Notícias fundamentais para os trabalhadores do Serpro e da Dataprev de todo o país

• Trabalhadores do Setor elétrico conquistaram reajuste na tabela salarial de 1,5% acima do IPCA e mais um abono de 4 blocos de 30 tíquetes de R$ 26,70, totalizando R$ 3.204,00. A Embrapa já havia conquistado um reajuste de mais de 20% no valor dos tíquetes.

• Mais de 90 sindicatos e federações de trabalhadores de todo o país assinaram moção para a direção do Serpro e Dataprev exigindo que negociem com todos os sindicatos e entidades que representam os trabalhadores dessas empresas. Dentre essas entidades estão a FENASPS, que representa mais de cinquenta mil trabalhadores da Saúde e Previdência, o Andes - sindicato dos professores das universidades federais, sindicatos de petroleiros e importantes sindicatos do setor privado.

• Para reforçar ainda mais a exigência de negociação, já temos a assinatura de 27 deputados federais de vários partidos solicitando que as empresas finalmente assegurem o direito democrático de negociação com essas entidades e os trabalhadores por elas representados.

• O deputado federal Chico Alencar (em nome da bancada do PSOL), encaminhou uma carta às direções da Dataprev e do Serpro, enfatizando que elas respeitem esse direito e negociem com todas as entidades reconhecidas e legitimadas pelos trabalhadores.  CLIQUE AQUI  para ver o documento enviado à Dataprev e CLIQUE AQUI  para ver o enviado ao Serpro.

Os sindicatos e as OLTs exigem:

Aumento real de salários e avanço nos benefícios;
Nenhuma perda de direitos
Negociação já com os sindicatos e OLTs que se organizam em torno da FNI;

Professores e funcionários da rede estadual do RS também exigem que Serpro e Dataprev negociem com os sindicatos

O CPERS Sindicato, uma das mais importantes entidades de base de professores da América Latina, também enviou um documento de repúdio à postura antidemocrática das direções do Serpro e da Dataprev e em apoio à negociação das empresas com os sindicatos.

CLIQUE AQUI  para ver o documento.

O CPERS Sindicato tem quase 90 mil associados, entre professores e funcionários de escola da rede pública de educação do Rio Grande do Sul.

Mais de 90 sindicatos, federações, oposições sindicais e organizações populares já enviaram moções de repúdio às direções do Serpro e da Dataprev e em apoio aos sindicatos, OLTs e FNI. Relembre AQUI quem está participando da campanha organizada pela CSP Conlutas em apoio aos trabalhadores de TI.

Trabalhadores da Dataprev se mobilizam em Santa Catarina

Conforme deliberado em nossa última reunião, a OLT/SC, o Sindpd/SC e  os trabalhadores da Dataprev no estado (UDSC e URSC) fizeram na tarde de sexta-feira (19/08) um ato de protesto contra a falta de informação e de mobilização por parte da Fenadados na nossa campanha salarial 2011/2012, que nem sequer apresentou uma contraproposta na última mesa de negociação. Fato este inédito em toda a história de lutas dos trabalhadores da Dataprev e do Serpro, isso só veio demonstrar a falta de compromisso e respeito com a categoria.

Nessa manifestação, a categoria também expôs seu descontentamento com os critérios obscuros do PCS implantado em 2009, com o SAF e com a falta de planejamento de um plano de verdade para aqueles que estão iniciando sua carreira na empresa. Por esses motivos, a Dataprev em SC apresenta um percentual de 20% de rotatividade, ou seja, de cada 100 concursados que entram, 20 estão saindo em busca de algo mais confiável.

Esperamos que este ato em Santa Catarina seja o primeiro de muitos, por esse Brasil afora. Vamos nos unir para darmos um basta neste faz de conta!

Sindpd/SC

Trabalhadores do setor elétrico tiveram reajuste de 1,5% acima do IPCA e avanço em outros benefícios: acabou a desculpa do Serpro e da Dataprev

Está difícil das empresas Serpro e Dataprev e governo permanecerem com o discurso de impossibilidade de conceder índices acima do IPCA para salários e benefícios. Nessa semana os trabalhadores do setor elétrico (Eletrobras) que realizaram vários dias de paralisação, conquistaram reajuste na tabela salarial de 1,5% acima do IPCA mais um abono de 4 blocos de 30 tíquetes de $26,70 totalizando 3.204 reais. A Embrapa já havia conquistado um reajuste de mais de 20% no valor dos tíquetes.

