Urgência do governo em acabar com nossos direitos nos impõe que façamos uma grande GREVE GERAL em 28 de Abril

Os projetos do Governo Temer e da sua base de apoio no Congresso Nacional são uma destruição gigantesca aos direitos dos trabalhadores. E essa grave situação está impondo uma grande unidade em todo o país. São nove centrais sindicais, dezenas de federações, milhares de sindicatos, juízes do Trabalho, entidades de advogados e organizações sociais que se articulam para lutar e buscar derrotar as reformas Trabalhista e da Previdência e o projeto de terceirização generalizada.

Para termos uma ideia do que pode acontecer com as leis trabalhistas, basta saber que 100 artigos da CLT serão alterados caso seja aprovada a Reforma Trabalhista. Com a Reforma da Previdência, nossa aposentadoria ficará muito mais distante (e para muitas pessoas, até mesmo impossível) e, com a terceirização, corremos o risco de ver nossas empresas cheias de trabalhadores precarizados.

Neste momento, todas as lutas devem desembocar na grande GREVE GERAL do dia 28 de Abril. Nenhuma opinião diferente que venhamos ter, pode nos dividir neste momento e impedir que lutemos tod@s contra essa verdadeira destruição dos nossos direitos, construídos com décadas de luta dos trabalhadores brasileiros.




Trabalhadores do SERPRO e da DATAPREV fazem assembleia em todo o país para decidir sobre a GREVE GERAL
RS, de SC, PR, SP, RJ, DF, MG, BA, CE,  e PE
No SERPRO, já aprovaram a participação na GREVE GERAL os trabalhadores da BA, CE, DF, SP, PE, RS, PR, RJ, MG, PA e SC.

Na DATAPREV, está aprovada na BA, SC, RS, SP, PR, PB, RJ e PE.


Só a luta organizada pode barrar as reformas e a destruição dos nossos direitos, e a GREVE GERAL do dia 28 de Abril é a chance que temos de parar o país e sair às ruas. Depois, poderá ser muito tarde. E demos levar muito a sério a possibilidade de que se o governo aprovar as reformas, logo a seguir virão outras medidas, como por exemplo as demissões, privatização das empresas e terceirização generalizada nas áreas fim.

As entidades que constroem a FNI foram fundamentais, no sentido exigir que os sindicatos em todo o país chamassem assembleias nos locais de trabalho para que a categoria decida democraticamente sobre sua participação, de forma ativa na defesa de seus direitos.

Ainda irão parar todas as empresas públicas de TI na BA, SP e no RS. Mas a GREVE GERAL está também definida em várias outras categorias, como os metroviários de SP, BH e RS e os rodoviários de vários estados.



Vamos à luta! 

Os trabalhadores de TI se somam à GREVE GERAL de 28 de Abril!

Assembleia dos trabalhadores do SERPRO de Brasília durante a greve de 2015

Assembleia dos trabalhadores da DATAPREV no Rio de Janeiro 

OLTs e sindicatos que constroem a FNI e entidades parceiras

28 de ABRIL é dia de GREVE GERAL contra as reformas e as retiradas de direitos dos trabalhadores. Vamos às ruas!

Trabalhadores do SERPRO Salvador (BA), OLT e diretores sindicais
 rumo ao ato de 31 de Março na cidade

Nossas empresas e seus trabalhadores continuam a viver um longa trajetória de incertezas que vem do governo anterior, perduram e, em alguns casos, se ampliam.


No SERPRO, medidas como a unificação de setores sem explicação coerente e diálogo com o quadro funcional, corte nas FCT/FCA a contagotas para não criar animosidade nacional, balanço negativo por falta de pagamento das faturas desde 2015 - mais de R$ 250 milhões -  que englobam o governo passado e o atual, até agora sem solução. Tentativa de transferir o Centro de Dados de São Paulo para Brasília sem nenhuma explicação técnica plausível, colocando em risco a regional de São Paulo e seus trabalhadores, e ainda o risco concreto de que essa medida venha a aumentar custos e não reduzir, como afirma a gestão da empresa.

A "fusão" do SERPRO e da DATAPREV continua a ser discutida nos bastidores do governo e, com certeza, sabemos que há interesses escusos da classe empresarial em ver diminuído o papel dessas empresas nos serviços prestados ao Estado brasileiro.

