Componentes da Frente

FNI - Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática {APOIAM ==> SINDPD/SC; SINDTIC/SE; OLT SERPRO/BA; OLT SERPRO/RJ; OLT Dataprev/SP; OLT Datraprev/RS; OLT SERPRO/RS; SINDPD/RS }

O Que é a FNI

A FNI é o instrumento alternativo de organização e de luta que os trabalhadores de TI do Brasil estão construindo. Uma frente que defenda os interesses dos trabalhadores e independente de governos e das empresas.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

No RS, trabalhadores firmam compromisso de enfrentar as medidas privatistas do SERPRO e da DATAPREV






Cerca de 140 trabalhadores do SERPRO e da DATAPREV atenderam ao chamado da OLT SERPRO/RS e do Sindppd/RS e lotaram o auditório do seminário regional promovido pela Câmara Federal em Porto Alegre (RS). A maioria dos colegas vestiram a camiseta da campanha contra a privatização.
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A atividade autorizada pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática (CTCI) para debater o desmonte enfrentado pelas empresas públicas de TI e a iminente privatização foi conduzida pela deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL). Também estiveram presentes o deputado federal Pompeo de Mattos (PDT) e uma representação do gabinete da deputada federal Maria do Rosário (PT), além de Diego Degrazia da Silveira, diretor para Assuntos Jurídicos e Previdenciários do SINDIFISCO (sindicato dos auditores da Receita Estadual).


O seminário regional foi transmitido via live do Facebook pelo setor de comunicação do Sindppd/RS.
 
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A mesa de debate foi composta pela diretora do Sindppd/RS, Vera Guasso, que fez uma apresentação com os dados sobre a importância da duas empresas e o que produzem; sobre a relação entre os presidentes das duas empresas e secretários do Governo Bolsonaro com empresas do setor privado de TI, interessadas na privatização; e os impactos ao país e à população com o desmonte e a venda das duas empresas públicas de TI. Leonardo Nichelatti, trabalhador do SERPRO e integrante da OLT se deteve aos impactos da privatização do SERPRO, como a descontinuidade de serviços e de sistemas por empresas privadas que vierem a assumir a empresa e o risco da população de pagar mais caro por um serviço com menos segurança e qualidade. Pela DATAPREV, participou da mesa o trabalhador Iuri Palma, também integrante da OLT, que destacou a importância da tecnologia e da segurança da informação numa sociedade que está cada vez mais interligada pela TI.
Após a apresentação dos participantes da mesa, alguns colegas presentes também se manifestaram com posicionamentos importantes sobre os graves ataques que estamos enfrentando e a necessidade de buscar com que a Câmara dos Deputados atue no sentido de exigir o mais amplo debate sobre os impactos da privatização. Também para que não seja feito nada às pressas, e neste sentido os estudos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) são fundamentais para garantir toda a transparência necessária ao processo.
Ao final do seminário, todos os trabalhadores e os parlamentares se comprometeram em resistir ao desmonte do SERPRO e da DATAPREV, cujas diretorias têm implementado ações em ritmo galopante. NÃO permitiremos que fechem os escritórios da DATAPREV e as regionais do SERPRO, NÃO à venda do prédio do Andaraí no RJ e NÃO permitiremos a terceirização em massa, que já está sendo encaminhada pela direção do SERPRO. Tudo sendo feito sem debates, sem estudos aprofundados sobre os impactos. NÃO À DESTRUIÇÃO DAS DUAS EMPRESAS!


A unidade da FNI e da FENADADOS amplia a nossa força para enfrentar a destruição das nossas empresas

Nesta 6ª feira (20/12), FENADADOS e FNI – por meio do Sindppd/RS – estão protocolando documento junto à direção do SERPRO questionando as ações anunciadas pela direção da empresa como a venda de prédios próprios, terceirização de áreas fim, PDV etc.

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A palavra de ordem é ENFRENTAR e RESISTIR, colegas do SERPRO e da DATAPREV. Faremos mobilizações, tomaremos ações jurídicas, continuaremos em busca de apoios no Congresso Nacional para barrar o desmonte e a privatização dessas duas empresas federais de TI, um verdadeiro patrimônio do Brasil e do seu povo!


À luta!



Sindppd/RS*

* texto retirado do site do sindicato

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

PLR SERPRO 2019: ATUAL DIRETORIA DO SERPRO E SEUS ASSECLAS DIVULGAM FAKENEWS


Enquanto os trabalhadores, as OLTs, os sindicatos que constroem a FNI, a FENADADOS e seus sindicatos buscam, de forma incessante, defender o SERPRO e a DATAPREV contra o projeto privatista do governo, a direção do SERPRO e seus asseclas, seguindo a orientação de governo, vêm se especializando em disseminar FAKENEWS. O informativo de 12/12 divulgado pela diretoria do SERPRO é mais um caso a ser denunciado, e comprova a incompetência e a administração temerária com que conduzem a empresa.

