Componentes da Frente

FNI - Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática {APOIAM ==> SINDPD/SC; SINDTIC/SE; OLT SERPRO/BA; OLT SERPRO/RJ; OLT Dataprev/SP; OLT Datraprev/RS; OLT SERPRO/RS; SINDPD/RS }

O Que é a FNI

A FNI é o instrumento alternativo de organização e de luta que os trabalhadores de TI do Brasil estão construindo. Uma frente que defenda os interesses dos trabalhadores e independente de governos e das empresas.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Indicativo conjunto da FNI e Fenadados para assembleias do Serpro em todo o Brasil no dia 03/02


Em Porto Alegre, a Assembleia será nesta segunda-feira (3/2) às 10h!

Desde a nossa última assembleia muitas informações e fatos importantes aconteceram, como a grande greve dos colegas da DATAPREV contra as demissões, o desmonte e a privatização da empresa.






A greve que atinge os 26 Estados e o Distrito Federal, tem maior abrangência principalmente nos centros de dados e unidades de desenvolvimento de sistemas. Já obteve resposta parcial do governo em relação ao contingente dos demitidos e está longe do resultado que queremos, mas demonstra que só a mobilização organizada pode mudar este quadro terrível que estamos vivendo.

Ao mesmo tempo, as etapas para a privatização das duas empresas, SERPRO e DATAPREV, avançam a passos largos e rápidos. O Governo inclusive retirou o tema das privatizações do Ministério do Planejamento e ontem, dia 30, passou para o Ministério da Economia/Paulo Guedes. Querem fazer tudo o mais rápido possível. Inclusive na visão deles, acham que podem demitir, fechar escritórios e regionais antes da privatização. 

A entrevista do Salim Mattar causou uma grande comoção nos trabalhadores das duas empresas e nossos pedidos de direito de resposta através da nossa assessoria jurídica, para a Rádio Gaúcha obteve hoje a primeira repercussão. Ainda não é o resultado que queremos e vamos continuar insistindo, mas foram forçados a falar alguma coisa frente a afronta que fizeram aos trabalhadores com calúnias e falsas acusações. 


Precisamos estar atentos e preparar bem nossas mobilizações. 

Atenção! Os trabalhadores da DATAPREV de Porto Alegre estarão presentes na assembleia. Precisamos da participação de todos os colegas do SERPRO para prestar sua solidariedade a estes bravos colegas da DATAPREV. 

Já tem assembleia marcada no CE, MA, MG, PE, PA, AM e ainda não temos a confirmação dos outros estados.

NÃO ESQUEÇA DE VIR COM A SUA CAMISETA CONTRA A PRIVATIZAÇÃO!


Serviço
O QUE: Assembleia de mobilização e solidariedade a greve da DATAPREV
ONDE: Em frente a Regional de Porto Alegre do SERPRO
QUANDO: 03/01/2020 | Segunda-feira, às 10h
PAUTA: Não ao desmonte e a privatização do SERPRO
              Ações em defesa da Regional Poa
              Apoio e solidariedade a greve da DATAPREV

Greve da Dataprev contra as demissões e privatizações cresce em todo o País


A partir desta quinta-feira, 30, São Paulo aderiu a greve, com forte participação dos trabalhadores.

No Rio de Janeiro foi realizada uma grande assembleia que deliberou pela continuidade da greve e contou com a presença de mais de 700 trabalhadores. A greve na DATAPREV começou no dia 21 de janeiro em três estados, RS, PA e MA e rapidamente se expandiu por todo o país. 

As unidades de Brasília, Ceará, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Piauí, Bahia, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso do Norte, Maranhão, Espírito Santo, São Paulo, Rio Grande do Sul, Amapá, Goiás, Minas Gerais, Tocantins, Pará, Sergipe e Alagoas estão muito engajadas na greve e já podemos dizer que é uma das maiores greves da história da DATAPREV.

O motivo da greve são os planos da direção da DATAPREV e Governo de fechar 20 unidades regionais, levando à demissão de 493 funcionários, 15% do total. O enxugamento na estrutura da DATAPREV é uma medida que prepara a privatização. 

A DATAPREV é responsável por administrar a base de dados do país, especialmente a do INSS e processa o pagamento mensal de cerca de 35 milhões de benefícios previdenciários sendo a responsável pela gestão, por exemplo, do CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais), que permite a concessão automática de vários direitos sociais, como o salário-maternidade e seguro desemprego.

A empresa chegou a entrar no TST com pedido de liminar para suspender a greve, mas até este momento o TST não se manifestou. A greve segue forte em âmbito nacional para garantir todos os empregos e a DATAPREV pública.

Na tarde desta quinta-feira, aconteceu uma reunião com a presença do diretor da DATAPREV, Sr. Burgos com a participação de representantes da Fenadados e do Sindpd/RJ. O diretor da empresa apresentou a proposta de manter o emprego somente dos trabalhadores que ainda não estão aposentados, mas sem garantias de até quando os trabalhadores terão seus empregos mantidos. A posição dos trabalhadores deve ser de não aceitar a divisão da categoria entre aposentados e não aposentados, a luta é contra as demissões, pela garantia dos empregos e também contra a privatização da empresa. E o mais importante, qualquer acordo deve ser mediado no TST ou MPT para não corrermos o risco de ter surpresas ruins posteriormente.

