Componentes da Frente

FNI - Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática {APOIAM ==> SINDPD/SC; SINDTIC/SE; OLT SERPRO/BA; OLT SERPRO/RJ; OLT Dataprev/SP; OLT Datraprev/RS; OLT SERPRO/RS; SINDPD/RS }

O Que é a FNI

A FNI é o instrumento alternativo de organização e de luta que os trabalhadores de TI do Brasil estão construindo. Uma frente que defenda os interesses dos trabalhadores e independente de governos e das empresas.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Dissídio SERPRO: Maioria dos estados aceita proposta do TST e trabalhadores encerram GREVE. Vamos juntar forças desde já para 2016!


Os trabalhadores das Regionais e dos escritórios do SERPRO estão, desde essa terça-feira (27/10), fazendo suas assembleias para debater e colocar em votação a proposta de conciliação construída pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho) em Brasília. Nas assembleias de terça, os colegas grevistas das Regionais do RS, CE, PE, MG, RJ e BA e dos escritórios do PI, da PB e do ES aceitaram a oferta - mas no RS e no RJ os colegas fizeram ressalvas em relação aos dias parados. Nesta quarta (28/10), a Regional SP rejeitou a proposta, que foi aprovada pelas Regionais PA, PR e DF. Os trabalhadores de SC aceitaram, mas também com ressalvas em relação aos dias parados.




Comitiva da FNI e OLTs em greve na audiência de conciliação nessa segunda no TST



Esse quadro mostra que a maioria dos 14 estados em GREVE aceitaram a proposta feita pelo vice-presidente do TST, Ives Gandra, na audiência realizada entre a direção do SERPRO, os sindicatos da FNI (chamados de sindicatos assistentes) e a FENADADOS na segunda-feira (26/10). Agora os sindicatos devem oficiar todos os resultados, que precisam ser encaminhados pelos sindicatos assistentes (FNI) e pela FENADADOS ao TST até o final desta quarta-feira.



A proposta do TST aceita pela maioria dos trabalhadores do SERPRO:

# 7% de reajuste salarial (queríamos o IPCA integral, 8,17%)

# Reajuste de 8,17% nos benefícios

# Reajuste de 10,92% no tíquete alimentação

# Pagamento dos retroativos salariais e dos benefícios à data-base 1º de Maio em duas parcelas (DEZ/15 e JAN/16)

# Cartela extra de tíquete já reajustado nos 10,92%

#  Redução do percentual descontado dos trabalhadores no tíquete-alimentação conforme tabela divulgada na ata do TST

# Criação, em 30 dias, de uma comissão paritária entre a direção do SERPRO, sindicatos da FNI e FENADADOS para estudar a redução da jornada de trabalho para 6h diárias



CLIQUE AQUI  para ver a ata da conciliação do dissídio no TST


O que realmente ficou pendente é a compensação das horas da GREVE. OLTs e sindicatos que representam os grevistas de todo o país precisam ir para cima da FENADADOS e do SERPRO em relação à caixa preta do banco de horas e pressionar a direção da empresa, que já andou espalhando que o banco não cobre as horas da GREVE, pois quer aumentar o montante a compensar como forma de punir o movimento.



CLIQUE AQUI álbum com fotos e vídeos das mobilizações deste ano nos estados e da GREVE. Imagens distribuídos pelos sindicatos e OLTs e publicados na página do Comando Nacional da greve no Facebook 






Os avanços na conciliação apenas aconteceu devido à forte GREVE dos trabalhadores

A proposta de conciliação do dissídio do TST não atendeu a todas as reivindicações da categoria e da GREVE. Mas nós, OLTs e os sindicatos da FNI e entidades parceiras, temos o sentimento de que foi o possível a ser feito em relação às principais pautas. Com essa paralisação nacional de todas as 11 Regionais e de 3 escritórios, nunca vista na história do SERPRO, os trabalhadores conseguiram fatos inéditos:

- Derrubar os Acordos de 4 e de 2 anos que a direção da empresa queria nos fazer engolir, com perda gigantescas. 

- Avançamos nas questões econômicas: obtivemos um reajuste de 7%, índice acima da proposta de 5,5% do SERPRO.

Conseguimos garantir as perdas da inflação integrais nos benefícios (IPCA em 8,17%) e saímos com 10,92% de reajuste no tíquete alimentação, reduzindo o percentual descontado dos trabalhadores. De quebra, também ganhamos uma cartela extra de tíquete com o valor já reajustado.






Regional Brasília
A luta pela redução da jornada para 6h revigorada com a greve

Em relação à redução da jornada de trabalho para 6h diárias, pauta que unificou os trabalhadores e fortaleceu esse movimento nacional que culminou nessa GREVE HISTÓRICA, arrancamos uma comissão paritária para estudar a implementação da pauta, que deve ser instalada em 30 dias e terá a participação dos sindicatos da FNI. Essa comissão somente terá chance de andar se os trabalhadores de todo o país colocarem muita, mas MUITA pressão. Chegamos a ter, na conciliação, uma proposta de redução da jornada para 7h30min que, infelizmente, não foi aceita pelo SERPRO. Mas a luta se reafirmou.

Em quase 30 dias de GREVE, os trabalhadores do SERPRO se organizaram, enfrentaram e derrubaram a intransigência da direção do SERPRO e do governo federal, que queriam que os trabalhadores pagassem a conta da crise. Em muito essa greve se assemelhou ao ano de 2009, mas escrevemos um final diferente agora em 2015 com a maior GREVE da nossa história. Deve-se à força da base, que destruiu todas as tentativas de desmonte da luta orquestradas pela empresa e, muitas vezes, com a conivência da FENADADOS e de seus sindicatos. 