É hora de virar o jogo e usar nossa criatividade para fazer algum tipo de pressão para exigir das empresas que dividam o bolo. Se o Brasil cresceu, não pode ser que só um lado ganhe: os bancos e grandes empresários.

Os trabalhadores querem aumento acima do IPCA, reajuste nos tíquetes e auxílio creche, e para o Serpro o pagamento do auxílio educação.

Sindppd/RS

Importantes entidades de todo o país exigem que Serpro e Dataprev negociem com os sindicatos da FNI

Mais de 90 sindicatos, federações, oposições sindicais e organizações populares enviaram moções de repúdio à postura antidemocrática das direções do Serpro e da Dataprev e em apoio à campanha alternativa dos sindicatos, OLTs e  FNI (Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática). Entre os assinantes, estão entidades importantes e com grande representação como o ANDES (Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior), o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal de São Paulo e Sindicato dos Petroleiros de Sergipe.

Veja a seguir as entidades que exigem que Serpro e Dataprev negociem com a FNI, os sindicatos e as OLTs que organizam a campanha salarial independente e combativa do setor de TI (Tecnologia da Informação):

Entidades presentes na Reunião da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas que aprovaram o texto de Repúdio às direções das empresas em Processamento de Dados (Serpro e Dataprev):

ANDES - Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior; ADUFS-BA; APRUMA; ADUFCG; SINDUECE; SESDUFSM; SESDUEM; Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica; Federação Sindical e Democrática dos Trabalhadores Metalúrgicos de Minas Gerais; Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social; Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região-SP; Associação Democrática dos Metalúrgicos Aposentados de SJC e Região - SP; Sindicato dos Comerciários de Santa Cruz do Sul-RS; Sindicato dos Comerciários de Passo Fundo-RS; Sindicato dos Comerciários de Nova Iguaçu; Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Itajubá-MG; Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Belém-PA; Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Fortaleza-CE; Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Fortaleza; Minoria do Sindicato dos Profissionais da Educação do Estado Rio de Janeiro; Sindicato dos Servidores do Colégio Pedro II; Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Bayeux-PB; Sindicato dos Trabalhadores da Universidade de São Paulo-SP; Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bauru-SP; Sindicato dos Servidores Municipais de Belo Horizonte; Sindicato dos Empregados na Prefeitura de Passos; Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Raul Soares/MG; Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Betim/MG; Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte - MG; Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde de BH e Região - MG; Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Formiga/MG; Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de São João Del Rei/MG; Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado de Goiás; Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro; Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Mato Grosso; Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal de São Paulo; Sindicato dos professores e professoras de Guarulhos; Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Confecção Feminina de Fortaleza; Sindicato dos Petroleiros de Sergipe e Alagoas; Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos de Pernambuco; Oposição do Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo-SP; Minoria Sindicato dos Trabalhadores da Indústria do Petróleo do Estado do Rio de Janeiro; Minoria Sindicato dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul-CPERS; Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto-MTST/SP; Movimento Urbano Sem-Teto (MUST-Pinheirinho); Movimento Terra Trabalho e Liberdade (MTL); Movimento Luta Popular; ANEL - Assembleia Nacional dos Estudantes Livre; CASISO/UFBA; DAICB; MML - Movimento Mulheres em Luta; Movimento Nacional Quilombo Raça e Classe; Fórum Social de Saúde de São Paulo; Núcleo de Cidadania e Direitos LGBT\MG; Minoria Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Rio Grande do Sul; Minoria Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência no Estado de São Paulo; Movimento Nacional de Oposição Bancária – RJ e BH; Oposição APEOESP; Oposição Sindicato dos Trabalhadores de Indústrias de Alimentação de São José dos Campos; Minoria Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência no Estado de Minas Gerais; Oposição Sindicato dos Professores do Estado do Paraná; Oposição SINTEPP; Oposição ASSIBGE; Oposição Avançar com lutas; Oposição Comando de Base da Capital; Oposição dos Trabalhadores Metalúrgicos de Canoas - RJ; Oposição Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos do Rio de Janeiro; Oposição Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos de São Paulo; Minoria Sindicato dos Advogados de São Paulo e Minoria Sindicato dos Químicos Unificados\Osasco.

