Nota da Coordenação Nacional da Campanha Salarial dos Trabalhadores da BB Tecnologia

A Coordenação da Campanha indica a rejeição da proposta apresentada pela empresa e convoca o Comando Nacional de Campanha para o dia 8 de Novembro, com indicativo de ESTADO DE GREVE.

A reunião do comando irá discutir os rumos da Campanha Salarial 2022/2023 frente à proposta da empresa, pois até agora ela não está levando a sério a difícil situação pela qual passam os trabalhadores com o altíssimo custo de vida e a possibilidade concreta de perderem a IUVP, que tem um impacto importante na vida dos técnicos.

A postura da empresa em dizer que não está garantida a retroatividade é pura chantagem, pois sabemos que as empresas de TI SERPRO e DATAPREV, que são vinculadas aos mesmos órgãos controladores, receberam a retroatividade.

Os trabalhadores/as da BBTS querem discutir melhorias econômicas que já foram apresentadas em negociação, tais como: o retorno da Cesta Natalina; o pagamento de periculosidade para os técnicos; o aumento na coparticipação da empresa no Plano de Saúde; a necessidade de reajustar os salários com índice acima da inflação do período (ganho real), reajuste de no mínimo 20% no tíquete e, ainda, a possibilidade de restabelecimento do pagamento de anuênio para o conjunto dos trabalhadores. Propostas que visam amenizar a difícil situação dos trabalhadores, que têm o menor salário da TI pública, e não têm possibilidades de ascensão funcional. Também cobramos da empresa a estabilidade dos diretores da AEC.

Não é hora de aceitar as imposições da empresa, é hora de resistir para buscar avançar!

Sindppd/RS e Sindpd/SC/ FNI, ​FENADADOS e sindicatos filiados 

A eleição das nossas vidas! ​​Por democracia​, contra as privatizações​ e pelos direitos dos trabalhadores,​ este deve ser o nosso voto!

 

 

Na trajetória da FNI, sempre esteve presente a defesa intransigente da independência e autonomia das entidades sindicais frente a governos, partidos políticos e religiões. Afinal, num sindicato ou OLT deve​m​ caber todas as trabalhadoras e todos os trabalhadores que querem se organizar para lutar por seus direitos, pelos empregos em tempos difíceis e na defesa das empresas públicas de TI que garantem a soberania e a segurança de dados da população e do Estado, seja em nível municipal, estadual ou federal.

Mas é preciso falar sobre os perigos que estão colocados com o risco da reeleição do atual governo. Os motivos não são poucos: fez uma péssima gestão na pandemia, negou a ciência  e, com isso, ajudou aumentar a tragédia de quase 700 mil mortes. Não combateu a fome e, hoje, 33 milhões de brasileiros e brasileiras padecem com a falta de alimentos, num país que é o terceiro maior produtor de alimentos do mundo. Em seu governo, a crise ambiental explodiu, e a Amazônia hoje está em risco de não retorno. A tabela do Imposto de Renda nesses 4 longos anos NÃO teve nenhum reajuste e, com isso, pessoas pobres passaram a pagar IR; e nós estamos pagando muito, sem retorno nenhum, pelo alto valor que é descontado nos contracheques.

O desmonte dos serviços públicos e a privatizações andaram a passos largos, e nossas empresas de TI, SERPRO e DATAPREV, já têm data para serem leiloadas: primeiro trimestre de 2023. Com elas, toda a TI pública brasileira está em risco, pois essas duas grandes empresas são precursoras da TI dos estados e municípios.

Esta eleição não é igual a tantas outras. Está em jogo a possibilidade de podermos voltar a lutar pelo que interessa ​​para a maioria do povo​ como emprego, fim do desmonte e privatizações​, ou ​veremos o aprofundamento da destruição​ do nosso país​, com o forte risco de interferência nas liberdades democráticas e nas instituições, como STF (Supremo Tribunal Federal) e todo o judiciário.​

Se na eleição de 2018 os riscos foram tratados por muitas pessoas como possibilidade, agora são fatos reais, e o país não pode continuar mergulhado neste caos cotidiano de tragédias e desesperança.

É preciso dar um basta para mudar o rumo d​a​ história​ do nosso país​. ​​​Precisamos votar ​em um programa que expresse o nosso futuro e, mesmo que a gente saiba que a eleição não irá resolver todos os nossos problemas,​ já sabemos que ​ela pode abrir caminho para que ​possamos voltar a lutar com alegria pelas nossas vidas e pelo nosso país.

 

FNI e entidades parceiras