Componentes da Frente

FNI - Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática {APOIAM ==> SINDPD/SC; SINDTIC/SE; OLT SERPRO/BA; OLT SERPRO/RJ; OLT Dataprev/SP; OLT Datraprev/RS; OLT SERPRO/RS; SINDPD/RS }

O Que é a FNI

A FNI é o instrumento alternativo de organização e de luta que os trabalhadores de TI do Brasil estão construindo. Uma frente que defenda os interesses dos trabalhadores e independente de governos e das empresas.

terça-feira, 29 de maio de 2018

Todo apoio à luta contra os altos preços dos combustíveis e a carestia em geral e às greves das categorias que estão na frente desta peleia!​

1805greve dos caminhoneiros_jornal el pais

Trabalhadores da TI,
a greve dos caminhoneiros ​e o grande apoio que conquistou ​reflete a insatisfação de grande parte dos trabalhadores brasileiros com o momento atual, em que apenas nós estamos pagando pela crise. Estamos sendo sugados para que as grandes empresas mantenham seus lucros: pagamos alto preço pelos combustíveis e demais itens da nossa sobrevivência como alimentação, saúde​ e educação;  ​o país amarg​a um forte desemprego e​ o aumento da miséria​; estamos tendo nossos direitos duramente atacados pela Reforma Trabalhista. Os governos, subservientes, aplicam a agenda das grandes empresas por meio da política de privatizações, em especial da Petrobras e da Eletrobras, que significa a entrega da matriz energética do nosso país às multinacionais.
A corrupção alcançou níveis intoleráveis.​ Os trabalhadores petroleiros também entram em greve na próxima quarta-feira (30/05) contra o alto preço de TODOS OS COMBUSTÍVEIS e contra a PRIVATIZAÇÃO das refinarias – a REFAP, aqui do RS, está na lista das privatizações. Precisamos dar também todo o nosso apoio e solidariedade!
Estamos todos indignados com essa situação e queremos mudanças sim. Mas devemos estar atentos para qual saída apontar: nenhum outro caminho que não seja o da mobilização dos trabalhadores para derrotar as políticas e pôr um fim a este governo entreguista e corrupto de Michel Temer trará uma nova realidade. Nenhuma saída autoritária que quebre os espaços democráticos que temos hoje, e que já são poucos, beneficiará os trabalhadores e a maior parte da população brasileira.
É urgente que as centrais sindicais organizem um dia nacional de paralisação rumo à GREVE GERAL!
Apenas a luta dos trabalhadores muda a vida! À luta! ​



Abaixo, a resolução da central sindical a que o Sindppd/RS é filiado, a CSP-Conlutas:

CSP-Conlutas apoia a greve dos caminhoneiros, repudia a intervenção do Exército e faz um chamado à GREVE GERAL. Pela unidade na luta com todas as centrais!
Há uma semana, os caminhoneiros do país estão em greve. A mobilização tem paralisado o Brasil e conseguido um importante apoio de toda a população.
A redução do preço do combustível e do gás é uma reivindicação de todos (as). A política de liberação de preços do governo Temer tem como objetivo a privatização da Petrobras para entregá-la às grandes companhias de petróleo estrangeiras.
O governo negociou uma proposta rebaixada diante das reivindicações dos caminhoneiros, que foi rejeitada pela categoria e ampliou a greve. Agora, liberou o Exército para intervir na greve e “desobstruir” as estradas. Isso é inadmissível!
Chamamos as centrais sindicais a se reunirem imediatamente e tomar uma posição enérgica. É preciso parar o país, é preciso aumentar as manifestações em apoio aos caminhoneiros, contra a intervenção do Exército, é preciso uma Greve Geral para lutar por uma pauta que enfrente os principais problemas dos trabalhadores.
O momento exige unidade na luta. Vamos unificar as greves de todas as categorias! Vamos realizar manifestações em todo país! Todos juntos com os caminhoneiros!
A CSP-Conlutas deve combater a visão expressa por setores do movimento que, apoiados nos elementos policlassistas da mobilização, que conta com a participação desde setores precarizados de trabalhadores, motoristas autônomos até grandes transportadoras, se negam a apoiar a greve dos caminhoneiros, classificando como locaute.
Devemos intervir no sentido de afirmar o caráter progressivo das reivindicações e combater os interesses dos setores ​empresariais, apontando a verdadeira razão dos altos preços dos combustíveis e do gás, enquanto resultado direto da política de liberação dos preços praticada pelo governo Temer e pela direção da Petrobras. Exigimos uma Petrobras 100% estatal e sob controle dos trabalhadores! Fora Parente!