Trabalhadores do Serpro/RS exigem liberação sindical de diretora

Trabalhadores do Serpro do RS distribuíram na tarde desta segunda-feira (15/08) um panfleto em que cobram, da direção da empresa, a reunião para tratar da liberação sindical de diretores. Também exigem aumento real e querem que a empresa negocie a pautra alternativa.

CLIQUE AQUI para ver o panfleto

A manifestação ocorreu em decorrência da visita do diretor Antônio João e do superintendente Marcos Benjamin à regional nesta segunda.

OLT Serpro/RS e Sindppd/RS

TRABALHADORES DA DATAPREV/SC ORGANIZAM PRÓXIMOS PASSOS DA CAMPANHA SALARIAL

Na manhã desta quinta-feira (11/08), o SINDPD/SC e a OLT/SC realizaram uma reunião no auditório da URSC para passar alguns informes da nossa campanha salarial e dirimir algumas dúvidas em relação aos recentes acontecimentos, entre a federação e a FNI. Com uma plateia com quase cinquenta pessoas, surgiu a ideia de que no nosso estado  se realizasse uma manifestação para mostrar o nosso descontentamento com as mesas de negociações, onde sequer a Fenadados apresentou uma contraproposta, não presta informação a base e não promove assembleias pelo país. A federação também impede a participação legítima dos sindicatos que compõem a FNI nas mesas de negociação.

Por essa razão os trabalhadores da URSC e UDSC deliberaram realizar uma manifestação na próxima sexta-feira (19/08/2011), às 15h, em que o Sindpd/SC e OLT/SC irão realizar um churrasquinho, em frente ao prédio, com todos trajando preto e boton da FNI.

MAIS UMA POSTURA ANTISSINDICAL DA DIREÇÃO DO SERPRO

A atitude da empresa de orientar o registro de saída no SISCOP para quem fosse participar do café informativo que aconteceu nesta quinta (11/08) é realmente um cerceamento do direito de organização, especialmente em um período de campanha salarial, o que torna mais acintoso. Sugerimos aos colegas que não registrassem a saída e participassem deste momento de reunião com o objetivo de termos as informações atuais referentes ao nosso acordo coletivo de trabalho 2011/2012.

CONFIRA ABAIXO O PARECER DO ADVOGADO DA FNI SOBRE A ATITUDE DA DIREÇÃO DO SERPRO

BREVE PARECER JURÍDICO  SOBRE IMPOSIÇÃO DO SERPRO EM SANTA CATARINA

Sobre a exigência de que os funcionários que venham a participar de assembleia no SERPRO de Santa Catarina tenham que registrar a saída para tal finalidade, entende esta assessoria jurídica que isto não se justifica legalmente, pois tal determinação (imposição) se afigura enquanto um desvio de finalidade da exigência legal de registro  funcional de horários, cujo escopo é distinto, porquanto se destina as horas de descanso, intervalos, entrada ou saída no emprego, na forma dos artigos 66 a 72, c/c art. 74, todos da CLT, inexistindo previsão objetiva para registro de "participação em assembléia".

Desta forma, a empresa está utilizando um instrumento legal com finalidade  outra, estranha a sua destinação formal, qual seja, cercear a legítima e legal realização de uma assembleia sindical, que possui amparo no direito constitucional de organização sindical previsto na Constituição Federal.

Ademais, os funcionários não estão se ausentando da empresa (o que configuraria a saída), mas tão somente integrando uma atividade de seu sindicato, mediante prévio aviso.

Acrescente-se ainda que se  trata de tradição e costume dos funcionários participarem de tais encontros, especialmente em períodos de campanha salarial, sem o solicitado registro, o que é também uma fonte de direito e deve ser respeitada.

