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FNI - Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática {APOIAM ==> SINDPD/SC; SINDTIC/SE; OLT SERPRO/BA; OLT SERPRO/RJ; OLT Dataprev/SP; OLT Datraprev/RS; OLT SERPRO/RS; SINDPD/RS }

O Que é a FNI

A FNI é o instrumento alternativo de organização e de luta que os trabalhadores de TI do Brasil estão construindo. Uma frente que defenda os interesses dos trabalhadores e independente de governos e das empresas.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Direção da Dataprev age ilegalmente contra campanha alternativa

Direção da empresa oficializa ao Sindppd/RS que não reconhece a campanha salarial alternativa e a FNI (Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática). Sindicatos não se intimidaram e já responderam à Dataprev!
A direção da Dataprev, em comum acordo com a Fenadados (federação dos sindicatos de TI), já mostrou que tentará abafar as OLTs e sindicatos que estão organizando a campanha salarial alternativa. A direção da empresa respondeu ao ofício entregue pelos trabalhadores e pela FNI no último dia 18, junto com a pauta de reivindicações, afirmando que a negociação salarial se dará com a Fenadados e que a pauta a ser considerada, será a desta entidade. A empresa, em total desrespeito aos trabalhadores e suas entidades, chegou a usar de ironia ao dizer que respeita os trabalhadores. A Dataprev ainda escreveu que estaria enviando a pauta do RS, SC e SE para a Fenadados.


VEJA AQUI o ofício enviado pela direção da Dataprev aos sindicatos que compõe a campanha salarial alternativa e, AQUI, o ofício enviado pela empresa à Fenadados.


 Os sindicatos que estão na campanha salarial alternativa responderam nesta quinta-feira (31) à empresa, denunciando a ilegalidade. CLIQUE AQUI para ver o ofício.


 A Fenadados também não fica para trás e, usando a decisão da empresa a seu favor, divulgou hoje (31) nos seus meios de comunicação na internet que a Dataprev não reconhece a campanha salarial alternativa.


Esta postura da empresa e da federação não nos surpreende. Pelo contrário, reafirma, mais uma vez, a forma de atuação conjunta contra os reais interesses dos trabalhadores das empresas públicas federais de TI.


No entanto, ao não reconhecer a FNI e as OLTs e sindicatos que integram a campanha salarial alternativa, a Dataprev vai mais além e beira à ilegalidade. Ela desrespeita o art. 8, III da Constituição Federal, que  assegura a negociação coletiva para todos, e não para as entidades da preferência de qualquer direção empresarial.


A frase que inicia um dos ofícios pelo qual a empresa comunica a negativa da negociação: "Em respeito aos trabalhadores da DATAPREV...", chega a ser irônica, pois está em total desrespeito à legislação brasileira. Não pode haver respeito quando recusa o direito de negociar das entidades que representam a decisão soberana dos trabalhadores.


 A FNI e as OLTs e sindicatos que organizam a campanha salarial alternativa não ficarão quietos frente aos desmandos e às ilegalidades das direções das empresas. Usaremos de todos os meios que forem necessários para garantir o nosso direito de participar das negociações da campanha salarial da Dataprev e do Serpro. Não aceitaremos censura nenhuma de uma federação que não representa mais os trabalhadores de TI e nem a camisa de força que querem impor as direções das empresas ao forçar que sejamos representados pela Fenadados.
FNI

segunda-feira, 28 de março de 2011

Serpro e Dataprev: Campanha salarial alternativa já começou

Faixas e cartazes no Serpro e na Dataprev chamam a atenção dos trabalhadores para a campanha alternativa.
A campanha salarial alternativa já começou, e com bastante força. Faixas e cartazes colocados no Serpro e na Dataprev nos estados que integram a campanha chamam a atenção dos trabalhadores para a campanha sem a Fenadados. 

Rio de Janeiro                                                                                                      Porto Alegre
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Brasília
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Sergipe
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Na Procuradoria da Fazenda                                                                             Na Receita Federal

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Na sede do Serpro, em Aracaju



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Na Dataprev, em Florianópolis (Santa Catarina)



A pauta de reivindicações foi entregue às direções das empresas na última sexta-feira, dia 18. Na ocasião, os trabalhadores também já pediram reunião com o Serpro e a Dataprev para tratar da data-base e da renovação das cláusulas até novo acordo.

