2. Ao digitar a matrícula, vinha o relatório “Ocorrências de registro de ponto em desacordo com portaria do MTE”. Não explicitava qual a Portaria., mas acusava de desacordo.
    3. Olha só os nomes: “desvios” e “desacordo”. Mas, o que estava no relatório chamado de desvio é almoçar de menos e trabalhar demais. Também, desconhecemos que Portaria do MTE vai punir trabalhador por trabalhar demais.
    4. No dia 19/11/2014, estranhamente, no final da tarde o referido relatório não estava mais acessível aos trabalhadores, mas nada garante que ele esteja lá no SISCOP acessível aos chefes e acusando os trabalhadores de desvios.
    5. Atentar que este relatório, a vigorar, torna todos os funcionários do Serpro em marginais, ou seja, à margem da Lei, segundo a Empresa.
    6. Quem Vai Trabalhar” (QVT) se tiver de controlar o ponto o dia inteiro, para não ser marginalizado?
  1. A Empresa faz alarde com o QVT – Qualidade de Vida no Trabalho, estabelece o Método Ágil e o Presidente do SERPRO nos pede para sermos felizes. Mas, como ter QVT, termos Método Ágil e sermos felizes com dois Atos Institucionais deste porte?
  1. O consultor de renome internacional W. Edwards Deming recomendava às Empresas que querem ter Qualidade e que seus empregados sejam felizes “Afaste o medo. Ninguém pode dar o melhor de si a menos que se sinta seguro”. E salientava que um dos princípios para a transformação é substituir a “Administração pelo medo” pela “Administração pela Qualidade”.
  1. O que fazer, então?
    1. Sobre o Ato Institucional “Acordo Coletivo de Trabalho – Sistema Alternativo de Registro de Jornada de Trabalho 2014/2015”, como é válido por um ano, logo, na próxima campanha salarial (2015) incluir neste ACT a palavra-chave “Ponto por Exceção” (e para TODOS).
    2. Sobre o Ato Institucional “Norma GP 078”: revisão e exclusão (no mínimo) do item 4.5.
  1. Os empregados do SERPRO merecem CONFIANÇA, que é o critério central do Ponto por Exceção. Qual a razão de chefe não bater ponto? É a CONFIANÇA. Então, qual a razão de desconfiar dos subordinados?
  1. Para que o QVT seja de fato “Qualidade de Vida no Trabalho” e não “Quem Vai Trabalhar”, a Empresa deve excluir de imediato o item 4.5 da Norma GP 078, que é uma espada na cabeça dos trabalhadores pronta a decepar.
  1. Finalizando, uma das formas de acabar com os avanços duramente conquistados pelos trabalhadores é torná-los ilegais através de Atos Institucionais, como a) o ACT Especial assinado pela FENADADOS e pelo SERPRO, que suspendeu o Ponto por Exceção; b) a Norma GP 078, que na prática diária do “bater ponto”/SISCOP acaba por tornar todos os empregados do SERPRO marginais, ou seja, à margem da lei, com ameaça de “falta funcional”.
  1. Os ACTs especiais e as normas deveriam/devem ser atualizadoras do avanço da TIC e não institucionalizar o retrocesso.

Texto retirado do BLOG da OLT Serpro/RJ

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Negociação sobre acordo de Banco de Horas no Serpro: Não podemos aceitar retirada de direitos!



A discussão sobre banco de horas, assim como sobre o registro de frequência e a norma sobre jornada e frequência, impostas pela empresa, estão sendo implantadas de forma a fragilizar e até diminuir direitos já conquistados pelos trabalhadores - além de abrir a possibilidade para punição aos colegas.

A segunda reunião de negociação do banco de horas, que tinha reunião marcada entre Serpro e Fenadados para Outubro (é bom lembrar que os sindicatos não filiados são excluídos das negociações) está sendo retomada agora, quase no final de ano. E a Fenadados divulgou um quadro em que tão somente uma regional e um escritório teriam aprovado proposta que estranhamente ainda não foram definidas. A grande maioria das regionais e escritórios ou não aprovou, ou definiu alternativas que garantam mais direitos aos colegas. O caso de Brasília é ainda pior, pois nem assembleia é feita por lá pelo sindicato.