Junto com tudo isso, teve uma mudança estatutária que abre espaço para a empresa contratar pessoas sem concurso público, as famosas indicações políticas, a exemplo do que já acontece na DATAPREV e em outras empresas estatais. Dentre outras alterações duvidosas para os interesses da empresa.

Na BB TECNOLOGIA, os problemas não são menores: assédio moral, plano de saúde caríssimo, sem plano de cargos e salários.

Tudo isso demonstra que a tarefa dos trabalhadores, sindicatos e federações é de preparar a luta em defesa de nossas empresas, SERPRO, DATAPREV e BB TECNOLOGIA, dos empregos e direitos dos trabalhadores. A FNI quer ser parte dessa luta e convida a todos a se somarem, pois só teremos forças se estivermos juntos e mobilizados.

OLT SERPRO Curitiba (PR)

Trabalhadores de TI no RS e Sindppd/RS no ato em Porto Alegre (RS)

Componente da OLT SERPRO Fortaleza (CE) enviou esta foto do ato em 31 de Março

OLT DATAPREV Paraíba

OLT SERPRO RJ de Fato presente no ato em 31 de Março

Governo Temer e a destruição dos nossos direitos e das empresas estatais. É preciso preparar a GREVE GERAL de 28 de Abril no SERPRO, DATAPREV, BB TECNOLOGIA e nas empresas estaduais e municipais


Agregado ao que se passa dentro das empresas, temos um violento ataque do Governo Temer, um governo com pouquíssimo apoio da população que usa conscientemente essa situação para tentar aplicar reformas que acabarão com o direito à aposentadoria e com os direitos trabalhistas. Poderemos voltar a ter uma situação semelhante ao que havia no país antes da Constituição de 1988! 



Principais mudanças propostas:


- A REFORMA TRABALHISTA, que poderá acabar com direitos históricos como férias de 30 dias e multa do FGTS em caso de demissão

- A TERCEIRIZAÇÃO, que poderá ser agora também na área fim, precarizando os direitos trabalhistas e transformando as empresas em uma "colcha de retalhos", com trabalhadores com mais e outros com menos direitos

- A REFORMA DA PREVIDÊNCIA, que exige 49 anos de contribuição para homens e mulheres são alguns dos ataques violentos aos nossos direitos



Nossas lutas em defesa das empresas e de seus trabalhadores e contra as reformas do Governo Temer precisam avançar. Vamos junt@s preparar a GREVE GERAL do dia 28 de Abril, pois os ataques partem do mesmo lugar: do governo federal, que a mando do grande capital privado quer destruir a força produtiva que construímos com décadas de história, destruir os nossos direitos e as empresas públicas.

Já vimos este filme antes, nos anos 90, quando muitas empresas foram privatizadas e, o que sobrou, conseguimos manter a duras penas. O SERPRO e a DATAPREV quase desapareceram.



Preparar a GREVE GERAL de 28 de Abril, que está sendo convocada por todas as centrais sindicais, sindicatos e federações!

Defender nossas empresas e nossos direitos!
Derrotar o Governo Temer e suas reformas!



OLTs e sindicatos que constroem a FNI e entidades parceiras

DATAPREV recebe pauta de reivindicações da FNI. É a campanha salarial 2017/2018 começando!

As OLTs e sindicatos da FNI e entidades parceiras protocolaram, na quinta-feira passada (30/03), a pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2017/2018 da frente. Na ocasião, estiveram presentes o Sindppd/RS, o Sindpd/SC e Elizabeth Spingola/ANED (Associação Nacional dos Empregados da DATAPREV) na sede da empresa no Rio de Janeiro.


CLIQUE AQUI para ver a pauta protocolada


A pauta se baseia nas sugestões construídas pelos colegas que participaram da 7ª Plenária Nacional da FNI. Desse encontro saiu uma pré-pauta, que foi levada para discussão e deliberação nos estados em que a FNI está organizada. As questões novas apresentadas pelos colegas nas assembleias foram agregadas, resultando nesta pauta final protocolada junto à empresa.

Além da entrega do documento, as OLTs e sindicatos da FNI pediram uma reunião com a DATAPREV para tratar das reivindicações em 27 de Abril. Aguardamos que a empresa entre em contato, para que possamos iniciar as negociações da Campanha Salarial.

Participe das atividades da campanha convocadas pela FNI, colegas! Quanto mais juntos e organizamos, mais fortes seremos!  


OLTs e sindicatos que constroem a FNI e entidades parceiras