Até o momento, as empresas não responderam ao ofício. Caso nenhuma posição seja tomada na próxima semana, as OLTs e sindicatos ligados à campanha salarial
alternativa voltarão a cobrar uma posição das empresas e, se necessário, tomar outras medidas.

Acompanhe o andamento da campanha salarial alternativa no blog da FNI (Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática). E atenda aos chamados dos sindicatos e das OLTs que integram a campanha da FNI!
Entre nessa! A campanha salarial alternativa está sendo feita pelos trabalhadores para atender às reivindicações e aos interesses da categoria! Venha construí-la também!

OS EIXOS DA CAMPANHA SALARIAL ALTERNATIVA

Eixo econômico
- Reajuste salarial de 16% (cabendo atualização do índice de Abril)
- Incorporação ao salário da FCT/FCA no Serpro
- Incorporação do adicional por atividade na Dataprev

Eixos gerais da categoria
- Estabilidade no emprego
- Auxílios creche e escolar de R$ 1.090 ,00
- Nenhuma redução de direitos
- Redução da jornada de trabalho sem diminuir o salário
- Rejeição ao Pacto Federativo – Um Trabalhador, um voto em assembleia

Lutas gerais
- Correção de todas as perdas da tabela do IR (Imposto de Renda)
- Rejeição às reformas trabalhista e previdenciária previstas pelo governo federal

FNI

sexta-feira, 25 de março de 2011

Eleição do Serpros: precisamos de representações que tenham independência e autonomia frente à patrocinadora/Serpro

Nos próximos dias acontecerá a eleição para o Conselho Deliberativo (CDE) e o Conselho Fiscal (COF) do SERPROS. É o nosso futuro, nosso dinheiro, nossa segurança que estão em jogo. Assim como está acontecendo nos debates da  campanha salarial ou no debate da PPLR, na eleição para o Serpros está em jogo os interesses da grande maioria dos trabalhadores em contra ponto aos  interesses das estruturas de mando dentro do Serpro.

Por isso, precisamos examinar com bastante critério os candidatos. Por exemplo, identificamos alguns candidatos que ocupam funções de confiança na patrocinadora (SERPRO). Nos preocupa a possibilidade de que, em decisões cujas alternativas sejam antagônicas quanto ao interesse dos participantes/assistidos e os da patrocinadora, essas pessoas não tenham a necessária independência e autonomia para que decidam em favor dos interesses dos participantes/assistidos.

A patrocinadora já indica integrantes para o CDE e o COF para defender os seus interesses. Nas eleições temos a oportunidade de escolhermos os nossos representantes, com o objetivo de equilibrar as tomadas de decisão, defendendo os nossos interesses também. Temos então que escolher pessoas que não estejam comprometidas com as estruturas de mando na empresa, e que possam ter uma atuação livre de possíveis interferências da patrocinadora.


Além disso, analisem as propostas dos candidatos. Verifiquem se são compatíveis com a necessidade que temos de garantir nossa dignidade quando precisarmos usufruir pelo que contribuimos em nossa vida laboral. Se essas pessoas sempre tiveram interesse e conhecimento do que ocorre no SERPROS, e se têm preocupação com o coletivo ou se somente preservam os interesses individuais. Procure que eles façam compromissos públicos para poder cobrar mais tarde.


Por último, aproximem-se do SERPROS. A missão do SERPROS é cuidar de você. Então tome conta dele.


FNI

quinta-feira, 24 de março de 2011

Demissões na Dataprev: a quem serve essa política?

Aproveitando um período de natural desmobilização dos empregados, no início do ano, a diretoria da Dataprev, mais uma vez, mostrou suas garras – e suas contradições ideológicas. No pré-Carnaval de 2011, uma lista de demissões começou a ser posta em prática. O alvo principal, desta vez, foi o prédio da Álvaro Rodrigues, no Rio, onde vários trabalhadores foram demitidos ou sofreram ameaças de demissão. A direção da empresa busca confundir os trabalhadores, dizendo que seriam demissões de pessoas que queriam sair, mas na verdade vários colegas que entraram na lista não tinham nenhuma intenção de sair da Dataprev.  