O compromisso em levar, a todas as bases, uma ampla e transparente discussão a respeito da instituição do banco de horas é fundamental, pois o tema historicamente tem trazido mais benefícios para as empresas - as quais deixam de pagar horas-extra e criam amarrações prejudiciais aos funcionários.

Somente por meio de um amplo debate junto aos trabalhadores é que alcançaremos acordos que traduzam os anseios da categoria. Nesse sentido, todas as OLTs e sindicatos que respeitam o debate democrático devem fazer um chamado para que não se atropele o direito de decisão dos trabalhadores.


OLTs e sindicatos que constroem a FNI e entidades parceiras

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Vitória dos trabalhadores do Serpro/SC contra as punições da direção da empresa

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Mobilização dos trabalhadores do Serpro/SC



Na quinta-feira (30/10),  o Sindpd/SC conquistou uma importante decisão liminar na Justiça (veja AQUI a decisão judicial) em favor dos trabalhadores que se mobilizaram pela jornada única de 6h.

Na campanha salarial de 2014 os trabalhadores do Serpro de vários estados se mobilizaram, mas foi de Florianópolis que veio a surpresa com uma nova ideia de atividade: a jornada única de 6h. Uma experiência interessante, que precisa ser debatida com profundidade em todos os estados.

Mas a direção do Serpro, fervorosa defensora de punir os trabalhadores que se insurgem contra suas posições e de seus parceiros no movimento sindical, resolveu punir os trabalhadores de Florianópolis, os quais realizaram greve parcial na campanha salarial – no formato de seis horas diárias de trabalho, ao invés de oito horas. Essa mobilização, deliberada em assembleia pelos trabalhadores, colocou à prova a postura arrogante e autoritária da direção do Serpro. Vale lembrar que há poucos dias aconteceu uma palestra da empresa sobre a felicidade no trabalho.

A direção do Serpro tentou descontar as horas paralisadas e o Sindpd/SC barrou, por meio de liminar. Não satisfeita, para a mesma semana de greve, o Serpro aplicou severa advertência para os colegas que se mobilizaram e logo após, suspensão por três dias. Ou seja, a punição aumentava à medida que os trabalhadores davam continuidade à greve, enfraquecendo o movimento. No mês de Outubro, os trabalhadores seriam descontados em cinco dias de trabalho, pois além dos três dias a empresa colocou o repouso remunerado, ampliando os descontos para cinco dias.

O Sindpd/SC ingressou na Justiça pedindo o cumprimento da liminar e dizendo que o Serpro estava, por meio de subterfúgios, aplicando nova penalização aos trabalhadores. A Justiça novamente reafirmou a liminar, que impede qualquer desconto por motivo de greve e ampliou a multa que o Serpro terá que pagar se descumprir a mesma.

É uma grande vitória da luta dos trabalhadores que sofreram assédio moral, atos antissindicais e toda a sorte de pressão por parte da direção do Serpro. É importante lembrar que a Fenadados e os sindicatos filiados a ela não tomaram nenhuma iniciativa de solidariedade aos colegas de SC e contra os desmandos do Serpro.

Toda nossa solidariedade aos colegas e a certeza de que a luta vale a pena. Fica a dica para a próxima campanha salarial, no sentido de debatermos essa modalidade de mobilização que foi utilizada em SC, tanto no Serpro como na Dataprev.



OLTs e sindicatos que constroem a FNI e entidades parceiras

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Mobilização nacional dos trabalhadores da Dataprev conquista avanços na mesa de negociação





Nessa quarta-feira (8/10), trabalhadores da Dataprev mobilizaram-se em todo o país por avanços na 8ª mesa da campanha salarial. Protestos organizados pelas OLTs, o Sindpd/SC, outros sindicatos e pela ANED (Associação Nacional dos Empregados da Dataprev) ocorreram no RJ, CE,PB,PE,SP, RN e SC. É importante lembrar que os trabalhadores de Santa Catarina foram muito importantes nessa retomada da luta na Dataprev. E como sempre, a base teve que passar por cima do imobilismo de vários sindicalistas, que não queriam organizar fortes mobilizações.

No Rio de Janeiro (nas fotos), onde já havia tido uma importante mobilização há semanas atrás, nessa quarta-feira cerca de 300 colegas caminharam pelas ruas do bairro de Botafogo, para demonstrar indignação com os dirigentes da empresa - os quais não aceitavam apresentar avanços para o fechamento da campanha.