Os funcionários do SERPRO exercem, de longa data, o direito de realizar assembleia nos locais de trabalho, sobretudo durante campanhas salariais, como é o presente caso. Para corroborar com isso nas duas últimas semanas houve assembleias no Rio de Janeiro, São Paulo, Fortaleza, Recife, Belém, Teresina, Belo Horizonte e Porto Alegre, todas em horário de trabalho e em nenhum estado houve essa comunicação. 

A data-base, com previsão legal e convencional, constitui o período natural de realização destes encontros, o que se  compatibiliza com a proteção constitucional assegurada aos sindicatos para que, livremente, possam reunir os trabalhadores a fim de discutir seus interesses, as condições salariais e sociais em debate na campanha.

Em decorrência do exposto, é nosso parecer que tal ato não possui fundamento jurídico, devendo ser  questionado pelo sindicato, a fim de que reconsiderado.

Assessoria Jurídica da FNI

INFORMAÇÕES da OLT DATAPREV/SC e da diretoria do SINDPD/SC

Fatos graves deixam no ar uma pergunta: existe ditadura no Serpro?

Ditadura no Serpro?
Direção da empresa passa por cima da CLT, Constituição Federal e da Convenção 98 da OIT - Organização Internacional do Trabalho - e não libera para atividades sindicais diretora do Sindppd/RS sem ônus para o Serpro.

Faz mais de 13 dias que o Sindppd/RS encaminhou ofício ao Serpro solicitando a liberação sindical da trabalhadora com ônus após deliberação da categoria, mas a empresa se faz de desentendida e encaminhou resposta absurda à direção do sindicato, tratando o tema como licença particular. A assessoria jurídica do Sindppd/RS chegou a reunir com a empresa para explicar a legislação, que garantia o direito à liberação, mas até agora nada de solução. É bom lembrar que faz mais de um ano que o sindicato busca negociar esse direito conquistado com a empresa, mas até hoje nenhuma resposta oficial foi encaminhada.

CLIQUE aqui para ver o ofício do sindicato, AQUI resposta da empresa e AQUI novo ofício do sindicato.

Atitude do Serpro é a mesma da negativa de negociação na Campanha Salarial com quatro sindicatos
Essa atitude do Serpro não é fato isolado. Desde que o sindicato se desfiliou da Fenadados, a situação é de ataque frontal a todos os espaços conquistados com muita luta pelos trabalhadores do Serpro. A categoria tem percebido o porquê da direção da empresa estar agindo dessa maneira. Atitudes antidemocráticas e abusivas são inaceitáveis.
Soma-se a tudo isso o fato de que a empresa se nega a negociar com os sindicatos em que os trabalhadores não repassaram procuração para a Fenadados. Essa relação de preferência da empresa com a Fenadados e alguns sindicatos é um acinte para os trabalhadores.

O que faz o corpo gerencial do Serpro frente a tantos desmandos, pois são colegas funcionários da empresa, alguns inclusive fizeram parte da OLT e do sindicato? Calam-se frente a esses abusos. Alguns até campanha por e-mail estão fazendo tentando fragilizar a representação sindical. Fica a pergunta: se fosse outro governo e esses senhores estivessem sendo perseguidos como aconteceu com vários trabalhadores a exemplo das demissões do governo Collor, o que fariam?

Cada um faça a sua reflexão!

O Sindppd/RS buscará, por todos os meios, garantir o cumprimento da lei e dos direitos dos trabalhadores conquistados com muita luta.

Sindppd/RS


* Texto retirado do site do Sindppd/RS

Boletim da FNI Especial Dataprev/RJ

Clique AQUI para ver o boletim, que chama os trabalhadores da Dataprev do Rio de Janeiro para a mobilização desta quarta-feira (10/08) e trata de demais assuntos de interesse da categoria.

Mensagem de uma colega do Serpro/PR sobre a decisão dos trabalhadores do RS

Uma colega do Serpro/PR enviou um e-mail ao Sindppd/RS, refutando as calúnias que circulam na internet e que foram reproduzidas na regional Curitiba por sindicalistas do PR, sobre a decisão dos trabalhadores do RS em relação à licença remunerada com ônus ao sindicato da diretora Vera Guasso.