Com a GREVE, os trabalhadores conseguiram avançar nas propostas econômicas e sociais. Nesses quase 30 dias de GREVE a categoria não obteve tudo o que queria, mas conquistou bem mais do que nos 5 meses de enrolação da empresa e da federação na campanha salarial. E isso não é pouca coisa.

Se hoje o Acordo Coletivo dos trabalhadores do SERPRO garante vários avanços nos direitos em comparação a outras empresas públicas e ao setor privado de TI, é porque foi conseguido à base de muita, mas MUITA luta dos trabalhadores ao longo de muitos anos. Não conseguimos tudo em uma única campanha salarial ou em uma única GREVE.

Por isso, vamos nos organizar desde já para a próxima campanha salarial via as OLTs, sindicatos e demais entidades que estão junto e lutam com os trabalhadores. Essa GREVE nos deixou contatos com colegas de outros estados e até mesmo amizades, grupos de discussão no Whats e no Telegram, a página do Comando Nacional no Facebook; a prova de que quando nos unimos e lutamos JUNTOS, conquistamos; e o sonho de termos melhores salários e condições de trabalho e da jornada de 6h diárias.

Precisamos manter tudo isso e avançar, nos organizando melhor, trazendo mais colegas para a luta. Que venha 2016!







Regional Salvador (BA)
Uma GREVE feita dia após dia e por todas as mãos

Não é à toa que essa GREVE foi a maior na história dos trabalhadores do SERPRO. Ela resulta de um movimento nacional que ano após ano vem ganhando força e que culminou com a campanha pela jornada de trabalho de 6h diárias iniciada pela Regional Santa Catarina na campanha salarial de 2014. A repressão e a tentativa de criminalização dos colegas catarinenses por parte da direção do SERPRO e a cara de paisagem da FENADADOS em relação a isso estimulou ainda mais os trabalhadores em todo o país, que aderiram em peso à campanha das 6h.

A decisão judicial obtida no ano passado ainda em liminar e confirmada neste ano impediu os descontos pelo SERPRO em SC e determinou que a ação da empresa é ilegal e antissindical. Ter o DIREITO À LUTA por melhores condições de trabalho reconhecido pela Justiça também ajudou a espalhar a pauta das 6h e, principalmente, as mobilizações inovadoras no formato de jornada única de 5h e paralisação das 3 horas que ocorreram nesta campanha.

Em 2015, os estados iniciaram a campanha salarial distribuindo e usando os cordões da jornada das 6h. Passamos para as mobilizações das jornadas das 5h, depois para pequenas paralisações e lanches coletivos, paradas de 1 turno, de 24h e a partir do dia 30 de Setembro, entramos em greve por tempo indeterminado.

Todas as atividades sendo discutidas nacionalmente e nos estados; sendo deliberadas nas assembleias dos trabalhadores e colocadas em prática por eles. As OLTs  foram fundamentais, pois passaram por cima da burocracia e das ameaças de seus sindicatos e das alterações de datas de mobilização da própria FENADADOS, e foram para a GREVE.

A partir desse movimento das OLTs e dos trabalhadores de base grevistas e dos sindicatos da FNI, tivemos ótimas notícias. A Regional SP fez sua PRIMEIRA greve e de forma massiva, organizada pela OLT e pelos colegas que ousaram lutar. Os colegas de Brasília e do Rio de Janeiro, via as OLTs, fizeram grandes, fortes e democráticas greves. As Regionais do PR, CE e MG foram à luta desde o início, fazendo os sindicatos correrem atrás delas para não ficarem de fora do movimento.

No RS e em SC, em que os sindicatos são da FNI, e na BA, em que trabalhadores combativos do SERPRO estão na direção em um grande número e conseguem fazer a correlação de forças, as entidades sindicais estiveram junto no movimento e com os trabalhadores. Nas Regionais do PA e de PE, a pressão das bases fez os sindicatos da FENADADOS entrarem desde o início na campanha salarial. E ainda tivemos a participação de três escritórios.





Está, mais do que na hora, de construirmos alternativas de luta e de representação à FENADADOS


Regional Rio de Janeiro


A participação nas negociações dos sindicatos de SC e RS por meio de uma liminar foi um elemento muito importante da campanha de 2015. A essa participação, somou-se a entrada em cena, com muita força, das OLTs e colegas de base de todos os estados. Nada do que aconteceu neste ano teria resultado na GREVE se não fossem esses fatos.

Já o papel da federação nessa campanha salarial e nessa GREVE foi, mais uma vez, lamentável. Se entrarmos hoje no site da FENADADOS, parece que não ocorreu a GREVE de 14 estados e de quase um mês no SERPRO e, tampouco, uma campanha salarial.

Assim também foi a atuação da federação neste ano. Além de passar em branco, em muitas situações ainda tentou desmontar as mobilizações dos trabalhadores e azedar a GREVE. A FENADADOS e a maioria de seus sindicatos filiados não aderiram de início às mobilizações da jornada única de 5h - e onde participaram foi devido à pressão dos trabalhadores. 

