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FNI - Frente Nacional dos Trabalhadores em Informática {APOIAM ==> SINDPD/SC; SINDTIC/SE; OLT SERPRO/BA; OLT SERPRO/RJ; OLT Dataprev/SP; OLT Datraprev/RS; OLT SERPRO/RS; SINDPD/RS }

O Que é a FNI

A FNI é o instrumento alternativo de organização e de luta que os trabalhadores de TI do Brasil estão construindo. Uma frente que defenda os interesses dos trabalhadores e independente de governos e das empresas.

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

SERPRO: Reunião com o diretor Pádua para tratar da Campanha Salarial aconteceu nessa quarta-feira


Conforme havia sido divulgado, aconteceu nessa quarta-feira (18/10) a reunião com o diretor Pádua e outros representantes da empresa. Pelos trabalhadores, participaram representantes dos sindicatos do RS e de SC e a FENADADOS.

A iniciativa foi no sentido de buscar abrir um canal para tratar do impasse da campanha salarial.

As representações dos trabalhadores colocaram a necessidade de buscar a recomposição salarial e de garantir o ACT (Acordo Coletivo). A empresa apresentou suas dificuldades frente ao cenário indicado pelo governo, reafirmando os temas que quer evoluir na negociação, mas disse estar disposta a buscar caminhos.

Voltaremos a manter contato a partir da próxima semana na busca de alternativas.

Fique atento!


OLTs e sindicatos que constroem a FNI e entidades parceiras

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

SERPRO apresenta REAJUSTE ZERO e mantém retirada de direitos



Empresa diz que persegue o equilíbrio em suas contas, mas às custas de quem? Suspensão da venda da licença prêmio por um ano, diminuição nos custos da hora extra, adicional noturno, turno ininterrupto e banco de horas, segundo informou a empresa, pode trazer uma economia de R$ 43 milhões no ano. Com a proposta de reajuste ZERO em salários e benefícios, avaliamos que a empresa deixaria de gastar por um ano em torno de mais R$ 30 milhões. Vale lembrar que em 2016/2017, a empresa fez redução de FCT/FCA de forma generalizada. Já com a incorporação das FGs, a empresa não informa quanto gastou, mas sabemos que não foi pouco.



SERPRO quer equilibrar suas contas às custas dos direitos dos trabalhadores. É inaceitável!

Não é possível concordar com um ajuste a ser pago pelos trabalhadores. O SERPRO quer, em um único ano, economizar algo em torno de R$ 70 milhões na folha, diretamente nos salários e benefícios dos trabalhadores. São medidas inaceitáveis e que, num curto espaço de tempo, diminuem o poder de compra de uma forma assustadora.



Eles dizem que é a crise...

Os telejornais apresentam diariamente ataques contra a classe trabalhadora, redução de direitos com a Reforma Trabalhista, desemprego e endividamento das famílias, uma Reforma da Previdência que nos fará trabalhar até a morte.

Do outro lado, o governo do presidente Temer gasta verdadeiras fortunas para barrar denúncias no Congresso Nacional, perdoa dívidas de latifundiários e banqueiros, vende o patrimônio nacional, aprova fundos bilionários para os partidos e aumenta a dívida pública sem o menor pudor, comprometendo até as futuras gerações.

O que fica mais evidente é que dinheiro não falta. O problema é a opção que fazem os governos. Políticos vendidos deixam-se corromper pelo mercado, que agora exige redução de direitos para a manutenção de lucros astronômicos.



É necessário retomar a organização da luta em nível nacional

Várias categorias que têm campanha salarial em Agosto e Setembro estão em greve. Os trabalhadores em CORREIOS fizeram uma forte greve nacional que passou por cima, inclusive, da decisão absurda do TST (Tribunal Superior do Trabalho) de decretar a abusividade da greve e, com a força da mobilização, estão garantindo direitos e reposição salarial retroativa à data-base. Os petroleiros também estão se preparando para responder à retirada de direitos. Os ataques estão ocorrendo contra todos os trabalhadores brasileiros e, a cada dia que passa, isso se torna realidade, pois em épocas de crise a fórmula de sempre dos governos e dos grandes empresários é tirar direitos dos trabalhadores.

Não temos mais tempo a perder, precisamos retomar a nossa organização e mobilização em nível nacional. Todas as OLTs, sindicatos e trabalhadores precisam dar um basta, e só a mobilização pode dar um fim à retirada de direitos e reajuste ZERO. Afinal, se a CEST liberou índice para os valorosos trabalhadores dos CORREIOS, vai te que ouvir a nossa exigência.

No dia 18/10 haverá, por solicitação da representação dos trabalhadores, uma reunião com a direção do SERPRO para verificar se há pontos de contato que permitam a solução da campanha salarial ou se permanecerá o impasse. Logo após essa reunião, deveremos ter uma mesa de negociação.


Nesta semana, tivemos assembleia na BA e, na próxima semana, haverá assembleia em SC, RS, PE e MG. Na Bahia, foi aprovado fazer um dia de paralisação na próxima mesa. Temos que, agora, construir de forma coletiva e unificada, em nível nacional, um calendário de mobilizações.

Então procure sua OLT e o seu sindicato, converse com seus colegas. É fundamental organizar uma mobilização nacional no dia da próxima mesa de negociação!





Teletrabalho, interrupção para retirar diretos

A direção do SERPRO, de forma unilateral, enviou comunicado aos teletrabalhadores para que retornem à empresa e já construiu novas regras que retiram direitos. Chega a obrigar os trabalhadores que quiserem retornar ao teletrabalho a optar por jornada de 6h com redução salarial de 25%. Fala-se também que quem optar não receberá FCT/FCA.

E as ameaças só aumentam. Elas já são ditas abertamente pela diretoria da empresa, como aconteceu em São Paulo no prédio da Luz na última quinta-feira.

Está mais do que na hora de os trabalhadores começarem a preparar a resposta para todas essas medidas!

Vamos à luta, colegas do SERPRO!



Sindicatos e OLTs que constroem a FNI e entidades parceiras