Passados mais de quatro meses do acordo de compensação da greve, queremos abordar algumas questões importantes.
Pelo fato de inúmeros colegas ficarem na empresa mais de dez horas diárias, incluindo horas no final de semana, somente na regional Porto Alegre apesar da falta de emissão da CAT - documento obrigatório por acordo coletivo que deve ser emitido pela empresa quando do afastamento de um trabalhador por motivo de doença do trabalho - já são vários trabalhadores afastados, por um, dois e até 14 dias do trabalho ou se queixando de dores. Esses trabalhadores tiveram que passar por exames, fisioterapia, consultas médicas e deixaram de produzir nesses dias de afastamento laboral. E o pior é que esses problemas poderão reaparecer ou acometer outros colegas que já estão reclamando de dores nos braços e coluna.
A empresa aumentou seu custo com energia elétrica, pois aumentou as horas de uso do ar condicionado em dias de semana no verão, lâmpadas e equipamentos ligados. Aumentou inclusive o gasto com a segurança do prédio por conta dessa situação de aumento de jornada nos finais de semana. Lembrar também os trabalhadores que estão tendo gasto de deslocamento para vir ao Serpro, inclusive nos finais de semana, que deveriam ser de descanso para repor as energias tão benéficas à qualidade de vida.
Quanto está custando para a empresa todo esse aumento de gastos com médicos exames, fisioterapia, energia elétrica, segurança etc?
Soma-se a tudo isso o fato de que a revolta, insatisfação e sentimento de constrangimento cresceram consideravelmente entre os colegas com essas medidas.
Três perguntas que estão na cabeça de todos nós a espera de resposta:
1 - Quem vai pagar a conta?
2 - Quem ganhou com tudo isso?
3 - A serviço de que caprichos foi feito esse acordo nocivo e punitivo aos trabalhadores?
Para os trabalhadores, para a empresa e para os contribuintes que são os mesmos trabalhadores que pagam, de verdade, imposto nesse país, não houve com certeza nenhum ganho.
É importante lembrar que, ainda em fevereiro, o Sindados/MG buscou no Ministério Público do Trabalho tratativas para acabar com o desconto de 15min entre a jornada de trabalho normal e o início da compensação, mas a Fenadados nem se dignou a comparecer a audiência, enviando uma resposta que resumidamente reafirma ter feito o melhor acordo e ponto.
O Sindppd/RS buscará por meios legais nenhum desconto em pecúnia aos trabalhadores. Aguardem novas informações.
Credenciamentos no Pas liminar
Temos recebido algumas preocupações de trabalhadores em relação aos médicos credenciados pela AMEND, Associação dos Médicos do Mãe de Deus que estariam saindo da AMEND e com isso não também saem do credenciamento do nosso Plano. Levamos a preocupação para a empresa no sentido de verificar alguma possibilidade de minimizar esse problema aos trabalhadores. A empresa informou estar verificando essa situação.
OLT/Serpro RS e Sindppd/RS
Pelo fato de inúmeros colegas ficarem na empresa mais de dez horas diárias, incluindo horas no final de semana, somente na regional Porto Alegre apesar da falta de emissão da CAT - documento obrigatório por acordo coletivo que deve ser emitido pela empresa quando do afastamento de um trabalhador por motivo de doença do trabalho - já são vários trabalhadores afastados, por um, dois e até 14 dias do trabalho ou se queixando de dores. Esses trabalhadores tiveram que passar por exames, fisioterapia, consultas médicas e deixaram de produzir nesses dias de afastamento laboral. E o pior é que esses problemas poderão reaparecer ou acometer outros colegas que já estão reclamando de dores nos braços e coluna.
A empresa aumentou seu custo com energia elétrica, pois aumentou as horas de uso do ar condicionado em dias de semana no verão, lâmpadas e equipamentos ligados. Aumentou inclusive o gasto com a segurança do prédio por conta dessa situação de aumento de jornada nos finais de semana. Lembrar também os trabalhadores que estão tendo gasto de deslocamento para vir ao Serpro, inclusive nos finais de semana, que deveriam ser de descanso para repor as energias tão benéficas à qualidade de vida.
Quanto está custando para a empresa todo esse aumento de gastos com médicos exames, fisioterapia, energia elétrica, segurança etc?
Soma-se a tudo isso o fato de que a revolta, insatisfação e sentimento de constrangimento cresceram consideravelmente entre os colegas com essas medidas.
Três perguntas que estão na cabeça de todos nós a espera de resposta:
1 - Quem vai pagar a conta?
2 - Quem ganhou com tudo isso?
3 - A serviço de que caprichos foi feito esse acordo nocivo e punitivo aos trabalhadores?
Para os trabalhadores, para a empresa e para os contribuintes que são os mesmos trabalhadores que pagam, de verdade, imposto nesse país, não houve com certeza nenhum ganho.
É importante lembrar que, ainda em fevereiro, o Sindados/MG buscou no Ministério Público do Trabalho tratativas para acabar com o desconto de 15min entre a jornada de trabalho normal e o início da compensação, mas a Fenadados nem se dignou a comparecer a audiência, enviando uma resposta que resumidamente reafirma ter feito o melhor acordo e ponto.
O Sindppd/RS buscará por meios legais nenhum desconto em pecúnia aos trabalhadores. Aguardem novas informações.
Credenciamentos no Pas liminar
Temos recebido algumas preocupações de trabalhadores em relação aos médicos credenciados pela AMEND, Associação dos Médicos do Mãe de Deus que estariam saindo da AMEND e com isso não também saem do credenciamento do nosso Plano. Levamos a preocupação para a empresa no sentido de verificar alguma possibilidade de minimizar esse problema aos trabalhadores. A empresa informou estar verificando essa situação.
OLT/Serpro RS e Sindppd/RS
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