A federação deu pra trás e não convocou a GREVE a partir do dia 30 de Setembro, numa clara intenção de tentar desmotivar os trabalhadores. Não atendeu o pedido de marcar uma mediação no TST antes do dissídio, o que poderia ter ajudado nas negociações. Depois atrasou o ajuizamento do dissídio, que somente aconteceu porque os trabalhadores, OLTs e sindicatos pressionaram publicamente a federação. E por último, faz uma peça de dissídio em que pede apenas a reposição pelo IPCA (8,17%) na cláusula econômica, uma reivindicação rebaixada e com pouca margem para negociação, além de outros problemas.

A FENADADOS não faz isso por ser boa ou ruim, mas porque mantém relações políticas com a direção do SERPRO e com o governo federal. Em última instância, tem a preocupação em manter o governo, em detrimento da vontade dos trabalhadores.

Essa GREVE nos mostra que é possível os trabalhadores se organizarem, lutarem e conquistarem por fora de sindicatos quando estes não organizam a luta e também por fora da FENADADOS. E que está, mais do que na hora, de começarmos a construir organizações que representem, de FATO, os trabalhadores: sejam as OLTs, seja tomar os sindicatos de volta para as mãos dos trabalhadores, seja construir a FNI e/ou outros espaços de organização e de tomada de decisão coletiva.

Se não fizermos isso, sempre estaremos nas mãos de entidades que acabam tendo peso na institucionalidade, como no dissídio do TST por exemplo. Conseguir a participação dos sindicatos da FNI nas mesas de negociação e demais espaços de decisão com a direção do SERPRO e com a FENADADOS é importantíssimo, mas não basta: precisamos da ajuda dos colegas dos demais estados e de entidades de luta.


E somente quem pode construir essas entidades de luta são os trabalhadores.



OLTs e sindicatos que constroem a FNI e entidades parceiras    

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Dissídio SERPRO: Nesta segunda (26), OLTs e sindicatos da FNI estarão na conciliação. É a GREVE dos trabalhadores que faz avançar!


Nesta segunda-feira (26/10), às 14h no TST (Tribunal Superior do Trabalho), em Brasília, acontecerá a audiência de conciliação do dissídio de natureza econômica do SERPRO. OLTs e sindicatos que constroem a FNI e entidades parceiras estarão presentes para pressionar a direção da empresa a atender a pauta dos trabalhadores e buscar com que a FENADADOS reafirme as principais  necessidades da categoria:


# IPCA nos salários e avanços maiores nos benefícios, como tíquete e creche/escolar

# Exigência  de garantia, por parte da direção da empresa, sobre o debate da redução da jornada de trabalho para 6h diárias

# Nenhum desconto das horas paralisadas


A FNI estará como assistente na audiência. Ou seja, podemos fazer solicitações, questionamentos e sugestões de mediação ao próprio Tribunal e às representações da empresa e da FENADADOS. Embora nossa atuação, infelizmente, seja limitada, já é um avanço pois é o reconhecimento das entidades de luta (como as OLTs e os sindicatos) que organizam os trabalhadores do SERPRO e  lutam ao lado deles, enfrentando a dura relação de compadrio entre a empresa e a federação.

Nossa presença na conciliação, acompanhados por mais de uma dezena de representantes de OLTs e colegas de base, ajudará para que a negociação seja mais clara aos trabalhadores e de ter a garantia de que as pautas dessa grande GREVE da categoria estarão representadas, sendo defendidas pela FNI.



Quem fez a GREVE são os trabalhadores. Portanto, são eles que devem decidir sobre a conciliação!

Os trabalhadores em GREVE de SP, DF, RJ, BA, MG, PR, ES, RS e SC deliberaram que a proposta da conciliação deve ser levada para análise e aprovação da categoria nas ASSEMBLEIAS nos estados. Ou seja, os colegas que deram início à mobilização com as jornadas únicas de 5h e que fazem a MAIOR GREVE da história da empresa exigem continuarem sendo os protagonistas dessa mobilização e de suas histórias.

São 14 estados em greve. Analisando o resultado exposto acima, constatamos que a maioria da base do SERPRO quer fazer as assembleias.

É a PARALISAÇÃO dos trabalhadores que fez a empresa se mexer após 5 meses de campanha salarial, que tirou a FENADADOS e diversos sindicatos ligados a ela do marasmo e da zona de burocracia em que estavam atolados. Tudo o que avançou, inclusive o ajuizamento do dissídio, foi devido à luta dos colegas, que iniciou no dia 30 de Setembro e já dura 26 longos dias.

Esta SEGUNDA-FEIRA (26/10), é o principal dia do "APAGÃO PELA CONCILIAÇÃO". Se você AINDA não entrou na mobilização, este é o dia. Pare suas atividades e venha engrossar o movimento dos trabalhadores, para mostrar à empresa e à FENADADOS que queremos o que é nosso de direito na campanha salarial!



OLTs e sindicatos que constroem a FNI e entidades parceiras

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Com a palavra, a empresa: OS IMPACTOS DA GREVE NO SERPRO


Está circulando nas redes sociais um e-mail oficial da diretoria do SERPRO, no qual são listados todos os itens e serviços impactados pela nossa GREVE. O levantamento foi feito na terça-feira, dia 20 de Outubro.


* Imagem do email retirada temporariamente do blog *

Pela mensagem, concluímos que teria sido muito mais em conta a direção da empresa e o governo federal terem pago nossos JUSTOS REAJUSTES salariais e dos benefícios e ter negociado a nossa jornada de 6h. Mas o SERPRO preferiu tentar desmobilizar os trabalhadores, na tentativa de nos fazer engolir um reajuste ABAIXO DA INFLAÇÃO e de, até o último instante, fechar Acordo Coletivo para mais de um ano.