Só juntas e juntos e com greve forte podemos conquistar.

A greve continua em todo o país!


Porto Alegre:
 






Rio de Janeiro:



Brasília:



Pará:



São Paulo:



Sindppd/RS, Sindpd/SC e OLTs que constroem a FNI, FENADADOS e sindicatos

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Nesta terça-feira, a greve da Dataprev se expande pelo país. O recado foi dado: não às demissões e à privatização!


A greve, que começou na semana passada nos 20 escritórios ameaçados pelo fechamento e a demissão de 494 trabalhadores como parte da política do governo privatista, cresceu. A direção da Dataprev, apesar das tentativas de sufocar a greve, perdeu o controle e a empresa amanheceu parada nesta terça-feira (28/1) de norte a sul do país. O Secretário Salim Mattar que havia comemorado as medidas da direção da empresa no seu Twitter, demonstrou com isso que a decisão não era uma mera meta da empresa e sim parte da política do governo privatista.
A partir de segunda-feira, 27/01, o Centro de Dados de Brasília e nesta terça entraram em greve as Unidades de Desenvolvimento da Paraíba, do Ceará, do Rio grande do Norte e Santa Catarina e o Centro de Dados do RJ que tem dois prédios, na Álvaro Rodrigues e no Cosme Velho, onde trabalham mais de mil e duzentos trabalhadores. Nesta sexta-feira, o Centro de Dados de São Paulo, entrará também em greve. É importante salientar que a Unidades de Desenvolvimento e Centro de Dados não estavam na lista das demissões e fechamento, como era com os 20 escritórios, mas ainda assim os trabalhadores destes locais ingressaram na greve em apoio aos 494 ameaçados de demissão e contra o desmonte da empresa que prepara a privatização.
Assim, a resistência cresceu e atingiu o coração da empresa. A direção não contava com a coragem e disposição de luta dos trabalhadores da Dataprev que não aceitam ver a empresa sendo destruída para ser vendida a preço de banana aos empresários amigos da presidente da empresa, Christiane Edington, do Paulo Uebel, do Salim e do conjunto do governo. Não adiantou a empresa fazer pressão, assédio moral, criar listas e outras artimanhas, pois os trabalhadores sabem o significado do ataque e estão solidários com os 494 colegas demitidos, pois juntos construíram a Dataprev que conhecemos, uma empresa lucrativa e especialista nos serviços que presta para o INSS e outros órgãos. 
Um forte recado está sendo dado, queremos os empregos dos trabalhadores de volta, inclusive com realocação nos órgãos do governo e no INSS como já foi feito pelo governo com 49 trabalhadores há menos de 10 dias através de portaria para este fim.
Parem de desmontar a Dataprev e respeitem a legislação do país, não vai ter privatização às escondidas. Não irão passar por cima dos trabalhadores.
Os trabalhadores do Serpro em todo o país estão solidários aos colegas da Dataprev, pois sabem que o projeto é o mesmo, mas com outra roupagem. O exemplo dos trabalhadores da Dataprev merece o respeito de toda a T.I. pública brasileira.
A greve dos trabalhadores da DATAPREV segue e precisa de toda a força e solidariedade.


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Veja Repercussão da greve na mídia:


Folha de S. Paulo: https://agora.folha.uol.com.br/grana/2020/01/dataprev-de-sao-paulo-anuncia-greve-e-fila-do-inss-pode-aumentar.shtml

Revista Fórum: https://revistaforum.com.br/noticias/em-meio-ao-caos-no-inss-trabalhadores-da-dataprev-entram-em-greve-por-tempo-indeterminado/

Brasil de Fato: https://www.brasildefato.com.br/2020/01/27/dataprev-trabalhadores-estao-parados-por-tempo-indeterminado/

Jornal GGN: https://jornalggn.com.br/trabalho/dataprev-trabalhadores-estao-parados-por-tempo-indeterminado/

Jornal O Povo: https://www.opovo.com.br/noticias/fortaleza/2020/01/28/dataprev-ceara-anuncia-greve-geral-por-tempo-indeterminado.html

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Veja últimas imagens da greve pelo Brasil:


Rio Grande do Norte
:








Piauí:






Santa Catarina:






Ceará:







Distrito Federal:







Rio de Janeiro - Cosme Velho:







Rio de Janeiro - Álvaro Rodrigues:








Bahia:







Paraíba:







Rio Grande do Sul: 





sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

DATAPREV: Greve contra as demissões e a privatização se espalha pelo país. Temos que reforçar a adesão à greve, já!


Assembleia na DATAPREV/RJ deflagra greve
a partir da próxima 3ª feira (28/01)
A greve dos trabalhadores da DATAPREV se espalha pelo país. Iniciou na 3ª feira (21/01) com os colegas do Rio Grande do Sul, do Pará e do Maranhão, e hoje atinge todas as 20 unidades regionais que a direção da empresa e o governo federal querem fechar. Estão em greve: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins.

Para a próxima semana, a greve também irá parar UDs (Unidades de Desenvolvimento) e data-centers da empresa, que a princípio a direção da DATAPREV diz que não serão atingidos, mas todos sabemos que o projeto é de desmonte e demissões em massa para posterior privatização. Em Brasília, a greve começa na segunda-feira (27/01). Os trabalhadores das UDs do Ceará, da Paraíba, do Rio Grande do Norte e de Santa Catarina entram em greve na próxima terça-feira (28/01), juntamente com o Rio de Janeiro.