Assim como seu governo, a direção do SERPRO quer impor a discriminação e a discórdia, sempre por meio de FAKENEWS. Atacam trabalhadores que, ao contrário deles, produzem para a empresa há mais de 30 anos.

Garotos de recados do governo ultraliberal cuja intenção é privatizar o SERPRO entregando as informações sigilosas dos cidadãos brasileiros para obtenção de lucro pessoal, desprezam a Constituição brasileira.

Vale lembrar que a proposta aprovada pelos trabalhadores foi construída por meio de mediação no TST (Tribunal Superior do Trabalho), pois o SERPRO, além de estar fora da lei nos prazos, apresentou desde o princípio uma proposta que excluia quase 30% dos trabalhadores - e este foi SIM o principal argumento para que, pela 2ª vez em 2019, tivéssemos que solicitar mediação no tribunal. A 1ª vez foi por conta da intransigência nas negociações do ACT 2019/2020.

É muito grave a postura da direção do SERPRO, pois ao disseminar FAKENEWS tem como intenção impor sua mentira, buscando desviar o foco dos temas centrais da empresa neste momento: aprovação, pelo Conselho de Administração, da terceirização de serviços na área fim da empresa; fechamento dos escritórios e das Regionais; e o encaminhamento de privatização da empresa. Ações que põem em risco a existência do SERPRO como empresa pública 100% estatal e que contribuem para a perda de soberania do país, destruição do patrimônio intelectual que fez da nossa empresa um gigante a serviço do Brasil para arrecadar mais e gastar menos e, por consequência, o risco da destruição de milhares de empregos.



A DIFERENÇA ENTRE A PLR PARA OS TRABALHADORES PRODUTIVOS E A RVA PARA A DIRETORIA IMPRODUTIVA


PLR para os trabalhadores poderá ser, em média, R$ 3 mil. JÁ a RVA para os diretores do SERPRO poderá chegar a R$ 200 mil!

Caso você não saiba, no SERPRO, assim como nas outras empresas estatais, o programa da PLR  não abrange a todo o quadro, pois estão excluídos os diretores da empresa. Para a diretoria, o programa de distribuição dos lucros se chama RVA (Remuneração Variável) e tem outros parâmetros bastante diferentes em relação ao conjunto dos trabalhadores.

Mas tem um detalhe que é fundamental: a diretoria não pode receber o RVA se não cumprir alguns requisitos, e um deles é este: “VI – Pagar Participação nos Lucros e Resultados – PLR aos empregados”. Acreditamos que este seja um forte motivo, dentre outros, para a intensa pressão que a empresa fez para tentar aprovar sua proposta de PLR discriminatória, inconstitucional, ilegal, inconvencional e cheia de vícios.

Outra grande diferença é que o valor a ser pago tem parâmetros completamente diferentes dos nossos. No programa da RVA do SERPRO foi aprovado 3 salários para cada diretor, sendo que se as metas forem ultrapassadas poderá ser acrescido mais 50% deste valor ao montante final.  Calculando a média dos salários dos diretores, que pode chegar a R$ 40 mil, dá para ter uma ideia do tamanho dos ganhos que cada um vai ter. No total, pode chegar a algo em torno de R$ 200 mil reais! SIM, duzentos mil reais!

É inadmissível que diretores privatistas ganhem esta babilônia de dinheiro às custas da DESTRUIÇÃO DESTE PATRIMÔNIO DOS TRABALHADORES E DO POVO BRASILEIRO. E mais, nossa vida funcional está intimamente ligada à empresa pública SERPRO, e apesar de sabermos que toda a remuneração é muito bem vinda, não podemos cair em armadilhas que poderão nos derrotar ali adiante, pois sem empresa e sem emprego os privatistas vão continuar ganhando muito e os trabalhadores perderão seu sustento.



Leiam clicando AQUI a esclarecedora NOTA publicado pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho)





Nota conjunta da FNI e da FENADADOS


segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Prazo encerra em DEZEMBRO, assine! >> SERPRO e DATAPREV: petição do Senado para pressionar contra a privatização das empresas federais de TI!



Colegas utilizaram o Portal e-Cidadania do Senado para abrir uma petição em defesa das empresas SERPRO e DATAPREV no "Ideia Legislativa". Por meio deste mecanismo de participação social, a rejeição à privatização do SERPRO e da DATAPREV se tornará uma Sugestão Legislativa e será debatida pelos senadores.

Mas para que isso aconteça, precisamos de 20 mil adesões (apoios) ATÉ O FINAL DE DEZEMBRO/2019. Até o momento, SERPRO tem pouco mais de 8 mil assinaturas e, a DATAPREV, pouco mais de 7 mil.

Portanto colega, apoie esta ideia, ajudando a chegarmos ao limite necessário para que o não à privatização das empresas públicas federais de TI seja debatido no Senado. Assine as duas petições!