Já que a direção da empresa não valorizou em nenhum momento os seus funcionários nesses 5 meses de campanha salarial, estamos lutando para que o SERPRO e o governo federal façam uma proposta DIGNA aos trabalhadores na audiência de conciliação do dissídio que acontece na segunda-feira (26/10), às 14, no TST (Tribunal Superior do Trabalho) em Brasília. Chamamos a tod@s @s colegas que não aderiram à GREVE, a CRUZAREM OS BRAÇOS nesses últimos dias.


Venham para o APAGÃO PELA CONCILIAÇÃO!





OLTs e sindicatos que constroem a FNI e entidades parceiras

Agora é GREVE TOTAL! Participe do Apagão pela Conciliação!






Todas as REGIONAIS e ESCRITÓRIOS EM GREVE estão convocando para PARALISAÇÃO TOTAL a partir desta QUINTA-FEIRA (22/10) até o DIA DA CONCILIAÇÃO (26/10). Este é o APAGÃO PELA CONCILIAÇÃO

Mobilizem seus (suas) colegas para esta etapa tão importante! Essa chamada convida @s colegas que ainda não aderiram à nossa luta, a mostrar sua indignação com a forma como o SERPRO vem conduzindo as negociações na Campanha Salarial 2015-2016. 

Vai fazer 72, 48 ou 24h? Não importa! Vamos juntos!*


Marque a sua presença também aqui no nosso evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/1510734302571089/  e pare junto com a gente!

*Se for fazer 24h, dê preferência para o dia da conciliação


Texto do Comando Nacional de Greve dos Funcionários do SERPRO

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

GREVE NO SERPRO: Dissídio Coletivo é protocolado no TST. Agora tem que ter GREVE TOTAL!







Na tarde dessa terça-feira (20/10) foi protocolado, FINALMENTE, o Dissídio Coletivo de natureza econômica no TST (Tribunal Superior do Trabalho). A audiência de conciliação está marcada para segunda-feira (26/10), às 14h, em Brasília. Depois de 21 dias de greve crescente, partimos agora para uma nova fase, pois frente à intransigência da empresa e do governo não restou outro caminho. Eles preferem que o SERPRO tenha prejuízos do que conceder as reivindicações  dos trabalhadores, que esperaram pacientemente por 5 meses antes de entrar em GREVE.


O Dissídio Coletivo (DC) está protocolado pelo número 21101-49.2015.5.00.0000 . OS trâmites podem ser acompanhados na seção "Pesquisa Processual" no site do TST no canto direito da página. Ou clicando direto NESTE LINK


A GREVE cresce a cada dia, passo a passo sendo discutido e decidido por todos. Tanto é que esse processo de organização e de luta dos trabalhadores está levando à maior GREVE da história do SERPRO: estamos com TODAS as 11 regionais e com 3 escritórios paralisados. Isso não é pouco, para uma luta que foi construída pela categoria a centenas de mãos, com as decisões sendo avaliadas e tomadas DEMOCRATICAMENTE nas assembleias de trabalhadores nos estados (o que alguns sindicatos não fazem no dia a dia).

Tudo ocorre à base da pressão e da luta dos trabalhadores em GREVE. Inclusive a entrada com o dissídio não foi fácil. Mesmo tendo o ajuizamento no TST aprovado em assembleias de 17 estados, a FENADADOS não cumpriu com o que havia se comprometido - de entrar com o dissídio no mais tardar na segunda-feira (19/10) como combinado - e empurrou o ajuizamento pra frente, para terça-feira (20/10), utilizando-se de argumentos no mínimo inconsistentes. A categoria precisou fazer twitaços incessantes na internet, mandar SMS e pressionar a diretoria da federação para que fosse dada entrada com o dissídio na Justiça.

Os trabalhadores estão dando demonstrações inquestionáveis de que não irão permitir serem passados para trás ou traídos como ocorreu em 2009.





Agora, a GREVE tem que ser TOTAL! Vamos organizar o APAGÃO PELA CONCILIAÇÃO a partir desta quinta-feira!

Tão logo o dissídio foi protocolado, a audiência de conciliação foi marcada para a próxima segunda-feira (26/10). O agendamento aconteceu rápido porque estamos EM GREVE

E assim precisamos permanecer, para pressionar a direção da empresa a dar fim de uma vez na campanha salarial de uma FORMA JUSTA aos trabalhadores que constroem e fazem o SERPRO crescer e prestar serviços de TI de qualidade ao governo e à população. E que agora na GREVE, estamos mostrando que fazemos falta!

Todas as REGIONAIS E ESCRITÓRIOS EM GREVE estão propondo PARALISAÇÃO TOTAL a partir desta QUINTA-FEIRA (22/10) até o DIA DA CONCILIAÇÃO (26/10). Este é o APAGÃO PELA CONCILIAÇÃO! Pedimos a tod@s que mobilizem seus colegas para esta etapa tão importante! Essa é a última chamada para os colegas que ainda não aderiram à nossa luta poderem ajudar mostrando sua indignação à forma de como o SERPRO conduziu a negociação na Campanha Salarial 2015-2016.


Os trabalhadores querem: IPCA nos salários (ou seja, as perdas com a inflação); avanços no tíquete e nos auxílios creche e educação; e a garantia da empresa de que ocorra o debate para futura implementação da jornada de 6h diárias. O que estamos reivindicando não é NADA absurdo ou difícil de ser atendido. A tal da crise não é nossa, então ela não deve ser jogada nas costas dos trabalhadores!