A política de demissões embute ainda perseguições e abre espaço para a manutenção de um autoritarismo deslavado, principalmente em setores onde os gerentes, alguns deles ad nutum, já praticaram as tais “demissões pontuais”. Enquanto isso, ex-sindicalistas petistas, hoje em postos-chave da empresa, e outros sindicalistas petistas, como alguns que estão na direção sub judice do Sindpd-RJ e na  Fenadados e os que ainda procuram a sua “boquinha”, fingem que nada está acontecendo e ainda acusam quem tenta lutar contra as demissões de praticarem terrorismo. 
O que está por trás dessa política de demissões é a redução de custos para cumprir à risca a orientação do governo Dilma, às custas dos mortais funcionários, já que nada falam em redução dos tantos cargos comissionados. Com esse ataque direto ao emprego e também a benefícios há muito praticados pela Empresa, esse grupo vai tentando, apesar de o Ministério da Previdência ter ido para as mãos do PMDB, se cacifar para permanecer na direção de altos cargos na empresa, como o hoje ocupado pelo nosso questionado presidente-ator.
Está claro que as demissões pretendem pôr os trabalhadores na defensiva, às vésperas de nossa data-base. O alto escalão petista pode tentar o que for, porém ninguém vai esquecer do estrago feito pelo pior presidente da história da Dataprev. Gabas, Palocci e cia. querem seguir tocando o barco? Que passem então a respeitar os trabalhadores da Dataprev, que não querem mais Rodrigo Assumpção à frente da Empresa e não querem ver a Dataprev servir de troco em barganha política.


Nos estados, sucateamento dos empregos

A situação nos estados é preocupante. A Dataprev já perdeu diversos serviços que prestava ao INSS nos postos, como os de infraestrutura de redes lógicas. Em recente licitação, a Dataprev foi excluída até mesmo da instalação de equipamentos nas agências e do treinamento de pessoal do INSS para lidar com a tecnologia necessária para suportar os programas e serviços que a própria Dataprev fornece, o que pode pôr em risco a própria segurança dos dados da Previdência Social. O que teria a dizer a diretoria da Dataprev e os sindicalistas comprometidos com a cúpula governista sobre essa situação?

Unidade sim, mas para fazer a luta! Unidade para facilitar a vida do patrão, jamais!!!
Já se passaram mais de vinte dias que a Dataprev reiniciou seu processo de demissões e até esse momento a direção do Sindpd-RJ não tomou qualquer atitude. A Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática (FNI) é um movimento que está à disposição para trabalhar em conjunto com qualquer sindicato, associação, representação de empregados e OLT no sentido de fazer a luta dos trabalhadores. Não podemos, no entanto, concordar com omissão, confusão de papéis e peleguismo.
Vamos preparar a Campanha Salarial 2011/2012 e exigir um basta na política teatral e no filme de terror em que se transformou a Dataprev e parte do movimento sindical.

FNI – Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática

segunda-feira, 21 de março de 2011

Veja as pautas de reivindicações entregues pelos sindicatos ligados à FNI para o Serpro e à Dataprev

A campanha salarial alternativa de OLTs, sindicatos e FNI (Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática) começou pra valer. Acompanhe as notícias sobre a campanha e participe das atividades!

VEJA AQUI a pauta do Serpro e AQUI a pauta da Dataprev

As pautas de reivindicações foram protocoladas na sexta-feira (18) junto às direções do Serpro e da Dataprev. Os representantes dos trabalhadores da campanha salarial alternativa também entregaram ofício (ao SERPRO e à DATAPREV) em que pedem reuniões com as empresas para tratar da data-base e da renovação das cláusulas até novo acordo.

Os eixos da campanha salarial alternativa sintetizam as principais reivindicações da categoria. No eixo econômico, os destaques são o reajuste salarial de 16% (cabendo atualização do índice de Abril) e a incorporação ao salário da FCT/FCA no Serpro – pois são verbas salariais – e, na Dataprev, do adicional por atividade. No eixo geral, os trabalhadores reivindicam estabilidade no emprego, auxílios creche e escolar de R$ 1.090 ,00, nenhuma redução de direitos e redução da jornada de trabalho sem diminuir o salário. Entre as lutas gerais das categorias, são importantes a correção de todas as perdas da tabela do IR (Imposto de Renda) e rejeição às reformas trabalhista e previdenciária previstas pelo governo federal.

A campanha salarial alternativa também tem como princípio a prática do "UM TRABALHADOR, UM VOTO" para as assembleias. A negação ao Pacto Federativo (pacto que é defendido pela Fenadados) é uma das questões que norteou a construção da campanha e da FNI.