O momento é de muita UNIÃO e de SOLIDARIEDADE, colegas da DATAPREV.  Não existe solução individual , ou lutamos todos juntos ou será muito mais fácil para a direção da empresa e para o governo federal continuarem com a destruição da DATAPREV.




Nos estados, desespero dos trabalhadores horas antes da chegada das demissões. É importante que os colegas do SERPRO tomem conhecimento do que aconteceu para NÃO serem pegos de surpresa!

No dia 20/01, encerrou o prazo oficial de adesão ao PAQ (Programa de Adequação ao Quadro), que teve pouco mais de 70 adesões das 493 previstas pelo governo e pela empresa. Na quarta-feira (22/01), colegas compartilharam relatos de desespero nos estados, pois a empresa designou pessoas para irem às 20 unidades regionais, a fim de fechar os locais de trabalho e entregar as cartas de demissão.



No Sergipe e em vários outros estados, os trabalhadores com décadas de trabalho na DATAPREV tiveram que sair às pressas dos locais de trabalho, carregando seus pertences em sacolas de supermercado e sacos de lixo, para não serem demitidos. Ainda na unidade regional de Sergipe, a direção da empresa está enviando telegramas para a casa dos colegas, constrangendo para que retornem ao trabalho, o que significaria a demissão deles. Essa medida é uma ato antissindical e fere a Lei de Greve e as normais internacionais sobre o direito de greve.


Na foto ao lado, colega da DATAPREV de Sergipe com seus pertences (uso da foto autorizado)

> CLIQUE AQUI <  PARA OUVIR RELATO DE UM COLEGA SOBRE COMO ESTÁ SE DANDO AS DEMISSÕES E O FECHAMENTO DAS REGIONAIS





Pertences dos colegas da
DATAPREV no Sergipe
Ao mesmo tempo em que alguns representantes da empresa passavam pelas unidades regionais para entregar as cartas de demissão aos trabalhadores, diretores da DATAPREV foram às UDs da Paraíba e do Ceará, que pararam por 24h na 5ª feira (23/01), dizendo que os colegas não serão atingidos pelas demissões e, desta forma, convencê-los a desistirem da greve.

Na Paraíba, os diretores da DATAPREV foram vaiados pelos trabalhadores paralisados (CLIQUE AQUI para ver).

As imagens da tragédia das demissões na DATAPREV refletem um governo frio e cruel que, junto com os empresários que estão na direção da empresa, pouco se importam com os TRABALHADORES e com a POPULAÇÃO. Os interesses deles não é acabar com a corrupção e nem melhorar a DATAPREV. Governo Bolsonaro e a direção da DATAPREV têm ojeriza do funcionário público e querem entregar toda a tecnologia desenvolvida pelos trabalhadores e serviços de TI de qualidade prestados por nós para que empresários ganhem muito dinheiro.

A direção da DATAPREV está passando nas UDs para quebrar a greve. Não ceda ao assédio, vamos resistir!




Colega da DATAPREV: não fique sozinho neste momento difícil e nem ceda à pressão da empresa. Vamos enfrentá-los JUNTOS, unidos. Procure a OLT e o sindicato, venha para a greve!


Colegas do SERPRO:
nós somos os próximos da lista de desmonte e da privatização. Vamos aprender alguma coisa com o que está acontecendo na DATAPREV e debater sobre a necessidade de preparar a MOBILIZAÇÃO. Não podemos esperar sentados a nossa vez chegar, que não irá demorar muito. À luta, colegas!





Trabalhadores da DATAPREV e do INSS juntos contra as demissões e o desmonte da Previdência Social

 

Ato com os trabalhadores do INSS
e da DATAPREV em Porto Alegre
Os trabalhadores do INSS também  estão se mobilizando nos estados contra a medida do governo federal, que decidiu chamar militares da reserva para atenderem a população no INSS. Ao invés de convocar funcionários do INSS aposentados, realocarem os trabalhadores da DATAPREV ou dar oportunidade aos milhões de brasileiros desempregados e subempregados, o Governo Bolsonaro convoca militares aposentados, que já recebem polpudas aposentadorias e não têm conhecimento para este serviço.

Atos estão sendo realizados pelos sindicatos dos trabalhadores do INSS para denunciar esta situação e chamar a atenção da população em defesa da Previdência. Nesta 6ª feira de manhã (24/01), ocorreram em vários estados. Em Porto Alegre (RS), contou com a participação dos colegas grevistas da unidade regional DATAPREV que está para ser fechada.

Vamos fazer esta articulação nos estados. A luta contra as demissões e o fechamento e desmonte das empresas públicas é de todos os trabalhadores brasileiros.




Sindppd/RS, Sindpd/SC e OLTs que constroem a FNI, FENADADOS e sindicatos

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Secretário Salim Mattar calunia trabalhadores para justificar privatização do SERPRO e da DATAPREV


Em entrevista à Rádio Gaúcha (do Grupo RBS, afiliada da Rede Globo no Rio Grande do Sul) na manhã desta 3ª feira (21/01), o secretário especial de Desestatização do Ministério da Economia, Salim Mattar, acusou abertamente os trabalhadores do SERPRO e da DATAPREV de venderem os dados da população.