Chamamos a TOD@S colegas que ainda não entraram, a virem com a gente na GREVE. Estamos entrando na reta final, mas decisiva, e PRECISAMOS DE TODA A FORÇA QUE PUDERMOS TER.






GREVE GERA IMPACTO E GANHA ESPAÇO NA MÍDIA

Tanto é que a GREVE está forte, que serviços estão sendo impactados como a emissão de passaportes no exterior, a Lei de Regulamentação dos Freeshops em cidades de fronteira e o convênio entre os cartórios de São Paulo e a Receita Federal. E se a paralisação prosseguir, mais impactos a empresa irá sentir.

Mesmo com a direção do SERPRO e o governo federal não reconhecendo a grandeza dessa GREVE, teremos conseguido furar o bloqueio e abrir espaço na mídia. As OLTs e sindicatos da FNI, entidades parceiras e os trabalhadores em GREVE têm feito um trabalho de divulgação nas mídias nos estados, cujas matérias estão sendo publicadas neste blog e no Facebook.

A divulgação da GREVE nos blogs da FNI e das OLTs, na página do Comando Nacional dos Funcionários do SERPRO e nos grupos no WhatsApp e no Telegram têm sido fundamentais para construir, manter e democratizar a nossa luta.





JUSTIÇA RECONHECE ATITUDE ILEGAL DOS DESCONTOS DO SERPRO

Os TRTs (Tribunais Regionais do Trabalho) estão reconhecendo a atitude ilegal do SERPRO em descontar as paralisações e os dias de GREVE. Os estados do RS, PA, RJ e PI conquistaram as liminares para que não ocorram os descontos. Os demais estados que entraram com as ações provavelmente deverão consegui-las.

Portanto, não somos somente nós que dizemos que a atitude do SERPRO em descontar é ilegal e é uma forma de punir os trabalhadores que lutam, mas a Justiça também tem reconhecido isso. LUTAR por melhores salários e condições de trabalho está garantido na Constituição do país e não pode ser impedido pelas empresas e/ou pelos governos.

Caso algum colega for descontado, o SERPRO é obrigado a devolver o dinheiro.






DIREÇÃO DO SERPRO ESTÁ AGINDO NA "SURDINA" PARA ACABAR COM A GREVE. Não deixe que o nosso movimento enfraqueça. Venha pra GREVE!

O SERPRO, por meio de suas chefias, começou a fazer o trabalho da contrainformação dizendo que não tem mais sentido continuar a GREVE. Ora, quem decidiu a hora de começar a paralisação são os TRABALHADORES. Pois então são ELES que irão decidir quando terminar!


Venha pra GREVE!



Algumas fotos do dia de hoje nos estados:


Salvador (BA)



Salvador (BA)


Salvador (BA)



Curitiba (PR)


Porto Alegre (RS)


Rio de Janeiro



OLTs e sindicatos que constroem a FNI e entidades parceiras

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Repercussões da GREVE DOS TRABALHADORES do SERPRO



No final da matéria do telejornal SPTV 2ª EDIÇÃO sobre o projeto de lei do Registro Único dos cidadãos, o apresentador declara que um convênio entre os cartórios de SP e a Receita Federal ainda não foi colocado em prática porque os trabalhadores do SERPRO estão em GREVE

http://globotv.globo.com/rede-globo/sptv-2a-edicao/v/governo-federal-quer-criar-registro-unico-para-todos-os-brasileiros/4549228/






Jornal O Dia (20/10/2015), do Rio de Janeiro








Matéria no portal da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul afirma que a Lei de Regulamentação dos Freeshops depende dos trabalhadores do SERPRO em GREVE para elaboração do sistema de controle da cota de compras. 











Greve Regional Fortaleza no Jornal do Meio Dia (20/10/2015)

Vídeo está disponível neste link: https://drive.google.com/file/d/0B4G991pI2mGUaG5KVlg0eTVaTms/view?pli=1





Portal Paraná On line (21/10/2015)

Trabalhadores do Serpro de braços cruzados desde 30 de setembro

Divulgação
Mobilização em frente à unidade do Serpro em Curitiba.
Os trabalhadores do SERPRO estão em greve desde o dia 30 de setembro em todo o país. Ao todo, são 14 estados paralisados: todas as 11 regionais da empresa (RS, SC, PR, SP, RJ, MG, BA, PE, CE, Distrito Federal e PA) e outros 3 escritórios (ES, na PB e no PI).

A paralisação é uma forma de pressionar a empresa e o governo federal a avançarem nas negociações da campanha salarial que já dura 5 meses (a data-base é 1.º de Maio). A direção do SERPRO e o governo federal ofereceram reajuste salarial de 5,5%, índice que não repõe nem mesmo as perdas com a inflação, que foi medida em 8,17% pelo IPCA.

Na proposta da empresa, os retroativos à data-base seriam pagos em duas parcelas em Janeiro e em Fevereiro de 2016. O SERPRO ofereceu também uma cartela de tíquete a mais (a 14.ª cartela) e compensação dos dias parados da greve com uso do banco de horas - que estava condicionada ao retorno ao trabalho sem o IPCA nos salários e benefícios. Os trabalhadores também querem a garantia, da direção da empresa, sobre o debate da redução da jornada de trabalho para 6h diárias.