Estaremos atentos aos passos a serem dados pelas direções do Serpro e da Dataprev. Aguardamos marcação de reunião com as empresas conforme o solicitado, pois são quatro sindicatos que legalmente tem poder de negociação juntamente com comissões de negociação eleitas em assembleias. A campanha salarial alternativa é um importante passo que está sendo dado não somente pelos sindicatos, OLTs e a FNI, mas sim por todos os colegas que aderiram à campanha a fim de construir um movimento nacional dos trabalhadores de TI voltado para os interesses da categoria, com total independência dos governos e das direções das empresas.

Parabéns a tod@s nós! E vamos à luta!

FNI

sexta-feira, 18 de março de 2011

CAMPANHA SALARIAL 2011 - Pauta de reivindicações dos trabalhadores é entregue ao Serpro e à Dataprev

A FNI (Frente Nacional da Informática), OLTs e sindicatos protocolaram, nesta sexta-feira (18) no Serpro, em Brasília, e na Dataprev, no Rio de Janeiro, as pautas de reivindicações da campanha salarial alternativa. Também foram pedidas reuniões com as empresas para tratar de data-base e da renovação das cláusulas até novo acordo.

Em breve, as pautas serão divulgadas na íntegra aqui no site e no blog da FNI. Fiquem atentos!

As pautas foram fechadas na 1ª Plenária Nacional da FNI, que aconteceu nos dias 12 e 13 de Março, no Rio de Janeiro. Participaram trabalhadores do Serpro e da Dataprev do RS, SC, PR, DF, RJ, SP e BA. Embora não tenham conseguido ir ao encontro, os trabalhadores de Sergipe também foram contemplados na pauta e irão participar da campanha salarial alternativa.

Na plenária da FNI também foram definidos os eixos da campanha, os quais sintetizam as principais reivindicações da categoria. No eixo econômico, os destaques são o reajuste salarial de 16% (cabendo atualização do índice de Abril) e a incorporação ao salário da FCT/FCA no Serpro – pois são verbas salariais – e, na Dataprev, do adicional por atividade. No eixo geral, os trabalhadores reivindicam estabilidade no emprego, auxílios creche e escolar de R$ 1.090 ,00, nenhuma redução de direitos e redução da jornada de trabalho sem diminuir o salário. Entre as lutas gerais das categorias, são importantes a correção de todas as perdas da tabela do IR (Imposto de Renda) e rejeição às reformas trabalhista e previdenciária previstas pelo governo federal.

Acompanhe o blog da FNI e fique atento às atividades da campanha salarial alternativa. Participe!

FNI

Fotos da 1ª Plenária Nacional da FNI

Cobertura fotográfica da 1ª Plenária Nacional da FNI, que aconteceu nos dias 12 e 13 de Março, no Rio de Janeiro. Clique aqui para ver as fotos.

terça-feira, 15 de março de 2011

Plenária histórica fecha pauta de reivindicações da campanha salarial alternativa do Serpro e da Dataprev


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Trabalhadores do Serpro e da Dataprev do RS, SC, PR, DF, RJ, SP e BA participaram, neste final de semana (12 e 13/03) no Rio de Janeiro, da 1ª Plenária Nacional da FNI (Frente Nacional dos Trabalhadores de Informática). Eles debateram sobre os desafios a serem enfrentados na construção da campanha salarial alternativa e como será organizada esta campanha. Os colegas também fecharam a pauta de reivindicações alternativa a ser entregue às direções do Serpro e da Dataprev. Esta pauta única foi composta a partir das pré-pautas discutidas e aprovadas nas assembleias de trabalhadores nos estados. A plenária contou ainda com a presença dos assessores jurídicos Délcio Caye, do Sindppd/RS, e Aderson Bussinger, da FNI. Apesar de não terem conseguido ir ao encontro no Rio de Janeiro, os trabalhadores de Sergipe também estão contemplados na pauta e irão participar da campanha salarial alternativa.

Veja a cobertura completa da 1ª Plenária Nacional da FNI no blog.


Além da pauta, foram definidos os eixos da campanha salarial alternativa, os quais sintetizam as principais reivindicações da categoria. No eixo econômico, os destaques são o reajuste salarial de 16% (cabendo atualização do índice de Abril) e a incorporação ao salário da FCT/FCA no Serpro – pois são verbas salariais – e, na Dataprev, do adicional por atividade. No eixo geral, os trabalhadores reivindicam estabilidade no emprego, auxílios creche e escolar de R$ 1.090 ,00, nenhuma redução de direitos e redução da jornada de trabalho sem diminuir o salário. Entre as lutas gerais das categorias, são importantes a correção de todas as perdas da tabela do IR (Imposto de Renda) e rejeição às reformas trabalhista e previdenciária previstas pelo governo federal.