Sem qualquer tipo de prova e sem sequer ser questionado pelos jornalistas que o entrevistavam, Mattar relacionou a situação de cidadãos, que muitas vezes sabem do deferimento do seu pedido de aposentadoria quando financeiras ligam oferecendo crédito, ao repasse dos dados sigilosos da população pelos colegas do SERPRO e da DATAPREV. Ele declarou: "Empresa estatal não funciona bem. Você verifique que os nossos dados estão SENDO VENDIDOS PELOS SERVIDORES PÚBLICOS DESSAS ESTATAIS [SERPRO e DATAPREV]. Então nós temos que privatizar porque, se privatizar, tem legislação, poderemos processar essas pessoas, é muito diferente". O que ele não disse é que existe controle social nas empresas públicas que permite investigação e punição para quem cometer falhas, enquanto no setor privado é difícil, inclusive, descobrir as fraudes quando elas acontecem.


CLIQUE AQUI
para conferir o trecho da entrevista, disponibilizado pelo portal Capital Digital


É uma declaração totalmente irresponsável, mentirosa e indignante, mas que tem um objetivo político bem definido: o desvio de finalidade para enriquecimento ilícito e convencer a população de que a privatização de estatais é necessária para melhorar a prestação de serviços e, no caso do SERPRO e da DATAPREV, para garantir a segurança das informações.

A FENADADOS e os sindicatos que controem a FNI adotarão todas as medidas judiciais cabíveis e representarão, junto à Procuradoria Geral da República por crime de
responsabilidade, desvio de finalidade e calúnia contra o sr. Salim Mattar. Basta de mentiras e calúnias contra os trabalhadores, que construíram e constroem as empresas DATAPREV e SERPRO, empresas que nunca tiveram vazamentos de dados da população.

O que Mattar esconde, de propósito, é que o vazamento de dados a que se refere foi descoberto em 2019 e, embora envolva o programa Hiscon, esse banco de dados só pode ser acessado nas agências ou no site do INSS com login e senha do usuário. Portanto, dificilmente tem envolvimento dos trabalhadores da DATAPREV (veja mais no link http://www.bandnewsfm.com.br/2019/04/20/apos-revelar-venda-de-dados-pessoais-bandnews-fm-mostra-negociacao-de-lista-de-aposentados-e-historico-de-consignado)

Durante a entrevista, Salim Mattar ainda disse que vazamento como este não ocorreria nas empresas privadas. "Precisamos privatizar a DATAPREV e o SERPRO com o objetivo de que a iniciativa privada, que é mais cuidadosa que as empresas públicas, não permita que esses dados sejam extrapolados, distribuídos no mercado como atualmente está acontecendo com a empresa pública. Está acontecendo isso porque é empresa pública, se fosse privada não aconteceria isso", defendeu arduamente o banqueiro e empresário.

Mais uma vez, Mattar foi seletivo em sua fala para agitar a sua bandeira da desestatização e da privatização das empresas públicas. Ele ignorou os vários casos de vazamento de dados envolvendo empresas privadas de TI no mundo, a mais recente ocorrida no Equador, em que 18 GB de dados pessoais de cidadãos daquele país foram tornados públicos em 2019, atingindo cerca de 20 milhões de pessoas (mais detalhes neste link https://tecnoblog.net/307316/vazamento-dados-20-milhoes-cidadaos-equador/).

Vale lembrar que a DATAPREV e o SERPRO são empresas de excelência em TI pública no Brasil e no mundo, são lucrativas e premiadas entre as melhores do país em 2019 pela revista Exame.





O MITO de que os dados do PENTÁGONO (Estados Unidos) são gerenciados pela iniciativa privada

 
Esta é outra informação inverídica que vem sendo divulgada aos quatro ventos pelo governo privatista de Bolsonaro e que foi endossada pelo secretário Salim Mattar. Os dados do Pentágono são administrados pela ESTATAL de Tecnologia da Informação do órgão, a DISA (Defense Information Systems Agency), que, com 4.500 funcionários, desenvolve sistemas e contrata terceiros quando necessário, permitindo que o Estado americano faça parcerias tecnológicas sem abrir mão de sua soberania.

Em hora alguma o governo dos Estados Unidos falou em vender essa estatal, que cuida dos dados relativos à segurança nacional. O que os secretários do Governo Bolsonaro se referem é ao projeto JEDI, que trata da contratação de uma empresa para apoiar o Pentágono na melhoria de sua infraestrutura tecnológica visando armazenar dados na nuvem. A nuvem resultante do JEDI, apesar de ser desenvolvida pela empresa vencedora do contrato, estará sob o total controle do Pentágono.

Veja mais neste link, de um portal mantido e alimentado por trabalhadores do SERPRO e da DATAPREV, que são técnicos da área de TI e sabem do que falam: http://salveseusdados.com.br/pentagono-usa-sua-propria-estatal-para-guardar-seus-dados-diferente-do-afirmado-pelo-governo/





O desvio de finalidade da privatização: quais os interesses que estão em jogo na privatização do SERPRO e da DATAPREV?