A CSP-Conlutas orienta:
# Todos os seus sindicatos e regionais a procurar os piquetes e bloqueios e prestar solidariedade ativa à greve e procurar as outras centrais e organizações para ações conjuntas em solidariedade a greve;
# Chamar a realização de assembleias, atos, manifestações, paralisação nas bases de nossas organizações para fazer o apoio ativo a partir de segunda-feira;
# Buscar unificar no dia 29/05 as lutas das diversas categorias e em apoio aos caminhoneiros e contra a intervenção do Exército;
# Orientar a confecção de materiais, cartaz, adesivos de apoio aos caminhoneiros;
# Orientar aos nossos sindicatos e oposição petroleiros a propor antecipação à greve nacional e exigir o mesmo às FNP/FUP/CUT/CTB pela redução e congelamento dos preços dos combustíveis e gás. Contra a privatização, por uma Petrobras 100% Estatal sob controle dos trabalhadores;
# A CSP-Conlutas incorpora ao seu calendário as datas unificadas das diversas categorias (FONASEFE e outras e as demandas aprovadas nos setoriais)

Colocando suas forças nas mobilizações em solidariedade aos caminhoneiros e construindo a greve geral, apontamos um programa unitário:

# Contra a intervenção do Exército! Abaixo a repressão! Fora o Exército das refinarias, das estradas e do Rio de Janeiro!
# Apoio a greve dos caminhoneiros
# Redução e congelamento dos preços dos combustíveis e do gás de cozinha!
# Defesa da Petrobras 100% estatal com controle dos trabalhadores. Não à privatização!
# Contra a privatização da Eletrobras!
# Contra o desemprego, redução de jornada de trabalho para 36 horas semanais sem redução de salário
# Revogação da Reforma Trabalhista! Seguimos dizendo não a qualquer reforma da Previdência!
# FORA TEMER!
A CSP-Conlutas também se apresentará com suas propostas e programa e defende que pela ação direta possamos botar para fora Temer e todos os corruptos, construindo uma alternativa dos trabalhadores e trabalhadoras. Neste sentido, combaterá e denunciará as falsas saídas de conciliação de classes, bem como as alternativas antidemocráticas dos setores que pregam a intervenção militar.


Texto divulgado pelo Sindppd/RS em seu site: http://www.sindppd-rs.org.br/todo-apoio-a-luta-contra-os-altos-precos-dos-combustiveis-e-a-carestia-em-geral-e-as-greves-das-categorias-que-estao-na-frente-desta-peleia%E2%80%8B/

terça-feira, 22 de maio de 2018

SERPRO só esperou a assinatura do Acordo Coletivo para impor novas medidas contra os trabalhadores


Jornada de 12x36 é a primeira! À luta pelos nossos direitos!

Mesmo não considerando ser a melhor proposta, a maioria dos estados que participaram da mesa de negociação da FENADADOS e dos sindicatos de SC e RS aceitaram a última proposta encaminhada pelo SERPRO em 9 de Maio. Com essa decisão, ficou a sensação, em muitos trabalhadores, de que abrimos mão de questões importantes: o retroativo de 11 meses nos salários e nos benefícios para o ano de 2017; a mudança do índice, de IPCA para INPC, que teve algum impacto para o ano de 2018; e a diminuição dos valores na hora extra e adicional noturno para os níveis da CLT. A perda destes benefícios e de parte da recomposição salarial infelizmente tem sido uma realidade em várias categorias. As empresas se utilizam da tática de negar tudo por longos meses para, ao final, depois que os trabalhadores perdem a paciência, oferecer propostas que não garantem a manutenção de todos os direitos.

É importante entendermos o que há por trás de todas essas manobras das direções das empresas públicas e dos empresários do setor privado. Enfrentamos uma realidade desfavorável aos trabalhadores em todo o Brasil e em outros países da América Latina e de outros continentes. Com a crise econômica que começou em 2008 em nível mundial e não se encerrou, muitos governos estão impondo retrocessos ENORMES na legislação trabalhista para RETIRAR DIREITOS.