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Trabalhadores debatem pauta de reivindicações. Na foto ao lado, colegas do Rio de Janeiro e, no fundo, do RS.

A plenária da FNI foi encerrada sabendo-se das dificuldades, que não serão poucas, a serem enfrentadas durante a campanha, começando pelas negociações com as empresas Serpro e Dataprev e a organização do conjunto da campanha. Mas todos saíram com a certeza de que estão dando um passo muito importante na construção de um novo movimento sindical e com o compromisso de sempre lutar em defesa dos interesses dos trabalhadores com independência e autonomia frente às direções das empresas e governos.



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Final da 1ª Plenária Nacional da FNI.

Movimentos autônomos e independentes são um desafio dos trabalhadores

No encontro, os trabalhadores também debateram sobre os desafios do sindicalismo atual no Brasil, já que boa parte dos sindicatos e das centrais sindicais – como a federação dos sindicatos do setor de TI, a Fenadados - estão deixando de lado a sua independência e autonomia e a defesa das reivindicações dos trabalhadores para atender aos interesses de empresas e do governo federal. Atnagoras Lopes, integrante da executiva nacional da CSP-Conlutas, exemplificou com o acordo feito entre centrais e governo federal para correção da tabela do Imposto de Renda (IR) em 4,5% - índice abaixo da inflação (que em 2010 chegou a 6,5%) e que tem pouco impacto já que o reajuste na tabela está defasado em 64%. O acordo irá valer para os próximos quatro anos. “Estas centrais, ao invés de lutarem pelos trabalhadores, buscam alternativas para sustentar o governo”, criticou.



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Debate sobre conjuntura nacional.

A plenária ainda teve a participação do diretor do dirigente da FNP (Frente Nacional dos Petroleiros), Claiton Coffy, que trouxe a experiência dos petroleiros de construção de um movimento alternativo à FUP (Federação Única dos Petroleiros, ligada à CUT). Semelhante ao que acontece hoje com os trabalhadores, sindicatos e a Fenadados, muitos petroleiros não se sentiam mais representados pela federação, a FUP. Coffy também relatou situações em que a federação colocou os interesses da direção da Petrobras e do governo federal acima dos trabalhadores.


O peso da responsabilidade e a vitória da audácia e da resistência

A plenária terminou com uma avaliação emocionada de todos os presentes que sentiam o peso da responsabilidade, mas também a sensação de alívio e de dever cumprido após mais de dez anos de desgastes e sofrimentos pelas traições impostas aos trabalhadores das empresas Serpro e Dataprev. Essa grande vitória, de ter chegado até aqui, se deve à vontade dos trabalhadores de todo o país que conseguiram colocar para fora toda a sua indignação e deram um basta às posturas da Fenadados.

Veja mais sobre os debates no blog da FNI: http://fnialternativa.blogspot.com/

segunda-feira, 14 de março de 2011

Plenária Nacional FNI: No segundo dia, trabalhadores fecham pauta da campanha salarial alternativa

No domingo (13/03), segundo dia de atividade da plenária nacional da FNI, os trabalhadores do Serpro e da Dataprev fecharam a pauta de reivindicações da campanha salarial alternativa. De manhã, os colegas organizaram como se dará a campanha. À tarde, os participantes da plenária se dividiram em dois grupos, um do Serpro e outro da Dataprev, para debater as pré-pautas de reivindicações que foram encaminhadas pelos estados  e uni-las, a fim de ter uma única pauta a ser apresentada à direção de cada empresa. As pautas agora vão passar por revisão jurídica e formatação. Assim que estiverem finalizadas, serão divulgadas na íntegra aqui no blog.

Os trabalhadores presentes na plenária da FNI também definiram os eixos da campanha salarial alternativa, os quais sintetizam as principais reivindicações da categoria. No eixo econômico, os destaques são o reajuste salarial de 16% (cabendo atualização do índice de Abril) e a incorporação ao salário das gratificações (na Dataprev) e da FCT/FCA (no Serpro). No eixo geral, os trabalhadores reivindicam estabilidade no emprego, nenhuma redução de direitos e redução da jornada de trabalho sem diminuir o salário. Entre as lutas gerais, são importantes a correção de todas as perdas da tabela do IR (Imposto de Renda) e rejeição às reformas trabalhista e previdenciária previstas pelo governo federal.