Na mesa de negociação que ocorreu entre a Dataprev e a Fenadados em Brasília na quarta-feira (8/10), a empresa teve que se render à pressão da base e aceitou o índice de 7,05% para reajuste dos salários, do adicional e do tíquete alimentação. Os trabalhadores, por sua vez, acataram a proposta da empresa para as cláusulas de aviso prévio e dispensa.

A proposta não é a ideal, mas representa uma importante vitória dos trabalhadores. A direção da empresa afirmava, constantemente, que não iria melhorar a sua proposta. Foi a força e a mobilização dos trabalhadores que fizeram com que a direção da Dataprev voltasse atrás e se concedesse mais ganhos. Parabéns colegas da Dataprev!


ANED e sindicatos e OLTs que constroem a FNI

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

ENTREVISTA do Sindpd/SC sobre a campanha salarial do Serpro



Ronaldo Gariglio, diretor do Sindpd/SC, foi entrevistado pelo programa FLORIPA EM FOCO sobre a campanha salarial do Serpro. Ele também comentou sobre a mobilização da jornada única de 6h, que foi realizada durante duas semanas pelos trabalhadores da Dataprev de Santa Catarina.


A entrevista está bacana e bem informativa. Fica a dica para assistir!  

FNI 


quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Reunião entre Fenadados e Serpro encerra campanha salarial. Seguimos na luta com os trabalhadores!

Nessa terça-feira (26/08), em Brasília, acontceu a reunião entre os representantes da Fenadados e da direção do Serpro que deu fim à campanha salarial 2014/2015. Na ocasião, a Fenadados repassou à empresa que a maioria das regionais aceitou a proposta econômica de reajuste linear de 7,05% e uma cartela extra de tíquetes.

Em nenhum momento da reunião a federação falou sobre a contraproposta que foi tirada em alguns estados; ela manteve na mesa a proposta que permanece com as perdas no poder aquisitivo dos tíquetes, o valor rebaixado na creche e nada de ganho real. Cabe citar que a Fenadados e a maioria de seus sindicatos vetaram a proposta deliberada pelos trabalhadores do RJ, de  registrar  na ata da negociação o repúdio à punição aos colegas de Santa Catarina.

Embora as propostas deliberadas por vários estados não tenham sido contempladas, um fato importante, reivindicado e deliberado por várias assembleias, acabou sendo acordado: o abono total das paralisações, item relevante para todos os trabalhadores que se mobilizaram.


Não aceitaremos diferenciação entre os trabalhadores que se mobilizaram

Estaremos atentos na assinatura do acordo (dia 09/09) para a possibilidade de aparecer alguma diferenciação em relação aos trabalhadores de estados desfiliados, como SC e RS. Se isso acontecer, como em 2013, com certeza a categoria dará uma resposta bem firme a essa retaliação.


Negociação sobre o acordo do registro de frequência sob pressão das bases

Em relação à negociação do registro de frequência, a Fenadados e o Serpro tiveram que reconhecer, ao menos em parte, a contraproposta dos trabalhadores. Em relação à cláusula 8ª, em seis estados (BSB, RJ, SC, BA, RS e PR) deliberou-se por exigir que não só a federação mas também os sindicatos estaduais têm o poder de atuar. Vejam como ficou o Parágrafo Único do acordo: Parágrafo Único – Aos sindicatos estaduais, será assegurado, através de seus representantes, o acesso às informações de sua base territorial de representação, nos termos do caput.

Mas o direito à flexibilidade poderá estar em risco, pois na cláusula que prevê o uso da mesma, existe a palavra eventual e deixará a critério da chefia a sua utilização. Vejam a redação final: Cláusula 4ª - O empregado submetido à jornada de trabalho de 08 (oito) horas diárias poderá utilizar, eventualmente, a flexibilidade de horários. No contraditório, a utilização ficará a critério da chefia imediata. Outro retrocesso que negociaram neste acordo é o fim da possibilidade dos trabalhadores terem o ponto por exceção, um direito que existia no Serpro desde os anos 90.