Emissão de passaportes é afetada

Serviços prestados pelo SERPRO estão sendo impactados com a greve dos trabalhadores, como a emissão de passaportes no exterior, a Lei de Regulamentação dos Freeshops em cidades de fronteira e o convênio entre os cartórios de São Paulo e a Receita Federal.





Emissão de passaportes no exterior ficou comprometida



Mensagem da Embaixada Brasileira em Dublin (Irlanda)
link direto do site: 
http://dublin.itamaraty.gov.br/pt-br/News.xml








Mensagem da Embaixada Brasileira em Barcelona (Espanha)
link direto do site: http://www.brasilbcn.org/web/index.php/pt/passaporte



segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Direção do SERPRO tenta esconder a GREVE dos trabalhadores de 14 estados. Porém, já está tendo seus efeitos...


Nessa segunda-feira (19/10), a BAND noticiou a suspensão da emissão de passaportes pela Polícia Federal SEM citar a greve dos trabalhadores do SERPRO.

Clique no título em azul para acessar a notícia: 

Emissão de passaportes está suspensa no país







No entanto, no Blog do Servidor do jornal Correio Braziliense, de autoria da jornalista Vera Batista, os trabalhadores do SERPRO em GREVE conseguiram mostrar a paralisação nacional. A nota foi publicada no início da noite dessa segunda. Para ver direto no site do jornal, clique no título abaixo em azul:

GREVE DO SERPRO CAUSA PROBLEMAS NO SISTEMA DE EMISSÃO DE PASSAPORTES


A greve dos trabalhadores do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) está afetando serviços prestados pelo governo federal à população. Agora é a emissão de passaportes que foi suspensa desde o início da manhã desta segunda-feira (19/10) em todo o país devido a uma pane no sistema da Polícia Federal. 

Embora nem o governo federal, nem a direção da empresa assumam, essa pane é reflexo da greve dos trabalhadores, segundo o sindicato da categoria (Sindppd/RS). O sistema de emissão de passaporte é feito e mantido  na Regional da empresa em Porto Alegre, que está paralisada desde o dia 30 de Setembro. Uma mensagem eletrônica do Consulado-Geral do Brasil na cidade de Hamamatsu, no Japão, avisou que o serviço de concessão de passaportes está limitado devido à greve em todo o país.







Esse não é o primeiro problema que afeta os serviços do governo federal devido à paralisação nacional dos trabalhadores. Na sexta-feira passada, a SPOA (Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão) do governo federal admitiu que estão ocorrendo instabilidade nos sistemas devido à greve, que tem a adesão de 90% dos funcionários desse sistema - de acordo com a informação que a secretaria obteve do próprio Serpro.







A greve dos trabalhadores do Serpro iniciou no dia 30 de Setembro e, atualmente, está 14 estados. Todas as 11 Regionais da empresa estão paralisadas (RS, SC, PR, SP, RJ, MG, BA, PE, CE, Distrito Federal e PA). A greve também tem a adesão dos escritórios da empresa no ES, na PB e no PI.



DIREÇÃO DO SERPRO E GOVERNO FEDERAL NÃO QUEREM REPOR NEM MESMO AS PERDAS COM A INFLAÇÃO


Os trabalhadores exigem avanços na negociação da campanha salarial, que ocorre desde 1º de maio, data-base da categoria. Após 5 meses de campanha, a direção do Serpro e o governo federal querem pagar um reajuste salarial de 5,5%, índice que não repõe nem mesmo as perdas com a inflação, que foi medida em 8,17% pelo IPCA. Na proposta da empresa, os retroativos à data-base seriam pagos em duas parcelas em janeiro e em fevereiro de 2016. O Serpro ofereceu também uma cartela de tíquete a mais (a 14ª cartela) e compensação dos dias parados da greve com uso do banco de horas.

Os trabalhadores do Serpro não aceitam fechar acordo coletivo sem recuperar ao menos as perdas com a inflação na integralidade.

Brasília, 18h59min

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Quando vai NEGOCIAR de verdade com os trabalhadores, SERPRO? Oferecer reajuste ABAIXO das perdas com a inflação é muita falta de respeito com os trabalhadores!


Dissídio já!



OLTs e sindicatos que constroem a FNI, entidades parceiras e trabalhadores em greve
  

domingo, 18 de outubro de 2015

O SERPRO novamente age de forma ILEGAL ao fazer descontos da greve. Mas a GREVE vai se reforçar!


A Lei de Greve diz que não pode haver punições antes que a GREVE seja julgada ou aconteça negociação em relação à mesma. E faz menos de 10 dez dias que o SERPRO perdeu ação na Justiça em SC (relembre AQUI) por punir, com descontos e outras medidas, os trabalhadores em GREVE em 2014. Mas a direção da empresa gosta de agir ilegalmente e, neste final de semana, divulgou a prévia dos contracheques com os descontos da GREVE. Vale lembrar que o SERPRO havia cometido outra ilegalidade ao oferecer proposta de ACT (acordo) por 4 anos. Com a GREVE, derrotamos essa proposta e também a oferta de acordo para 2 anos com arrocho salarial.