Os colegas encerraram as atividades sabendo das dificuldades, que não serão poucas, a serem enfrentadas durante a campanha, começando pelas negociações com as empresas Serpro e Dataprev e com a organização do conjunto da campanha. Mas todos saíram com a certeza de que estão dando um passo muito importante na construção de um novo movimento sindical e com o compromisso de sempre lutar em defesa dos interesses dos trabalhadores, com independência e autonomia frente às direções das empresas e governos.

Acompanhe o blog da FNI para se manter informado sobre a campanha salarial. Divulgue o blog a seus colegas! As conquistas na campanha salarial dependem de tod@s nós!

FNI

sábado, 12 de março de 2011

Plenária Nacional FNI: Trabalhadores relatam dificuldades e vitórias na construção de uma nova alternativa em seus estados

A tarde do sábado foi reservada para que os trabalhadores presentes na plenária da FNI tirassem dúvidas jurídicas sobre a campanha salarial deste ano. Os advogados Aderson Bussinger (RJ) e Delcio Caye (RS) estiveram presentes e responderam às questões.

Durante a tarde, também houve o espaço de relatos dos colegas sobre as dificuldades e vitórias na construção da campanha salarial alternativa em seus estados. Elisa, da OLT da Dataprev de São Paulo (em pé, na foto ao lado), descreveu as dificuldades e a falta de apoio do sindicato da categoria na organização de uma campanha sem a Fenadados. Fernando Sergio, Dorinha (OLT Serpro) e Beth Spingola (ANED), do Rio de Janeiro, contaram as manobras usadas nas assembleias para que fosse aprovada a procuração para a Fenadados, como a presença das chefias no momento da votação.

O colega do Paraná lembrou que, no Serpro, os trabalhadores não deram procuração para que a Fenadados os representasse nas negociações. Os colegas de Santa Catarina destacaram a atuação do sindicato (Sindpd/SC) na construção da campanha alternativa. Também alertaram para a expectativa que a FNI está gerando junto aos trabalhadores. "Os trabalhadores de SC consideram a FNI como a 'tábua de salvação'. Isso alegra, mas aumenta a nossa responsabilidade", disse o colega de SC.                                                    

Plenária Nacional FNI: Desafio é ser um movimento autônomo, independente e combativo

Este é um dos principais desafios a ser enfrentado pela FNI (Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática), na opinião do integrante da executiva nacional da CSP-Conlutas, Atnagoras Lopes. O sindicalista paraense iniciou o encontro da FNI neste sábado de manhã (12), no Rio de Janeiro, com uma análise de conjuntura econômica e política do país. Participam da plenária, trabalhadores do Serpro e da Dataprev do RS, SC, PR, DF, RJ, SP e BA.



Lopes (na foto ao lado) fez um apanhado do histórico recente do sindicalismo do Brasil, resgatando a construção da CUT (Central Única dos Trabalhadores) pelos trabalhadores como seu instrumento de luta e de organização, até chegar nos dias de hoje, em que esta e outras centrais sindicais deixaram de lado o sindicalismo combativo. Ele exemplificou com o acordo feito entre centrais e governo federal para correção da tabela do Imposto de Renda (IR) em 4,5% - índice abaixo da inflação (que em 2010 chegou a 6,5%) e que tem pouco impacto já que o reajuste na tabela está defasado em 64%. O acordo irá valer para os próximos quatro anos.

Isso significa que o pequeno reajuste conquistado pelos trabalhadores nas campanhas salariais em 2010 será anulado pelo Imposto de Renda. Ao mesmo tempo, o custo da alimentação e dos transportes tem subido. “Isso [atuação da maioria das centrais que lesou os trabalhadores] se explica com a perda da autonomia, independência e combatividade dos sindicatos e centrais”, afirma Lopes. “Estas centrais, ao invés de lutarem pelos trabalhadores, buscam alternativas para sustentar o governo”, criticou.

Plenária dos trabalhadores no Rio de Janeiro
Organizar um movimento que tenha justamente estas características que foram perdidas por grande parte dos sindicatos é um desafio da FNI, mas não o único, comentou o dirigente. Fortalecer as OLTs nas empresas, encontrar formas de autosustentação e ter unidade de ação entre os trabalhadores que integram a FNI também são importantes. Outra questão fundamental, diz Lopes, é a mobilização da categoria. “O que determina a afirmação da FNI como uma frente alternativa é o grau de mobilização que a nossa classe, a dos trabalhadores, vai ter para incidir em nós. Quando não tem pressão na base, ficamos suscetíveis a retrocessos”, alertou Atnágoras.