Assim como a grande maioria dos trabalhadores gaúchos, esta colega do Serpro também concorda que o sindicato é para ajudar a organizar a luta dos trabalhadores e defender, de forma independente, seus interesses. E não para ser um cabide de sindicalistas  acomodados e servis às empresas e ao governo.

Nossa luta é dura, mas digna!

Comentário da Colega, abaixo:

"Na minha opinião, este fato é de interesse de todos nós. Muito bom saber que os trabalhadores da base do sindicato do RS compreendem que remunerar um militante sério e dedicado é uma decisão correta. Sindicato é para instrumentalizar nossas lutas!

Decisão errada é manter no sindicato um monte de dirigentes acomodados, usufruindo de uma estrutura direcionada para um monte de ações que não as nossas lutas, e que estão politicamente atrelados ao governo e à direção de empresas como o Serpro. Decisão errada é partidarizar as ações do sindicato, impedindo que as várias correntes políticas tenham o direito de se expressar no movimento e disputar suas posições abertamente.

Me desculpem a franqueza, mas visão estreita é achar que os acontecimentos que nos cercam não devem ser avaliados e não vão refletir na nossa realidade.

Parabéns aos trabalhadores da base do SINDPPD-RS! Tomara que a gente um dia consiga ter um único militante parecido com a Vera."

Atenciosamente,
Silvia Marques Ferreira
Trabalhadora do Serpro Curitiba

Sindpd/RJ e Fenadados tentam empurrar procuração para a Fenadados e são vaiados por mais de 200 trabalhadores

Os mais de duzentos colegas que estiveram na assembleia no Andaraí assistiram um triste espetáculo de truculência e autoritarismo capitaneado pelo sindicato, que dentre outros desmandos, chegou a arrancar o microfone das mãos da Coordenadora da OLT (Dorinha), pelo simples fato dela insistir que o sindicato colocasse em discussão na assembleia, a autorização ou não para o Sindpd passar procuração para a Fenadados. Mas assim como já havia feito com o acordo dos dias de greve de 2009, onde a federação e o sindicato simplesmente passaram por cima da vontade dos trabalhadores, novamente se repetiu a vergonhosa situação.

As várias intervenções dos colegas e membros da OLT, reafirmavam que os trabalhadores do Serpro/RJ não autorizaram a diretoria sub júdice do Sindpd a passar procuração para a Fenadados e insistiam que os trabalhadores deveriam deliberar sobre a questão. Depois de um longo debate e muitas vaias endereçadas para os diretores do sindicato, que mesmo assim, insistiu em desconhecer a vontade da maioria dos trabalhadores presentes na assembleia, afirmando autoritariamente que quem determinava a pauta a ser discutida era o sindicato, a grande maioria dos trabalhadores se retirou da assembleia. De uma assembleia que tinha aproximadamente 200 trabalhadores presentes, ficaram somente uns 20 (contando com os diretores do sindicato e da federação) para discutir a pauta do sindicato. E vejam que o sindicato, diz em nota publicada em sua página, que estes 20 são a grande parte dos trabalhadores do Andaraí (em breve publicaremos as fotos da assembleia).

Assembleia no Horto

No Horto, a diretoria do sindicato quis esconder os fatos ocorridos no Andaraí. A OLT teve que tomar a palavra, para restabelecer a verdade dos fatos. E quando perguntada sobre os resultados das assembleias dos outros prédios, que é uma informação passada historicamente aos trabalhadores, os diretores do sindicato, deram a desculpa que ainda não haviam consolidado os resultados. De fato deve ser muito difícil, fazer uma simples conta de somar, ou a realidade enfrentada não interessava à direção sub júdice do sindicato.

 A proposta do Serpro não atende os trabalhadores, negociação de verdade já!