SERPRO: https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaoideia?id=126871


DATAPREV: https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaoideia?id=127032



Ajude a divulgar os links entre os demais colegas, parentes e amigos! É urgente e necessário!


quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

SERPRO 55 anos: Atos unificados nas regionais CONTRA A PRIVATIZAÇÃO das empresas públicas de TI



Regional Porto Alegre (RS)
Os 55 anos do SERPRO ficarão marcados não apenas pelas ações de desmonte e pela tentativa de privatização da empresa colocados em curso pelo governo federal, mas especialmente devido à organização e à resistência de seus trabalhadores. Neste 4 de Dezembro, colegas de pelo menos 10 regionais do SERPRO, com a participação também dos trabalhadores da DATAPREV, se mobilizaram para protestar contra a privatização das duas empresas públicas federais de TI.

Nos atos, tiveram balão, bolo e o material da nossa campanha nacional impresso em faixas, cartazes, banners e camisetas. O sentimento, entre os colegas, é de pesar por tudo que está sendo feito com as principais empresas públicas de TI do Brasil, importantes até mesmo entre os demais países na América Latina. E de muita indignação também, frente à ação do governo federal em entregar todo este valioso conhecimento tecnológico de TI a empresas da iniciativa privada, que querem ganhar muito dinheiro com os dados e os serviços de qualidade prestados pelo SERPRO e pela DATAPREV à população.

Parabéns a todos os trabalhadores valentes do SERPRO e da DATAPREV, que não esmorecem e prosseguem na luta em defesa das empresas. Quem faz a hora não espera acontecer! À luta, sempre!





Em videoconferência comemorativa, direção do SERPRO chama trabalhadores de DESONESTOS e de MEDÍOCRES. Colega, tome posição! Venha defender as empresas públicas de TI!

Em alguns estados, além de realizarem seus atos, os trabalhadores também participaram da videoconferência nacional realizada pela direção do SERPRO, que sintetizou bem o que pensa do corpo funcional da empresa ao ouvirmos um dos diretores chamar, de forma genérica, os funcionários de DESONESTOS e de MEDÍOCRES. Além de ser desrespeitosa para com os trabalhadores, que são os que mantêm esta empresa funcionando a pleno vapor, a direção apresentou uma postura autoritária ao não mostrar as imagens dos colegas que estavam presentes nos auditórios nas regionais. Sabemos o motivo: é porque estes diretores não aguentam ser criticados, pois não queriam que nas imagens dos auditórios das regionais aparecessem os trabalhadores vestindo as camisetas de “NÃO À PRIVATIZAÇÃO”.

A diretoria do SERPRO comemorou os 55 anos com um pronunciamento como se não estivesse desmontando a empresa; um diretor chegou a ofender os trabalhadores e, ainda, passou a ilusão de que apenas algumas mudanças estão sendo realizadas para um melhor funcionamento. Acordemos, colegas! O que a direção do SERPRO está fazendo é preparar a empresa para a PRIVATIZAÇÃO, que será feita aos poucos e, talvez, alguns colegas mais desavisados se dêem conta só quando estiver tudo vendido.

Na DATAPREV, desenvolvedores já receberam cartinhas sendo “convidados” a se mudarem para os estados onde permanecerão as UDs (Unidades de Desenvolvimento) e os 3 Datacenters da empresa. Os demais 20 escritórios da empresa serão FECHADOS, e o restante dos trabalhadores, ao que tudo indica, deverão ser DEMITIDOS.

As direções do SERPRO e da DATAPREV estão agindo “na surdina” para tentar desmontar a resistência dos trabalhadores que já está ocorrendo, mas que precisa aumentar bem mais se quisermos lutar para impedir a privatização. Aos que colegas que AINDA não se envolveram nesta luta, é ilusão achar que estarão protegidos e manterão seus empregos caso não façam parte das ações organizadas pelos trabalhadores.

Quem pensa pelo bem do SERPRO e da DATAPREV, não pensaria em vender para a iniciativa privada e nem reduzir salário e precarizar as condições de trabalho. Se quisessem fortalecer as nossas empresas, estes diretores estariam buscando investir em contratar mais trabalhadores, pois há demanda para isso.

Portanto, colegas, vamos à luta! Lugar de TRABALHADOR DO SERPRO E DA DATAPREV é na defesa dos empregos e das empresas públicas federais de TI! Organizem-se em seus estados!






Abaixo, fotos dos atos nos estados:  

Porto Alegre (RS) (CLIQUE AQUI para acessar a galeria de fotos do ato na regional gaúcha)

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Salvador (BA)
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Fortaleza (CE)

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Natal (RN)

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Recife (PE)

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Rio de Janeiro

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Serpro/RJ Andaraí




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Dataprev/RJ







São Paulo
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Brasília
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Belo Horizonte (MG)
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São Luis (Maranhão)
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Dataprev/MA





OLTs e sindicatos que constroem a FNI