Petroleiros relatam experiência de campanha alternativa

Na segunda parte da manhã, o dirigente da FNP (Federação Nacional dos Petroleiros), Claiton Coffy (foto ao lado), relatou como se deu a criação da federação e as dificuldades que foram e ainda são enfrentadas ao se colocarem como alternativa de luta à FUP (Federação Única dos Petroleiros, ligada à CUT). A FNP, após muita luta, é reconhecida pela Petrobras, que negocia tanto com a frente como com a FUP. A trajetória da FNP pode ajudar na construção da FNI, pois as semelhanças são muitas.

Recentemente a FNP, que era uma frente de sindicatos, se formalizou como uma federação. Para isso, legalmente, precisa haver cinco sindicatos interessados. A FNP é integrada por seis sindicatos de petroleiros.   

Acompanhe a plenária dos dias 12 e 13/03 no blog da FNI e no Twitter

A plenária dos trabalhadores do Serpro e da Dataprev que acontece neste final de semana (dias 12 e 13 de Março), no Rio de Janeiro, poderá ser acompanhada pelos trabalhadores de todo o país pela internet. Veja como.
Notícias das atividades e das principais decisões serão postadas no blog da FNI (Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática) no endereço http://fnialternativa.blogspot.com/  . A plenária também pode ser acompanhada pelo twitter do Sindppd/RS: @sindppdrs

Na plenária, trabalhadores do Serpro e da Dataprev de todo o país fecharão a pauta de reivindicações da campanha salarial alternativa da categoria. As campanhas estão sendo organizadas pela FNI, composta por sindicatos e OLTs que não concordam com a atuação da Fenadados, que tem abandonado a defesa dos interesses dos trabalhadores e virou porta voz das direções das empresas.

Atualmente, organizam a campanha salarial alternativa o Sindppd/RS e o Sindpd/SC, parte da diretoria do Sindados/BA, OLTs da Bahia, Paraná, Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Acompanhe a plenária pela internet! Os resultados da campanha salarial alternativa à Fenadados dependem da organização e da força dos trabalhadores, que se lançaram ao desafio de construir uma nova  ferramenta de luta. Divulgue a seus colegas e amigos!

FNI

quarta-feira, 9 de março de 2011

CAMPANHA SALARIAL 2011: Trabalhadores do Serpro e da Dataprev de todo o país realizam plenária

Estamos, depois de muitos anos de experiências dramáticas para a categoria, dando passos fundamentais para superar a condição de submissão às direções das empresas que a Fenadados impôs aos trabalhadores e suas organizações.

Nossa resistência não foi em vão!

Nos próximos dias 12 e 13 de março, na cidade do Rio de Janeiro, estaremos realizando a primeira plenária de preparação da Campanha Salarial 2011, que está sendo organizada pela Frente Nacional dos Trabalhadores - FNI - em conjunto com todos os sindicatos e OLTs que tenham o firme propósito de defender os interesses dos trabalhadores do Serpro e da Dataprev com total autonomia e independência das direções das empresas.

Serão dois dias de intensos debates para construirmos a nossa Campanha Salarial, a pauta de reinvindicações e a estratégia da campanha.

Convocamos os trabalhadores dos estados que ainda não confirmaram presença para discutir, eleger representações e participar dessa importante plenária, mesmo que sejam como observadores.

Vamos juntos construir uma nova direção para as nossas lutas!

Local
- Cidade do Rio de Janeiro
Data
- 12 e 13 de março de 2011

Programação:
Sábado
09h30min abertura - seminário - Conjuntura Nacional e Internacional política e econômica - Experiências de outras categorias
Tarde - Debate sobre a nossa nova forma de organização e estratégia da campanha - Assessorias Jurídicas

Domingo
- manhã: Consolidação das pautas por empresa -
Tarde - Fechamento dos debates de pauta, eixos da campanha e calendário de ação

Já temos a confirmação de representações da BA, RS, SC, PR, SE, SP, RJ e DF.

Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática  (FNI)

Pré-Carnaval da Dataprev é com o Bloco das Demissões!