A privatização das empresas de tecnologia de informação (TI) públicas coloca em risco o sigilo e a segurança de dados estratégicos para o Estado e milhões de brasileiros (nas áreas da Receita, INSS, comércio exterior, segurança pública, licenciamentos de veículos, dentre outros). Em mãos privadas, a má utilização dessas informações configura grave risco à soberania e segurança nacionais. Mas existe outro aspecto, que vem sendo pouco discutido nesse processo de privatizações levado a cabo pelo atual governo, que é a PRIVATIZAÇÃO PRÉVIA DE ÁREAS ESTRATÉGICAS DE GOVERNO E DE ESTADO, que passam ao controle político e administrativo de representantes de grandes corporações empresariais, antecedendo a alienação dos ativos. É o que está acontecendo na área de TI estatal.


Veja neste link, quem é quem entre os secretários >> http://www.sindppd-rs.org.br/nao-a-privatizacao-do-serpro-e-da-dataprev-veja-quem-e-quem-e-os-interesses-que-estao-em-jogo/





Sindppd/RS, Sindpd/SC/ FNI, FENADADOS e sindicatos

Trabalhadores da DATAPREV entram em GREVE contra as demissões e a privatização


À luta contra o desmonte da empresa e à privatização!


Greve em Porto Alegre, no RS
Trabalhadores da DATAPREV de todo o país estão realizando assembleias e se mobilizando contra a tentativa de demissão de 493 funcionários lotados nas 20 unidades que a direção e o governo federal querem fechar em Fevereiro, visando o desmonte e a privatização da empresa.

Os colegas das unidades regionais do Rio Grande do Sul, Maranhão e Pará entraram em GREVE POR TEMPO INDETERMINADO nesta 3ª feira (21/01). Na 5ª feira (23/01), trabalhadores da Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Brasília , Sergipe e Alagoas iniciam a greve.

Ainda há estados com assembleias marcadas para deliberar se aderem à paralisação nacional: Piauí e Santa Catarina realizam nesta 3ª feira (21/01); Rio de Janeiro, na 5ª feira (23/01); e os colegas do Rio Grande do Norte, São Paulo e Minas Gerais na 6ª feira, dia 24 de Janeiro.

A categoria exige a realocação dos trabalhadores  em outros órgãos do governo, especialmente no INSS, e a manutenção da DATAPREV como empresa pública federal de TI.




Direção da DATAPREV aposta na divisão dos trabalhadores para enfraquecer a GREVE e prosseguir com o desmonte. Não caia nessa, colega!

Ao tomar conhecimento do movimento de greve que iniciou nesta 3ª feira (21/01), a direção da DATAPREV enviou comunicado a todos os trabalhadores ontem, com o claro objetivo de dividir os colegas e enfraquecer a greve. No texto, a direção da empresa afirma que está fortalecendo as UDs (unidades de desenvolvimento) e os data centers (centros de dados) como "parte essencial da estratégia de reestruturação das atividades da empresa", a fim de torná-la mais "eficiente e competitiva" frente aos clientes e ao MERCADO.

Em nenhum momento, a diretoria citou que a DATAPREV é uma empresa PÚBLICA e presta serviços ao GOVERNO FEDERAL, especialmente à Previdência Social.

O comunicado ainda argumenta que Ceará, Brasília, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e São Paulo estão com suas atividades "integralmente conservadas", com o intuito de fazer com que estes trabalhadores desistam da luta, deixando os colegas das 20 unidades regionais sozinhos na greve.

Pois colegas das UDs e dos data centers, seus empregos correm risco sim, pois a direção da DATAPREV e o Governo Bolsonaro querem privatizar a empresa. Desta vez, o alvo são os 500 trabalhadores das unidades regionais, mas todo o corpo funcional, inclusive os que têm cargos de confiança, estão na mira com o processo de privatização.

Os trabalhadores da DATAPREV sempre mantiveram seus direitos, defenderam a empresa e avançaram em melhores salários e condições de trabalho na LUTA, com mobilização e GREVE, todos UNIDOS pelo mesmo objetivo. Não será diferente agora!

Mais do que se solidarizar com os trabalhadores das 20 unidades regionais, precisamos todos nos manter unidos e irmos à luta!



NÃO ÀS DEMISSÕES DOS TRABALHADORES DA DATAPREV!

NÃO AO DESMONTE DAS EMPRESAS PÚBLICAS DE TI!

CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DO SERPRO E DA DATAPREV!





Sindppd/RS, Sindpd/SC e OLTs que constroem a FNI


sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Trabalhadores da DATAPREV acionam Judiciário e MPT nos estados contra as demissões. Agora, é GREVE em defesa da empresa pública de TI!


Trabalhadores da DATAPREV estão se mobilizando em todo o país contra o desmonte, as demissões e a privatização da empresa pública de TI (Tecnologia da Informação). Em decorrência do prazo exíguo de 9 dias úteis para aderir ao PAQ (Programa de Adequação ao Quadro), que encerra nesta 2ª feira, 20 de Janeiro, OLTs e sindicatos fizeram denúncias no MPT (Ministério Público do Trabalho) e acionaram a Justiça do Trabalho nos estados.