A federação e seus aliados só facilitam a vida da empresa, dizendo que é impossível que o Serpro pague algo além do IPCA do período (6,51%) pois este percentual seria uma política do governo. E nada falaram, porque a primeira assembleia só foi chamada depois de 4 meses de campanha salarial. Mas independente destes sindicalistas chapa branca, que estão defendendo os interesses do governo e da direção da empresa, é necessário que os trabalhadores do Serpro se organizem nacionalmente para enfrentar a intransigência da direção do Serpro. Exigimos que todos os sindicatos e estados que não passaram procuração para a Fenadados e que representam a maioria dos trabalhadores do Serpro em todo o país participem das negociações com a empresa. Não podemos nos contentar com migalhas.

Texto retirado do BLOG da OLT Serpro/RJ

RS: Lanche coletivo relembra luta dos trabalhadores do Serpro

A visita do presidente Marcos Mazoni à regional do Serpro em Porto Alegre (Rio Grande do Sul), não passou despercebida. Na manhã desta quinta-feira (04), os trabalhadores do Serpro fizeram um lanche coletivo em frente à empresa para se esquentar do forte frio, conversar com os colegas e juntar mais força para a campanha salarial deste ano.

Logo cedo da manhã, a OLT e o Sindppd/RS entregaram um boletim aos colegas, chamando-os para a mobilização e relembrando a história de lutas e de conquistas da categoria (CLIQUE AQUI para ver o boletim).

No portão da empresa, foi montada uma exposição fotográfica para que durante o lanche os trabalhadores pudessem lembrar das nossas lutas, que foram o motor da construção do nosso Acordo Coletivo e de tudo o que temos de conquistas, mas que também são produto de coisas que ainda não conquistamos. O já conhecido e bastante apreciado chocolate quente ajudou a esquentar o "corpitcho" e a animar a conversa.



Para avançarmos, é preciso retomar a mobilização

Nossa história nos mostra que com muita organização e luta é que os trabalhadores conseguiram garantir o Serpro público, manter nossos direitos e avançar nas melhorias de salário e de condições de trabalho. Para voltar a conquistar, precisamos reconstruir o movimento dos trabalhadores de TI (Tecnologia da Informação) em nível nacional, pois a Fenadados (federação dos sindicatos de TI) já mostrou que não está ao lado dos trabalhadores.




Nesse sentido, diversos sindicatos, entre eles o Sindppd/RS, e OLTs, entre elas a do Serpro/RS, apostam na construção da Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática, a FNI. Uma organização feita pelos e para os trabalhadores e não para defender os interesses do Serpro e do governo, como a Fenadados faz atualmente.
É uma nova luta que vai precisar de todos em especial os que estão chegando na empresa e tem um futuro pela frente.

NEGOCIAÇÃO JÁ! REPOSIÇÃO SALARIAL COM AUMENTO REAL!

Texto retirado do site do Sindppd/RS

Hoje, às 10h, terá mobilização no Serpro Rio Grande do Sul

CLIQUE AQUI para ver o panfleto distribuído na manhã desta quinta-feira no Serpro, que aborda as vitórias conquistadas pela categoria ao longo dos anos.
Nesta quinta-feira vamos organizar em frente à Regional uma exposição de fotos das nossas lutas que foram o motor da construção do nosso Acordo Coletivo e de tudo o que temos de conquistas, mas que também são produto de coisas que ainda não conquistamos.

Utilize seus 15 minutos de lanche para relembrar grandes momentos com os colegas que continuam na regional, ver amigos que já saíram e recuperar o fôlego para futuras ações.

Aproveite para saborear um gostoso chocolate quente e espantar o frio, que não está para brincadeira.

Esse convite é para todo mundo, mas em especial convidamos os colegas que entraram após 2009 e que ainda estão conhecendo o Serpro. Não deixe de participar!

Contamos com presença de tod@s

OLT/Serpro e Sindppd/RS

NOTA DE REPÚDIO: EXIGIMOS RESPEITO PORQUE NÃO SOMOS IGUAIS!

Nota do Sindpd/SC sobre os ataques dos aliados da Fenadados contra a diretora do Sindppd/RS, Vera Guasso, que também têm por objetivo atingir o sindicato gaúcho e a FNI.

NOTA DE REPÚDIO: EXIGIMOS RESPEITO PORQUE NÃO SOMOS IGUAIS!