No Brasil com a Reforma Trabalhista, congelamento de gastos por 20 anos e lei das terceirizações irrestritas feitos por um governo que resultou de um IMPEACHMENT organizado pelo grande capital e não pelos trabalhadores - diferente do que aconteceu com o impeachment de Collor, em que a juventude e os trabalhadores foram para as ruas - o ataque aos nossos direitos está tendo eco na "NOVA CLT". De nova não tem nada; há, na verdade, um recuo para quase um século na legislação trabalhista brasileira. Mas essa nova CLT vem pintada de COR de ROSA, com pretensas medidas modernizantes, e mais: é, em sua maioria, constituída por medidas que valem a partir do ACEITE dos trabalhadores, sendo vendidas como medidas boas.

Nesta onda "modernizante", ficou "velho" pedir redução da jornada de trabalho sem reduzir salários, lutar por mais direitos sociais e por aumento do número de empregos. O caminho seguro a ser tomado por empresas como o SERPRO é diminuir direitos.

As empresas passaram a agir com muita força a partir da Reforma Trabalhista do Governo Temer reduzindo os direitos dos trabalhadores, aumentando a margem de lucro das empresas e o caixa dos governos - cuja boa parte dos recursos é desviada para corrupção e para os bancos. Todas as medidas da "moderna CLT"​ começam sendo implementadas como liberdade da empresa; daqui a pouco, podem virar regra porque será mais econômico para as empresas e os impactos são inimagináveis. Os especialistas que denunciaram as medidas da Reforma Trabalhista, entre eles juízes, médicos etc. fundamentaram bem os prejuízos que podemos ter no futuro em nossos direitos e na saúde.

Para quem mora em cidades grandes, por exemplo, a redução de até 30 minutos no intervalo do almoço é um bom paliativo para fugir do trânsito pesado, mas está sendo usado pelas empresas como se fosse uma redução de jornada. Da mesma forma, o trabalho em casa (home office) é empregado para reduzir custos da empresa. E sem se dar conta, os trabalhadores também o utilizam para fugir da confusão do trânsito, com isso perdendo parte da sua vida privada. No caso do SERPRO, a empresa está impondo salário de jornada de 6 horas no trabalho em casa, mas já sabe que não haverá redução de produtividade.



Jornada 12 x 36 abre as portas para a retirada de direitos pelo SERPRO

A ​norma da jornada 12 x 36 ​lançada na última sexta-feira (18/05) pode fazer com que, em uma semana, se trabalhe mais de 46 horas para, em outra, trabalhar mais de 30 horas, totalizando em média 42 horas de trabalho semanal. Isso significa mais trabalho, trabalhos nos finais de semana e feriados, sem qualquer compensação financeira ao trabalhador! Há que se considerar que o nosso corpo não é uma máquina que se adapta a tudo sem sofrer os impactos do trabalho extenuante.​ Outro detalhe importante é que a empresa poderá fazer concurso para esta nova jornada, impedindo o trabalhador de optar pela jornada normal de 8h e enfraquecendo nossa luta por melhores condições de trabalho.

Precisamos entender o que está realmente acontecendo. Governos e o grande capital nos impõem retrocessos graves, os quais são pintados de cor de rosa para nos ludibriar mas, na verdade, são parte de um presente cinza do qual ainda não conhecemos toda a profundidade dos prejuízos. Ainda mais quando sabemos que o mundo do trabalho em que vivemos comportaria redução de jornada sem redução salarial e tantas outras medidas benéficas à nossa saúde e à convivência social, aumentaria empregos etc. No entanto, o Brasil amarga 27 milhões de desempregados e de empregos bastante precarizados. O salário médio dos trabalhadores caiu mais de 10% nos últimos três anos.

Por fim, o cafezinho agora é nas máquinas e acabou com ​dezenas de empregos​ já precários​, a ginástica laboral já não existe faz tempo. Jornada 12 x 36, campanhas salariais que ​não chegam nem a repor toda a inflação​ e diminuição de alguns direitos​. Os ataques são enormes​ e precisaremos nos preparar muito bem​; apenas a RESISTÊNCIA dos trabalhadores poderá impedir tanto retrocesso.

Vamos à luta!



OLTs e sindicatos que constroem a FNI e entidades parceiras

sexta-feira, 11 de maio de 2018

Trabalhadores do Serpro aprovam proposta da empresa. Só quem luta consegue avançar!

