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A FNI é o instrumento alternativo de organização e de luta que os trabalhadores de TI do Brasil estão construindo. Uma frente que defenda os interesses dos trabalhadores e independente de governos e das empresas.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Os 15 minutos de intervalo na compensação da GREVE voltam à baila. Direção do Serpro está chamada a refletir e ajustar sua posição!



Os trabalhadores do Serpro, que fizeram uma importante greve em 2015 em defesa de seus direitos e tiveram que arcar com a maior parte das horas da greve, apesar de não serem os responsáveis pelo atraso de 5 meses nas negociações - dentre outros problemas na postura da empresa na campanha salarial - estão sendo penalizados mais uma vez com o desconto de 15 minutos entre o intervalo da jornada normal e o início da compensação da greve.

Já havíamos acordado com a representação do Serpro, ainda em 2015, sobre não haver esse desconto. Dias depois, as chefias começaram a agir nas regionais para pressionar os trabalhadores a registrar o intervalo de 15 minutos. A comissão de negociação da empresa não fez nenhum comunicado para a representação dos trabalhadores, com a qual havia se comprometido, em não exigir esses minutos do intervalo.

Já em 2016, representantes dos trabalhadores solicitaram para a empresa uma outra forma de não ocorrer o desconto dos 15 minutos na compensação. A proposta dos trabalhadores, encaminhada ao Serpro por ofício, foi de abatimento dos 15 minutos diários do saldo da greve. É importante que a empresa leve em conta o fato de que este intervalo é apenas uma formalidade no registro do ponto, já que os funcionários continuam o seu trabalho sem necessariamente fazer essa parada. Esses 15 minutos podem significar várias horas a mais de compensação. 




Os trabalhadores que lutam em defesa da empresa pública não podem ser punidos mais uma vez

Queremos chamar a atenção da direção do Serpro para que repense essa atitude destrutiva de exigir a compensação de horas a mais do que o já definido na conciliação no TST (Tribunal Superior do Trabalho). Ninguém ganha nada com isso e a empresa pública perde com mais esse estresse, jogando para os trabalhadores.

Vale lembrar que no final de 2015, quando apareceram as primeiras notícias de risco iminente de desmonte do Serpro, os trabalhadores e suas representações em várias regionais se colocaram na linha de frente em defesa da empresa, dos empregos e dos direitos dos trabalhadores. Se a direção do Serpro não valoriza seu quadro funcional e não respeita os mínimos acordos feitos por seus representantes sobrará pouco para as próximas lutas que teremos pela frente para defender a nossa empresa!  Na grande maioria das vezes, dar um passo atrás pode significar dezenas de passos à frente na construção de um ambiente democrático e de respeito ao quadro funcional.



Sindicatos e OLTs que constroem a FNI e entidades parceiras

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