Nesta sexta-feira, tivemos importantes resultados. No Piauí, o Sindpd/PI ingressou com Ação Civil Pública contra o PAQ, pela qual obteve decisão judicial liminar que suspende o prazo de adesão ao programa (CLIQUE AQUI acessar o despacho). Os colegas de Pernambuco denunciaram as demissões junto ao MPT. Além de marcar audiências com o Sindpd/PE e a DATAPREV para 2ª feira (20/01) de manhã, o Ministério Público ainda recomendou a prorrogação de 30 dias para as demissões, a fim de dar tempo para realizar reunião com o sindicato e a empresa.



No Rio Grande do Sul, nesta 6ª feira (17/01), o Sindppd/RS participou de uma audiência de mediação no TRT (Tribunal Regional do Trabalho), em que estiveram presentes o vice-presidente do tribunal, Francisco Rossal de Araújo; o procurador do MPT (Ministério Público do Trabalho), Paulo Queiroz; o advogado da DATAPREV, José Ivanildo Dias Júnior; a assessoria jurídica e diretores do Sindppd/RS. Colegas da DATAPREV do RS assistiram à audiência.


CLIQUE AQUI
para ver ata



Foram duas horas de exposições por parte das representações da empresa e dos trabalhadores. Os representantes dos trabalhadores argumentaram sobre a importância da empresa pública federal de TI e os impactos negativos do desmonte e da privatização da empresa. Também questionaram a decisão do governo e da direção de empresa, de fechar as 20 unidades regionais de atendimento e demitir quase 500 colegas, sem garantir a realocação desses trabalhadores em outros órgãos do governo federal e, até mesmo, na força tarefa para reduzir a fila no INSS.

O procurador do MPT/RS, Paulo Queiroz, sugeriu 3 questões para análise da direção da DATAPREV, sendo as principais o adiamento da data final de adesão ao PAQ e uma nova consulta, ao INSS e demais órgãos federais, sobre a possibilidade de realocar os trabalhadores que seriam demitidos com o fechamento das 20 unidades regionais. Na próxima quarta-feira (22/01), às 11h da manhã, a mediação será retomada.


Os trabalhadores da DATAPREV estão resistindo, mas precisamos aumentar a pressão. E agora é hora de enraizar a luta: GREVE JÁ!

OLTs e sindicatos precisam reforçar a organização das lutas. O objetivo dos trabalhadores é denunciar as quase 500 demissões e exigir a realocação dos trabalhadores.

Mas nosso propósito de fundo é impedir o fechamento das 20 unidades regionais, o desmonte e a privatização da DATAPREV. Para isso, colegas, precisamos reforçar a mobilização e ir à luta. É hora da GREVE, em defesa da DATAPREV, das empresas e da TI públicas e dos nossos empregos!

A equipe jurídica nacional também está atuando e busca organizar ações que respondam ao ataque feito pela DATAPREV e governo federal.


Em assembleia na tarde desta 6ª feira (17/1), os trabalhadores da DATAPREV no RS decretaram entrar em GREVE a partir do dia 21 de Janeiro, próxima 3ª terça-feira.


Nos próximos dias, outros estados farão assembleia para deliberar sobre a greve.




Vamos espalhar a mobilização em todos os estados! Se não, passarão por cima de nós, como já estão tentando fazer! Só pela LUTA conseguiremos impedir o desmonte e a privatização da DATAPREV!
   



Sindppd/RS e demais sindicatos e OLTs da FNI

quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Manutenção da DATAPREV e realocamento dos funcionários na força tarefa pode ajudar a reduzir fila no INSS


Causa muita estranheza e indignação aos trabalhadores da DATAPREV (empresa de Tecnologia da Informação da Previdência Social) e às entidades de classe deles, como o Sindppd/RS (Sindicato dos Trabalhadores da TI, representa os funcionários da DATAPREV no RS) e a FENADADOS (Federação Nacional dos trabalhadores em empresas de TI no Brasil) a decisão do governo federal em contratar cerca de 7 mil militares da reserva para reduzir a fila de quase 2 milhões de pedidos que aguardam análise e a concessão de benefícios do INSS.

Esses militares não têm qualquer experiência nos serviços do INSS e precisarão receber ainda treinamento, o que irá gerar mais demora nos processos. Para isso, receberão 30% dos proventos que já ganham, custando R$ 14,5 milhões mensais ao governo federal.

Ao mesmo tempo, o governo anunciou o fechamento de 20 unidades regionais da DATAPREV, no RS, AC, AL, AP, AM, BA, ES, GO, MA, MT, MS, MG, PA, PR, PE, PI, RO, RR, SE e TO, totalizando a demissão de 493 trabalhadores em todo o país. Funcionários estes, que são altamente qualificados e que poderiam ajudar a dar fim à situação com celeridade e a garantia de que os trabalhadores e a população brasileira receberiam seus benefícios corretamente.

A manutenção das unidades regionais da DATAPREV e o realocamento dos funcionários na força tarefa do governo federal pode ajudar concretamente na redução da fila de espera do INSS. A opção do Governo Bolsonaro em chamar militares da reserva apenas demonstra o extremo desprezo pelos serviços públicos e deixa claro o interesse em enxugar a estrutura da DATAPREV para privatizar esta importante empresa de TI, entregando os dados da população a grandes empresários do setor privado da Tecnologia da Informação.