Fomos surpreendidos na segunda-feira (25/07) com um ataque de cunho moral, via listas de e-mails para os funcionários de todo o SERPRO, a uma reconhecida companheira de luta do SINDPPD/RS e da FNI (Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática), a companheira e incansável lutadora Vera Guasso. Todo trabalhador ou trabalhadora sabe que aquilo que lhe é mais caro é a sua moral, assim como é muito caro a toda lutadora e lutador honesto lutar por uma vida mais digna para o conjunto dos trabalhadores. Bem diferente do espetáculo decadente que presenciamos cotidianamente na vida do país com escândalos de corrupção que vem um atrás do outro, envolvendo altas autoridades do estado e grandes empresários.

O ataque à companheira do SINDPPD/RS foi organizado e desencadeado por pessoas ligadas à oposição cutista do Sindppd/RS, à FENADADOS e dirigentes do SINDPD/RJ, que negociam na mesa da federação com a direção do SERPRO e Dataprev sem a procuração dos trabalhadores. Por tabela também querem atacar o SINDPPD gaúcho e a FNI. Isso só pode representar o desespero daqueles que, cada vez mais nadam num mar de lama sem precedentes, com sua fidelidade canina à política da direção do SERPRO contra os trabalhadores. Está cada vez mais nítido a cada trabalhador e trabalhadora do SERPRO que essa Federação em muito abandonou a luta dos trabalhadores e não mais os representa. Sua “luta” hoje é para defender a todo custo a política do governo federal e da direção do SERPRO, que penaliza os trabalhadores com arrocho salarial. Fazem ataques desse tipo porque querem que aos olhos da categoria todos pareçam iguais, mas não, nós não somos iguais!!! 

O tema da liberação de dirigentes sindicais, consideramos importante e não existe nada de errado em como o SINDPPD/RS encaminha. Tudo funciona por assembleia, em que a base dos trabalhadores é que decide quem vai ser, se vai e como vai ser liberado.

No e-mail enviado de “denúncia”, não se menciona de fato como funciona a liberação no SERPRO. Não se menciona que, ao contrário da DATAPREV, a Federação centraliza todas as liberações sindicais e distribui como bem entende, não possibilitando aos trabalhadores o poder de decidir como vai ser distribuído e como vai funcionar, ao contrário de como funciona no SINDPPD gaúcho. Esse tipo de mecanismo faz com que a FENADADOS não conceda uma liberação ao SINDPPD/RS, como punição a esse sindicato que se mantém independente e coerente aos interesses dos trabalhadores.

Desafiamos a federação a que tenha o mesmo tratamento democrático e transparente das liberações que tem em mãos como faz o SINDPPD/RS. O mais grave é que toda essa campanha tem a finalidade única de enfraquecer qualquer oposição à federação. Hoje o Governo Dilma tem alguns dirigentes na empresa com seus assessores, que trabalham profissionalmente em defesa dos seus interesses dentro do SERPRO. Como se fosse pouco, a FENADADOS também tem inúmeros liberados trabalhando profissionalmente por seus interesses que são convergentes com os da direção da empresa. Por que os trabalhadores do SERPRO no Rio Grande do Sul não podem ter sequer uma legítima representante trabalhando profissionalmente pelos seus interesses? Democraticamente discutindo e prestando contas das ações em assembleias. Por que o mesmo não acontece com outros dirigentes sindicais e na própria federação, como se faz no SINDPD/RS? Onde os trabalhadores decidem quem na verdade melhor os representa e a seus anseios.

Desafiamos os dirigentes da FENADADOS a denunciarem abertamente quem são os verdadeiros privilegiados.

Chamamos toda trabalhadora e todo trabalhador a repudiar esse tipo de ataque efetuado por pessoas ligadas à FENADADOS e coniventes com o desrespeito e o centralismo de poder. São legítimas as diferenças políticas, desde que elas sejam tratadas dentro do campo do debate político e não com ataques pessoais e mentirosos. Repudiamos o método de criar factóides como forma de disputa política! Repudiamos o ponto a que chegou a FENADADOS  e seus aliados, que tentam educar a categoria na sua moral baixa! Repetimos: Nós não somos todos iguais! 

Direção do SINDPD/SC – 26/07/2011