A maioria das assembleias dos trabalhadores realizadas nas regionais e escritórios do SERPRO nessas quinta e sexta-feiras (10 e 11/05) aprovaram a proposta da empresa. Até o momento, os colegas do Amapá, Goiás, Minas Gerais, Ceará, Pará, Rio Grande do Sul, Bahia, Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco aceitaram a oferta; já em Santa Catarina, Brasília, Piauí, Espírito Santo e Sergipe teve rejeição. No Rio de Janeiro, o prédio do Andaraí rejeitou a proposta, mas ainda estão acontecendo assembleias em outros prédios da empresa, os quais impactarão no resultado final do estado.

A aceitação da proposta em âmbito nacional não significa que os trabalhadores a consideraram boa e, de longe, que tenhamos caído na balela do governo de "entender a situação financeira delicada que a empresa enfrenta".  Afinal, mesmo estando mal das pernas financeiramente, o SERPRO continua pagando altos salários e garante privilégios para os cargos de confiança e correligionários. Ou seja, dinheiro há, mas não para nós, trabalhadores!

É comum o sentimento de que aceitamos a proposta para nos fortalecermos e darmos passos maiores na próxima campanha salarial. A direção do SERPRO e o governo federal não se contentarão em nos tirar 11 meses de retroativos nos salários, tíquetes e auxílios com impacto econômico. Eles querem destruir o nosso ACT (Acordo Coletivo).

Esse é o principal objetivo da Reforma Trabalhista do Governo Temer: reduzir os direitos dos trabalhadores, aumentando a margem de lucro das empresas e o caixa dos governos - cuja boa parte dos recursos é desviada para corrupção e para os bancos. Na campanha salarial do ano que vem e mesmo durante este ano, os ataques tendem a ser maiores, e precisaremos estar MUITO MAIS unidos e fortes!


Proposta da direção do SERPRO que está sendo aceita pelos trabalhadores:

- Reposição dos salários e dos benefícios pelo INPC (3,99%) relativo à data-base Maio 2017


- Pagamento de 2 meses dos retroativos à data-base 2017/2018 em 2x: metade em Maio/2018 e, a outra parte, em Junho/2018


- Para a data-base Maio/2018, propõe reajustar em 60% do INPC


- Mantém a redução dos percentuais da hora extra e da hora e adicional noturno para os patamares que constam na CLT


- Quitação para o APA





Campanha Salarial 2017/2018 só avançou porque teve LUTA. Que não nos esqueçamos disso no próximo ano!

Se fosse pela posição da maioria da FENADADOS e uma pequena parte de seus sindicatos filiados, os trabalhadores do SERPRO teriam encerrado a campanha salarial com uma perda ainda maior. Novamente a federação vacilou quando a empresa  queria rifar direitos e a reposição salarial dos trabalhadores. Mas principalmente, faltou disposição de organizar a mobilização pela base; alguns sindicatos, nem assembleias na base fizeram, especialmente nos dias das duas últimas mesas de negociação.

Foi a organização e a resistência dos trabalhadores em várias regionais que conseguiu avançar em um acordo um pouco menos lesivo à categoria. A maioria das assembleias rejeitou a primeira proposta da direção do SERPRO no início de Maio e os estados se mobilizaram, forçando a direção do SERPRO a dobrar o índice de reajuste salarial e dos benefícios. Nós da FNI estivemos presentes, e na linha de frente, para ajudar nessa movimentação!

Mais uma vez, a vida concreta nos mostra que a ORGANIZAÇÃO e a LUTA são o que fazem os trabalhadores manterem seus direitos e avançarem em conquistas. NUNCA conseguimos NADA sem nos mexer ou confraternizando nos gabinetes e dando tapinhas nas costas das direções das empresas.

Vamos nos organizando desde já em nossas empresas e em nossos estados, compondo OLTs de luta, conversando com colegas, participando de assembleias. Fiquemos atentos desde já!




Abaixo, fotos das assembleias nos estados realizadas nessas quinta e sexta-feiras:


Rio de Janeiro






Porto Alegre (RS)











Salvador (BA)







OLTs e sindicatos que constroem a FNI e entidades parceiras



quinta-feira, 10 de maio de 2018

Campanha Salarial Serpro: para avançar mais, só com MUITA luta!


Nessa quarta-feira (9/05), aconteceu mais uma mesa de negociação da nossa campanha salarial, que se arrasta desde o ano passado. Os sindicatos da FNI estiveram presentes em Brasília (foto ao lado).