A diretoria cai-não-cai da Dataprev não para de pregar suas peças. Como no início de 2010 e embora a atual diretoria ainda não tenha sua continuidade no cargo garantida, a hora é de mostrar “serviço”. Para ajudar a segurar a inflação e agradar o governo para se manter no poder, a diretoria petista da Dataprev simplesmente demite trabalhadores! Para um Partido que se intitula dos Trabalhadores, trata-se de uma baita ironia do destino, não?

Como sempre, não são sequer apresentados motivos para as demissões e os porta-vozes da empresa - muitos deles, ultimamente, com comparecimento assíduo nas assembleias da categoria - fazem questão de dizer que se tratam de demissões “pontuais” e não em massa.

A diretoria da Aned repudia, mais uma vez, a postura autoritária de uma gestão que não se cansa de contrariar os interesses dos trabalhadores e da própria sociedade, ao investir contra o patrimônio humano de uma empresa estratégica para o desenvolvimento econômico e social do país.

* Informe da ANED (
Associação Nacional dos Trabalhadores da Dataprev)

quinta-feira, 3 de março de 2011

Até onde vão as atitudes de desespero da Fenadados?

A Fenadados montou uma nova farsa, durante reunião realizada na Dataprev/RS no dia 24/02.

Através de seus ajudantes de ordens, Deobrandino Ninrod Borges (Dino) e Américo Morim Santos, tentam desconstituir assembleia realizada pelo Sindppd/RS no dia 03/02/2011, legalmente convocada por edital publicado na imprensa e centralmente pela entidade que detém o poder de representação dos trabalhadores da Dataprev no Rio Grande do Sul.
Como já havíamos antecipado em nota encaminhada aos trabalhadores da Dataprev/RS, estes senhores afirmaram uma coisa em reunião realizada ontem à tarde, e saem fazendo outra. Ou seja, mentem descaradamente, mas mais do que isto, desrespeitam as decisões tomadas pelos trabalhadores da Dataprev, como relatamos abaixo:

Na abertura da reunião de ontem informaram que reconheciam a assembleia convocada e realizada pelo Sindppd/RS no dia 03/02/2011 onde foi debatida e aprovada a pauta de reivindicações dos trabalhadores da Dataprev/RS, e que estavam ali somente para fazer um debate político acerca da campanha 2011 da Dataprev.

É importante ressaltar que na assembleia do dia 03/02, mais uma vez os trabalhadores da Dataprev/RS reafirmaram que a Campanha Salarial 2011 será encaminhada pelo Sindppd/RS junto com os demais sindicatos, OLTs e demais ativistas que respeitam as deliberações e legítimas reivindicações dos trabalhadores, sem compromissos com a direção da Dataprev e com os governos, ou seja, sem a participação da Fenadados.

O Sindppd/RS convocou os trabalhadores da Dataprev/RS para participarem da abertura da reunião de ontem e esclareceu por meio de seu diretor, Luís Sá, que nenhuma outra deliberação poderia ser tomada em nome dos trabalhadores da Dataprev/RS, com relação à Campanha Salarial 2011, especialmente com relação à aprovação de pauta de reivindicações, autorização para qualquer entidade negociar em nome do Sindppd/RS, uma vez que tais temas já haviam sido tratados anteriormente em assembleia. Restando este entendimento acerca do objeto da reunião da Fenadados, a ampla maioria dos trabalhadores da Dataprev retirou-se daquela reunião.

Mas para surpresa de alguns, já que nós não nos surpreendemos mais com as ações desesperadas da Fenadados e seus apoiadores, a sra. Telma Dantas que é secretária geral da Fenadados, na manhã desta sexta-feira, em assembleia dos trabalhadores do Serpro/SP, afirmou categoricamente que os trabalhadores da Dataprev do Rio Grande do Sul APROVARAM AUTORIZAÇÃO PARA QUE A FENADADOS NEGOCIE EM SEU NOME, o que não passa de mais uma mentira.

Por isto, repetimos o que dissemos ontem: são manobras e golpes que não tem mais limites. Até onde vão estes senhores que, contrariando as decisões dos trabalhadores, continuam apoiando esta entidade que só serve aos interesses dos patrões e dos governos?
Temos que dar um basta nesta situação. Estes senhores não podem ficar impunes, desrespeitando os trabalhadores e suas deliberações.

De nossa parte, vamos adotar todas as medidas políticas e judiciais para que as deliberações dos trabalhadores que representamos sejam respeitadas.
Basta de golpes, manobras e traições!!!

Sindppd/RS