Se a empresa registrou em ata da negociação que aceitava o abono total da GREVE em troca do banco de horas, então perguntamos: por que essa medida ilegal e extemporânea de proceder os descontos? A empresa sabe que 17 estados rejeitaram a sua proposta e votaram por dissídio. Por que não esperar a conciliação? O SERPRO faz isso para tentar quebrar com a nossa GREVE, com a nossa moral; querem nos colocar em desespero ao tentar quebrar também a nossa condição de pagar as contas no final do mês. Que isso sirva para aumentar a revolta, para resistirmos firmes na GREVE e aguardar a audiência de conciliação. A empresa quer derrotar a mais ampla GREVE que já temos notícia na história da nossa empresa. Seremos 14 estados em GREVE nesta semana. Não vamos pagar a conta da crise!

Veja AQUI a liminar conquistada no RS e AQUI a liminar conseguida no PA para que a GREVE não seja descontada




GREVE NO SERPRO: Nossa caminhada finalmente chegou no Ceará. Estamos em GREVE e exigimos dissídio já!

A partir desta terça-feira (20/10), os trabalhadores do SERPRO de Fortaleza (CE) entram em greve por tempo indeterminado. O Ceará era a ÚLTIMA regional que faltava aderir ao nosso movimento. Com a entrada dos colegas, essa GREVE se torna histórica pois, pela primeira vez, os trabalhadores conseguiram paralisar todas as 11 regionais da empresa juntas e ao mesmo tempo.

Os escritórios também estão tendo uma participação muito importante na nossa mobilização. A partir de quarta-feira (21/10), os trabalhadores do Piauí cruzam os braços, juntando-se ao ES e à PB que  já estão em GREVE.

Seremos 14 estados paralisados na semana que inicia. A empresa sente os efeitos da GREVE, que cresce a cada dia, e agora não consegue mais esconder os impactos nos serviços. Em um email enviado nessa sexta-feira (16/10) no final da tarde, a SPOA (Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão do governo federal) admitiu os problemas nos sistemas afirmando que decorrem da GREVE, a qual tem a adesão de 90% dos funcionários desse sistema - de acordo com a informação que a secretaria obteve do SERPRO.







Como já tinha previsto o diretor Antonio João, a ameaça de descontar os dias parados da GREVE inflamou ainda mais nossa mobilização. Esse recurso do SERPRO é tão ilegal que os sindicatos do RS e do PA já obtiveram, na Justiça, a Antecipação de Tutela que impede os descontos. Outros estados ainda estão ingressando com o mesmo pedido e certamente ganharão.




GREVE construída passo a passo e a várias mãos

Foram com passos de formiguinha que os trabalhadores do SERPRO construíram essa GREVE. E é regando esse movimento todo dia que temos conseguido fortalecê-lo. A mobilização iniciou neste ano nas regionais de SC, RS, DF, BA e RJ com o protesto em forma da jornada de trabalho de 5h e paralisação das demais 3h, com o objetivo de mostrar a viabilidade da pauta da redução de jornada para 6h diárias (além do conjunto da pauta de reivindicações). Logo a seguir a mobilização foi se espalhando . A ideia caiu tão bem entre os demais trabalhadores que várias regionais aderiram à jornada única como PR, PA, SP e PE, alcançando o conjunto do país.

Após as 5h, os estados aumentaram as mobilizações para paralisações de meio turno e, depois, para 24h.

A enrolação praticada pela direção do SERPRO e pela Fenadados nas negociações só fez aumentar a indignação dos trabalhadores. E não deu para ninguém segurar os colegas, que junto com os sindicatos que se colocaram na luta ou sem eles (no caso dos que não tomaram nenhuma iniciativa),  organizaram a GREVE via especialmente as OLTs e grupos de trabalhadores. Teve sindicato que foi arrastado pela paralisação, assim como a própria federação.

A GREVE iniciou no dia 30 de Setembro, com a entrada do RS, do PA e do DF. Depois, vieram BA,  MG, PR, SC, RJ, PE, São Paulo e agora, CE. O escritório do ES iniciou cedo a GREVE, ganhando depois apoio da PB e, agora também do Piauí.

Mesmo com tanta gente paralisada, todos os estados conseguem debater e decidir COLETIVAMENTE e consultam as suas regionais  e os seus escritórios nas assembleias. Temos inclusive um Comando Nacional de Greve (Veja a página do Facebook: https://www.facebook.com/cnfs20?fref=nf). Todos decidem e colocam em prática as deliberações, não por obrigação mas sim porque sabem que ELES PRÓPRIOS são A GREVE, e que a força dela depende dos trabalhadores estarem parados na empresa e em movimento na mobilização.

A novidade dessa campanha salarial que empolgou a categoria foi o direito à participação na mesa de negociação, via liminar do TST (Tribunal Superior do Trabalho), dos sindicatos de SC, RS e AL. Esse fato construiu a credibilidade perdida pela traição de 2009 imposta pela Fenadados.

O TRABALHO COLETIVO feito por centenas de mãos diariamente se reflete nos resultados das assembleias. Não é a toa que entre a quinta e essa sexta-feiras, todos os 12 estados em GREVE rejeitaram a proposta do SERPRO de reajuste salarial abaixo da inflação e  aprovaram entrar com dissídio imediatamente e com liminar para impedir os descontos de greve. E ainda tivemos mais CE e PI que, além de aprovarem tudo isso, ainda irão entrar na GREVE. Os companheiros de SE também rejeitaram a proposta da empresa, mas ainda não conseguiram aprovar a GREVE.

Na nossa GREVE, cada um e cada uma faz a diferença! Se você ainda não entrou, tem chance. Não fique de fora, vem com a gente!





Ainda tem estrada para caminhar. Não dá para parar agora!