O QUE É A DATAPREV

A DATAPREV é a empresa pública federal de TI (Tecnologia da Informação) responsável pelo processamento do pagamento mensal de cerca de 34,5 milhões de benefícios previdenciários e pela aplicação online que faz a liberação de seguro-desemprego e pelo aplicativo Meu INSS. Processa as informações previdenciárias da Receita Federal do Brasil e responde pelas funcionalidades dos programas que rodam nas estações de trabalho das agências do INSS e postos do SINE (Sistema Nacional do Emprego).

Possui 3.600 empregados em todo o país, também de reconhecida qualificação profissional.




* Sindicatos e OLTs que constroem a FNI

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

SERPRO e DATAPREV: Colabore com a campanha de arrecadação para pagar a ASSESSORIA JURÍDICA NACIONAL!



Colegas do SERPRO e da DATAPREV,

conforme já tínhamos anunciado, damos início à Campanha de Arrecadação Financeira Nacional para subsidiar o pagamento da ASSESSORIA JURÍDICA que a FENADADOS e seus sindicatos filiados e a FNI contrataram para adotarem medidas e ações judiciais contra o desmonte e a privatização das empresas federais e em defesa dos trabalhadores. Este grupo jurídico será coordenado pelo advogado da FENADADOS, Sávio Lobato; advogado da FNI, Aderson Bussinger; e os advogados Eugênio Aragão e Felipe Santa Cruz.

Precisamos arrecadar ao todo R$ 150 mil (valor do contrato anual para 2020). Para receber as colaborações financeiras, FENADADOS e o Sindppd/RS/FNI abriram uma conta poupança conjunta no Banco do Brasil (dados abaixo).
A solicitação é de que cada colega contribua com um valor a partir de R$ 30,00; pedimos que os colegas que não são sindicalizados contribuam com mais. 

N
o Rio Grande do Sul, sugerimos que no SERPRO, colegas SINDICALIZADOS auxiliares contribuam com valores a partir de R$ 30,00 e, os técnicos/ analistas sindicalizados, a partir de R$ 50,00. No caso de quem NÃO FOR SINDICALIZADO, independente do cargo, sugerimos o mínimo de R$ 100,00. Já na DATAPREV, pedimos uma contribuição a partir de R$ 30,00 aos colegas SINDICALIZADOS e, aos que NÃO forem associados ao sindicato, que também contribuam a partir de R$ 100,00.   



A conta conjunta para as colaborações:


Banco do Brasil – Banco 001
Agência 3476-2
Conta Poupança – 32129-X (SUBSTITUIR O X por ZERO)
Variação 51


Se for fazer o depósito de outros bancos, será necessário inserir o CPF:

Correntista Maria Ferreira dos Santos (NETA) - CPF: 073.743.643-34
Correntista Vera Justina Guasso - CPF: 431.497.820-15




Em 1 dia de campanha, já ultrapassamos R$ 53 mil. Estamos indo muito bem, mas precisamos seguir contribuindo!

Desde que divulgamos a conta bancária ontem (14/01), as contribuições estão em pouco mais de R$ 53 mil, praticamente 1/3 (um terço) do valor total que necessitamos para pagar a assessoria jurídica nacional. Foram mais de 500 depósitos, com valores entre R$ 30,00 e R$ 150,00. Na média, as contribuições ficaram em torno de R$ 50,00. A iniciativa já se mostra uma grande vitória, construída pela confiança da categoria na sua organização e na representação que ajuda a organizar o enfrentamento a esta batalha contra o desmonte e a privatização que vêm sendo implementados pelos grandes empresários e banqueiros, representados pelo ministro Paulo Guedes e pelo Governo Bolsonaro.

Se você ainda não contribuiu, faça sua parte colega do SERPRO e da DATAPREV!

Estamos falando das empresas públicas de TI, patrimônio do país, e dos nossos empregos!



Vamos sair dos prédios e nos mobilizar em defesa do SERPRO e da DATAPREV! 

Além da batalha jurídica, tem uma luta que
ainda precisa ser exercitada: a luta direta dos trabalhadores do SERPRO e da DATAPREV contra este projeto de destruição das nossas empresas, dos nossos empregos e da soberania do país.

Vamos, juntas e juntos, construir uma grande unidade e, na semana que vem, organizar, quem sabe, 2h de mobilização em todo o país?


A hora de ir à luta é AGORA, colegas! Vamos nos mobilizar e ir à luta, que é JUSTA!




Sindicatos que constroem a FNI e entidades parceiras


* Matéria atualizada em 15/01/2020, às 12h35min, para fazer uma breve prestação de contas da campanha de arrecadação

segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Reunião com a direção do SERPRO confirma o que já sabíamos, que o desmonte será GIGANTE. Na DATAPREV, já começou!


O desmonte da DATAPREV e do SERPRO não é pouca coisa, é parte do projeto do atual governo de entrega da soberania, de desindustrialização, de destruição da natureza. É um retrocesso incalculável para o Brasil!

Este projeto está em andamento nas duas empresas de forma clara e aberta: fechamento de 20 escritórios na DATAPREV e de 16 escritórios no SERPRO - este, já reconhecido em reunião pelos diretores da empresa no dia 10/01, última 6ª feira. No SERPRO ainda, dezenas de colegas das redes locais da Receita Federal seguem em casa e sem trabalho, avançam estudos sobre o fechamento de regionais, a venda dos prédios etc.