Mesmo com todo o teatro nas negociações entre Serpro e Fenadados, empresa e federação tiveram que dar o braço a torcer. No entanto, isso só aconteceu porque os trabalhadores resistiram. Mais do que nunca é necessário parabenizar os colegas dos estados que resistiram até o fim, rejeitaram a proposta do Serpro e da Fenadados e apresentaram contrapropostas.

As OLTs e sindicatos que constroem a FNI e as entidades parceiras ficaram animados com a mobilização de diversas regionais, inclusive cujos sindicatos são filiados à Fenadados, durante a campanha salarial. Queremos, cada vez mais, organizarmos ações e estarmos juntos com os trabalhadores, sempre em movimento por melhores salários e condições de trabalho.

Temos pela frente o desafio de reforçar a luta pela participação de todos os sindicatos nas mesas de negociação. A atitude da empresa e da Fenadados em não permitir que a democracia prevaleça e que a base de cada estado decida quem deve lhes representar já passou do absurdo e está fora dos padrões de outras categorias. Temos que dar um basta a essa atitude.

Outra questão relevante é a construção da unidade dos trabalhadores do Serpro em todo o país e a retomada das mobilizações em todos os estados nas próximas campanhas. Afinal, a luta pelas nossas reivindicações vale a pena.

Esse é um dos motivos porque a FNI foi criada e tem trabalhado: para seguir na luta. E queremos estar junto dos colegas que aceitam essa empreitada!

OBS.:  Quando encerrávamos esta matéria chegou a notícia de que os trabalhadores de SC, por meio do Sindpd/SC, ganharam liminar que garante o não desconto das paralisações por conta da jornada única de 6h. Parabéns, bravos colegas de SC e a todos que de uma forma ou outra resistem aos desmandos da direção do Serpro, com a conivência da Fenadados.


OLTs e sindicatos que constroem a FNI e entidades parceiras

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Trabalhadores da Dataprev mobilizados pela Campanha Salarial

Os trabalhadores da Dataprev aguardam ansiosos por uma proposta digna da direção da empresa, para a sua campanha salarial e sem nenhuma perda de direitos para o fechamento do ACT 2014/2015. O tímido avanço proposto pelo Serpro, proposta de reajuste linear de 7,05%, com uma cartela extra de tíquetes, ainda não apareceu na Dataprev. E a empresa ainda tenta retirar direitos históricos dos trabalhadores.

A resistência da categoria tem sido construída a partir de alguns estados como Santa Catarina, que com o apoio do sindicato e da OLT organizou e realizou uma mobilização inovadora pela jornada única de seis horas (por duas semanas os trabalhadores fizeram a jornada de 6 horas). Agora, outros estados se somam e o maior exemplo vem do Rio de Janeiro, que paralisou nessa quarta-feira (27/08) por duas horas no prédio da Álvaro Rodrigues, o maior da Dataprev em todo o país. Mas já sabemos que os colegas do prédio do Cosme Velho também querem participar das mobilizações.

É importante informar que vários estados têm tentado, juntamente com SC, fazer a mobilização da jornada única, mas as direções sindicais, por meio da desinformação, vem boicotando a justa mobilização dos trabalhadores. Agora, com a entrada do RJ na luta as mobilizações tendem a se fortalecer e passar por cima do imobilismo dos sindicatos/Fenadados. Os colegas sabem que não podem esperar sentados pelo milagre do bom acordo: a hora é de se mobilizar!

Vale lembrar que ainda paira no ar a possibilidade de perda de conquistas históricas, que podem prejudicar o futuro de toda uma geração de novos empregados. A ANED (Associação Nacional dos Empregados da Dataprev) tem sido muito importante pelo seu empenho na busca da melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores,  sem retrocessos.



Paralisação dessa quarta no Rio de Janeiro,
no prédio da Álvaro Rodrigues




Vem pra luta com a gente!


Sindicatos e OLTs que constroem a FNI 

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Serpro, o medalhista em Gestão de Pessoas, terceiriza serviços e treina pessoal externo, sem oferecer oportunidades para os seus empregados

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Conforme primeira leitura do dia 05/08/2014 (vide nota abaixo), o SERPRO contratou por licitação a  Vox Tecnologia da Informação para a Central de Serviços Serpro (CSS). Sendo ministrado pelo Serpro treinamento para 60 profissionais da Vox Tecnologia, iniciando assim a terceirização dos serviços da CSS no RJ.