Na reunião, a direção do SERPRO fez uma proposta econômica igual à da DATAPREV em que paga a reposição dos salários e dos benefícios pelo INPC (3,99%) relativo à data-base Maio 2017 e apenas 2 meses dos retroativos, ainda em 2x: metade em Maio/2018 e, a outra parte, em Junho/2018. Para a data-base Maio/2018, propõe reajustar em 60% do INPC. Mantém a redução dos percentuais da hora extra e da hora e adicional noturno para os patamares que constam na CLT e a quitação para o APA.

A proposta apresentada ontem pelo SERPRO, embora não seja o que os trabalhadores precisam, avançou em relação à anterior porque teve MOBILIZAÇÃO NACIONAL nos estados. Além do RS, colegas da BA, de Brasília e de PE realizaram assembleias de mobilização e SC fez jornada de 6h nessa quarta-feira. No RJ e na BA, as regionais pararam durante todo o dia.



Algumas fotos da mobilização dessa quarta-feira (9/05):


Brasília

Rio de Janeiro - Horto


Porto Alegre (RS)




Chegou o momento de os trabalhadores de todo o país se organizarem e realizarem suas assembleias, para debaterem a proposta e conversar sobre os próximos passos. A direção da empresa deu prazo até às 14h desta sexta-feira (11/05) para que a categoria decida se aceita ou não a oferta.

Não se exima da responsabilidade que é de todos nós, pois se trata do nosso futuro. Participe das assembleias, colegas do SERPRO!




Arremangue as mangas e sigamos na luta!

Colegas da regional de Brasília e do escritório do Pia REJEITARAM a proposta da direção do SERPRO em suas assembleias nesta quinta-feira (10/05). Eles não aceitam ficar sem os retroativos à data-base passada, que completou um ano neste 1º de Maio,​ e também querem o reajuste salarial de todo o índice e não somente 60%. Há ainda uma grande indignação contra a cláusula de quitação dos direitos para quem sair no APA​.

A empresa está usando artilharia pesada contra os trabalhadores. Precisamos dar respostas à altura. Portanto, ​além de rejeitar a proposta do SERPRO ​vai ser preciso muita mobilização e GREVE. Precisamos nos unir e engrossar as mobilizações e at​i​vidades em todos os estados.

Só vamos conseguir avançar se todos juntos nos mobilizarmos. À luta, colegas do SERPRO!




OLTs e sindicatos que constroem a FNI e entidades parceiras


terça-feira, 8 de maio de 2018

Serpro - ​Está agendada nova mesa de negociação para 09/05, quarta-feira. A mobilização neste dia 09 é fundamental

Após o massivo NÃO dos trabalhadores, em nível nacional, para a proposta da mesa do dia 30 de maio, está agendada nova mesa para esta quarta-feira (9). Neste meio tempo a Dataprev apresentou proposta com alguns ajustes nas  cláusulas sociais e com proposta diferente do Serpro para as cláusulas econômicas.

​Quando da votação da rejeição da proposta do Serpro a maioria dos estados optou por nova negociação antes de procurar ​alternativas judiciais. Por isso é muito importante que nesta mesa seja exercitada a negociação e a construção de alternativas positivas para as reivindicações da categoria.


​A p​roposta ​da ​Dataprev​, ​1​00% INPC ​(3,99%) para o ano de 2017​ com dois meses de retroativo​s​ e com correção do auxílio alimentação. Para 2018, 60% INPC ​(em torno de 0,9%), falta aguardar o fechamento do INPC de abril. O auxílio creche na Dataprev é reajustado de forma diferente do Serpro. É um percentual do menor salário da empresa, então também sofrerá reajuste.​ A proposta da Dataprev ainda não se aproxima da contraproposta dos trabalhadores do Serpro, mas é um novo ponto de partida.​


​É hora de mostrar disposição de luta com Paralisações nesta quarta-feira, 09 de maio em todos os estados.
Com todos os fatos novos ​é​ fundamental a ​mobilização dos trabalhadores nesta quarta-feira, 09 de maio, dia da mesa. Já confirmaram participação na mobilização desta quarta, os estados do  RJ, DF, PE, BA, RS e SC. Os estados estão se organizando para garantir as mobilizações.

Chame seu colega, ninguém pode faltar. É o nosso salário e condições de trabalho que estão em jogo.