ESTAMOS EM CONTAGEM REGRESSIVA

Nossas empresas trabalham com um produto muito poderoso, os dados; elas têm valor imensurável devido à importância do que guardam em suas bases de dados e dos produtos que colocam à disposição do governo e da população.

Você sabia que  o governo destina ao SERPRO apenas 13% de tudo o que é gasto com TI em nível federal? A DATAPREV deve custar ainda menos do que isso. Então por que as empresas privadas querem tanto colocar as mãos nas nossas empresas? Esta é uma importante reflexão que precisamos fazer.

O nosso projeto é diferente, defendemos as empresas públicas com serviços de qualidade, com requalificação dos trabalhadores e sem corrupção por parte dos governos e das direções das empresas. Não defendemos as empresas públicas somente para garantir empregos. Este é o nosso diferencial do projeto ultraliberal do Paulo Guedes e de seus sócios. Eles querem lucrar, entregar tudo para as grandes empresas privadas sem se importar com o que acontecerá depois, quando der tudo errado e o país ficar refém dos bandidos de paletó e gravata. Um exemplo da DATAPREV chamou a nossa atenção: a presidente da empresa colocou 48 CCs (cargos em comissão), os quais custam, por ano, 1/4 do que a diretoria e o governo dizem que podem economizar com o fechamento de 20 escritórios, onde estão empregadas 493 pessoas! A constatação é óbvia, o desmonte e a privatização em curso não são para economizar!

O projeto deles tem força porque conquistou, por meio de mentiras, uma parte da população e porque unificou os grandes empresários sedentos por aumentar seus lucros sem precisar fazer esforço, pois a clientela já está pronta, é o governo federal. Mas tem um fato que precisamos compreender: eles NÃO SÃO INVENCÍVEIS. Nossa força reside no fato de que dedicamos o melhor das nossas vidas no trabalho, que temos uma moral a defender e que não queremos entregar as empresas para os rapineiros de plantão.

Eles só podem vencer se nós, trabalhadores, deixarmos o timão do barco na mão deles.



O EXEMPLO DOS TRABALHADORES DA CASA DA MOEDA E DA LUTA DOS FRANCESES CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA TAMBÉM PODE SER NOSSO!

Os trabalhadores da Casa da Moeda colocaram o pé na porta e entraram porque é insuportável a ideia de que pessoas que dedicaram parte das suas vidas na construção daquele patrimônio estejam hoje sem garantia de manter seus empregos e a própria empresa. A nossa situação não é diferente e, inclusive, está mais avançada porque já temos quase 200 trabalhadores das redes locais da RFB/ funcionários do SERPRO e quase 500 colegas da DATAPREV com a corda no pescoço.

Temos que nos levantar agora porque, no final, estarão todos nesta situação se aceitarmos passivamente. Se fomos corajosos no passado recente para lutar pela nossa empresa e por nossos empregos e por salários, por que agora que estamos perdendo os empregos iremos nos calar?


ATENÇÃO: campanha de arrecadação financeira nacional para subsidiar o contrato com um grupo jurídico coordenado pelo advogado da FENADADOS, Sávio Lobato; advogado da FNI, Aderson Bussinger; e os advogados Eugênio Aragão e Felipe Santa Cruz. Precisamos arrecadar R$ 150 mil. A solicitação é de que cada colega contribua com um valor a partir de R$ 30,00; pedimos que os colegas não sindicalizados contribuam com mais. A conta para depositar a contribuição será divulgada em breve, por favor prepare-se e ajude!!







A resposta dos trabalhadores deve ser contundente. Mobilização já!

Em defesa dos nosso direitos e dos empregos, e em defesa das nossas empresas, nós precisamos nos mobilizar!






Sindppd/RS e Sindpd/SC/FNI, FENADADOS e sindicatos filiados

quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

Marcada reunião com SERPRO para tratar sobre os trabalhadores que atendem as redes locais da Receita Federal

Os trabalhadores do SERPRO de todo o país foram surpreendidos por um comunicado no dia 3/01, sexta-feira passada, logo após os feriados da virada do ano, que informava sobre a descontinuidade de atendimento das redes locais da RFB (Receita Federal) em mais de 80% das unidades. O motivo são os cortes feitos pela Receita nos valores dos contratos.

A grande maioria dos trabalhadores foi informada por telefone de que não deveria mais ir aos seus postos de trabalho e aguardar em casa. Nenhum comunicado, nenhuma reunião de comunicação prévia com os próprios trabalhadores ou com as representações sindicais foram realizados pela empresa. A situação é bastante preocupante!

Na 3ª feira (8/01), a FNI e a FENADADOS enviaram ofício conjunto para a empresa solicitando reunião para tratar do tema, pois é o emprego de dezenas de colegas que está em risco (CLIQUE AQUI para ver o ofício).
  A direção do SERPRO marcou a reunião para esta 6ª feira (10/01), às 15h, em Brasília.



Posteriormente, faremos um relato. Fique atento!


Não aceitaremos o desmonte da empresa e qualquer prejuízo aos trabalhadores!




Sindicatos e OLTs que constroem a FNI