Nós, da OLT-RJ repudiamos a ação adotada de não aproveitar os seus empregados.
Qual a razão da prática de terceirização se:

1) segundo a própria empresa, existem áreas que podem ser redimensionadas;

2) a CSS já executa atendimento de primeiro nível.
Alertamos que a terceirização, independentemente de ser nas áreas-fim (já abolida pela empresa), acarreta precarização nos serviços e compromete a qualidade da marca Serpro, além de possibilitar demissões. Além disso, é notório que também precariza direitos dos trabalhadores da empresa contratante. Salários menores entre outros….

Registramos que é fato que muitas firmas que prestam serviço ao Serpro, mesmo recebendo em dia(segundo o prestador o pgto da firma vem sendo feito), por diversas vezes atrasam os salários dos funcionários. A exemplo a firma responsável pela limpeza atual que segundo relato de um prestador de serviço, pagou somente no dia 20 do mês passado e não repassou os retroativos.


A OLT-RJ destaca que concurso público para absorver mão-de-obra para atendimento desta demanda seria de bom tom e menos agressivo.


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Nota da primeira leitura Serpro – 05/08/2014

Serpro capacita nova equipe da Central de Serviços
Data:05/08/2014

Fonte:Comunicação Social do Serpro – São Paulo

Amplo conteúdo é repassado ao grupo que vai atender e ajudar usuários das soluções da empresa.

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Serpro capacita nova equipe da Central de Serviços Grupo recebe
treinamento por quatro semanas



O Serpro realiza, até 22 de agosto, a capacitação de 60 profissionais da Vox Tecnologia da Informação, vencedora do certame licitatório para a Central de Serviços Serpro (CSS). O atendimento de primeiro nível passará a ser conduzido pela prestadora a partir do próximo dia 23.



A capacitação busca manter o padrão de qualidade já implementado na CSS. “Nosso objetivo é transferir conhecimento e motivar a nova equipe para que o serviço continue com a mesma qualidade, sem impacto nos indicadores dos nossos contratos e, principalmente, sem que nossos clientes percebam a troca de fornecedor”, enfatiza o gerente do Departamento de Gestão da Central de Serviços do Serpro, Luiz Carlos de Castilho.



Castilho acrescenta que a capacitação é o momento ideal para demonstrar os valores da empresa. “É a oportunidade de apresentar aos profissionais envolvidos com o atendimento, a importância dos serviços oferecidos pelo Serpro, mostrando a variedade de conhecimento que é necessária para atender as solicitações dos usuários”, frisa ele.
Durante o treinamento, estão sendo abordados conteúdos como certificação digital, redes locais, Infovia, emuladores de terminais, senhas de acesso. O curso aborda também detalhes sobre os sistemas do Serpro, utilizados pelo governo brasileiro e pelo cidadão: Sinesp, Siscomex, Siape, Portal dos Convênios, Expresso e Siafi são alguns exemplos.


Novos canais

O curso, iniciado em 28 de julho, contou com uma apresentação institucional e com a participação da titular da Superintendência de Gerência de Serviços do Serpro, Sheila Antonioli, que fez um panorama sobre a Supgs e falou sobre a importância do trabalho prestado pela Central de Serviços que, em breve, vai dispor de mais modalidades de atendimento. A previsão é que a partir de setembro, o usuário possa também acionar a central via celular, SMS, chat e redes sociais.



* Texto retirado do BLOG da OLT Serpro/RJ

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Jornada de seis horas: trabalhadores de Santa Catarina transformam antiga demanda em luta

A luta pela redução do tempo de trabalho data do início da era industrial, quando os trabalhadores, devido aos baixos salários, à intensa demanda de tarefas repetitivas nas fábricas e à ausência de legislação trabalhista, eram obrigados a trabalhar em jornadas de até 16 horas diárias. Foi preciso muita mobilização para que as jornadas fossem gradativamente reduzidas. Só para ficar em um exemplo, em 1886, nos EUA, uma manifestação por redução da jornada, de 16 para 8 horas diárias, reuniu 180 mil trabalhadores e saiu-se, ao final, vitoriosa, apesar da forte repressão policial, com mortes e prisões. No Brasil, fortes greves permitiram que chegássemos hoje ao limite de 44 horas semanais de trabalho, conquistado somente na Constituição Federal de 1988. De lá para cá, houve avanços pontuais, para categorias que conseguiram se mobilizar, pressionar e convencer a classe política e o empresariado sobre a necessidade de redução do tempo de trabalho.

