O assunto só veio a ser retomado no segundo semestre de 2019. Lembramos que a representação da empresa foi questionada sobre a situação do PPLR na mediação do Acordo Coletivo no TST (Tribunal Superior do Trabalho) no primeiro semestre deste ano, e naquele momento, a resposta dos representantes foi de que o assunto seria retomado posteriormente. Isso demonstra que nunca esteve em real negociação o PPLR no ano de 2018, mas tão somente uma apresentação da empresa sobre o assunto. Sobre o fato de ter tributos no PPLR de 2018, por enquanto é uma inferência da empresa, que está extrapolando seu papel e agindo como um sindicato empresarial.
É muito grave a postura da direção do SERPRO em relação a este tema, e suspeitamos que o PPLR também esteja sendo usado como cortina de fumaça para desviar o foco dos temas centrais neste momento da empresa: aprovação, pelo Conselho de Administração, da terceirização de serviços na área fim da empresa; processo de desmonte de regionais; e o encaminhamento de privatização da empresa. Ações que põem em risco a existência do SERPRO como empresa pública 100% estatal e que contribui para a perda de soberania do país, destruição do patrimônio intelectual que fez da nossa empresa um gigante a serviço do Brasil para arrecadar mais e gastar menos e, por consequência, o risco da destruição de milhares de empregos.
SERPRO: PLR para os trabalhadores X RVA para os diretores das empresas públicas, quais as diferenças e semelhanças
Caso você não saiba, no SERPRO, assim como nas
outras empresas estatais, o programa da PLR não abrange a todo o
quadro, pois estão excluídos os diretores da empresa. Para a diretoria, o
programa de distribuição dos lucros se chama RVA (Remuneração Variável)
e tem outros parâmetros bastante diferentes em relação ao conjunto dos
trabalhadores.
Mas tem um detalhe que é fundamental: a diretoria não pode receber o RVA se não cumprir alguns requisitos, e um deles é este: “VI – Pagar Participação nos Lucros e Resultados – PLR aos empregados”. Acreditamos que este seja um forte motivo, dentre outros, para a intensa pressão que a empresa fez, por duas semanas, para tentar aprovar sua proposta de PLR, mesmo sem ter negociado com a representação dos trabalhadores – e apesar de ter excluído mais de 3 mil colegas.
Outra grande diferença é que o valor a ser pago tem parâmetros completamente diferentes dos nossos. Em média, nas empresas estatais as informações que temos é de que a RVA pode ser de 4 a 8 salários dos diretores das estatais. Calculando a média dos salários dos diretores, que pode chegar a R$ 40 mil, dá para ter uma ideia do tamanho dos ganhos que cada um poderia vir a ter. Não sabemos qual o teto máximo de valores previsto para os diretores do SERPRO, mas sabemos que o assunto foi definido pelas instâncias da empresa conforme ata de diretoria de 2018.
É importante que saibamos de todos os temas que estão envolvidos no debate da PLR, especialmente na situação que estamos vivendo de ameaça iminente de desmonte total ou parcial, terceirização e privatização deste patrimônio que é a nossa empresa, construída por décadas, para chegar onde chegou. Uma empresa com trabalhadores qualificados, uma empresa que garante continuidade nos serviços mesmo quando o governo não paga, uma empresa que guarda os dados fundamentais do país com o zelo necessário.
Vale lembrar também que o pagamento de PLR é parte das metas para buscar rentabilidade de uma empresa em processo de privatização.
Nossa vida funcional está intimamente ligada à empresa pública SERPRO, e apesar de sabermos que toda a remuneração é muito bem vinda, não podemos cair em armadilhas que poderão nos derrotar ali adiante.
NÃO À PRIVATIZAÇÃO DO SERPRO E DA DATAPREV!
Mas tem um detalhe que é fundamental: a diretoria não pode receber o RVA se não cumprir alguns requisitos, e um deles é este: “VI – Pagar Participação nos Lucros e Resultados – PLR aos empregados”. Acreditamos que este seja um forte motivo, dentre outros, para a intensa pressão que a empresa fez, por duas semanas, para tentar aprovar sua proposta de PLR, mesmo sem ter negociado com a representação dos trabalhadores – e apesar de ter excluído mais de 3 mil colegas.
Outra grande diferença é que o valor a ser pago tem parâmetros completamente diferentes dos nossos. Em média, nas empresas estatais as informações que temos é de que a RVA pode ser de 4 a 8 salários dos diretores das estatais. Calculando a média dos salários dos diretores, que pode chegar a R$ 40 mil, dá para ter uma ideia do tamanho dos ganhos que cada um poderia vir a ter. Não sabemos qual o teto máximo de valores previsto para os diretores do SERPRO, mas sabemos que o assunto foi definido pelas instâncias da empresa conforme ata de diretoria de 2018.
É importante que saibamos de todos os temas que estão envolvidos no debate da PLR, especialmente na situação que estamos vivendo de ameaça iminente de desmonte total ou parcial, terceirização e privatização deste patrimônio que é a nossa empresa, construída por décadas, para chegar onde chegou. Uma empresa com trabalhadores qualificados, uma empresa que garante continuidade nos serviços mesmo quando o governo não paga, uma empresa que guarda os dados fundamentais do país com o zelo necessário.
Vale lembrar também que o pagamento de PLR é parte das metas para buscar rentabilidade de uma empresa em processo de privatização.
Nossa vida funcional está intimamente ligada à empresa pública SERPRO, e apesar de sabermos que toda a remuneração é muito bem vinda, não podemos cair em armadilhas que poderão nos derrotar ali adiante.
NÃO À PRIVATIZAÇÃO DO SERPRO E DA DATAPREV!
EM DEFESA DA SOBERANIA TECNOLÓGICA BRASILEIRA!
OLTs e sindicatos que constroem a FNI
Nenhum comentário:
Postar um comentário