A Fenadados, que se coloca como entidade representativa dos trabalhadores em nível nacional, está com o dever de atender às deliberações das assembleias de 17 estados e entrar IMEDIATAMENTE com o dissídio.

E ao entrar com dissídio, precisamos manter a GREVE e a pressão para que seja marcada imediatamente uma conciliação no TST. Aguardamos a realização dessa conciliação em GREVE. 


Nossas tarefas:

# Manter a GREVE até a realização da audiência de conciliação no TST;
# Exigir dos sindicatos que entrem IMEDIATAMENTE com a liminar contra os descontos - no caso dos que ainda não entraram;

# Reforçar a GREVE, com a entrada de todos os estados e colegas que ainda não aderiram;

# Reforçar nossas reivindicações: IPCA nos salários e avanços maiores nos benefícios, como tíquete e creche/escolar;

# Manter ao SERPRO a exigência de que cumpra o compromisso de apresentar os estudos. Buscarmos a mobilização pela aplicação da redução da jornada para 6h.



A força da nossa pressão é medida pelos trabalhadores que paralisaram. Portanto colega, PRECISAMOS QUE VOCÊ PARE e venha com a gente!

Escritórios que ainda não entraram em greve como MA, AM, GO e SE. O momento é de PARAR COM TODO O SERPRO, para que a empresa dê o valor que merecemos e encaminhe uma solução de uma vez. PRECISAMOS DE VOCÊS NA GREVE!



Seguem algumas imagens da GREVE:


Bahia (Salvador)



Pará (Belém)



São Paulo



Pernambuco (Recife)




Rio de Janeiro





Espírito Santo (Vitória)




Rio Grande do Sul (Porto Alegre)



* Imagens tiradas da página do Comando Nacional do SERPRO no Facebook, dos blogs das OLTs do RJ e de SP e do site do Sindppd/RS


OLTs e sindicatos que constroem a FNI, entidades parceiras e centenas de trabalhadores que estão conosco na construção da maior greve dos trabalhadores do SERPRO

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Dissídio DATAPREV: Garantido IPCA, mas retroativos terminarão de serem pagos apenas no final de 2016


Na quarta-feira (14/10) ocorreu, em Brasília, a audiência de conciliação do dissídio coletivo da DATAPREV no TST (Tribunal Superior do Trabalho). Além da representação da empresa, estiveram presentes diretores da Fenadados e integrantes do Sindppd/RS e do Sindpd/SC, dois sindicatos que constroem a FNI (Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática).

O vice-presidente do TST, ministro Ives Gandra Martins Filho, apresentou uma proposta de acordo, após a negativa da direção da Dataprev de pagar os retroativos até a próxima data base, Maio/2016. A proposta foi aceita pela direção da empresa e pela Fenadados. O acordo prevê:

- Reajuste salarial e dos benefícios pelo IPCA (8,17% referente à data-base 1º de Maio de 2015). Pagamento a partir da folha do mês de Outubro;

- Pagamento dos retroativos à data-base nos salários em TRÊS PARCELAS iguais: em Abril, Agosto e Dezembro de 2016

- Mantidas as demais cláusulas do ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) anterior e aquelas negociadas durante a campanha salarial

Com o fechamento do Acordo, o dissídio coletivo fica assim encerrado.




Proposta de dissídio não teve deliberação dos trabalhadores

Os dois sindicatos da FNI que estiveram presentes na mediação não assinaram a ata da audiência, pois parte da proposta apresentada, especialmente sobre o pagamento dos retroativos, e que acabou sendo acordada entre a Fenadados e a DATAPREV, não foi levada para avaliação dos trabalhadores em assembleias nos estados. Nem mesmo os colegas do Rio de Janeiro, onde está a maior parte dos funcionários da empresa, foram consultados sobre a oferta pelo sindicato e/ou pela federação.

Pagar os retroativos em TRÊS PARCELAS, cuja última será encerrada APENAS em Dezembro do ano que vem, é bastante questionável. Esse parcelamento representa perda aos trabalhadores. Quando chegarmos à próxima data-base em 1º de Maio de 2016, não teremos recuperado as perdas com a inflação do período entre 2014 e 2015 e já estaremos com os salários sendo corroídos pela inflação do restante deste ano e do ano que vem.

O próprio dissídio em si é questionável, já que a direção da DATAPREV nas negociações tinha oferecido o IPCA aos trabalhadores. Depois a empresa voltou atrás porque a proposta destoava do arrocho salarial e das políticas de ajuste fiscal que o governo federal está efetuando nas empresas públicas e junto à população em geral. 

Então por que levar a dissídio? Para justificar politicamente o pagamento do IPCA aos trabalhadores, a fim de que a direção da empresa "não se queime" com o governo federal e para que não sirva de exemplo a outras categorias? Como no SERPRO, que mesmo em meio à greve de todas as suas regionais mantém uma proposta de reajuste ABAIXO da inflação?

Levar a dissídio para parcelar em TRÊS vezes o retroativo e que, quando o pagamento encerrar no final do ano que vem, servirá apenas para debitar nas perdas dos salários e dos benefícios que os trabalhadores acumularam?

O dissídio foi para beneficiar os trabalhadores da DATAPREV ou a direção da empresa? 

Reflita e responda você mesmo, colega da DATAPREV. E já vá se organizando nos estados, pois no ano que vem não será fácil. Vamos, desde já, nos articulando para fazer uma campanha salarial DE VERDADE em 2016, com a participação dos TRABALHADORES.




OLTs e sindicatos que constroem a FNI e entidades parceiras