Na categoria de informática, trata-se de uma demanda antiga a redução da jornada para 30 horas semanais, sem redução dos salários. A redução possibilitaria um melhor aproveitamento do tempo de serviço, em um setor de trabalho eminentemente intelectual, geraria novos postos de trabalho e aumentaria sobremaneira a qualidade de vida dos trabalhadores, sem impor prejuízos às empresas. Os trabalhadores da Dataprev registram, historicamente, em suas pautas de reivindicações, essa demanda.

Nesse sentido, a ANED (Associação Nacional dos Empregados da Dataprev) se solidariza e registra seu apoio incondicional à luta empreendida pelos trabalhadores da unidade de Santa Catarina, que tiveram a iniciativa de criar a Semana da Jornada Única de 6h. Ao passo que muitos companheiros buscam, legitimamente, soluções individuais para os salários rebaixados praticados pela Dataprev – muitos abandonam a empresa tão logo conseguem passar em um concurso com melhor plano de cargos e salários, é de se saudar a combatividade e a participação coletiva dos trabalhadores catarinenses. Que essa experiência se estenda a outros estados, pois só a mobilização será capaz de nos fazer alcançar êxito nesta e em outras reivindicações, como ganho real de salários.

À luta, companheirada!


ANED – Gestão 2014/2016

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Campanha Salarial: Nova mobilização marcada para a quinta-feira (dia 7/08)




Já se passaram três meses da nossa data-base e a direção do Serpro continua com a mesma proposta. Mas é possível conquistar avanços e, para isso, a unidade dos trabalhadores em nível nacional é fundamental. Alguns estados já mostraram disposição de mobilização, e precisamos agora reforçar essas ações. A empresa, que vem economizando mais de cem milhões nos últimos anos com a lei de desoneração da folha de pagamento tem dinheiro, mas para isso é preciso vontade política.

Os trabalhadores de PE, RJ, SC, RS, PA, PR e BH, que já realizaram paralisações, demonstraram ter disposição para se mobilizar. É necessário organizar uma jornada unitária de mobilizações, e no próximo dia 7/08, dia da próxima negociação, temos a possibilidade de construir essa unidade. Mas, para isso, é preciso que as assembleias que acontecerão na próxima semana discutam sobre a construção desse processo.

As próximas mobilizações e assembleias devem continuar manifestando solidariedade aos colegas de SC, que sofreram punições por exercer o direito de mobilização previsto na lei de greve. A nossa luta é por melhores salários e benefícios e pelo direito de negociação, mas é também para dizer que não aceitaremos que tentem calar os trabalhadores que querem se mobilizar. 


- Pelo direito à negociação para todos os sindicatos
- Ganho real nos salários e benefícios
- Redução da jornada de trabalho para 6h 


Sindicatos e OLTs que constroem a FNI e entidades parceiras

quarta-feira, 30 de julho de 2014

ABAIXO-ASSINADO: Retirada imediata das punições aos colegas do Serpro/Santa Catarina

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Colegas que trabalham em empresas de TI (ATIVOS OU APOSENTADOS), especialmente a família Serpro, desejamos contar com sua adesão em massa a este abaixo-assinado. A fim de reforçar o pedido a atual gestão do Serpro que retire imediatamente as punições aos colegas do Serpro/Santa Catarina.
Como assinar o abaixo-assinado.
1)      Ler o conteúdo do abaixo assinado dando um clique em RETIRADA DAS PUNIÇÕES – SERPRO/SC.
2)      Se concordar, preencher os dados dando um clique em ASSINAR.
3)      Por medida de segurança/credibilidade sua assinatura somente será efetivada quando você acessar seu email (preenchido nos dados do abaixo-assinado) e  confirmar sua adesão.

Abaixo, cópia de uma das punições:
advertencia+greve_2014_07_17_11_(copia+generica)+(1)
Os colegas que utilizam facebook, podem ler/assinar por lá e compartilhar com seus amigos.


Notícia retirada do blog da OLT Serpro/RJ