​Sindicatos e OLTs que constroem a FNI​

segunda-feira, 7 de maio de 2018

A ​rejeição dos trabalhadores ​à Proposta do Serpro foi ​massiva e deve ser respeitada ​pela empresa

Não é novidade que a proposta do Serpro  tem importantes perdas para os trabalhadores​,começar pela troca de índices, pois o INPC dos últimos dois anos é bem menor que o IPCA. A reposição seria de somente metade do INPC, não está previsto retroatividade para os 2% para a data base 2017 e também não haveria impacto nos benefícios como t​í​quete, auxílio creche etc. Com todos estes impactos negativos ​somente na questão da reposição salarial, a indignação dos trabalhadores foi grande. 

Ainda tem a redução aos níveis da CLT para a hora extra e adicional noturno, além da quitação das verbas trabalhistas para quem sair no APA. Vale lembrar também que os trabalhadores ficaram um ano sem poder transformar em pecúnia ​a licença-pr​êmio. É bastante simples para qualquer trabalhador(a) verificar que ao aceitar a última proposta da empresa a economia da mesma seria muito grande​,​ enquanto para os trabalhadores o impacto negativo é inversamente proporcional.

Todos estes elementos, mais o fato de que pela primeira vez na história completamos um ano sem acordo coletivo ampliou a indignação dos colegas e resultou em grandes assembleias em todo o país que votaram pela REJEIÇÃO da proposta da empresa. Nas regionais, de 9 estados que realizaram assembleia, a ampla maioria, BA, RJ, MG, RS, SC e DF rejeitaram, nos escritórios também a rejeição predominou. A direção da empresa precisa fazer uma avaliação deste cenário e as motivações para este RETUMBANTE NÃO dado pelos trabalhadores.

Por outro lado a direção da empresa precisa parar de colocar na conta dos trabalhadores tantas perdas se utilizando do argumento das dificuldades financeiras. A ameaça do fim da desoneração da folha e a necessidade de novos cortes continua a pairar, o discurso dos balanços negativos/prejuízos acumulados continuam, mas é sabido que os balanços negativos são para o exercício e não para todo o sempre. A empresa deveria falar dos pontos positivos, por exemplo do julgamento favorável ao Serpro no STF sobre o pedido de isenção de ICMS, dentre tantos outros temas.




​As representações​ sindicais ​devem​ REAFIRMAR À MESA do dia 10​, apresentar contraproposta​ e organizar PARALISAÇÃO neste dia
​Dado o fato da rejeição da proposta da empresa, mais do que nunca se faz necessário que as representações sindicais tomem medidas urgentes. A primeira delas é ​b​uscar garantir com a empresa ​a​ reunião agendada para o dia 10 de maio​,​ para que ​sejam​ retoma​das as negociações. 

​Junto com a reunião é fundamental apresentar contraproposta para a empresa. Já foi aprovada em algumas das assembleias tais como DF, RS, BA,​ SC​ entre outras. A contraproposta tem como base a recomposição dos salários e benefícios de 2017 e 2018 pelo IPCA e flexibilização dos valores da hora extra pelo período de um ano, com validade até abril de 2019. Junto com a contraproposta é preciso imediatamente convocar os trabalhadores para a PARALISAÇÃO. Várias assembleias indicaram o dia 10 como dia nacional de paralisação, tais como o RS, BA e RJ​. Precisamos preparar um grande dia nacional de paralisação. ​A​lém da importância de buscar a negociação não podemos esquecer que muitos trabalhadores já não acreditam nesta possibilidade e alguns estados já deliberaram por ir para o TST. A estes, dizemos que a mediação no TST não está descartada se a empresa ​não mostrar ​​interesse em atender os trabalhadores.

​​Nosso Pré Acordo de abril de 2017 permanece vigente

Estamos em plena vigência do pré acordo, assinado em abril de 2017 por este motivo não é momento de precipitações, apesar da empresa, ter lançado uma nota na sexta-feira, início da noite, onde solicita a assinatura de novo pré acordo com validade de 30 dias. O fundamental agora é jogar força ​n​a mobilização ​e pressionar pela ​negociação para o mais
breve ​possível termos um acordo coletivo assinado.

Estamos há mais de um ano num grande impasse e não podemos permanecer neste desgaste por mais tempo. Não é bom para a nossa empresa e para o conjunto dos trabalhadores, é preciso demonstrar isso nos próximos dias. Os trabalhadores precisam demonstrar sua insatisfação, e no dia 10 de maio paralisar em TODAS as regionais e em TODOS os escritórios, pois somos todos parte da empresa, não podemos deixar para poucos uma luta que é de todos nós.​


​Sindicatos e OLTs que constroem a FNI​